31 julho 2008

Último dia de aulas

Agora, escola só em Setembro oficialmente no Jardim de Infância.
Como não temos férias agendadas para Agosto ficará umas semanas com uma amiga nossa que também tem uma filha com menos 9 meses que a Beatriz e irá uma semana para os avós. Apesar de estar de férias, continua a ter horários mas pelo menos, muda a rotina.

28 julho 2008

Fim de semana

A minha filha não está " programada " para estar muito tempo em casa. Nem ela nem eu que fico assim um bocadinho para o " stressada ".
No fim de semana estivemos quase todo o tempo em casa entre muitas coisas a preparar para esta semana que se inicia. Ela passou o tempo a brincar, a pintar com as aguarelas, a brincar com os carimbos mas volta e meia ( ou seja de minuto a minuto ) estava a chamar-nos ou para vermos o que estava a fazer, ou para conversar, ou para brincarmos com ela.
Não dormiu a sesta e ajudou a que o stress fosse maior. Eu tinha mesmo que deixar muita coisa pronta e não lhe pude dedicar a atenção que é costume ( nem o Nuno ) e por isso ela esteve mais chatinha que nunca. É nestas alturas que, ainda que pareça muito pouco maternal, eu gostava de ter uns avós disponíveis para levar a miúda a dar uma volta.

27 julho 2008

Banho de hidromassagem

O primeiro sózinha que antes tinha medo. Agora já gosta e não é pouco, tirá-la da banheira demorou mais do que o costume.

Final das idas à praia

Na sexta chegaram apenas às 18h30, felicíssimos e muito, muito porcos. Andaram na mata e notava-se pelo encardido.
Para o ano há mais e provavelmente para o ano terei mesmo de a levar as 3 semanas apesar da exorbitância do valor e do quanto nos vais custar 3 semanas a acordar cedíssimo pois já com 4 anos não me parece que seja adequado que fique 2 semanas juntamente com os bébés e os da sala do 1/2 anos ( que são os bébés de agora ).



25 julho 2008

Desorganização mental

Abro o blogger para postar. Fico em frente do monitor em branco. Passa muita coisa pela cabeça e penso: escrevo, não escrevo, escrevo, não escrevo...
Se por um lado ao escrever aquilo que nos angustia se desabafa, por outro também se perpetua e então acaba por ficar guardado em mim e desvalorizado... não vale a pena pensar nisso.
Não lido bem com quase tudo o que escapa ao meu controlo e às vezes as surpresas são tão boas...

Ultimo dia de praia

E quando saimos do carro para a deixar chove. O tempo está cinzentão e logo hoje o plano passa por estarem todo o dia fora, com uma suposta manhã de praia, pic-nic com direito a gelado ( pago por nós pois claro ) e tarde de brincadeiras, sem sesta e com regresso à escola previsto para as 17h.

24 julho 2008

Roupas

Algumas roupas dela foram dadas quando a minha prima nasceu. Algumas mais unisexo estão emprestadas ao primo mais novo. Ainda assim a arrecadação acumula caixas de plástico e as gavetas da cómoda que lá está estão cheias. O roupeiro de casa está também ele a abarrotar com roupa desta época.
De cada vez que chego a casa com um saquinho de compras de roupa para ela o Nuno sabiamente relembra-me da falta de espaço com que lidamos para acumular mais roupa. Diz-me que temos de dar a maioria da roupa e eu digo que não porque depois se tivermos um segundo filho não teremos tanto para comprar. Ele lá me diz que se tivermos segundo filho eu vou comprar na mesma mas eu vou-me convencendo que não. Mas é um facto, não sabemos se teremos segundo filho e se sair um rapaz, 95% da roupa não dará para vestir. Ora como não estão nos planos um segundo filho para tão depressa, não sei onde iremos acumular mais roupa de 3 anos ou coisa do género.
Ontem cheguei a casa com mais um saquinho e decidi que vou saber como vender alguma roupa dela na kid-to-kid. Assim sempre se vaza a arrecadação e arranja-se um dinheiro para renovar o guarda roupa na próxima época.
Quando e se vier um segundo, logo se vê. Ficarão apenas algumas peças às quais tenho mais ligação emocional. O pior vai ser mesmo fazer a escolha.

23 julho 2008

Arrufo

Hoje de manhã a caminho do autocarro a educadora diz-me:

- Mãe, a Beatriz já começou a partir corações logo pela manhã.
- Então porquê?
- Tenho o Gabriel a chorar baba e ranho porque ele quer dar-lhe a mão para vir para o autocarro e ela não quer.
- Ohh, então, ela até diz que ele é o " amurado " ( namorado ) dela?
- Pois, mas hoje não quer nada com ele.
- Deve ser um arrufo :)
Entretanto chegam os dois separados junto do autocarro e ele de olhos vermelhos e a chorar.
- Olha Gabriel, está ai a mãe da Beatriz.
- Então Gabriel, a Bia não quer ir contigo é ?
- É???
Ela olha para mim e encolhe os ombros do tipo " não estou nem aí " enquanto se apressa a entrar no autocarro.
Tens bem a quem sair chavala que a mãe era um bocadinho arisca :)

Da escola

Tem alguns pontos de vista com os quais não concordo. Essencialmente é a parte do verem lucro em quase todos os actos e do exagero das actividades que arranjam para fazerem mais dinheiro. Sim é uma instituição particular, sim visa o lucro, mas quererem enfiar-nos Lisboa pelos olhos dentro dizendo que não o fazem pelo dinheiro e que até nem estão a ganhar nada tira-me um bocadinho do sério.
Mas admito que a deixo tranquila e venho tranquila, que não tenho medo de a deixar ir para a praia ou em passeios, que sei que gosta de lá estar e que gosta das pessoas de lá, sem excepção. Ali respira-se carinho pelas crianças, ali raramente os miúdos se batem ( à excepção da fase que todos tem por volta dos 2 anos ), ali são mimados mas também são castigados, cumprem regras, pedem desculpas e não são " reizinhos ", são todos pequenos príncipes e princesas, não reis e rainhas.
Ontem assisti a um diálogo mais aceso entre a dona do colégio e a mãe de um menino. A mãe insinuava que a educadora castigava mais o filho dela que os outros , que tinha preferências mais por uns meninos/as que pelo seu filho. A dona do colégio, de lágrimas nos olhos defendia a educadora ( e verdade seja dita aquela educadora é mto meiga para todos, mesmo os que não são da sala dela, mas é exigente e rígida quando necessário ) desdizendo que existam preferências. Até poderão existir, mas de facto não se notam e nisso tenho de dar razão à escola/educadoras.

22 julho 2008

Barbie(s)

Descobriu a boneca no aniversário. Ofereceram-lhe duas e gostou. Não brinca ainda muito com elas mas gosta de as tirar da prateleira e pentear. No Sábado viu no hiper um modelo em promoção deste tipo de bonecas da branca de neve e acabamos por lhe comprar. Perguntou se era um fantoche ( pelo vestido rodado que tem que dá para esconder a mão por baixo e agarrar na boneca ) e tem sido assim que tem brincado com a boneca. Não tem conta as vezes que já contei a história da branca de neve ( que ela já sabia de cor antes ).
Lembro-me que a minha primeira ( e única )Barbie foi-me oferecida como prenda de passagem de ano, já tinha eu 12 anos. Pouco brinquei porque passado pouco tempo deixei de brincar com bonecas ( e mesmo assim deu para lhe partir o pescoço ) mas lembro-me ainda hoje da ansiedade que tinha em receber a minha Barbie, da loja onde a comprei em conjunto com a minha mãe e do conjunto de roupa que a minha avó me ofereceu e das roupas em lã que me fez para ela. Ter uma Barbie na altura era quase um luxo pelo preço que custava e eu tive a mais baratinha de todas.
Pouco depois surgiu a polémica da estatura da boneca e da sua suposta anorexia mas eu, nos meus 12 recém feitos anos, nunca me interessei por isso, afinal, eu tinha a minha Barbie que tanto desejei e que tanto esperei.
Hoje comprar uma Barbie é banal, como se revelou neste fim de semana em que sem ser ocasião nenhuma especial, lhe compramos uma ( que não é da mattel mas é do género ) e eu recordei-me da minha ansiedade e satisfação que a compra da minha Barbie suscitou em mim.
Se bem que a crise esteja aí em força, o mercado aberto trouxe indubitáveis vantagens com a baixa dos preços de muitos produtos, mas mesmo assim, não deixo de achar que a minha primeira Barbie ( e única como disse ), me satisfez muito mais que à Beatriz.
Gostava que ela sentisse a satisfação de ter algo realmente desejado, esperado, ansiado e merecido. A sensação é tão boa que bate aos pontos os " facilitismos " desta era.

Idas à praia

Hoje espreitei-a sem que me visse à entrada do autocarro. Não porque tivesse receio que chorasse mas porque queria observá-la no seu " meio ".
Deixei-a na escola. Saem todos em fila indiana com as mochilas às costas, rumo ao autocarro. O trajecto é mínimo mas vê-se que a mochila não lhe é fácil de transportar.
Apesar dos solavancos que dá, não pede ajuda e lá transporta a mochila como pode. É a mais pequena do grupo ( não a mais nova ) e a estatura física nisto influencia. Apesar de ter o cuidado de lhe colocar lá dentro o mínimo indispensável ( tem de levar toalha, protector solar, cuecas, uma t-shirt, uma garrafa de água, fruta numa pequena caixa e um iogurte), a verdade é que para o tamanho dela, acaba por ser pesado.
Tive o cuidado de comprar uma mochila almofadada nas costas para causar o mínimo desconforto e com uma parte térmica para colocar em segurança a comida. É própria para crianças pelo tamanho diminuto das alças.Chegados junto da " bagageira " do autocarro, deixam todos a mochila. Depois sobem para o autocarro. Uns ajudados, outros por si próprios. A minha escala o degrau alto do autocarro sózinha e depois é ajudada e sentada no seu lugar.
Depois venho embora a rir sózinha pelo seu " desenrrasque ".

21 julho 2008

Regresso

Cheios de saudades nós dela e ela de nós.
Hoje foi o regresso à normalidade com a " anormalidade " do começo das idas à praia pelo colégio. Só vai uma semana e chega bem ( e se não chegar paciência ). Acordou excitadissima com a ida à praia pela escola mas cheia de sono e chegada a hora de se vestir começou a birra. Valeu o pai ainda estar por casa e a " crise " geriu-se sem uns berros meus ( é que agora parece quase o meu estado normal que finge que não me ouve ). Depois de vestida e enquanto eu me arranjava adormeceu no sofá. Convenhamos que ter de estar no colégio no máximo às 7.45 não é fácil. Pelo caminho perguntou-me se lhe ia dizer adeus a ela e aos amigos dela quando fossem para a " camioneta gande ". Não era suposto mas esperei perante este pedido meloso.
Enquanto esperava para entrar no autocarro procurava-me e depois de me avistar sorriu mas não me disse adeus, nem com muita insistência minha. Depois apressou-se a subir para o autocarro e eu vim nas calmas tomar o pequeno almoço com o meu irmão e um amigo ao café. Deu para estar na conversa e ainda chegar ao trabalho antes das nove. É bom sim sra. mas também é bom dormir mais um bocado de manhã.
Amanhã e o resto da semana há nova dose!

17 julho 2008

À procura de destino de férias

Andamos ( quer dizer, ando que o meu gajo só opina ) à procura de um destino para as férias de Setembro. Queremos com praia, barato e não muito longe ( não mais de 5 horas de vôo ).
Pesquisei as costas espanholas e conclui que ir para a Costa do Sol ou ir para a Costa da Luz faz uma diferença abismal, mas as praias da Costa do sol não me agradam, areia preta, muita gente, muita confusão e longe. Dar quase 1000€ para estarmos 5 dias num hotel em regime de meia pensão e ainda ter de ir de carro não está nos nossos planos, para isso vamos até destinos mais " exóticos ".
Aceitam-se sugestões.

16 julho 2008

Continua por lá

Não fomos buscá-la.
Pedi à tia que lhe perguntasse se queria vir ou ficar explicando que se viesse iria para a escola por estarmos a trabalhar. Disse que queria ficar lá. Saimos do trabalho e estavamos dispostos a ir buscá-la. Ligamos antes para saber como estava. Dormia a sesta.
Acordou bem, brincou com o primo e aparentemente o choro anterior foi um episódio de mãezite aguda. Não fiquei tranquila, apenas mais descansada.
Em princípio não falarei com ela até Sexta-feira, não vá lembrar-se de voltar a fazer o mesmo. E para mim isto não tem lógica, mas também não tem ir buscá-la, fazer 200kms só porque desatou a chorar quando " falou " comigo.
Vamos ver...

O bom filho à casa torna

Falei com ela ao telefone hoje pela primeira vez. Ainda não tinha conseguido fazê-lo durante o dia e à noite não o quis fazer para que não começasse com o miminho do sono. Assim que a minha cunhada a chama para falar comigo ouço ao longe:

- Quero i pa caja, quero i pa caja.

Ao telefone comigo só dizia que queria vir para casa. Não me respondia e as minhas tentativas de conseguir um diálogo só conseguiram pô-la num berreiro sentido. A minha cunhada disse-me depois que sempre que falam nos pais, começa a chorar e diz que quer vir para casa mas que depois lhe passa ( ainda não me tinham dito isto ). Acredito que passe mas não há necessidade nenhuma de estar triste e contrariada. O objectivo em ir para lá era de se divertir, de se desvincular um bocadinho de nós e de aprofundar os laços com os avós e tia.
O Nuno já tinha falado com ela e não tinha feito nada disto, comigo, descambou!
Perante isto, vamos hoje buscá-la e a semana nos avós tornou-se em meia semana nos avós.
Em Agosto repete a dose, desta vez terá mesmo de ficar lá uma semana pois não temos alternativa.

15 julho 2008

Invasão

A minha mãe foi hoje de férias e o meu querido teve a brilhante ideia de em vez de tomarmos conta do cão dela em nossa casa, irmos nós para casa dela com a nossa cadela, até sexta-feira. Ora a ideia pareceu-me excelente e foi dada como facto consumado à minha mãe.
Por 3 noites mudamos de casa e ainda vamos conseguir, se o tempo deixar, fazer uns banhitos de piscina ao final do dia ou ir ao ginásio ( e aí acho que a perguiça fala mais forte ).
Ou a casa da minha mãe é afrodisiaca ou realmente não há nada como ter a filha fora e uma casa que mais parece um oásis no meio da cidade para despertar a líbido.
Ainda bem que a minha mãe não lê isto ( e que a minha filha não o fará antes do quê, dos seus 20 anos talvez ) :)

Fim de semana

Fomos no Sábado à festa da Beatriz e da Leonor. Divertiu-se no parque infantil mas o que lhe fez mesmo as delícias foram os sapatos ( pirosos ) de princesas que uma das aniversariantes recebeu. Andou com uma ligeireza sobre os saltos que lhe desconhecia.
Fez " panelinha " com a Maria e já andavam a combinar idas à casa de uma e de outra.
Portou-se muito bem ( pelo menos que eu visse ).
No final recebeu da Maria um presente que esta acabara de receber e já no carro disse que gostava muito destas amigas dela.
Eu também gosto muito destes nossos amigos filha :)

Olhem que duas

14 julho 2008

Saídas dela

Tia - Beatriz come a carne.
Beatriz- Não como poque fico depemida ( deprimida).

E a tia não forçou porque lhe achou muita graça.
Ai que ela vem bonita, vem.
Eu dou-te a depressão minha menina, dou, dou!

Problemas intestinais ( ou post mal cheiroso )

Não tem comido sopa ( em casa que na creche come ). Não sei se por isso, nos últimos dias tem feito cócó com dificuldade. No Sábado chorava para fazer mas não se queria sentar com medo de doer. Tentava reter. Eu insistia para que se sentasse no bacio para fazer e ela recusava. Expliquei que ia doer o mesmo sentada e que se não se sentasse iria cair no chão. Perante as minhas explicações frustradas disse-lhe que se fizesse no chão iria apanhá-lo ela. Chorou e acabou mesmo por fazer, em pé, portanto, o " presente " caiu no chão. Como o prometido é devido e eu sou muito mázinha, disse-lhe que iria ela apanhar o que tinha feito:
- Buááá...Mas eu não quero sujar as mãos.
- Apanha Beatriz, pega no papel e apanha, eu disse-te para te sentares no bacio.
Foi tirar um bocado de papel mas como era pequeno dei-lhe um bocado de papel dobrado para que apanhasse. Enojada apanhou e deitou onde devia inicialmente ter feito. Aparentemente ficou de emenda porque depois veio a lição de moral que era no bacio que se fazia e que se ela fizesse no chão ou nas cuecas iria ela limpar.
Ontem à noite já estava nos avós e veio-lhe a vontade. Queria novamente fazer em pé. Como os avós muitas vezes estragam aquilo que nós pais conseguimos, deixaram que fizesse nas cuecas, não lhe ralharam e ainda fizeram uma grande festa quando deitaram o presente na sanita.
Os avós deseducam, não há dúvidas mas o que é chato é que depois quem tem de voltar a educar para que entre nos eixos somos nós pais. É que isto é muito giro de se deixar fazer as vontadinhas mas se nós pais também o fizessemos aposto que não quereriam ficar com a menina porque estaria muito " mal educada ".
Já ficou o recado para que não voltem a deixá-la fazer o cócó em pé/nas cuecas e como sabem como eu sou, a coisa não se deve repetir.

13 julho 2008

A Clarinha nasceu

E eu estou desejosa de saber mais pormenores e claro, de a ver :)
Bem vinda ao mundo Clara, que Deus te abençoe e te reserve uma vida muito feliz junto da tua familia.

11 julho 2008

Ausência

Acho que nunca vou ser daquelas mães que se apraz de ter uns dias longe das crias, só para si e para o seu parceiro. A mim atormentam-me os dias sem ela, ainda que consiga nesses dias descansar mais, ter algum tempo e apreciar da companhia do meu querido com conversas para além das associadas à maternidade.
Gosto desses momentos mas não o suficiente para dizer que me sabem bem e que as saudades de não a ter são compensadas por isso e pelos abraços do reencontro. Não o digo para parecer uma mãe " mais preocupada ", digo-o porque não me sinto completa sem ela, porque chegar ao fim do dia e ter o colo vazio mas faz confusão.
No primeiro e segundo dia parece mesmo que a chego a ouvir chamar-me. Já cheguei a acordar de noite e ter de raciocinar para me lembrar que não está lá.
Por mais vezes que vá não consigo habituar-me. Custa-me menos que na primeira vez, mas custa-me e acho que custará sempre. Uma noite, duas é razoável para o meu coração de mãe galinha, aliás, durante esse tempo consigo usufruir feliz da ausência de responsabilidades de mãe ( os banhos, a roupa do dia seguinte, a mochila da escola... ) Mais que isso e os olhos começam a encher-se de lágrimas quando falo ou penso nela. E não é porque não confie é mesmo porque lhe sinto a falta, tanta falta.
Como sempre começo a sofrer por antecipação e hoje sexta-feira estou como o tempo, triste e cinzenta porque a partir de Domingo vou deixar de a ter ao fim do dia, até sexta-feira. 5 dias longe e eu já sinto o vazio da sua ausência. Como é que uma fedelhinha que nem 90 cms tem me faz tanta falta é que não consigo explicar, só sentir.
Ainda assim, permito que vá porque ela quer e gosta e porque sei que é bom para ela ( e também para nós ainda que me cause este sofrimento tolo ).
Há quem não entenda mas para mim estas ausências são pequenos grandes sacrifícios em prol do seu crescimento harmonioso. E acho que não há volta a dar, hoje ou daqui a 10 anos, vai-me custar sempre.

10 julho 2008

Festa de final do ano lectivo

Fomos para a Quinta dos Gnomos, em Azeitão com a indicação de levarmos água, roupa e calçado desportivo para participarmos em actividades com as crianças.
Não participamos nos jogos e estivemos mais interessados em explorar a quinta. Fomos ao galinheiro e ela correu e desesperou atrás dos patos e galinhas que queria apanhar. Vimos aos longe os porcos, demos cenouras aos burros e ainda " fizemos " um queijo de azeitão.
O à-vontade dela perante os animais surpreendeu-nos, sendo ela uma criança de cidade. Sem medo quase metia a mão dentro da boca dos burros, mexia nas galinhas e nos patos e o que aparecesse, enquanto a maioria, da mesma idade, mais novos e mais velhos, gritavam de cada vez que os animais se aproximavam.
Mas o que eu gostei mesmo de ver foi a cumplicidade dela com os seus amiguinhos, as brincadeiras partilhadas e os abracinhos.
Um dia bem passado que deu não só para fugir à rotina mas também para conviver com os pais e crianças que partilham o seu dia-a-dia com a nossa.
Um aparte, somos abordados por quase toda a gente, pais de outros meninos de outras salas, outras educadoras, auxiliares, todos vem cumprimentar a Beatriz, ou boneca como é mais vulgarmente designada. É popular e ela gosta desse protagonismo. Já nós dispensavamos ter tantos olhos " em cima " de nós e ter de fazer tantos sorrisinhos de simpatia :).

Festa do 3º aniversário

No Sábado estivemos entre amigos e família e entre banhos de piscina, escorrega, corridas na relva, pinturas, jogos e teatro de fantoches se passou o dia.
Ela esteve feliz e nós também por mais um ano comemorado junto de quem nos quer bem.
Mais uma vez um dia cansativo para nós pais, que começou de véspera com os preparativos e só terminou às 21h depois de limpa e arrumada a sala mas compensado largamente pela tua alegria .
Para o ano há mais!

09 julho 2008

Continuidade

Aos quase 51 anos, a minha mãe preocupa-se muito com a continuidade. Talvez porque escalou a pulso caminhos que se aos homens eram dificeis, mais ainda para uma mulher, divorciada, com 2 filhos a seu cargo e a ter de actuar como mãe e pai na ausência deste, que se divorciou da mãe e dos filhos. Não provimos de famílias " de bem ", muito pelo contrário, a minha avó vive numa casinha minúscula de um bairro dos trabalhadores da empresa onde o meu avô exerceu funções. Vivi lá grande parte da minha infância porque durante o dia estava com a minha avó. Aliás, durante um ano e pouco após o divórcio aquela casinha de 50 ou 60m2 foi o lar, dia e noite de 4 pessoas. Não nos esquecemos disso e por isso nos faz tanta confusão as " caganças " e as manias das grandezas. Somos simples e apesar da minha mãe viver num condomínio privado, eu vou à janela e dou 3 berros a chamá-la para não gastar uma chamada telefónica :).
Felizmente nunca nos faltou nada, materialmente falando e até posso dizer que para a época tinhamos uma vida acima do comum, apesar de sem ajudas do meu pai e de ser um só ordenado para 3 pessoas. A minha mãe trabalhava até altas horas mas todos os dias, chegasse a que horas chegasse, mesmo que nos tivesse de acordar, passavamos tempo juntos. Actualmente a minha mãe tem algum património ( não é rica nem pouco mais ou menos, está apenas bem " instalada " na vida ) à custa de muito esforço, de muito trabalho ( ainda actualmente ) e de muita luta. Há quem lhe inveje o que tem, não conheço ninguém que lhe inveje o que trabalha, ou as horas que chega a casa, ou as noites em branco que tem para resolver problemas que surgem. Tem 2 empregos e muito pouco tempo. Por isso, a continuidade dos seus negócios preocupam-na. Quer trabalhar mais uns anos e depois abrandar o ritmo e pôr os filhos ( e depois os netos ) a trabalhar para si, para que viva dos rendimentos e por isso é muitíssimo exigente connosco, mais do que com os outros. Nós filhos, beneficiamos um pouco da sua conquista e para nós o caminho foi-nos facilitado por ela, não há como negar. Na parte empresarial, a continuidade dar-se-á ( se Deus quiser ) por mim e pelo meu irmão, na parte de advogada não tem seguidor, pelo menos por enquanto. A minha sobrinha de quase 15 anos está ainda indecisa com o rumo do seu futuro e se bem que goste de advocacia, a timidez inibe-a de enfrentar um tribunal e por isso duvidamos que siga por esse caminho. A minha mãe diz que um dos netos irá seguir por aí e aposta na Beatriz como sua seguidora. Diz que a sua capacidade argumentativa para os seus recentes 3 anos darão uma boa advogada. Isso e a sua inteligência, claro. Ela delira com as respostas astutas que dá, eu penso nas dores de cabeça que me darão na adolescência a continuar assim :)

Cadeira Auto

Recebeu de presente dos avós a nova cadeira auto, escolhida pela mãe e paga pelos avós :) Uma das poucas do grupo I, II e III ( Chicco Maxi 3s - a partir dos 9 kgr ) já que todas as outras são a partir dos 15kgr.
Desde Domingo que já viaja na nova cadeira que além de ser mais prática pois sobe sozinha, é mais fácil de colocar o cinto.


08 julho 2008

Mesmo sem vontade esta tenho de escrever antes que me esqueça

Pai - Óh meu pingarelho lindo. Diz tu: Pingarelho!
Ela: Pincaralho
Nós a rir que não nos contivemos.
Pai ( entre gargalhadas ): Não é assim é pingarelho
Ela: Pincaralho.
Pai. Não, não, pingarelho.
Ela: pincaralho
Eu : Esquece filha!

Festa do final do ano lectivo em imagens

Festa de final do ano lectivo

Festa do 3º aniversário em fotos

3º aniversário

Do fim de semana de festas

Tanto para contar e tão pouca vontade de o fazer.
Vai exigir 2 posts grandes, um para contar a festa de aniversário dela e outro para a festa de final de ano da escola.
Assim que haja mais vontade e menos preguiça!

A pedido

- Oh mãe eu quero uma mana. Não é um mano é uma mana.
- Filha, mas isso não se escolhe.
- Mas eu queeeerroooo. Uma mana, tá bem, mãe, tá bem ?
- Oh mor, a mãe ainda não pode ter nenhum bébé mas quando tiver pode ser menino ou menina, eu não sei nem posso escolher.
- Mas eu não quero um mano. Quero uma mana.
- Mas filha eu não posso escolher, nem tu.
- Mas eu queeroooo. Quero uma menina, uma mana menina.
- Está bem! ( não estou grávida nem estarei tão depressa por isso não valia a pena continuar com o discurso )
- Quando, hoje?
- ( :/ ) Não, a mãe agora não pode porque ainda não estou boa.
- Então amanhã?
- Não, daqui a muito tempo.
- Ohh, mas eu querooo, eu quero uma mana ( e volta tudo ao início ).

07 julho 2008

Rescaldo...

O relógio ainda não marca as 10h da manhã e eu tenho de ir beber o meu 2º café do dia.
Tenho tanto sono...

06 julho 2008

Os miúdos e as novas tecnologias

Queria ver uns desenhos no Baby tv. Acabam os desenhos e diz-me que não quer ver os que se seguiram. Digo-lhe que depois dão outros. Ela agarra no comando, carrega não sei onde ( que eu ainda não sei fazer isso ) e faz com que voltem a dar os desenhos anteriores que estava a ver. Com a maior naturalidade diz-me:

- É estes que quero ver!

A seguir diz:

- Agora pára.
E pára a imagem.
Eu espantada pergunto-lhe como fez aquilo e ela só se ri ( de mim concerteza ).
Como temos Meo sei que dá para gravar, parar a imagem, avançar, etc mas ainda não tive tempo, nem vontade de saber como se faz. Ela não precisou de ensinamentos!
Será que já nascem com um chip incorporado?

04 julho 2008

3 anos

Podia descrever que hoje acordaste por ti, cedo, talvez no entusiasmo do teu aniversário, que foste recebida com miminhos e prendas, que brincaste pela manhã, tomamos o pequeno almoço e ainda conseguimos chegar a horas. Podia descrever o teu orgulho em trazer para a escola o bolo que fizemos, ou a vaidade que trazias na tua roupa nova da Minnie ou ainda o abraço que deste à educadora que te recebeu. Podia descrever tudo isto mas não conseguirei descrever o que senti quando de manhã me deram os parabéns.
Por mais que eu tente não consigo descrever este meu amor por ti. Um dia, se Deus quiser, quando fores mãe, irás senti-lo e entenderás estas minhas palavras, até lá, imagina um amor tão grande que chega até à lua. O meu amor por ti é ainda maior.
É uma benção ser tua mãe, meu amor. Amo-te tanto, tanto, tanto.
Parabéns minha boneca.

3 anos

( Apesar de ter chorado baba e ranho no caminho para o trabalho, o nó na garganta não desaparece ).

03 julho 2008

Bolo da Minnie

O bolo para levar para a escola está feito. É da Minnie como ela pediu e contou com a participação dela na confecção. Poupamos 11€ e ainda tem direito ao brinquedo ( carro e Minnie ). À última hora e já sem andar à procura lá encontrei uma vela a um preço razoável, não da Minnie mas do Mickey que também serve.
Espero que esteja bom, pelo menos fofo está.

O bolo para a escola

( Bolo chiffon de chocolate com cobertura de chocolate e côco ralado )

Para a festa da escola

A festa inicia-se pela manhã com pic-nic pelo meio em que nós pais é que temos de levar as coisas que a escola não oferece nada.
Foram feitas rifas e ontem a Beatriz escolheu a nossa:

- 200 pratos de plástico
- 6 rolos de papel de cozinha.

Sempre é menos mal que os 5 kilos de pepinos que calharam a um amigo nosso e pelo menos, é algo que não vai dar trabalho a preparar.

02 julho 2008

Agenda para o fim de semana

Sábado: festa de aniversário da Beatriz
Domingo: festa de final de ano do colégio com começo das actividades às 9.30, almoço e actividades à tarde ( e temos de levar algo para o pic-nic )

Segunda: prevê-se que eu esteja K.O

Cantigas da escola

Pede-me para as cantar e quando lhe digo que não sei porque não conheço lá me ensina umas partes:


Ai meu burro ai meu burro, qui mi doi a cabexa,
o médico lhe manda
uma gavata banca
um par de ocuinhos
sapatos to li ró


Barvo bavo
bavissi úú
( bravo, bravo, bravissimo )

Sapatos

Comprei-lhe ontem 2 pares de sandálias. Pedi o número 22 a medo e perguntei se poderia trocar caso estivessem grandes porque assim me pareceram. Perante a resposta afirmativa lá as trouxe.
Assim que as viu quis experimentar e qual o meu espanto quando as ditas assentam perfeitamente. Passou quase automaticamente do 20 para o 22.
Ontem enquanto arrumava os sapatos dela encontrei perdidos uns sapatinhos nº 15 que me pareceram minúsculos. Fui rever na minha memória e lembrei-me que os começou a calçar com 3 meses e salvo erro aos 7 ainda lhe serviam.

Consulta dos 3 anos

O número 3, apesar de ser um dos meus preferidos, ainda me custa a assimilar como sendo a idade que a minha filha vai fazer.
Ontem fomos à consulta de rotina. Continua a manter-se no seu percentil 5 de altura ( 88,5 cms ), um pouco acima do 10 no peso( 12.400 gr ). P50 de perimetro cefálico ( 49 cms ).
No geral, tem uma estatura de P10 mas um índice de massa corporal adequado. É pequena, só isso.
Observou os ouvidos e no direito disse que tinha muitas cicatrizes consequência das várias otites que tem tido. Também achou as amigdalas muito grandes mas não inflamadas mas frisou que actualmente são consideradas uma defesa do organismo pelo que não são operadas.
Desaconselhou a natação por mais um ano, pelas otites e para ver como correrá o próximo Inverno.
Pelo historial na família de hipertensão ( minha mãe, meu pai, pai do Nuno e avó dele e ainda pela tendência dele mesmo ter uma tensão " normal " mais alta ) disse que começará a medir-lhe a tensão para a ir seguindo. Também aconselhou a que entre os 3 anos e meio e os 4 fosse observada pelo oftalmologista e até lá para estarmos atentos e observar se vê televisão muito em cima, ou se entorta os olhos. Não será muito fácil porque ela perde pouco tempo com a televisão mas vamos estar atentos.
Fez um exame muito completo, foi muito atenciosa e paciente, soube conquistá-la e esperar que se sentisse à vontade para a observar.
Falou em retirarmos a chucha de vez, que já havia sido conseguida em casa mas que com as férias e a alergia voltou a usar, no entanto, acho que enquanto lha derem na escola não conseguirei fazê-lo em definitivo em casa.
Disse ainda que deveriamos usar produtos para pele atópica sempre, pois tem tendência para alergias e apresenta-se pouco hidratada.
De resto nada a assinalar, se nada em contrário, voltar aos 3 anos e meio, lá para Janeiro.

Do blogue

A inspiração não anda nos melhores dias e por aqui de pouco mais se escreve que não do aniversário que se avizinha. Muito mais se passa mas pouco disso se transcreve para " estas páginas ". Falta a vontade e a inspiração e por isso vai se mantendo na esperança que ambos voltem.

01 julho 2008

Da festa de Sábado

Ultimam-se os preparativos para a festa e para o dia de anos.
O bolo para o dia da escola está pensado e será feito por mim para economizar, o do dia propriamente dito já está encomendado e desta vez com entrega no local, sempre é uma " preocupação " a menos.
As compras estão feitas e eu não sei como vou refrescar tanta bebida e ainda conseguir conservar no frigorífico os comes. Acho que na sexta o Nuno vai ter de levar umas coisinhas e encher o frigorífico da minha mãe e não sei se não teremos de usar também o de uma amiga nossa que mora no mesmo condomínio onde vai decorrer a festa.
Engoli em seco o que disse sobre não haver animadora para a festa nem lembranças para as crianças, depois de na festa de anos do meu sobrinho, no Sábado, a animadora ter feito teatro de fantoches, jogos, pinturas, etc e a minha piolha ter gostado muito. Aliás, foi a primeira vez se não estou em erro que se quis pintar, não na cara, nos braços, um coração de um lado e uma estrela do outro. Também teve influência o facto da animadora já ter sido auxiliar lá na escola e por isso continua a fazer visitas regulares, pelo que ela a conhece.
As lembranças, começam a ser quase inevitáveis e são as próprias crianças que procuram onde está o saquinho. Testemunhei isso mesmo no Sábado. É a sociedade consumista onde me incluo e assumo.
Não vai ser nada demais, apenas um saquinho, das princesas, claro está, com chupas, gomas e um balão, tudo do Lidl para ser mais barato. No fim de contas, o orçamento foi quebrado em mais 70€, mas enfim," um dia não são dias " e até que a animação ficou bem económica.
A confecção dos doces e salgados em princípio começa e termina na sexta-feira enquanto isso o Nuno terá de ir buscar, levar e montar as mesas e ainda tratar de limpar que não sei se me entregam a sala e wc's limpos ou não. Sábado de manhã espero que seja só mesmo para decorar a sala. Estou arrependida de não ter tirado a tarde de sexta-feira de férias sempre dava para tratar disto com mais calma e ainda dar uma passeata na sexta-feira com ela, mas agora já não dá... terá a passeata na mesma, nem que seja até ao parque infantil quase às 7 da tarde, enfim, não se pode ter tudo e a noite de sexta promete ser longa.
Eu estou com uma gastroenterite ligeira por algo que comi na festa e portanto espero estar operacional até Sábado, caso contrário vou fazer comidinha só para " comer com os olhos ".