E eu confirmo. Em 4 meses e 10 dias menos 16,6kgrs. Cms a menos já não sei quantos, mas no total, seguramente pelo menos 30.
Agora sim, já noto não só na roupa mas no espelho e também na minha agilidade. O caminho ainda é longo, mas estou no certo.
A doença ainda não está estabilizada que noto alterações visuais por ter reduzido a medicação esta semana ( e voltei a acordar de noite e a ouvi-la ). O naturista disse para falar imediatamente com o meu neuro-oftalmologista ou caso não conseguisse que fosse ao hospital. Eu estou tranquila e vou tentar falar com o médico, caso não consiga, vou esperar até terça-feira, dia em que tenho consulta e por mim vou voltar à dose da medicação anterior. É que é quase certo e sabido que indo ao hospital, volto a fazer punção ( ou até mesmo a operação ) e não quero.
Não tenho medo, não estou ansiosa, sei que tudo está bem.
30 janeiro 2009
29 janeiro 2009
Desenhos
Desenha a cara com boca, nariz, olhos, orelhas, cabelo, as pernas a sair directamente da cabeça, os braços a sair do meio das pernas, desenha uns riscos no final dos " braços " e " pernas " que diz serem os dedos, faz imensos pormenores e eu ainda digo que ela desenha mal :)
Esqueço-me algumas vezes: Ela tem 3 anos e meio, Lúcia, 3 anos e meio, não 10.
Esqueço-me algumas vezes: Ela tem 3 anos e meio, Lúcia, 3 anos e meio, não 10.
Respostas complicadas
- Mãe, o que é esta coisa que tenho dentro do meu pipi. É uma piuinha pequenina?
- Qual coisa? ( estas minhas perguntas dão sempre jeito para que ela repita a questão e eu pense como devo responder )
- Isto aqui que parece uma piuinha pequenina, uá dentro do pipi.
- É o clitóris ( e a pensar : ai que amanhã chego à escola e toda a gente sabe que eu lhe ensinei o que é; pior, todos os miúdos vão andar a falar no clitóris e eu vou ser responsável por uma revolução de pais )
- Cuicóris??? ( Franzindo o sobrolho e fazendo uma cara de gozo ).
- Não, clitóris.
- Cui-córis. Oh, não sei dizer bem. (numa de, ok, esquece mãe )
- Não faz mal filha ( antes assim, antes assim... ).
- Qual coisa? ( estas minhas perguntas dão sempre jeito para que ela repita a questão e eu pense como devo responder )
- Isto aqui que parece uma piuinha pequenina, uá dentro do pipi.
- É o clitóris ( e a pensar : ai que amanhã chego à escola e toda a gente sabe que eu lhe ensinei o que é; pior, todos os miúdos vão andar a falar no clitóris e eu vou ser responsável por uma revolução de pais )
- Cuicóris??? ( Franzindo o sobrolho e fazendo uma cara de gozo ).
- Não, clitóris.
- Cui-córis. Oh, não sei dizer bem. (numa de, ok, esquece mãe )
- Não faz mal filha ( antes assim, antes assim... ).
Máscara para o Carnaval
Para a escola ( e lá terá de ser ) vai de gnomo ( e não custa 20€, mas 23€, enfim ) e na terça-feira vai de Bela ( Bela e o Monstro ) que foi a única máscara desejada pela " Madame " com um preço razoável ( 11€ ).
Já experimentou e gostou, difícil vai ser por a fita amarela no cabelo.
Já experimentou e gostou, difícil vai ser por a fita amarela no cabelo.
28 janeiro 2009
Rimas
Juntando à fase de achar imensa graça a dizer xixis, cócós, puns, rabo, pipi, pilinhas, etc, de há uns tempos faz rimas. A mais constante ( que as outras são de improviso ) é a seguinte:
- Joana banana macaca cigana, ... o marido debaixo da cama... ahahahahah
ou
- Joana banana, faz xixi na cama ahahahaahaha
E a mim parece-me mal dizer, mas confesso que não acho muita graça a este humor alternativo. Pior é que ela não pára de dizer até que alguém se ria. Quando ninguém se ri diz:
- Então não te ris, estou a dizer disparates, ri-te.
Se alguém só esboça um sorriso:
- Não, ri-te com barulho ( vulgo gargalhada ).
- Joana banana macaca cigana, ... o marido debaixo da cama... ahahahahah
ou
- Joana banana, faz xixi na cama ahahahaahaha
E a mim parece-me mal dizer, mas confesso que não acho muita graça a este humor alternativo. Pior é que ela não pára de dizer até que alguém se ria. Quando ninguém se ri diz:
- Então não te ris, estou a dizer disparates, ri-te.
Se alguém só esboça um sorriso:
- Não, ri-te com barulho ( vulgo gargalhada ).
Cuaro
Ou será esta a nova versão do dahhhh???
As afirmações dela agora terminam ou iniciam quase sempre com " claro " , ou como ela ainda não diz os éles " Cuáro ".
- Eu, cuáro.
- Cuáro que sim.
- Achas? Cuáro que não!
As afirmações dela agora terminam ou iniciam quase sempre com " claro " , ou como ela ainda não diz os éles " Cuáro ".
- Eu, cuáro.
- Cuáro que sim.
- Achas? Cuáro que não!
A propósito das nossas manhãs
Pai: - Amanhã não te vou levar à escola, é a mãe que vai.
Beatriz: - Está bem. Vai dizer porra.
Eu: - Quem é que vai dizer porra?
Beatriz: - Tu!
Eu: - Ah pois digo, deve ser o que mais digo de manhã é isso, lol.
É um facto, em stress digo muitas vezes Porra!
Beatriz: - Está bem. Vai dizer porra.
Eu: - Quem é que vai dizer porra?
Beatriz: - Tu!
Eu: - Ah pois digo, deve ser o que mais digo de manhã é isso, lol.
É um facto, em stress digo muitas vezes Porra!
27 janeiro 2009
Manhãs
Como já descrevi anteriormente, as minhas manhãs são sempre turbulentas. A miúda tem mau acordar e eu também e se está em dia não ( que comigo de manhã é 99% das vezes ), não quer acordar, não quer vestir aquela roupa, não quer despir, não quer lavar a cara, os dentes, não quer beber leite, quer ver desenhos, depois não quer aqueles, quer beber o leite na sala, depois já não quer leite, quer iogurte,etc.
A semana passada o pai conseguiu que 2 ou 3 vezes por semana, alteraria o horário por forma a entrar mais tarde ( e sair mais tarde também ) e nessas vezes ele leva-la-ia à escola. Fiquei feliz, confesso, que atire a primeira pedra quem não se importasse de TODOS OS DIAS ter manhãs como as minhas.
Com ele a coisa tem corrido bem, aliás, até acorda a rir e acorda mais cedo do que comigo e porquê? Porque o pai ora veste as calças dela na cabeça dele e diz que é um coelho, ora põe a perna da calça para a frente e diz que é um elefante, ora lhe veste as collants nos braços, etc.
Eu confesso, de manhã não tenho tempo nem paciência para estas brincadeiras. Faço muitas " palermices " do género, mas depois de estar bem acordadinha, na primeira hora após o despertador tocar, não, aliás, nessa primeira hora pouco falo.
Já percebi que a falta de colaboração dela e mau humor se deve à minha falta de colaboração de manhã ( quem sai aos seus... ). Teria de me por com palhaçadas e dado que acordo já depois do suposto, o tempo não dá para nada. Quanto mais apressada estou menos ela colabora, mas lá está, não consigo acordar antes pelo cansaço.
Eu fico feliz por nesses 2 ou 3 dias, não chegar atrasada ao trabalho e nenhuma de nós sai de casa em stress logo pela manhã.
A semana passada o pai conseguiu que 2 ou 3 vezes por semana, alteraria o horário por forma a entrar mais tarde ( e sair mais tarde também ) e nessas vezes ele leva-la-ia à escola. Fiquei feliz, confesso, que atire a primeira pedra quem não se importasse de TODOS OS DIAS ter manhãs como as minhas.
Com ele a coisa tem corrido bem, aliás, até acorda a rir e acorda mais cedo do que comigo e porquê? Porque o pai ora veste as calças dela na cabeça dele e diz que é um coelho, ora põe a perna da calça para a frente e diz que é um elefante, ora lhe veste as collants nos braços, etc.
Eu confesso, de manhã não tenho tempo nem paciência para estas brincadeiras. Faço muitas " palermices " do género, mas depois de estar bem acordadinha, na primeira hora após o despertador tocar, não, aliás, nessa primeira hora pouco falo.
Já percebi que a falta de colaboração dela e mau humor se deve à minha falta de colaboração de manhã ( quem sai aos seus... ). Teria de me por com palhaçadas e dado que acordo já depois do suposto, o tempo não dá para nada. Quanto mais apressada estou menos ela colabora, mas lá está, não consigo acordar antes pelo cansaço.
Eu fico feliz por nesses 2 ou 3 dias, não chegar atrasada ao trabalho e nenhuma de nós sai de casa em stress logo pela manhã.
26 janeiro 2009
Mais um espectáculo infantil
Assim a contar por alto, deve ser o 20º a que assite, entre idas connosco e com a escola. Tendo em conta que começou com 10 meses, dá quase uma média de mais de 1 espectáculo a cada 2 meses.
Foi ao Museu da Marioneta de Lisboa ver o Teatro de Marionetas pela escola ou como ela diz, de Trotinetas :). As histórias foram a da D.Inês de Castro e a da Padeira de Aljubarrota.
Gostou, ou não gostasse ela de tudo o que seja " ao vivo ", já cinema não é de todo o preferido dos espectáculos infantis.
Foi ao Museu da Marioneta de Lisboa ver o Teatro de Marionetas pela escola ou como ela diz, de Trotinetas :). As histórias foram a da D.Inês de Castro e a da Padeira de Aljubarrota.
Gostou, ou não gostasse ela de tudo o que seja " ao vivo ", já cinema não é de todo o preferido dos espectáculos infantis.
25 janeiro 2009
Novidades da última consulta
Enviei e-mail ao pediatra que me respondeu no próprio dia, me tranquilizou e que disse para irmos com ela a um consulta levando um RX ao pulso para determinação da idade óssea.
Disse que algumas crianças precisam de ajuda para crescer mas que não era problemático e que se resolvia sem hormonas nem nada com efeitos colaterais.
Entretanto também a pediatra dela me respondeu dizendo que tinha falado com a colega que a substitui e que a colega não tinha achado alarmante, apenas nos alertou para que, a continuar assim, deveria procurar saber as causas, mas como não lhe pareceu grave, não antes dos 4 anos.
No caso de ser necessário o tal " estudo hormonal ", será essa mesma médica a avaliar, dado que é responsável por esta área no Hospital a que recorremos.
Amanhã segue o pedido para a médica de família dar a prescrição médica para o RX e logo que o faça e tenha pronto, vamos ao homeopata para que a veja. Ainda que a pediatra tenha afirmado que não é alarmante e que o homeopata também o tenha garantido, vamos ver o que se passa ainda antes dos 4 anos.
( Mais calma mas ainda angustiada ... )
Disse que algumas crianças precisam de ajuda para crescer mas que não era problemático e que se resolvia sem hormonas nem nada com efeitos colaterais.
Entretanto também a pediatra dela me respondeu dizendo que tinha falado com a colega que a substitui e que a colega não tinha achado alarmante, apenas nos alertou para que, a continuar assim, deveria procurar saber as causas, mas como não lhe pareceu grave, não antes dos 4 anos.
No caso de ser necessário o tal " estudo hormonal ", será essa mesma médica a avaliar, dado que é responsável por esta área no Hospital a que recorremos.
Amanhã segue o pedido para a médica de família dar a prescrição médica para o RX e logo que o faça e tenha pronto, vamos ao homeopata para que a veja. Ainda que a pediatra tenha afirmado que não é alarmante e que o homeopata também o tenha garantido, vamos ver o que se passa ainda antes dos 4 anos.
( Mais calma mas ainda angustiada ... )
As mães conseguem ser muito chatas
Ou antes, a minha mãe consegue ser muito chata.
Andava há imenso tempo a perguntar-me quando mudava os brincos da Beatriz dos anti-alérgicos para outros.
Sempre o mesmo e eu sempre a dizer-lhe que não sabia se ela me deixaria tirar e voltar a por outros, com medo que lhe voltasse a doer.
Ainda assim, eu ouvi o mesmo vezes sem conta.
Hoje mexi no armário onde estão as coisas de ouro dela, pulseiras, penduricalhos, brincos e até um anel, que tem desde o ano mas que não usa. Vi uns brincos de golfinhos, mostrei-lhos e perguntei se os queria por.
Quis e troquei-lhos. Depois de remexer bem na caixinha, lá vi outros brincos mais giros e mais pequenos também com golfinhos mas já não me deixou trocá-los dizendo que lhe doía.
Como também consigo ser muito chata consegui tirar os 2ºs brincos e colocar um deles. Neste momento tem um furo com um brinco e o outro sem nada.
Eu posso ser chata, mas a minha filha consegue ser muito teimosa e ter muito mau feitio.
Ora se eu já adivinhava que não ia ser fácil, 1º, porque decidi mudar-lhos, 2º, porque é que depois de ter conseguido colocar uns, quis mudá-los?
Andava há imenso tempo a perguntar-me quando mudava os brincos da Beatriz dos anti-alérgicos para outros.
Sempre o mesmo e eu sempre a dizer-lhe que não sabia se ela me deixaria tirar e voltar a por outros, com medo que lhe voltasse a doer.
Ainda assim, eu ouvi o mesmo vezes sem conta.
Hoje mexi no armário onde estão as coisas de ouro dela, pulseiras, penduricalhos, brincos e até um anel, que tem desde o ano mas que não usa. Vi uns brincos de golfinhos, mostrei-lhos e perguntei se os queria por.
Quis e troquei-lhos. Depois de remexer bem na caixinha, lá vi outros brincos mais giros e mais pequenos também com golfinhos mas já não me deixou trocá-los dizendo que lhe doía.
Como também consigo ser muito chata consegui tirar os 2ºs brincos e colocar um deles. Neste momento tem um furo com um brinco e o outro sem nada.
Eu posso ser chata, mas a minha filha consegue ser muito teimosa e ter muito mau feitio.
Ora se eu já adivinhava que não ia ser fácil, 1º, porque decidi mudar-lhos, 2º, porque é que depois de ter conseguido colocar uns, quis mudá-los?
A pensar no próximo Carnaval
Que é daqui a menos de 1 mês.
Na escola já lá está a foto do que se vão mascarar ( se querermos que vão ao desfile ), gnomos. Há máscaras de gnomos meninos e gnomos meninas e não acho nenhuma delas semelhantes a gnosmos. São mais palhaços vestidos de verdes que propriamente gnomos mas enfim, não vale a pena pensar muito nisso e no fim do mês lá vão 20€ para a máscara sem jeito. Os miúdos gostam de ir todos de igual, valha-nos isso.
Ainda tentei convencer a Beatriz a levar a máscara de menino( que ainda assim é mais parecida a um gnomo ), mas qual quê, a que ela queria mesmo era a grande , da educadora, já que não pode ser, então leva a igual à de educadora mas para o tamanho dela.
Como mais uma vez não gosto da máscara, pensei em mascará-la na terça-feira ( e no fim de semana se não estiver mau tempo ) de qualquer outra coisa. Como em princípio é para vestir um único dia toca de perguntar pelas amigas com filhas se haveria alguma máscara disponível de algo que não se tivesse mascarado ainda e que gostasse.
Lembrei-me da Minnie, perguntei e arranjaram-me uma, aliás, 2 ( quem tema amigas assim é uma sortuda ).
Falei com a Beatriz e perguntei-lhe do que se gostava de mascarar tendo adulterar a resposta:
- Queres mascarar-te de quê, de Minnie?
- Quero me mascarar de Joaninha, ou de Capuchinho vermelho, ou homem aranha.
Volto á carga com a Minnie ( porque ela gosta da personagem ), ao mesmo tempo que me espanta que ainda se queira mascarar do mesmo que no ano anterior, pedido que não foi satisfeito.
- A Minnie é gira, mas eu queria de Capuchinho vermeio.
- Mas eu não tenho de capuchinho vermelho e vão me emprestar uma da Minnie, também é gira.
- Ohhh, então e de Beua e do Monstro?
- Também não tenho.
- Ohh, eu queria.
E agora o que é que eu faço?
Na escola já lá está a foto do que se vão mascarar ( se querermos que vão ao desfile ), gnomos. Há máscaras de gnomos meninos e gnomos meninas e não acho nenhuma delas semelhantes a gnosmos. São mais palhaços vestidos de verdes que propriamente gnomos mas enfim, não vale a pena pensar muito nisso e no fim do mês lá vão 20€ para a máscara sem jeito. Os miúdos gostam de ir todos de igual, valha-nos isso.
Ainda tentei convencer a Beatriz a levar a máscara de menino( que ainda assim é mais parecida a um gnomo ), mas qual quê, a que ela queria mesmo era a grande , da educadora, já que não pode ser, então leva a igual à de educadora mas para o tamanho dela.
Como mais uma vez não gosto da máscara, pensei em mascará-la na terça-feira ( e no fim de semana se não estiver mau tempo ) de qualquer outra coisa. Como em princípio é para vestir um único dia toca de perguntar pelas amigas com filhas se haveria alguma máscara disponível de algo que não se tivesse mascarado ainda e que gostasse.
Lembrei-me da Minnie, perguntei e arranjaram-me uma, aliás, 2 ( quem tema amigas assim é uma sortuda ).
Falei com a Beatriz e perguntei-lhe do que se gostava de mascarar tendo adulterar a resposta:
- Queres mascarar-te de quê, de Minnie?
- Quero me mascarar de Joaninha, ou de Capuchinho vermelho, ou homem aranha.
Volto á carga com a Minnie ( porque ela gosta da personagem ), ao mesmo tempo que me espanta que ainda se queira mascarar do mesmo que no ano anterior, pedido que não foi satisfeito.
- A Minnie é gira, mas eu queria de Capuchinho vermeio.
- Mas eu não tenho de capuchinho vermelho e vão me emprestar uma da Minnie, também é gira.
- Ohhh, então e de Beua e do Monstro?
- Também não tenho.
- Ohh, eu queria.
E agora o que é que eu faço?
23 janeiro 2009
Barra de protecção lateral
O pai aproveitou o meu " desabafo " no blogue e retirou-lha no próprio dia. Desde então que dorme sem ela e nunca caiu nem acordou mais vezes por não ter a protecção.
Ok, para mim não acordou vez nenhuma que não sei se é ou não da medicação, mas NÃO OUÇO NADA enquanto durmo , aliás, para mim há meses que deixei de ouvir, deito-me tarde é certo, mas " apago " e quando outro dia comentei com o Nuno que ela não acordava, levei um daqueles olhares fulminantes e a resposta:
- Não acorda pouco, ainda esta noite levantei-me algumas 5 vezes, ou tem pesadelos, ou fala alto a dormir...
Ok, para mim não acordou vez nenhuma que não sei se é ou não da medicação, mas NÃO OUÇO NADA enquanto durmo , aliás, para mim há meses que deixei de ouvir, deito-me tarde é certo, mas " apago " e quando outro dia comentei com o Nuno que ela não acordava, levei um daqueles olhares fulminantes e a resposta:
- Não acorda pouco, ainda esta noite levantei-me algumas 5 vezes, ou tem pesadelos, ou fala alto a dormir...
22 janeiro 2009
Teste ao jardim de infância
Testei o ( actual ) jardim de infância da Beatriz pelo site da DECO e o resultado foi o seguinte:
Resultado + ( BOM )
Conselho:
É uma boa escolha. Atendendo à oferta limitada no nosso País, dificilmente conseguirá encontrar um melhor estabelecimento.
É o que eu digo, tem falhas mas dificilmente encontrarei melhor :(
Resultado + ( BOM )
Conselho:
É uma boa escolha. Atendendo à oferta limitada no nosso País, dificilmente conseguirá encontrar um melhor estabelecimento.
É o que eu digo, tem falhas mas dificilmente encontrarei melhor :(
Coisas que me vou esquecendo
E que relembrei por ler noutro cantinho :).
Desabotoa e abotoa botões ( devagar ainda mas faz ) há uns 2 meses.
Ontem surpreendeu-me ao dobrar a roupa toda que ia despindo para tomar banho. Dobrou calças, collants, camisola, camisola interior, casaco e juntou os ténis.
Depois empilhou tudo e seguiu para a banheira. Deve ter aprendido na escola, pena que só lhe apeteça ser arrumadinha de vez em quando.
Ainda não consegue despir camisolas porque ainda é um drama tirá-las pela cabeça por causa dos brincos, a vaidosa.
Desabotoa e abotoa botões ( devagar ainda mas faz ) há uns 2 meses.
Ontem surpreendeu-me ao dobrar a roupa toda que ia despindo para tomar banho. Dobrou calças, collants, camisola, camisola interior, casaco e juntou os ténis.
Depois empilhou tudo e seguiu para a banheira. Deve ter aprendido na escola, pena que só lhe apeteça ser arrumadinha de vez em quando.
Ainda não consegue despir camisolas porque ainda é um drama tirá-las pela cabeça por causa dos brincos, a vaidosa.
Por cá
Mais serena e mais confiante de que não será nada. Sem respostas da pediatra dela, enviei hoje um e mail ao homeopata/osteopata que geralmente demora a responder mas fá-lo. Entretanto terá consulta se não antes, dia 28/4 com ele. Agora é esperar e tranquilizar-me, que voltei a andar estes 2 dias com dores de cabeça ininterruptas, incomparavelmente mais fracas que as que tinha no auge da doença, mas cá, a lembrarem-me que se não mantiver a calma, para além de não resolver nada, poderei eu mesma piorar. Isso e a almofada, que é boa conselheira.
21 janeiro 2009
Coisas que me deixam orgulhosa
A médica pergunta-lhe:
- Qual é a tua brincadeira preferida? Ver filmes, brincar com bonecas, aos papás e às mamãs, às cozinhas?
- Brincar com os livros.
E é mesmo.
- Qual é a tua brincadeira preferida? Ver filmes, brincar com bonecas, aos papás e às mamãs, às cozinhas?
- Brincar com os livros.
E é mesmo.
O livro desejado
De todas as vezes que vamos aquele supermercado perto da escola dela o mesmo. Vai sempre buscar o mesmo livro e pede para andar com ele e desfolha-lo enquanto estamos nas compras. Deixo e apenas a primeira vez mo pediu. No final vai sempre colocá-lo no lugar e vem sempre com aquele ar de descontentamento de quem deseja algo. É bom desejar e hoje em dia quase não se deseja, com ela acontece o mesmo, é tudo demasiado fácil.
O livro não chega a 5€ mas nem comprei antes porque não achei adequado para ela. Trata-se de uma história do Wallace e Gromit, a Maldição do Coelhomem.
Ontem lá fomos ao Supermercado e lá pediu ela para andar com o livro enquanto estavamos nas compras. Deixei que assim fosse e na hora de o devolver à prateleira perguntei-lhe se queria o livro. Os olhos brilharam e começou até a dar pulinhos de excitação e contentamento.
Fizemos um acordo ( que isto está mesmo a dar-me volta aos neurónios ) e disse:
- Eu compro-te o livro, mas tu vais ter de comer sempre bem.
- Eu hoje vou comer tudo.
- Não é só hoje Beatriz, é sempre.
- Eu vou comer sempre tudo, mãe.
- Está combinado?
- Combinado.
- Não te esqueças, se não cumprires com o que estás a dizer, tiro-te o livro e venho devolvê-lo e nunca mais to deixo ver, nem quando viermos as compras.
- Está bem, mãe, está combinado.
Deu o livro para pagar, trouxe-o toda contente para casa, mostrou ao pai, quis que lho lê-se de imediato.
Foi a história de antes de dormir ( e eu continuo a achar que a história não tinha graça nenhuma para a idade dela ). Adormeceu agarrada ao livro. De manhã acordou e foi a primeira coisa que quis, procurar o livro dentro dos lençóis.
Acabou por se esquecer de o levar para a escola ( mas mesmo que o fizesse a educadora não iria lê-lo porque lá está, a história é longa e sem interesse para estas idades, para ela tem interesse pelos vistos ). No carro, chegadas à escola chorou imenso por se ter esquecido do livro e queria que voltasseos atrás para o ir buscar. Não fui claro, leva amanhã se se lembrar, mas é bom que deseje algo, mesmo que o valor seja irrisório.
O livro não chega a 5€ mas nem comprei antes porque não achei adequado para ela. Trata-se de uma história do Wallace e Gromit, a Maldição do Coelhomem.
Ontem lá fomos ao Supermercado e lá pediu ela para andar com o livro enquanto estavamos nas compras. Deixei que assim fosse e na hora de o devolver à prateleira perguntei-lhe se queria o livro. Os olhos brilharam e começou até a dar pulinhos de excitação e contentamento.
Fizemos um acordo ( que isto está mesmo a dar-me volta aos neurónios ) e disse:
- Eu compro-te o livro, mas tu vais ter de comer sempre bem.
- Eu hoje vou comer tudo.
- Não é só hoje Beatriz, é sempre.
- Eu vou comer sempre tudo, mãe.
- Está combinado?
- Combinado.
- Não te esqueças, se não cumprires com o que estás a dizer, tiro-te o livro e venho devolvê-lo e nunca mais to deixo ver, nem quando viermos as compras.
- Está bem, mãe, está combinado.
Deu o livro para pagar, trouxe-o toda contente para casa, mostrou ao pai, quis que lho lê-se de imediato.
Foi a história de antes de dormir ( e eu continuo a achar que a história não tinha graça nenhuma para a idade dela ). Adormeceu agarrada ao livro. De manhã acordou e foi a primeira coisa que quis, procurar o livro dentro dos lençóis.
Acabou por se esquecer de o levar para a escola ( mas mesmo que o fizesse a educadora não iria lê-lo porque lá está, a história é longa e sem interesse para estas idades, para ela tem interesse pelos vistos ). No carro, chegadas à escola chorou imenso por se ter esquecido do livro e queria que voltasseos atrás para o ir buscar. Não fui claro, leva amanhã se se lembrar, mas é bom que deseje algo, mesmo que o valor seja irrisório.
Dama de ferro e Castelo de cartas
Sou um misto dos 2, comigo, com a minha saúde, pareço e sou quase imperturbável, preocupo-me sim, tenho cuidados, mas não dou a devida importância, sub-valorizo. Já se falar na minha filha, sou a antítese disso mesmo quando a possibilidade de algo menos comum lhe possa afectar. Não falo das constipações, das otites, das amigdalites, conjuntivites, etc, falo de problemas menos comuns. Já pus hipóteses na minha cabeça que prefiro nem pensar nelas, ou será que estarei a ser injusta ao não querer aceitar a eventualidade de ter uma filha diferente? Caramba, eu que faço cavalo de batalha contra as injustiças, os tratamentos desiguais sinto-me fragilizada em pensar que eu posso estar a ser testada para saber se de facto, aceito assim mesmo como digo a diferença.
Pensando mais racionalmente é claro que sim, mas se é claro que sim, então porque é que esta eventualidade me está a esfrangalhar o coração e a cabeça?
Caramba, se eu não fosse mãe e se me viessem falar neste problema era a primeira a dizer:
- Estás a dramatizar, que exagero, a miúda é só pequena e ponto. Não temos todos de ser altos e elegantes, loiros de olhos azuis e porte atlético.
Racionalmente acho um disparate esta minha atitude, mas não consigo deixar de a ter. Agora mais calma já consigo novamente pensar na grande probabilidade de o facto ser só mesmo a genética já que não há outras manifestações físicas, mas ainda não exclui em absoluto a névoa de que poderá não ser só isso.
Também anda por aqui um pequeno sentimento de negligência; não terei eu desvalorizado demais o facto de ser pequena, de comer pouco e de tantas vezes não ter insistido para que comesse, pensando que se não insistisse, ela naturalmente não tornaria a refeição numa guerra entre as duas e aceitaria comer, aliás, passaria a apreciar a refeição.
Raios partam as pedagogias que se às tantas se eu insistisse para que comesse, com ou sem baba e ranho, ela dar-se-ia por vencida e hoje não estaria a escrever sobre isto, ou talvez não, não sei. Até já me passou pela minha cabeçorra que não pára que pode ser defeito nosso, da nossa comida e já comprei uns livrinhos de culinária para o efeito.
Adiante, este é o meu lado frágil que não espanta quem me conhece bem, que emudece quem me pensa indestronável, que emudeceu e deixou de lágrimas nos olhos a educadora da minha filha e a dona do colégio esta manhã quando me viram lavada em lágrimas ao pedir que estejam mais vigilantes.
Felizmente e porque acredito em Deus ( e ter fé é o que me torna mais lutadora ), quando me compadecia com a minha " dor ", recebo uma chamada telefónica duma amiga minha quase em pânico, que quase do nada, lhe detectam um eventual tumor. E foi aqui que acordei mais um bocadinho, que deixei de olhar para o meu umbigo e percebi que há tantos problemas bem mais graves que esta minha eventualidade.
Acredito que Deus me priviligia com estas chamadas de atenção, para que eu acorde do meu problema e olhe em volta, principalmente, que olhe com a razão e não com o coração.
Já percebi a real dimensão da eventualidade do problema, mas ainda não o aceitei por completo, nem tirei as imagens de culpa de mim. Quando o fizer, acredito que Ele estará lá por mim, como sempre tem estado.
Pensando mais racionalmente é claro que sim, mas se é claro que sim, então porque é que esta eventualidade me está a esfrangalhar o coração e a cabeça?
Caramba, se eu não fosse mãe e se me viessem falar neste problema era a primeira a dizer:
- Estás a dramatizar, que exagero, a miúda é só pequena e ponto. Não temos todos de ser altos e elegantes, loiros de olhos azuis e porte atlético.
Racionalmente acho um disparate esta minha atitude, mas não consigo deixar de a ter. Agora mais calma já consigo novamente pensar na grande probabilidade de o facto ser só mesmo a genética já que não há outras manifestações físicas, mas ainda não exclui em absoluto a névoa de que poderá não ser só isso.
Também anda por aqui um pequeno sentimento de negligência; não terei eu desvalorizado demais o facto de ser pequena, de comer pouco e de tantas vezes não ter insistido para que comesse, pensando que se não insistisse, ela naturalmente não tornaria a refeição numa guerra entre as duas e aceitaria comer, aliás, passaria a apreciar a refeição.
Raios partam as pedagogias que se às tantas se eu insistisse para que comesse, com ou sem baba e ranho, ela dar-se-ia por vencida e hoje não estaria a escrever sobre isto, ou talvez não, não sei. Até já me passou pela minha cabeçorra que não pára que pode ser defeito nosso, da nossa comida e já comprei uns livrinhos de culinária para o efeito.
Adiante, este é o meu lado frágil que não espanta quem me conhece bem, que emudece quem me pensa indestronável, que emudeceu e deixou de lágrimas nos olhos a educadora da minha filha e a dona do colégio esta manhã quando me viram lavada em lágrimas ao pedir que estejam mais vigilantes.
Felizmente e porque acredito em Deus ( e ter fé é o que me torna mais lutadora ), quando me compadecia com a minha " dor ", recebo uma chamada telefónica duma amiga minha quase em pânico, que quase do nada, lhe detectam um eventual tumor. E foi aqui que acordei mais um bocadinho, que deixei de olhar para o meu umbigo e percebi que há tantos problemas bem mais graves que esta minha eventualidade.
Acredito que Deus me priviligia com estas chamadas de atenção, para que eu acorde do meu problema e olhe em volta, principalmente, que olhe com a razão e não com o coração.
Já percebi a real dimensão da eventualidade do problema, mas ainda não o aceitei por completo, nem tirei as imagens de culpa de mim. Quando o fizer, acredito que Ele estará lá por mim, como sempre tem estado.
20 janeiro 2009
Consulta dos 3 anos e meio
Está tudo impecável em termos de desenvolvimento, quer motor quer mental e nem a médica sabe de metade, apenas respondemos às questões que fez ( eu e a Beatriz ) e é óbvio que não iria perguntar se já reconhece as letras, se já identifica o nome, se já sabe fazer raciocínios matemáticos simples, se reconhece as horas. Limitei-me a responder às perguntas e só assim e pela conversa breve que teve com ela deu a apreciação de Excelente desenvolvimento.
Com a médica que veio substituir a da Beatriz, simpática e cuidadosa, conseguiu cativar-lhe alguma confiança ( mas ela não é uma criança inibida é certo ) e tiveram uma conversa sobre brincadeiras preferidas, melhor amiga, idade, etc.
Na observação física, os ouvidos estão envelhecidos em relação à idade real devido às várias otites que teve, com marcas mas neste momento, sem infecções, limpinhos.
Na observação da dentição uma ressalva para o dente lascado, segundo a médica, medalha de bom comportamento e sinal de que é uma menina sossegada :).
Coração com batidas regulares, pulmões desobstruídos.
na medição do perímetro cefálico uma nota ao cabelo dela bem forte, invejado pela médica :).
Destacou-lhe a simpátia e o fácil trato, bem como a sua auto-confiança e beleza.
Pesagem e a balança a oscilar entre os 12.800gr e os 12.900gr. Registou 12.800gr porque foi onde a balança estabilizou, altura 90 cms.
Percentis muito baixinhos, mas mais preocupante é o da altura, que está abaixo do 5, +/- no 3. Como houve um decréscimo de percentil, como é uma criança que por ser pequena é seguida com mais atenção ( e também pelas constantes otites ), a medica fez uma ressalva para que se na consulta dos 4 anos, se mantiver sem crescer ou com um percentil abaixo do 5 farão análises para estudar as hormonas do crescimento. Fiquei apreensiva porque até aqui sempre se manteve no P5, se fosse uma criança de percentil superior não ficaria, aliás, sempre foi P5 e nunca me alarmei com o facto, agora que há um decréscimo de percentil e uma chamada de atenção da médica, a coisa muda de figura.
Falaremos com a médica dela ( mesmo em licença de maternidade vou chateá-la ) para saber a sua opinião, mas não quero esperar 6 meses para fazer análises e detectar eventualmente alguma anomalia ( e faz-me confusão que não tome vitaminas ou coisa do género ).
De resto excelente, mesmo, mas o excelente ficou tão ofuscado com a minha preocupação que nem lhe dou o devido " mérito ".
Quero como sempre o fiz até aqui, atribuir o tamanho à genética, mas na minha cabeça passam cenários que não este.
Entretanto marcarei consulta com o homeopata dela para saber a opinião dele.
É verdade, Perímetro cefálico de 49,5 cms.
Com a médica que veio substituir a da Beatriz, simpática e cuidadosa, conseguiu cativar-lhe alguma confiança ( mas ela não é uma criança inibida é certo ) e tiveram uma conversa sobre brincadeiras preferidas, melhor amiga, idade, etc.
Na observação física, os ouvidos estão envelhecidos em relação à idade real devido às várias otites que teve, com marcas mas neste momento, sem infecções, limpinhos.
Na observação da dentição uma ressalva para o dente lascado, segundo a médica, medalha de bom comportamento e sinal de que é uma menina sossegada :).
Coração com batidas regulares, pulmões desobstruídos.
na medição do perímetro cefálico uma nota ao cabelo dela bem forte, invejado pela médica :).
Destacou-lhe a simpátia e o fácil trato, bem como a sua auto-confiança e beleza.
Pesagem e a balança a oscilar entre os 12.800gr e os 12.900gr. Registou 12.800gr porque foi onde a balança estabilizou, altura 90 cms.
Percentis muito baixinhos, mas mais preocupante é o da altura, que está abaixo do 5, +/- no 3. Como houve um decréscimo de percentil, como é uma criança que por ser pequena é seguida com mais atenção ( e também pelas constantes otites ), a medica fez uma ressalva para que se na consulta dos 4 anos, se mantiver sem crescer ou com um percentil abaixo do 5 farão análises para estudar as hormonas do crescimento. Fiquei apreensiva porque até aqui sempre se manteve no P5, se fosse uma criança de percentil superior não ficaria, aliás, sempre foi P5 e nunca me alarmei com o facto, agora que há um decréscimo de percentil e uma chamada de atenção da médica, a coisa muda de figura.
Falaremos com a médica dela ( mesmo em licença de maternidade vou chateá-la ) para saber a sua opinião, mas não quero esperar 6 meses para fazer análises e detectar eventualmente alguma anomalia ( e faz-me confusão que não tome vitaminas ou coisa do género ).
De resto excelente, mesmo, mas o excelente ficou tão ofuscado com a minha preocupação que nem lhe dou o devido " mérito ".
Quero como sempre o fiz até aqui, atribuir o tamanho à genética, mas na minha cabeça passam cenários que não este.
Entretanto marcarei consulta com o homeopata dela para saber a opinião dele.
É verdade, Perímetro cefálico de 49,5 cms.
19 janeiro 2009
Do dormir
Ainda tem noites que vem dormir comigo, sem protecção lateral que tirá-la a meio da noite já é suficiente para despertar sonos. Nunca caiu e a nossa cama é bem mais alta que a dela.
Há dias o Nuno disse que poderiamos retirar a barra da cama dela, visto que quando dorme connosco não a tem.
Iria facilitar a " execução da cama " e sempre dava um ar mais arrumadinho porque facilmente puxaria a roupa para cima, mas hesitei em retirar, a barra da-me alguma segurança pois desde que estive doente que o meu sono é muito mais pesado e tenho medo de não me aperceber se cair ( se bem que o Nuno ouve e é quase sempre ele que lá vai ).
Ela assim que ouviu quis tirar a barra ou não tivesse ela a mania de que é grande, excepto para largar a chucha que aí dá-lhe jeito.
Ainda não tiramos mas talvez experimente um destes dias.
Há dias o Nuno disse que poderiamos retirar a barra da cama dela, visto que quando dorme connosco não a tem.
Iria facilitar a " execução da cama " e sempre dava um ar mais arrumadinho porque facilmente puxaria a roupa para cima, mas hesitei em retirar, a barra da-me alguma segurança pois desde que estive doente que o meu sono é muito mais pesado e tenho medo de não me aperceber se cair ( se bem que o Nuno ouve e é quase sempre ele que lá vai ).
Ela assim que ouviu quis tirar a barra ou não tivesse ela a mania de que é grande, excepto para largar a chucha que aí dá-lhe jeito.
Ainda não tiramos mas talvez experimente um destes dias.
Horas
Depois de lhe ler uma vez um livro que explica as horas certas ( São horas de ir ao Parque dos Animais ), na segunda vez já sabia identificar as horas certas.
Agora num relógio de ponteiros já sabe identificar as horas e já começa a perguntar quando o ponteiro dos minutos está para lá do 12, que horas são, do tipo:
- São 4h e mais mãe?
Agora num relógio de ponteiros já sabe identificar as horas e já começa a perguntar quando o ponteiro dos minutos está para lá do 12, que horas são, do tipo:
- São 4h e mais mãe?
Números
- Mãe, vou escrever.
- Vais?Então escreve lá.
- Vou escrever um número, olha. Vês é o número 8.
E era mesmo, com duas bolinhas juntinhas, a superior ligeiramente maior que a inferior e eu de boca aberta a olhar e claro, depois a felicitá-la.
Aprendeu mesmo sózinha.
- Vais?Então escreve lá.
- Vou escrever um número, olha. Vês é o número 8.
E era mesmo, com duas bolinhas juntinhas, a superior ligeiramente maior que a inferior e eu de boca aberta a olhar e claro, depois a felicitá-la.
Aprendeu mesmo sózinha.
15 janeiro 2009
O caos durante a semana
Dormimos em casa da minha mãe esta noite porque está com uma crise renal.
De manhã o meu telemóvel não me despertou porque ficou sem bateria e acordei 35 minutos depois do que devia. Vendo o meu atraso e a pouca colaboração da Beatriz diz-me a minha mãe:
- Deixa estar, não faças as camas.
- Eu não estava mesmo a pensar fazê-las, mãe.
É... lá em casa a nossa cama é endireitada durante a semana e feita como deve ser só ao fim de semana. Não era assim nem durante a minha baixa nem na licença de maternidade, mas agora não dá de outra maneira, acordo sempre em cima da hora, aliás, depois da hora.
De manhã o meu telemóvel não me despertou porque ficou sem bateria e acordei 35 minutos depois do que devia. Vendo o meu atraso e a pouca colaboração da Beatriz diz-me a minha mãe:
- Deixa estar, não faças as camas.
- Eu não estava mesmo a pensar fazê-las, mãe.
É... lá em casa a nossa cama é endireitada durante a semana e feita como deve ser só ao fim de semana. Não era assim nem durante a minha baixa nem na licença de maternidade, mas agora não dá de outra maneira, acordo sempre em cima da hora, aliás, depois da hora.
A minha doença deixou-lhe memórias
Ontem informava-a que iriamos dormir a casa da avó porque estava doente.
- Então mãe eu vou para o pé dela ( a sussurrar ), e vou falar baixinhooo.
- Não é preciso filha, que o que dói à avó são as costas, não a cabeça.
- Está bem, mas ela está doente, tenho de falar baixinho. Tu ainda estás doente mãe?
- Não filha.
Quando chegou junto da avó foi contar-lhe a história da branca de neve, baixinho, baixinho ( ela que fala sempre uns décibeis acima ) :)
- Então mãe eu vou para o pé dela ( a sussurrar ), e vou falar baixinhooo.
- Não é preciso filha, que o que dói à avó são as costas, não a cabeça.
- Está bem, mas ela está doente, tenho de falar baixinho. Tu ainda estás doente mãe?
- Não filha.
Quando chegou junto da avó foi contar-lhe a história da branca de neve, baixinho, baixinho ( ela que fala sempre uns décibeis acima ) :)
14 janeiro 2009
Grafismos e desenhar números
Na escola foi dito pela educadora que iam aprender a desenhar os números de 1 a 3 ( e eu percebi até 5 mas afinal é até 3 ). Na altura exasperei-me um bocadinho com tamanha exigência, mais a mais porque sei que ela adora e porque desta forma, acaba por não explorar outras áreas de interesse e desenvolver aquilo que " precisa ", não aquilo em que está bem. Não a quero excelente ( claro que se o for óptimo ), quero-a equilibrada e que experimente várias coisas até que perceba do que gosta mais.
Não sei se já começaram mas penso que não dado que ainda não vi nada disto exposto, apenas desenhos, pinturas e colagens.
Comprei-lhe em Dezembro 2 livros de grafismos e desenho de números numa loja de chineses, por 1,5€ cada um, mas escondi-os porque ainda acho cedo para este tipo de brincadeira, além de que não quero forçar, quero que aprenda porque quer, sem " timmings ". Este Sábado descobriu-os, pegou no lápis e escreveu por cima dos tracejados os números que quis. A velocidade a que o fez deixou-me perplexa, como se o fizesse há muito, sem que eu precisasse de explicar o que era para fazer. Seriam perfeitos não fosse a velocidade a que os fazia e já se sabe, a velocidade é inimiga da perfeição.
Passado pouco tempo guardou os livros, não sem antes lhes cortar umas páginas com a tesoura, pois claro.
Pensava eu que ela não tinha ainda a destreza necessária para começar a escrever, afinal ela desenha mal ( porque é verdade ), mas " escreve " bem e depressa.
Tem tanta pressa de ser crescida esta minha filha, mal sabe ela que o bom mesmo é ser criança.
Não sei se já começaram mas penso que não dado que ainda não vi nada disto exposto, apenas desenhos, pinturas e colagens.
Comprei-lhe em Dezembro 2 livros de grafismos e desenho de números numa loja de chineses, por 1,5€ cada um, mas escondi-os porque ainda acho cedo para este tipo de brincadeira, além de que não quero forçar, quero que aprenda porque quer, sem " timmings ". Este Sábado descobriu-os, pegou no lápis e escreveu por cima dos tracejados os números que quis. A velocidade a que o fez deixou-me perplexa, como se o fizesse há muito, sem que eu precisasse de explicar o que era para fazer. Seriam perfeitos não fosse a velocidade a que os fazia e já se sabe, a velocidade é inimiga da perfeição.
Passado pouco tempo guardou os livros, não sem antes lhes cortar umas páginas com a tesoura, pois claro.
Pensava eu que ela não tinha ainda a destreza necessária para começar a escrever, afinal ela desenha mal ( porque é verdade ), mas " escreve " bem e depressa.
Tem tanta pressa de ser crescida esta minha filha, mal sabe ela que o bom mesmo é ser criança.
12 janeiro 2009
Primeira vez
Num parque de diversões sem nós.
Fomos ao IKEA no Sábado ( de loucos, mas enfim ) e foi connosco. Quando passamos no piso 0 junto das janelas onde se vê o " parque ", pergunto-lhe se quer ir e digo que para isso, nós não podemos entrar mas que esperaremos por ela cá fora.
Diz que quer. Terminamos as compras e vamos deixá-la lá um pouco.
Sinto-a insegura e pergunto-lhe se quer mesmo ir, antes de entrar. Diz que sim mas que não gosta das árvore.
Digo-lhe para não ir para junto das mesmas e digo que ficarei cá fora à espera.
Vejo-a entrar e sinto-a perdida. Não se dirige a nada e olha para a confusão à volta. Nem saio de junto da entrada porque prevejo que não vai lá ficar. Ainda tenta ir para uma mesa de actividades, mas vem para a saída e diz que não quer ficar.
Sai e não insistimos no assunto. A " animadora " diz que é normal, mesmo estando em jardim de infância há mais tempo porque não conhece o espaço, nem as pessoas.
Calço-a e depois de calçada pede-me para voltar.
Pergunto-lhe se quer mesmo e explico que não podemos entrar mas que ficamos a vê-la junto do vidro e que quando quiser vir embora, terá de dizer a uma das adultas que lá está.
Explico também que se quiser sair, já não a deixarei entrar mais e que tentará noutro dia.
Concorda e fazemos novamente a inscrição. Como desistiu deixam que volte a entrar. Fico na mesma a vê-la da entrada, agora confiante, disposta a explorar, com algum desconforto, mas com vontade de explorar. Vou para junto do vidro por vê-la à vontade. Ainda anda a olhar à volta, mas assim que nos vê do lado de fora fica confiante, ri, explora, salta para dentro da piscina de bolas, vai a quase tudo e logo arranjou um amiguinho mais velho que carinhosamente a pegava ao colo para descer sempre a última escada. O Nuno já estava em transe de ver a miúda no colo do outro junto das escadas, com a possibilidade de cairem os dois até que uma animadora o alertou para não o fazer.
Adorou!
A mim admira-me a coragem desta " fedelhita ", que apesar de ter receio, tenta vencer os seus medos. Como ela agora diz, sempre que a apelidam de pequenina: " Sou pequenina, mas sou corajosa ". E é mesmo!
Da próxima vez, ficará sem nós junto do vidro, mas aí sou eu e o pai que não ficamos muito confiantes. Esta parte é que ainda me causa " dores de estômago " :)
Fomos ao IKEA no Sábado ( de loucos, mas enfim ) e foi connosco. Quando passamos no piso 0 junto das janelas onde se vê o " parque ", pergunto-lhe se quer ir e digo que para isso, nós não podemos entrar mas que esperaremos por ela cá fora.
Diz que quer. Terminamos as compras e vamos deixá-la lá um pouco.
Sinto-a insegura e pergunto-lhe se quer mesmo ir, antes de entrar. Diz que sim mas que não gosta das árvore.
Digo-lhe para não ir para junto das mesmas e digo que ficarei cá fora à espera.
Vejo-a entrar e sinto-a perdida. Não se dirige a nada e olha para a confusão à volta. Nem saio de junto da entrada porque prevejo que não vai lá ficar. Ainda tenta ir para uma mesa de actividades, mas vem para a saída e diz que não quer ficar.
Sai e não insistimos no assunto. A " animadora " diz que é normal, mesmo estando em jardim de infância há mais tempo porque não conhece o espaço, nem as pessoas.
Calço-a e depois de calçada pede-me para voltar.
Pergunto-lhe se quer mesmo e explico que não podemos entrar mas que ficamos a vê-la junto do vidro e que quando quiser vir embora, terá de dizer a uma das adultas que lá está.
Explico também que se quiser sair, já não a deixarei entrar mais e que tentará noutro dia.
Concorda e fazemos novamente a inscrição. Como desistiu deixam que volte a entrar. Fico na mesma a vê-la da entrada, agora confiante, disposta a explorar, com algum desconforto, mas com vontade de explorar. Vou para junto do vidro por vê-la à vontade. Ainda anda a olhar à volta, mas assim que nos vê do lado de fora fica confiante, ri, explora, salta para dentro da piscina de bolas, vai a quase tudo e logo arranjou um amiguinho mais velho que carinhosamente a pegava ao colo para descer sempre a última escada. O Nuno já estava em transe de ver a miúda no colo do outro junto das escadas, com a possibilidade de cairem os dois até que uma animadora o alertou para não o fazer.
Adorou!
A mim admira-me a coragem desta " fedelhita ", que apesar de ter receio, tenta vencer os seus medos. Como ela agora diz, sempre que a apelidam de pequenina: " Sou pequenina, mas sou corajosa ". E é mesmo!
Da próxima vez, ficará sem nós junto do vidro, mas aí sou eu e o pai que não ficamos muito confiantes. Esta parte é que ainda me causa " dores de estômago " :)
11 janeiro 2009
Conversas
- Mãe, amanhã vamos à Disney, não é?
- Não, não é, Beatriz, para ir à Disney é preciso muito dinheiro, é muito caro, não pode ser. E tu foste lá há pouco tempo, há muitos meninos que nunca lá foram.
- Sim, então vou eu. com a prima T. e tu vais ao aeroporto e dizes adeus, mas dizes muito auto e com a mão no ar, assim: Adeeeeeuuuuuuusss!
- E tu ias sem mim?
- Sim, tu depois ias uá ter com a tua mãe de avião.
- Pois mas não pode ser, para isso é preciso muito dinheiro e eu não tenho, já lá foste 2 vezes, agora tens de esperar para lá ires outra vez.
...
- Mãe, a prima T. fala Inguês e Francês não é?
- Sim, fala Inglês, Francês, Português e Flamengo.
- E a prima S?
- Fala Inglês, Português e Flamengo.
- Eu também falo Inguês.
- Falas?
- Sim, óh: " Good morning. Vai Vai ".
- Good morning e Bye-Bye. Muito bem. E o que quer dizer Good morning?
- Não sei. Mas " Vai-Vai " é adeus.
Apanhou o Good morning provavelmente do Baby First TV.
- Não, não é, Beatriz, para ir à Disney é preciso muito dinheiro, é muito caro, não pode ser. E tu foste lá há pouco tempo, há muitos meninos que nunca lá foram.
- Sim, então vou eu. com a prima T. e tu vais ao aeroporto e dizes adeus, mas dizes muito auto e com a mão no ar, assim: Adeeeeeuuuuuuusss!
- E tu ias sem mim?
- Sim, tu depois ias uá ter com a tua mãe de avião.
- Pois mas não pode ser, para isso é preciso muito dinheiro e eu não tenho, já lá foste 2 vezes, agora tens de esperar para lá ires outra vez.
...
- Mãe, a prima T. fala Inguês e Francês não é?
- Sim, fala Inglês, Francês, Português e Flamengo.
- E a prima S?
- Fala Inglês, Português e Flamengo.
- Eu também falo Inguês.
- Falas?
- Sim, óh: " Good morning. Vai Vai ".
- Good morning e Bye-Bye. Muito bem. E o que quer dizer Good morning?
- Não sei. Mas " Vai-Vai " é adeus.
Apanhou o Good morning provavelmente do Baby First TV.
Primeiras vezes
Viu um episódio da Rua Sésamo inteirinho de 30 minutos, atenta, sentada no meu colo.
Ajudou o sono que já tinha é certo, mas é quase uma estreia, antes disto só mesmo o filme Robots, mas foi só mesmo uma vez.
Engraçado foi também rever os actores, bem mais novos, muito anos 90.
Já vai gostando de ver desenhos animados, mas ainda episódios curtos. Como o Meo desbloqueou-nos uns quantos canais, passamos a ter o Baby Firts TV que ela gosta, não fosse um " canal educativo " e acho que já lhe estaria a moderar a quantidade. Ainda assim, vê de manhã enquanto se veste e às vezes à noite, quase na hora de ir dormir pede para ver um pouco. Nem sempre vê à noite, mas de manhã é certinho. No fim de semana, de vez em quando pede, mas só vê se eu ou o pai estivermos realmente ocupados, caso contrário, " trocamos-lhe as voltas " com uma qualquer brincadeira :)
Ajudou o sono que já tinha é certo, mas é quase uma estreia, antes disto só mesmo o filme Robots, mas foi só mesmo uma vez.
Engraçado foi também rever os actores, bem mais novos, muito anos 90.
Já vai gostando de ver desenhos animados, mas ainda episódios curtos. Como o Meo desbloqueou-nos uns quantos canais, passamos a ter o Baby Firts TV que ela gosta, não fosse um " canal educativo " e acho que já lhe estaria a moderar a quantidade. Ainda assim, vê de manhã enquanto se veste e às vezes à noite, quase na hora de ir dormir pede para ver um pouco. Nem sempre vê à noite, mas de manhã é certinho. No fim de semana, de vez em quando pede, mas só vê se eu ou o pai estivermos realmente ocupados, caso contrário, " trocamos-lhe as voltas " com uma qualquer brincadeira :)
09 janeiro 2009
Indignada
Com a justiça portuguesa, ou antes, com alguns juízes portugueses.
Não quero defender que a atitude dos pais afectivos foi a mais correcta, porque me foi dado a conhecer o caso com os seus factos reais ( e não os que passam nos media ) e houve atitudes erradas destes pais, que fugiram com a criança à justiça. Não vou dizer que o pai biológico não tenha mostrado interessa pela criança senão ao fim de 5 anos, porque de facto, segundo consta, desde os 8 meses, quando a reconheceu como filha após testes de paternidade, pediu a sua guarda. Não vou defender nenhum dos adultos , mas a criança, a principal lesada nisto tudo.
Independentemente das acções dos adultos esta criança só conhece aqueles pais e não é aos 5 anos que se diz:
- Este é que é o teu verdadeiro pai e vais ter de viver com ele.
Concordo com uma conjugação de esforços para que nenhum dos pais ( biológicos e afectivos ) perdessem o contacto com a criança, mas retirá-la do seu meio, tirar-lhe os seus pilares que considera seguros ( os pais, a casa, a escola, os amigos, a família ) não é de todo a melhor das opções. Diz-me o meu senso comum e a minha opinião enquanto mãe.
Indigna-me como é que os técnicos, psicólogos, assistentes sociais, podem dar um parecer favorável a que se desenraize a criança e se altere todas as suas referências, para cumprir o que consideram justo. Justo é a criança sofrer o mínimo possível, justo é harmonizar esforços para que a criança se mantenha no seu meio, convivendo saudavelmente com as suas 2 famílias. Assim a criança ganharia 2 famílias, não perderia uma delas, a meu ver, a principal, a que conhece desde que tem memória.
Não li o parecer mas suponho que seja isso que refere, ou será que o tribunal decidiu ignorando o parecer de quem de direito, de quem sabe do que fala? Terá um juiz competências para julgar o desenvolvimento harmonioso de uma criança? É porque é disso que se trata, não de fazer cumprir um qualquer conjunto de artigos da Lei.
http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/Primeiro+Jornal/2009/1/esmeraldaentreaopai.htm
Não quero defender que a atitude dos pais afectivos foi a mais correcta, porque me foi dado a conhecer o caso com os seus factos reais ( e não os que passam nos media ) e houve atitudes erradas destes pais, que fugiram com a criança à justiça. Não vou dizer que o pai biológico não tenha mostrado interessa pela criança senão ao fim de 5 anos, porque de facto, segundo consta, desde os 8 meses, quando a reconheceu como filha após testes de paternidade, pediu a sua guarda. Não vou defender nenhum dos adultos , mas a criança, a principal lesada nisto tudo.
Independentemente das acções dos adultos esta criança só conhece aqueles pais e não é aos 5 anos que se diz:
- Este é que é o teu verdadeiro pai e vais ter de viver com ele.
Concordo com uma conjugação de esforços para que nenhum dos pais ( biológicos e afectivos ) perdessem o contacto com a criança, mas retirá-la do seu meio, tirar-lhe os seus pilares que considera seguros ( os pais, a casa, a escola, os amigos, a família ) não é de todo a melhor das opções. Diz-me o meu senso comum e a minha opinião enquanto mãe.
Indigna-me como é que os técnicos, psicólogos, assistentes sociais, podem dar um parecer favorável a que se desenraize a criança e se altere todas as suas referências, para cumprir o que consideram justo. Justo é a criança sofrer o mínimo possível, justo é harmonizar esforços para que a criança se mantenha no seu meio, convivendo saudavelmente com as suas 2 famílias. Assim a criança ganharia 2 famílias, não perderia uma delas, a meu ver, a principal, a que conhece desde que tem memória.
Não li o parecer mas suponho que seja isso que refere, ou será que o tribunal decidiu ignorando o parecer de quem de direito, de quem sabe do que fala? Terá um juiz competências para julgar o desenvolvimento harmonioso de uma criança? É porque é disso que se trata, não de fazer cumprir um qualquer conjunto de artigos da Lei.
http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/Primeiro+Jornal/2009/1/esmeraldaentreaopai.htm
Hoje não é um bom dia para falar disto
Mas ontem estava pior.
Menos 1/2 kgr e menos 9 cms no total ( anca e debaixo do peito ). A perda de volume foi boa mas o peso não, principalmente depois do meu enorme sacrifício de estar à mesa, ver todos comerem filhoses, doces e afins e eu " a seco ".
Pequei controladamente no dia 31 e dia 1 porque já ninguém aguentava o meu mau humor. O humor melhorou bastante mas piorou gravemente ontem depois de confrontada com a balança que me diz que não posso pecar, nem por uma vez que seja.
Pior foi o médico duvidar de mim e estive quase para me atirar ao pescoço dele. É que no meio da desilusão, pior ainda é duvidarem de mim. Tinha a minha mãe comigo que o certificou de que falava verdade, ainda assim, não deixei de ficar fula por não acreditar na minha palavra.
Já o informei que eu tenho de confiar nele mas ele tem de confiar em mim, ou quebramos a boa relação que deve haver entre médico e paciente. Tal foi a minha convicção ( e gana também ) que ficou crente que o que levou a uma baixa perda de peso foi a alteração do sistema nervoso e a ansiedade em que estive nestes dias.
Não vou dizer que foi fácil olhar para a mesa e não comer nada, não vou dizer que " aguentei bem ". Aguentei, à conta de muito mau humor.
Menos 1/2 kgr e menos 9 cms no total ( anca e debaixo do peito ). A perda de volume foi boa mas o peso não, principalmente depois do meu enorme sacrifício de estar à mesa, ver todos comerem filhoses, doces e afins e eu " a seco ".
Pequei controladamente no dia 31 e dia 1 porque já ninguém aguentava o meu mau humor. O humor melhorou bastante mas piorou gravemente ontem depois de confrontada com a balança que me diz que não posso pecar, nem por uma vez que seja.
Pior foi o médico duvidar de mim e estive quase para me atirar ao pescoço dele. É que no meio da desilusão, pior ainda é duvidarem de mim. Tinha a minha mãe comigo que o certificou de que falava verdade, ainda assim, não deixei de ficar fula por não acreditar na minha palavra.
Já o informei que eu tenho de confiar nele mas ele tem de confiar em mim, ou quebramos a boa relação que deve haver entre médico e paciente. Tal foi a minha convicção ( e gana também ) que ficou crente que o que levou a uma baixa perda de peso foi a alteração do sistema nervoso e a ansiedade em que estive nestes dias.
Não vou dizer que foi fácil olhar para a mesa e não comer nada, não vou dizer que " aguentei bem ". Aguentei, à conta de muito mau humor.
08 janeiro 2009
Vaidosa(s)
Na escola há uma auxiliar que desde que a Beatriz lá está ( há mais de 2 anos ) que gaba a roupa e calçado que trás. Quase todos os dias o mesmo, diz que é a que tem a roupa mais bonita, que não sabe onde lhe arranjo a roupa e hoje perguntou-me até se encomendava roupa " de fora ".
Aprecia o facto de ir quase sempre a conjugar sapatos, collants, roupa, ganchos e elásticos e casaco/parka.
Todos os dias diz o mesmo ( ou sempre que a vejo ), e hoje até eu fiquei a olhar para a Beatriz porque hoje, apesar de as cores irem de facto a fazer " pendant " não acho que fosse nada de especial.
Quem incha com isto tudo é mesmo a vaidosa da minha filha que sempre que calça/veste alguma coisa nova, faz questão de lhe mostrar :)
Aprecia o facto de ir quase sempre a conjugar sapatos, collants, roupa, ganchos e elásticos e casaco/parka.
Todos os dias diz o mesmo ( ou sempre que a vejo ), e hoje até eu fiquei a olhar para a Beatriz porque hoje, apesar de as cores irem de facto a fazer " pendant " não acho que fosse nada de especial.
Quem incha com isto tudo é mesmo a vaidosa da minha filha que sempre que calça/veste alguma coisa nova, faz questão de lhe mostrar :)
Para registar
Há mais de um mês que 90% das vezes come ( almoço, lanche, jantar, pequeno almoço, o que seja ) sem babete. Excepção feita à sopa que não tento sequer que o faça sem babete se bem que pouco se suja, mas na escola come a sopa sem babete.
Começaram por lhe tirar o babete ao lanche na escola em Outubro, em Novembro ao almoço mas em casa mantivemos, até que começamos a ver que raramente se sujava e também perante os pedidos insistentes dela para que não lho pusessemos porque " já não é bébé ".
Começaram por lhe tirar o babete ao lanche na escola em Outubro, em Novembro ao almoço mas em casa mantivemos, até que começamos a ver que raramente se sujava e também perante os pedidos insistentes dela para que não lho pusessemos porque " já não é bébé ".
Vaga de frio
É o que se chama por cá a temperaturas médias de 4ºC. Claro que para cá é uma vaga de frio, por estarmos habituados a temperaturas amenas ( em Lisboa ).
Quando estive na Bélgica, e falava com quem cá estava queixavam-se de frio.
Por curiosidade fui ver as temperaturas médias dessa semana em Lisboa e em Antuérpia. Cá estavam 13ºC de média, lá 4º C, a mesma média de cá, hoje, lá, foi uma semana assim.
Disse a quem se queixou que só podiam estar a gozar, agora acho que já me entendem, frio é isto :).
Pelo menos, está frio, mas temos sol, lá foi uma semana de frio e chuva.
PS - Esta semana em Antuérpia, temperatura média - 5ºC :P
Quando estive na Bélgica, e falava com quem cá estava queixavam-se de frio.
Por curiosidade fui ver as temperaturas médias dessa semana em Lisboa e em Antuérpia. Cá estavam 13ºC de média, lá 4º C, a mesma média de cá, hoje, lá, foi uma semana assim.
Disse a quem se queixou que só podiam estar a gozar, agora acho que já me entendem, frio é isto :).
Pelo menos, está frio, mas temos sol, lá foi uma semana de frio e chuva.
PS - Esta semana em Antuérpia, temperatura média - 5ºC :P
07 janeiro 2009
Precipitei-me
Ontem depois do banho uma birra média que já vinha do banho por não querer lavar a cabeça e que depois era porque não queria por o creme.
A birra estava quase a terminar, mas ainda com um tom que não de brincadeira disse-me:
- Vaca.
Não pensei duas vezes, não lhe perguntei porque o dizia, a mão saltou-me de imediato para o rabo despido.
O choro que se seguiu foi mais que muito e entrou no choro sentido talvez porque nem sequer justifiquei o meu acto o que não é usual, aliás, não é usual fazê-lo, muito menos sem que haja uma atitude repetida por ela e depois de vários " avisos " meus.
Arrependi-me por nem ter tentado perceber qual era a intenção e mesmo que a intenção fosse a ofensa, sei que não tem noção do que a palavra pode significar.
Quando acalmou, perguntei-lhe porque o disse. Ainda no meio dos soluços disse-me:
- Estava a brincar.
Pedi-lhe desculpa e expliquei que me tinha parecido que ela não estava a brincar mas sim zangada comigo e que me tinha chamado assim por estar irritada.
Repetiu que não, que estava a brincar e percebi que não tinha entendido a minha atitude.
Voltei a pedir-lhe desculpa, selamos as pazes com um abraço. Desculpou-me e disse que não dizia mais aquilo, sem que eu lhe tivesse dito que aplicar aquelas expressões em pessoas poderia ser ofensivo.
Arrependi-me, mas a palmada já lá estava e arrependi-me não tanto da palmada, mas da minha precipitação por não a ter tentado entender, por não ter pensado que ainda que o dissesse sem ser em brincadeira, ainda ( e felizmente ) não tem noção das palavras que podem magoar os outros, porque essa malícia vem com a idade.
Pelas atitudes e conversas que tem de criança mais velha, esqueço-me algumas vezes que só tem 3 anos.
Adormeci com ela e antes de fechar os olhos, agarrou-me na cara e beijou-me dizendo-me:
- Gosto muito de ti!
A birra estava quase a terminar, mas ainda com um tom que não de brincadeira disse-me:
- Vaca.
Não pensei duas vezes, não lhe perguntei porque o dizia, a mão saltou-me de imediato para o rabo despido.
O choro que se seguiu foi mais que muito e entrou no choro sentido talvez porque nem sequer justifiquei o meu acto o que não é usual, aliás, não é usual fazê-lo, muito menos sem que haja uma atitude repetida por ela e depois de vários " avisos " meus.
Arrependi-me por nem ter tentado perceber qual era a intenção e mesmo que a intenção fosse a ofensa, sei que não tem noção do que a palavra pode significar.
Quando acalmou, perguntei-lhe porque o disse. Ainda no meio dos soluços disse-me:
- Estava a brincar.
Pedi-lhe desculpa e expliquei que me tinha parecido que ela não estava a brincar mas sim zangada comigo e que me tinha chamado assim por estar irritada.
Repetiu que não, que estava a brincar e percebi que não tinha entendido a minha atitude.
Voltei a pedir-lhe desculpa, selamos as pazes com um abraço. Desculpou-me e disse que não dizia mais aquilo, sem que eu lhe tivesse dito que aplicar aquelas expressões em pessoas poderia ser ofensivo.
Arrependi-me, mas a palmada já lá estava e arrependi-me não tanto da palmada, mas da minha precipitação por não a ter tentado entender, por não ter pensado que ainda que o dissesse sem ser em brincadeira, ainda ( e felizmente ) não tem noção das palavras que podem magoar os outros, porque essa malícia vem com a idade.
Pelas atitudes e conversas que tem de criança mais velha, esqueço-me algumas vezes que só tem 3 anos.
Adormeci com ela e antes de fechar os olhos, agarrou-me na cara e beijou-me dizendo-me:
- Gosto muito de ti!
A Ema Madauena
( E tem mais nomes mas não me lembro ).
- Mãe, a Ema também vem para a escola.
- Está bem.
Fecho a porta, desço no elevador e vejo que me esqueci da mochila.
- Temos de voltar atrás, esqueci-me da tua mochila.
Abro a porta, trago a mochila e:
- A Ema tinha ficado fechada. Anda Ema.
- E já saiu, posso fechar a porta?
- Já!
- É que eu não a vejo, ela é a fingir, não é.
- É!
No carro.
- A cadeira para a Ema?
- Não tenho.
- Mas tens de ter, eua tem de ir na cadeira.
- Vai com o cinto.
- Mas o pouícia vai ver e não pode ser, as crianças tem de andar na cadeira, eua é criança.
- O polícia não a vai ver, porque eu também não vejo, só tu é que vês porque ela é a fingir.
- Pois é. Ema, amanhã a mãe põe a cadeira.
Chegamos à escola. Tiro-a da cadeira.
- Tira o cinto à Ema.
- Ela já tirou.
- Anda Ema.
Qualquer dia, ando a chamar a Ema para jantar, ou a dizer-lhe para se despachar a comer, lol, a miúda é tão convincente ( apesar dela saber que é imaginação ) que lá em casa, todos falamos da Ema.
- Mãe, a Ema também vem para a escola.
- Está bem.
Fecho a porta, desço no elevador e vejo que me esqueci da mochila.
- Temos de voltar atrás, esqueci-me da tua mochila.
Abro a porta, trago a mochila e:
- A Ema tinha ficado fechada. Anda Ema.
- E já saiu, posso fechar a porta?
- Já!
- É que eu não a vejo, ela é a fingir, não é.
- É!
No carro.
- A cadeira para a Ema?
- Não tenho.
- Mas tens de ter, eua tem de ir na cadeira.
- Vai com o cinto.
- Mas o pouícia vai ver e não pode ser, as crianças tem de andar na cadeira, eua é criança.
- O polícia não a vai ver, porque eu também não vejo, só tu é que vês porque ela é a fingir.
- Pois é. Ema, amanhã a mãe põe a cadeira.
Chegamos à escola. Tiro-a da cadeira.
- Tira o cinto à Ema.
- Ela já tirou.
- Anda Ema.
Qualquer dia, ando a chamar a Ema para jantar, ou a dizer-lhe para se despachar a comer, lol, a miúda é tão convincente ( apesar dela saber que é imaginação ) que lá em casa, todos falamos da Ema.
06 janeiro 2009
Do dinheiro
Por acaso não é uma criança de pedir e pedir em supermercados ou em hipers. Pede, claro, mas acata os :
- Agora não posso!
É claro que já me fez uma ou outra birra daquelas em que pedimos um buraco para nos enfiar ou que nos apetece dar valentes açoites no rabo em frente de quem está, mas é a excepção e foram poucas as excepções até hoje, felizmente.
Ontem fomos ao supermercado comprar legumes e fruta.
Como " convêm ", está cheio de carrinhos para andarem ou máquinas de bolas.
Pediu-me uma bola e disse que não lhe daria a moeda. Lembrei-me que tinha um mealheiro que lhe ofereceram Domingo com algumas moeditas. Disse-lhe que se quisesse, tiraria o dinheiro dela, mas que eu não lho daria. Concorda, abro o mealheiro e pergunta-me qual era a moeda.
Escolho as moedas mais pequenas para formar um Euro a fim de ter noção da quantidade que era necessária. Dou-lhe as moedas e digo-lhe que tem de pedir ao Sr. para lhe trocar por uma de 1€. Olha para as moedas e diz:
- Não quero mãe, é melhor guardar.
:)
- Agora não posso!
É claro que já me fez uma ou outra birra daquelas em que pedimos um buraco para nos enfiar ou que nos apetece dar valentes açoites no rabo em frente de quem está, mas é a excepção e foram poucas as excepções até hoje, felizmente.
Ontem fomos ao supermercado comprar legumes e fruta.
Como " convêm ", está cheio de carrinhos para andarem ou máquinas de bolas.
Pediu-me uma bola e disse que não lhe daria a moeda. Lembrei-me que tinha um mealheiro que lhe ofereceram Domingo com algumas moeditas. Disse-lhe que se quisesse, tiraria o dinheiro dela, mas que eu não lho daria. Concorda, abro o mealheiro e pergunta-me qual era a moeda.
Escolho as moedas mais pequenas para formar um Euro a fim de ter noção da quantidade que era necessária. Dou-lhe as moedas e digo-lhe que tem de pedir ao Sr. para lhe trocar por uma de 1€. Olha para as moedas e diz:
- Não quero mãe, é melhor guardar.
:)
3 anos e meio
É com orgulho que frisas, quando te perguntam a idade, que tens 3 anos e meio. E o meio é quase tão importante para ti como os 3 anos.
Tens pressa de fazer 4 anos, depois 5. Queres ser crescida, mas também é verdade que já o desejaste mais.
Aprendeste a defender-te sózinha dos " massacres " da tua colega, que insistentemente te dizia que eras pequena, agora dizes:
- Eu já não quero ser grande.
E a conversa acaba por aí, que o teu " desprezo " quebra os argumentos da tua parceira . Eu sei que no fundo no fundo, não é bem verdade, que até gostavas e desejas um dia ser " muito áuta ", mas não és e aos poucos aceitas o facto, com as minhas explicações e com muito afecto. Perguntaste-me se eu era grande, disse-te que também eu sou baixinha, mas isso não importa. Não importa a nossa altura, a nossa cor, o que importa é como somos.
Perguntei-te:
- Gostas de mim?
- Sim... muito.
- Gostas de mim porque sou baixinha?
- Não, gosto de ti porque és a mãe.
- E gostavas mais de mim se eu fosse magra? ou alta?
Pensaste um pouco e disseste:
- Não.
Percebeste, ainda que não o saibas explicar, que o amor não depende do aspecto físico e isso deixa-me orgulhosa de ti, orgulhosa que não vejas as diferenças ou que essas diferenças não te façam olhar para os outros de forma diferente, orgulhosa porque, arranjas-te um argumento não discriminatório para " calar a tua colega ".
Andas mais afectuosa e se dantes os teus afectos eram maioritariamente abraços, agora são abraços e beijos alternadamente a mim e ao pai. É verdade que muito do que és é pelo que vês e isso confirma-se neste aspecto. Passaste a beijar muito mais, a abraçar muito mais porque também nós o fazemos mais amiúde com os outros e claro, contigo, se bem que a ti, os beijos e abraços nunca faltaram.
Estás mais afectuosa e consequentemente, mais mimadinha, aquele mimadinho de se enrroscar em nós, de querer colinho.
Continuas a pedir uma mana e face à nossa conversa de que pode vir um mano dizes:
- Então se vier um mano eu quero um mano e uma mana.
Resumindo, se um dia engravidar e for rapaz, estou já preparada para o facto de não deixar de nos " chatear " com os pedidos da mana :).
Estás tão crescida em conversa e em argumentos que se torna difícil de te demover com razões que aceites sem duvidar. Isso leva a que mais vezes do que as desejadas, eu e o pai tenhamos de te dizer:
- É assim porque eu estou a dizer!
Não te contentas com respostas rápidas, com respostas incipientes ou mal fundamentadas. Até agora tenho conseguido responder a quase todas, mas muitas já me deixaram com verdadeiras interrogações e dúvidas e algumas vezes já te respondi:
- Não sei, mas vou tentar saber.
E tento saber e depois informo-te, aliás, se não o faço, és tu que mo relembras muitas vezes.
Olho para ti e estás uma menina, linda aos meus olhos, no bom caminho para seres um bom ser humano e este é sem dúvida, o meu maior motivo de orgulho. Modéstia à parte, grande parte do que serás, terá por base aquilo que eu e o pai te transmitimos, te ensinamos, que observas em nós.
Gosto tanto de ti princesa!
Tens pressa de fazer 4 anos, depois 5. Queres ser crescida, mas também é verdade que já o desejaste mais.
Aprendeste a defender-te sózinha dos " massacres " da tua colega, que insistentemente te dizia que eras pequena, agora dizes:
- Eu já não quero ser grande.
E a conversa acaba por aí, que o teu " desprezo " quebra os argumentos da tua parceira . Eu sei que no fundo no fundo, não é bem verdade, que até gostavas e desejas um dia ser " muito áuta ", mas não és e aos poucos aceitas o facto, com as minhas explicações e com muito afecto. Perguntaste-me se eu era grande, disse-te que também eu sou baixinha, mas isso não importa. Não importa a nossa altura, a nossa cor, o que importa é como somos.
Perguntei-te:
- Gostas de mim?
- Sim... muito.
- Gostas de mim porque sou baixinha?
- Não, gosto de ti porque és a mãe.
- E gostavas mais de mim se eu fosse magra? ou alta?
Pensaste um pouco e disseste:
- Não.
Percebeste, ainda que não o saibas explicar, que o amor não depende do aspecto físico e isso deixa-me orgulhosa de ti, orgulhosa que não vejas as diferenças ou que essas diferenças não te façam olhar para os outros de forma diferente, orgulhosa porque, arranjas-te um argumento não discriminatório para " calar a tua colega ".
Andas mais afectuosa e se dantes os teus afectos eram maioritariamente abraços, agora são abraços e beijos alternadamente a mim e ao pai. É verdade que muito do que és é pelo que vês e isso confirma-se neste aspecto. Passaste a beijar muito mais, a abraçar muito mais porque também nós o fazemos mais amiúde com os outros e claro, contigo, se bem que a ti, os beijos e abraços nunca faltaram.
Estás mais afectuosa e consequentemente, mais mimadinha, aquele mimadinho de se enrroscar em nós, de querer colinho.
Continuas a pedir uma mana e face à nossa conversa de que pode vir um mano dizes:
- Então se vier um mano eu quero um mano e uma mana.
Resumindo, se um dia engravidar e for rapaz, estou já preparada para o facto de não deixar de nos " chatear " com os pedidos da mana :).
Estás tão crescida em conversa e em argumentos que se torna difícil de te demover com razões que aceites sem duvidar. Isso leva a que mais vezes do que as desejadas, eu e o pai tenhamos de te dizer:
- É assim porque eu estou a dizer!
Não te contentas com respostas rápidas, com respostas incipientes ou mal fundamentadas. Até agora tenho conseguido responder a quase todas, mas muitas já me deixaram com verdadeiras interrogações e dúvidas e algumas vezes já te respondi:
- Não sei, mas vou tentar saber.
E tento saber e depois informo-te, aliás, se não o faço, és tu que mo relembras muitas vezes.
Olho para ti e estás uma menina, linda aos meus olhos, no bom caminho para seres um bom ser humano e este é sem dúvida, o meu maior motivo de orgulho. Modéstia à parte, grande parte do que serás, terá por base aquilo que eu e o pai te transmitimos, te ensinamos, que observas em nós.
Gosto tanto de ti princesa!
Festinhas da escola
Este ano todos os coleguinhas tem levado os famosos saquinhos com gomas, chocolates, chupas, apitos e afins.
Este ano já " não me safo " ( que no ano passado não mandei saquinhos para a escola ) e vou ter de entrar neste consumismo desnecessário porque ela e os outros já reparam.
Ontem foi a festa de anos de mais uma amiga e lá veio com o saquinho das " porcarias ".
Vendo bem, não terei de comprar nada porque no ano passado, comprei os sacos para dar na festa de casa e esqueci-me dos ditos pelo que estão lá, intactos. Resta verificar os prazos de validade dos doces e já está. Caso estejam fora de prazo, então aproveito os que tem recebido das festas dos colegas que, como é óbvio, não a deixo comer tudo.
Já diz que tem 3 anos e meio ( que não assinalei, a ver se vai a seguir ) e já pensa em que bolo quer para a festa de anos. Tem tempo, ou talvez não tenha assim tanto, afinal 6 meses passam a correr.
Este ano já " não me safo " ( que no ano passado não mandei saquinhos para a escola ) e vou ter de entrar neste consumismo desnecessário porque ela e os outros já reparam.
Ontem foi a festa de anos de mais uma amiga e lá veio com o saquinho das " porcarias ".
Vendo bem, não terei de comprar nada porque no ano passado, comprei os sacos para dar na festa de casa e esqueci-me dos ditos pelo que estão lá, intactos. Resta verificar os prazos de validade dos doces e já está. Caso estejam fora de prazo, então aproveito os que tem recebido das festas dos colegas que, como é óbvio, não a deixo comer tudo.
Já diz que tem 3 anos e meio ( que não assinalei, a ver se vai a seguir ) e já pensa em que bolo quer para a festa de anos. Tem tempo, ou talvez não tenha assim tanto, afinal 6 meses passam a correr.
05 janeiro 2009
2 em 1
5ª doença ( ou doença do estalo ) e vaginite ( ou candidíase ). A 5ª doença já quase ultrapassada, a vaginite com francas melhorias.
Nada de grave e nada que impeça a ida à escola ( que a 5ª doença começou dia 31 e já não está no período de contágio ).
Ela é rija e está como se nada fosse, apenas com uma bochecha por vezes muito vermelha e hoje já sem comichão ao fazer xixi.
O chato mesmo é que me sinto meio perdida por estes dias... a pediatra está gravidíssima de 40 semanas e uns dias ( e no Domingo, mesmo no hospital num dos últimos controles pré-natais ainda me atendeu o telefone e encaminhou a Beatriz para uma colega das urgências ) e ainda não tenho médica substituta.
A consulta dos 3 anos e meio já devia ter sido e durante 5 meses, a médica vai estar de licença de maternidade. É que mesmo recomendando-me a alguém enquanto não está, não terei o mesmo à vontade que tenho com ela...
Nada de grave e nada que impeça a ida à escola ( que a 5ª doença começou dia 31 e já não está no período de contágio ).
Ela é rija e está como se nada fosse, apenas com uma bochecha por vezes muito vermelha e hoje já sem comichão ao fazer xixi.
O chato mesmo é que me sinto meio perdida por estes dias... a pediatra está gravidíssima de 40 semanas e uns dias ( e no Domingo, mesmo no hospital num dos últimos controles pré-natais ainda me atendeu o telefone e encaminhou a Beatriz para uma colega das urgências ) e ainda não tenho médica substituta.
A consulta dos 3 anos e meio já devia ter sido e durante 5 meses, a médica vai estar de licença de maternidade. É que mesmo recomendando-me a alguém enquanto não está, não terei o mesmo à vontade que tenho com ela...
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Memória
Não sei se é conincidência ou se de facto já reconhece o nome dela. Ontem no hospital ( para despiste de uma eventual infecção urinária ) enquanto esperavamos a nossa vez, pintavamos desejanhos.
Pede-me para escrever. Escrevo o nome dela e pergunto se sabe o que escrevi.
- Beatriz B...
- Não é Beatriz B..., só aqui está...
- Beatriz.
- Muito bem filha :)
Ainda não sabe escrever porque a escrita depende da motricidade fina e não da memória, mas já vai rabiscando uns C's, uns I's, T's e uma ou outra vez, um R. O L continua na mesma uma coisa estranha :)
Pede-me para escrever. Escrevo o nome dela e pergunto se sabe o que escrevi.
- Beatriz B...
- Não é Beatriz B..., só aqui está...
- Beatriz.
- Muito bem filha :)
Ainda não sabe escrever porque a escrita depende da motricidade fina e não da memória, mas já vai rabiscando uns C's, uns I's, T's e uma ou outra vez, um R. O L continua na mesma uma coisa estranha :)
03 janeiro 2009
Amigo imaginário - a Ema
Neste caso, uma amiga imaginária.
Desde há muito que brincava imaginando que os amigos da escola estavam com ela e recriando o dia-a-dia na escola, mas não era amigos imaginários, eram brincadeiras onde imaginava ter os amigos junto de si.
Descobri-lhe uma amiga imaginária, a Ema, um nome que até gosto bastante ( mas sem que ela o saiba ) e que não é o nome de nenhuma menina da escola dela, nem mesmo de outras salas.
A Ema é segundo a Beatriz, uma menina, que mora cá em casa mas que às vezes vai de férias e não está cá. A Ema tem 3 anos, tem cabelos claros e olhos escuros e faz muito barulho.
A Ema é desobediente e hoje por exemplo, insistia em pisar o chão molhado enquanto a Beatriz a repreendia para que não o fizesse. Há pouco estava junto da lareira acesa. A Ema faz muitas birras e é muito teimosa.
A Ema faz o que a Beatriz não faz porque sabe que não deve :).
Amigos imaginários
Texto: PAIS&Filhos
29 Agosto 2007
Muitas crianças entre os 3 e os 10 anos «têm» um ou vários amigos imaginários. Nestas idades, é frequente os pais encontrarem os filhos a falar e a brincar sozinhos, mas como se estivessem acompanhados.
Por vezes, estes amigos têm nomes verdadeiros e assumem uma importância grande na vida da criança. Nada de anormal existe neste fenómeno. As crianças que criam amigos imaginários não têm qualquer problema em distinguir a fantasia da realidade.
Simplesmente, brincam de uma forma mais imaginativa do que as outras crianças. Alguns estudos indicam que estas crianças acabam por desenvolver uma linguagem mais fluente, vêem menos televisão e revelam maior curiosidade, entusiasmo e persistência nas brincadeiras.
Os amigos imaginários são uma boa companhia para um filho único, por exemplo. «Juntos», brincam de forma feliz e criativa. Também podem ter um papel importante a um nível mais subconsciente: servem para exprimir desejos (a criança quer algo, mas atribui essa vontade ao amigo imaginário), «expiar» a culpa (foi o «amigo» que partiu a jarra, não a criança) ou deslocar o medo (é o «amigo» que sente medo ao ver um filme assustador, não a criança).
Ou seja, em geral, os mais pequenos usam os amigos imaginários como uma ajuda para lidarem melhor com o mundo real.
Desde há muito que brincava imaginando que os amigos da escola estavam com ela e recriando o dia-a-dia na escola, mas não era amigos imaginários, eram brincadeiras onde imaginava ter os amigos junto de si.
Descobri-lhe uma amiga imaginária, a Ema, um nome que até gosto bastante ( mas sem que ela o saiba ) e que não é o nome de nenhuma menina da escola dela, nem mesmo de outras salas.
A Ema é segundo a Beatriz, uma menina, que mora cá em casa mas que às vezes vai de férias e não está cá. A Ema tem 3 anos, tem cabelos claros e olhos escuros e faz muito barulho.
A Ema é desobediente e hoje por exemplo, insistia em pisar o chão molhado enquanto a Beatriz a repreendia para que não o fizesse. Há pouco estava junto da lareira acesa. A Ema faz muitas birras e é muito teimosa.
A Ema faz o que a Beatriz não faz porque sabe que não deve :).
Amigos imaginários
Texto: PAIS&Filhos
29 Agosto 2007
Muitas crianças entre os 3 e os 10 anos «têm» um ou vários amigos imaginários. Nestas idades, é frequente os pais encontrarem os filhos a falar e a brincar sozinhos, mas como se estivessem acompanhados.
Por vezes, estes amigos têm nomes verdadeiros e assumem uma importância grande na vida da criança. Nada de anormal existe neste fenómeno. As crianças que criam amigos imaginários não têm qualquer problema em distinguir a fantasia da realidade.
Simplesmente, brincam de uma forma mais imaginativa do que as outras crianças. Alguns estudos indicam que estas crianças acabam por desenvolver uma linguagem mais fluente, vêem menos televisão e revelam maior curiosidade, entusiasmo e persistência nas brincadeiras.
Os amigos imaginários são uma boa companhia para um filho único, por exemplo. «Juntos», brincam de forma feliz e criativa. Também podem ter um papel importante a um nível mais subconsciente: servem para exprimir desejos (a criança quer algo, mas atribui essa vontade ao amigo imaginário), «expiar» a culpa (foi o «amigo» que partiu a jarra, não a criança) ou deslocar o medo (é o «amigo» que sente medo ao ver um filme assustador, não a criança).
Ou seja, em geral, os mais pequenos usam os amigos imaginários como uma ajuda para lidarem melhor com o mundo real.
02 janeiro 2009
Da passagem do ano
Uma festa de " ajuntamento ", a qual tive o prazer de secretamente planear e organizar e que deixou a todos muito satisfeitos.
A minha cunhada, ainda que o bilhete de identidade continue a dizer SOL.( solteira ), iniciou a sua vida em conjunto no dia 1/1/2009, com direito a bolo de " noivos ", ementas personalizadas, prendas e no final, até os noivos desapareceram, cumprindo a tradição.
Em princípio o usurpador ( ou usurpadores ), devolverá os noivos não sem ter direito a um almoço ou jantar pago pelo casal. Claro que a minha cunhada desconfiou de mim mas tenho a dizer que não fui " culpada " de tudo quanto se passou naquele dia :)
Não teve direito à cama " arranjada " porque ninguém se lembrou desse pormenor e quando a minha cunhada nos relembrou, frisou que já tinha retirado a chave da porta do quarto, pelo que, não se pôde colocar umas surpresas na cama. Nunca é tarde, digo eu :).
Ainda pensei em ir-lhes bater à porta a meio da noite, para saber se estava tudo bem ( que cunhada preocupada é assim, lol ), mas a preguiça falou mais forte e não sai do quentinho da cama. Mas teve direito a confetis espalhados pela sala fora e a uma casa por limpar no dia seguinte, o que também não foi mau.
Que sejam muito felizes é o que desejo, e que nos momentos de maior tensão, consigam sentir que o amor que os une é mais forte que a cólera ou o orgulho pessoal.
Ela é carneira, ele sagitário, os mesmos signos meu e do Nuno, aparentemente ( e acreditando na astrologia ), os astros reagem bem a esta combinação :).
A minha cunhada, ainda que o bilhete de identidade continue a dizer SOL.( solteira ), iniciou a sua vida em conjunto no dia 1/1/2009, com direito a bolo de " noivos ", ementas personalizadas, prendas e no final, até os noivos desapareceram, cumprindo a tradição.
Em princípio o usurpador ( ou usurpadores ), devolverá os noivos não sem ter direito a um almoço ou jantar pago pelo casal. Claro que a minha cunhada desconfiou de mim mas tenho a dizer que não fui " culpada " de tudo quanto se passou naquele dia :)
Não teve direito à cama " arranjada " porque ninguém se lembrou desse pormenor e quando a minha cunhada nos relembrou, frisou que já tinha retirado a chave da porta do quarto, pelo que, não se pôde colocar umas surpresas na cama. Nunca é tarde, digo eu :).
Ainda pensei em ir-lhes bater à porta a meio da noite, para saber se estava tudo bem ( que cunhada preocupada é assim, lol ), mas a preguiça falou mais forte e não sai do quentinho da cama. Mas teve direito a confetis espalhados pela sala fora e a uma casa por limpar no dia seguinte, o que também não foi mau.
Que sejam muito felizes é o que desejo, e que nos momentos de maior tensão, consigam sentir que o amor que os une é mais forte que a cólera ou o orgulho pessoal.
Ela é carneira, ele sagitário, os mesmos signos meu e do Nuno, aparentemente ( e acreditando na astrologia ), os astros reagem bem a esta combinação :).
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