28 junho 2007

Começaram as retrospectivas...

2 anos depois da festa de 1º aniversário do meu sobrinho comecei nessa noite com contracções irregulares. Lembro-me perfeitamente da cara de espanto do Nuno quando o acordo a dizer que queria ir ao Hospital pois estava com contracções há mais de uma hora. Lembro-me de ensonado ter olhado para mim e voltado a deitar a cabeça no travesseiro. Lembro-me do meu berro de comando:
- Estou a dizer-te que estou com contracções há mais de uma hora e tu viras-te para o lado?
Saltou da cama assustadíssimo, vestiu-se em menos de nada enquanto eu calmamente telefonava à minha mãe.
Hoje a expressão dele e o gesto puro de quem estava a dormir e que não tinha ouvido nada do que eu disse, faz-me rir, na altura confesso que não achei piada nenhuma.
Há 2 anos... DOIS ANOS!

Quem tem ... tem medo

Citologia entregue, ecografia pélvica e mamária marcadas! Muito por influência das dores que hoje tenho por me ter andado a mexer na mama ( au que isto dói, imagino quando for a mamografia, uiiiiiii ).
Agora é esperar.

Adenda: Não estou péssimista, estava muito preocupada até ontem. Fiquei mais tranquila mas obviamente que sem ter os resultados do exame não estou totalmente.

Também hoje...

Faz 2 anos a linda Joaninha. Parabéns !

Para aligeirar

Hoje o meu sobrinho faz 3 anos. Deixa oficialmete de ser bébé, passa a criança, pelos manuais. Pela atitude já deixou de o ser há muito, a não ser pela chucha que usa apenas de noite e pelo seu cãozinho inseparável que o acompanha para dormir desde que nasceu. Está crescido, bonito, bem comportado na escola e mal comportado fora dela, uma peste capaz de nos torrar os miolos num minuto e no minuto seguinte fazer-nos um gesto de carinho puro. Parabéns Daniel, meu puto reguila!

Noite complicada

Há 2 noites a minha miuda foi mordida por uma melga nos braços e cara. Ontem de manhã tinha babas enormes no local das picadas. Aflita pedia-me para coçar.
Esta noite foi má, entre a meia noite e as 3 da manhã nenhum de nós dormiu. Ela chorava, tinha comichão, pedia-me para a coçar. Eu coçava e a cada coçadela mais uma esfregadela com alcool com cânfora ( que a mim alivia e muito ) e mais uma bezuntadela de disoderme c aloe vera. Ela própria já pedia para lhe por o " mento no dói-dói ". O desespero dela em querer dormir e o não conseguir fizeram-me quase acorrer a uma farmácia à procura de qualquer coisa que a aliviasse mas felizmente, a partir das 3 da manhã acalmou.
Já no Algarve foi picada e fez bolhas enormes, agora fez a mesma coisa. Pus a hipótese de ser alérgica às picadas de insectos mas isso terá de ser avaliado e dado que não é nada demais, apenas incomodativo, fica para a consulta dos 24 meses que fartos de médicos andamos todos. Também eu faço bolhas enormes por cada picada de melga.
Hoje em principio vou colocar caladril para a comichão mas se souberem de algo realmente eficaz, façam favor de dizer.
Obrigada.

O problema que me andava a deixar neurótica

No inicio de Junho uma brincadeira com a Bity em cima da cama fez com que ela me esmagasse a mama esquerda. Gritei com a dor provocada mas passou, não ficou negro, nada. Cerca de uma semana depois o peito começou a doer-me, sentia um caroço, as veias salientes e com produção de líquido semelhante a leite. Grávida não estava ( e não estou ) além de que seria muito estranho o facto de que, caso fosse leite, não houvesse produção de ambas as mamas. Ainda assim não era impossível, mas voltar a ter leite ao fim de 20 meses sem amamentar também era caricato.
Quando comentava o problema diziam-me que estava grávida com aquele sorriso mais estúpido do que se deseja quando se está realmente preocupada. Mesmo com a minha convicção de que não estava, mesmo depois de dizer que estava a mestruar certinha, mesmo depois de no entretanto eu mestruar, ainda existiam as opiniões:
- Isso não quer dizer nada, há mulheres que mestruam e estão grávidas.
O meu :
- “ Mas eu não estou, tenho tanta certeza quanto a probabilidade de falha de um preservativo, ou seja, cerca de 98%. “, geralmente colmatava a conversa, mas ainda assim havia quem insistisse. Para esses comentários mandava o olhar letal do tipo: Estou preocupada, revelei-o contigo e tudo o que fazes é saltar de contentamento com a hipótese muito remota de estar grávida. Enfim!
Ontem, fui à minha querida Ginecologista ( que é mesmo querida ). Depois de almoço comecei a ficar nervosa, numa ansiedade quase incontrolável. Estava ( e ainda estou ) muito preocupada. A hipótese de um tumor não me saia da cabeça. Tranquilizou-me dizendo que com uma certeza de 98% não seria mais do que um abcesso mamário, causado por infecção da lesão ocorrida. Ainda assim para retirar os 2% de dúvida vou fazer uma ecografia mamária e em príncipio, dependendo da opinião do médico que fizer a eco farei ou não a mamografia bilateral.
Depois de ler nas entrelinhas da prescrição dos exames fui pesquisar os termos e pode ser muita coisa: um tumor benigno, um problema hormonal ou um abcesso mamário consequência de uma infecção mamária por traumatismo ou lesão.
Apesar de tudo, estou mais tranquila, o facto andava mesmo a dar-me volta à cabeça!

PS- E desta vez não me posso esquecer da minha citologia ir para o laboratório!

27 junho 2007

Prémios e mais prémios


Parece que estamos na orla do dia e diariamente atribuem-nos prémios.
A Patrícia atribuiu-me o " blogue com tomates " com , a Susana e a Blábláblá o " blogue com grelos " ( ... destina-se a distinguir a escrita no feminino, em toda a net lusófona. (...)" ) e em cada prémio atribuído em incho um bocadinho de orgulho ( e perdoem-me se tenho outros pémios atribuídos em outros blogues e ainda não tenha notado ) .Em comum têm o adjectivo " decidida " e a expressão" sabe o que quer ". De facto sei o que quero, mas muitas vezes, quero tanta coisa ao mesmo tempo que quem paga é o corpinho que reclama por descanso. Mas por cada novo objectivo traçado renascem-me as energias, encho-me de entusiasmo, arregaço as mangas e não descanso... até o próximo objectivo começar a delinear-se na minha cabeça. :)
Obrigada a todas, também vos considero mulheres cheias de garra!
É suposto nomear alguém... ora então...devolvo o prémio à Patrícia, por não se ter deixado anular profissionalmente pela maternidade, para Alda ( que já deve ter vários prémios acumulados ) pela atitude descontraída com a maternidade, para Morena por não ter problemas nenhuns em dizer o que gosta e o que não gosta e para a Leonor por também ela expressar a sua opinião sobre assuntos controversos, mesmo sabendo que a sua opinião é diferente da da maioria.

Noites a três

À conta disso, esta noite levei um valente murro da minha filha num lábio. Acordei sobressaltada e mesmo ela estando a dormir ainda levou um ralhete e uns grunhidos. Hoje tenho uma bolha no lábio que me dói.
Podias ter um melhor dormir não filha, sei lá, podias sair ao teu pai nisso, não?

Bititiz

De facto é o nome que nos caracteriza, apesar de também neste blog falar de mim e de nós. Que seja Bititiz!

26 junho 2007

Mudei o título

E deixamos de nos chamar " O nosso bébé -Diário da minha primeira gravidez ", porque a gravidez já lá vai e a bébé, está prestes a deixar de o ser.
Assim sendo, abram alas para o : " Sobre ela ( e sobre nós ) - Diário de uma mãe ". O nome não é dos melhores, mas faltou-me a originalidade para mais. Se entretanto surgir outro nome, mudamos outra vez. Na essência mantemo-nos iguais a nós próprias.

Reunião de final de ano

Foi ontem. A educadora emocionada falava das conquistas dos " seus meninos ". Não que já não soubesse, mas confirmei que conhece bem a minha filha, desde a música que mais gosta às actividades que mais vontade tem em desempenhar. Fiquei triste porque não vai seguir os " seus meninos " e vai continuar ligada aos meninos da sala que agora a Beatriz sai. Fiquei eu, ficou ela e acredito que também a Beatriz sentirá a sua falta pois gosta muito da educadora. Mais estúpido ainda é eu dizer isto de lágrimas nos olhos. Também há 10 meses atrás a minha filha não a conhecia.
Esperemos que a nova educadora, que agora a acompanhará até à entrada na primária nos deixe tão bons sentimentos quanto esta.

Homeopata

Mais uma consulta, nova avaliação do estado de saúde. Está melhor mas não está boa. Era suposto ter deixado a medicação em finais de Maio mas tem de a continuar até finais de Junho e recomeçar em Setembro até finais de Novembro. Depois será reavaliada e em princípio não deve precisar de mais medicação e segundo palavras do médico: " Dou-lhe alta e não precisa mais de ser acompanhada por mim. " Eu duvido porque sinceramente, em finais de Novembro estaremos no Inverno e não me parece que na altura eu possa dispensar a " ajuda " do médico, mas logo se verá.
Está melhor. A função respiratória é já quase normal sem nenhuma medicação, mas ainda ligeiramente inferior ao normal. Retirou-lhe um medicamento e o outro deverá parar em finais de Novembro. Disse também que lhe parece que não venha a padecer mais de nada associado aos brônquios pois tem a função respiratória quase normal e com o Verão e a praia ( assim esperamos que o tempo não parece de Verão ) tem esperança que no próximo Inverno possamos descansar mais em termos de saúde. Disse ainda que achava que ela não iria ter mais conjuntivites ( e nunca mais teve de facto ), nem amigdalites ou bronquiolites, pois tudo isso estava associado aos adenóides aumentados que tem agora uma dimensão quase normal. Terá o que os miúdos normalmente têm, não mais que isso. Assim espero, sem grandes convicções que é para não " cair do cavalo ".
Falei-lhe da tosse que continua, contrariando a opinião generalizada de que passava no fim de Maio. Não passou e já estamos no fim de Junho, a miúda não gosta de pertencer à média, está visto. Certo é que tem tosse desde Agosto do ano passado. Também é certo que é uma tosse ocasional e raramente produtiva, mas está lá quando chora mais, principalmente de noite.
Disse que aquela tosse não o preocupava porque não trazia associado dificuldades respiratórias, nem problemas de brônquios ou pulmões e que ainda ia ter tosse por mais uns tempos.
Verdade também é que nunca mais teve nenhuma crise de insuficiência respiratória ( digo isto e bato ao mesmo tempo 3 vezes na madeira ). Está realmente melhor, mas eu esperava tê-la boa, BOA! É preciso calma, certo é que já tomou 4 medicamentos ( caríssimos por sinal ) diariamente tudo por causa da suposta asma, receitados pelo conceituado alergologista e certo é que estava muito pior, aliás, nunca lhe vi melhorias pelas mãos do outro médico, além de que, teria a sina dos 4 medicamentos fortíssimos, com efeitos secundários tão maus ou piores do que a própria doença, pelo menos até aos 4 anos. Face aos resultados em meia dúzia de meses, tenho de acreditar na homeopatia e no homeopata e no único medicamento que agora toma. 1 e não 4 como já chegou a tomar ( isto não contando com os anti-inflamatórios, os anti-piréticos, os aerosóis e os bronco-dilatadores que vinham por acréscimo ).
Verificou-lhe os ouvidos por causa das recentes otites mas disse que era já uma vitória o não ter tido febre. Aparentemente não tem lesões mas por via das dúvidas vai ao otorrino para um tira teimas. Provavelmente vai me falar em operação aos adenóides aos 3 anos, mas até lá, estes episódios farão parte do passado.
Saimos de lá com uma " atá manã na escóua " , que agora despede-se de toda a gente assim e com vontade de acreditar que em Dezembro, os últimos 16 meses não passaram de uma pedra no sapato, ou como diz Fernando Pessoa: " pedras pelo caminho, apanho-as todas. Um dia contruirei um castelo !"

23 junho 2007

A pergunta que me deixou de " cara à banda "

No carro iamos conversando as duas. Comentava o que ia vendo, até que se calou por uns momentos e me pergunta:

- Mãe...amas o pai, amas? ( Assim mesmo )
Eu fiquei a pensar se tinha ouvido bem e perguntou-lhe num tom de espanto tão grande que a calou porque deve ter pensado que tinha dito asneira:
- Ãããããnnnnnnn?
Fico-me por ali e não confirmo o que me tinha perguntado. Espero, porque não pensei ser possível aquela pergunta numa chavala de 23 meses que ainda diz tanta palavra à bébé.
Uns minutos depois repete a pergunta:

- Mãe, amas o pai? Amas, amas?
- Sim amo. E tu amas o pai?
- Goxta. Amas a avó?
- Sim amo e tu, amas a avó?
- Goxta.
- Onde aprendeste isso? Que te ensinou filha? Foi a Sofia?
- Não.
- A Mena?
- Não.
- Foi quem?
- oi a Tiz! ( foi ela, portanto )

Eu ainda acho que ela não disse o que disse, mas disse, 3 vezes e percebeu o sentido porque à minha pergunta devolvida disse que gostava do pai e da avó.
Estou sem palavras!

21 junho 2007

Do contra

Pai: - Benfiiica! Diz tu filha, Benfiiiica!
Ela: Pótim
Pai: Benfiiica!
Ela: Pótim
Pai: Sporting!
Ela: Enfica!
Pai: Sporting!
Ela: Enfica!

Teste

É que concordo mesmo.

20 junho 2007

Eu não ando eu!

Sinto-me frequentemente mais desmotivada, com menos vontade de expressar aqueles sorrisos que fazem doer os cantos da boca. Acho que o tempo não tem ajudado, hoje quando saí de casa com o sol a espreitar senti-me aliviada, abri a janela do carro, levantei o volume do rádio e enfrentei o início da manhã melhor. Mas, ainda assim, não estou como costumo, cheia de energia e boa disposição. Não ajuda o facto de ter regressado de férias que me dá sempre a nostalgia de não estar todo o dia com a princesa, não ajuda o trabalho acumulado, não ajuda o ter de trabalhar em casa à noite e andar sem forças para o fazer, não ajuda o ter de estudar na hora de almoço e ficar enfiada no escritório todo o dia.
Não sei ao certo qual foi o busílis da questão, o causador desta minha sensação de estar enfraquecida, acho que foi desde que o Nuno teve aquele episódio que acabei por apenas mencionar com poucas explicações. Tenho também andado preocupada com uma situação de saúde minha, eu, que sou tão despreocupada comigo mesma.
Na reunião para a festa do final de ano, antes das nossas férias a educadora que está a coordenar o atelier onde vou participar notou-me triste. Disse-mo claramente, ela, que mal me conhece. Desarmou-me. Tendo a ocultar a minha tristeza, a mascará-la, às vezes até a rir exageradamente ocultando na gargalhada um soluço de choro camuflado. Sou assim e penso que sou boa nisso, a ocultar a minha tristeza. Faço-o não porque queira parecer mais forte, mas porque no meu mais íntimo ser, penso que se não pensar muito na questão, se não lhe der muita importância, acabo por lhe tirar as forças e a alegria vence a tristeza. Tem sido assim, ao longo de toda a minha vida. Poucas foram as pessoas que me viram chorar de desespero ou tristeza, mas já o fiz, ao ponto de soluçar e tropeçar nas palavras. Felizmente que estes momentos foram pontuais, até mesmo porque essa minha forma de enfrentar as tristezas faz com que tenha poucos momentos desses. Se calhar faz-me falta chorar mais vezes.
Nestes dias tenho-me sentido transparente, faltam-me as forças para ocultar este sentimento com a gargalhada. Sinto-me exposta em demasia, despida da minha "máscara". Ao ponto das pessoas que mal me conhecem me perguntarem se estou bem. Ontem foi a educadora da minha filha que amavelmente me afagou o braço.
Nem sei explicar como me sinto, não é tristeza, não é desânimo, é desmotivação talvez, não sei é porquê.
Isto passa-me, sei que sim, no entretanto sinto-me agarrada a um estado de espírito que não é o meu. Às vezes tenho destes dias, mas costumam ser isso mesmo, um, dois dias no máximo. Neste caso são já semanas, ainda que durante as férias não o tenha notado.
Não se preocupem, é só um desabafo para ver se me sai directamente da mente para este pedaço de papel virtual. ;)

Trautear as músicas

Nas partes das canções em que é só instrumental trautea com " Ãns ", ao ritmo da música do tipo : Ãn... ãn ãn ãn, ãn ãn ãn... ãn ãn ãn. Faz-me lembrar o Max, o cantor da mula da cooperativa. Só mesmo ouvindo ( eu um dia que tenha tempo e votade de me dar ao trabalho de saber como se publicam ficheiros de som acrescento aqui. Se me quiserem ensinar é ainda mais fácil, eheheh ).

Adenda: Ela não trauteia as letras das músicas, ela trautea a música mesmo, a parte que não tem letra mas só som.

A fala

Desenvolveu bastante nos nossos últimos dias de férias, como se tivesse dado um clique e ligado o tradutor. Ainda fala muito " estrangeiro " mas as frases com sentido e completas e as palavras perceptíveis para terceiros são muitas. Há ainda algumas palavras que só nós pais percebemos. Por exemplo Paípa é barriga. Já dizia qualquer coisa como baiga e agora anda na onda da paípa. Há também o cuscuais ou na variante cuais que não fazemos a mínima ideia do que seja.
Quando está envergonhada fala muito baixinho, quase sussura. Quando está a adormecer e começa a cantar digo-lhe para não o fazer e ela em vez de parar sussura as canções.
Distingue na maioria das vezes o feminino do masculino, a senóia, o senói ( a senhora/ o senhor ). Também distingue entre bébés, menino, menina, senhor e senhor. Aí fica baralhada apenas nas crianças da idade dela que ora chama bébé ora chama " mnino ou mnina " conforme o caso.
Aplica correctamente expressões como " Ais domí ?" ( vais dormir ) " Ais deitá?" ( vais te deitar ), Apanha, Ai apanhá ( vai apanhar ), etc.
Outro dia disse depois de já não querer comer mais : Já comi! ( assim, com as letrinhas todas ).
Quando se refere a nós faz a questão correctamente: " Já ( ou Á ) comesti? "
Ontem queria à força comer batatas e bolachas. O pai dizia-lhe que não ou batata ou bolacha.
Pergunta-lhe:
- O que queres, batata ou bolacha? Não podem ser as duas.
- Batata e buácha. ( ora toma ).
É mesmo impossível registar tudo, acho mesmo que nem a maioria registo, esqueço-me porque são muitas as expressões que correctamente utiliza. Vê-se que tem ainda a voz de bébé pelos " esses " que entoa como " xis " , ou os " erres " que omite, ou os " éles " transformados em " ús ", mas já faz frases frequentemente e tem uma quantidade de palavras no seu vocabulário superiores à idade. Não é nenhuma " supra-sumo " mas neste aspecto está desenvolvida, como acho que aliás sempre esteve.

Apanhada

Corre pela casa fora a dizer:

- Nã me panhas, nã me panhas ( não me apanhas ).
Quando a apanhamos ri que nem uma perdida!

Se me escondo:
- Ahh, a mãe? Tá escodidi ( Está escondida )!

Na cama connosco

Desde que teve a gastro, há 2 meses que é isto:

- Vá Beatriz agora vais dormir na tua cama.
- Não, na cama do pai.
- Na cama do pai? Do pai e mais de quem?
- Da Tiz e da mãe.
- Não, vais dormir na tua cama.
- Buááááá. Na cama do pai, na cama do pai.

Deito-a na cama dela e berra, vou até lá ( ainda não consigo deixá-la às escuras no quarto sózinha a chorar, pensei que com o tempo passava mas não ). Sento-me no banquinho e ponho-a no meu colo. Fica sossegada mas não adormece. Quando a coloco na cama, voltam os choros e os gritos:
- Nã quéi! Na cama do pai!
O pai de paciência esgotada aparece e leva-a para a cama. ( O cansaço faz-nos ceder ).
Costumava resultar. Agora não adormece enquanto também eu não vou para a cama.
- Mãe, ana, ana pá cama.
- Dorme Beatriz se não vais para a tua cama.
- Ohh mãe, ana, ana pá qui. Deit áqui ( enquanto bate com a mão no colchão ).
Eu não vou mas ela aguenta mais de uma hora naquilo.
Nisto o pai já adormeceu, ela levanta-se vem ter comigo, deita a cabeça no meu colo e pede-me com aqueles olhinhos de sono para me ir deitar com ela:
- Ana deitái mãe.
Às vezes vou adormecê-la e volto aos meus afazeres, outras ( muitas vezes ), fico com ela.
A hora de deitar está muito além do que devia, portanto!

19 junho 2007

Deturpação da verdade

Digo deturpação da verdade para não dizer mentira.
Ontem chego ao colégio e vejo como sempre o quadro onde diz se comeu bem, se dormiu, se fez cócó, etc. Quando o cócó é no bacio está lá mencionado.
Chego à sala e a auxiliar diz-me:
- Mãe, a Beatriz fez cócó...
É interrompida pela Beatriz que com a mão me desvia a cara para ficar a olhar para ela:
- Mãe, iz cócó no baxio.
- Fizeste cócó no baxio?
- Xim, iz cócó no baxio.
A auxiliar ria-se e diz-me:
A.-Não fez nada, eu ia dizer-lhe que ela fez há pouco cócó e que esse não estava no quadro porque ainda não registei mas foi na fralda, não foi no bacio.
B.- Não. Eu iz cócó no bacio.
A.- Oh Bia, não foi não? Onde fizeste cócó?
B.- No baxio.
A.-Não foi, não, foi na fralda. Não foi?
B.- Xim.
A.- Então fizeste cócó onde? No baxio?
B.- Não.
A.- Pois não, foi na fralda.
B.-Xim, oi!

Estou bem arranjadinha!

17 junho 2007

Como me vêm através da escrita?

Eu confesso, muitas vezes lançam-me desafios em outros blogs e eu esqueço-me e não respondo. Não é por mal, mas por vezes não estou com paciência e acabo por me esquecer. Esta menina lançou-me este. Se vos apetecer responder, façam-no sem rodeios e com sinceridade ;) Passo o desafio à Anabela , à Liliana do Beny , à Susana das Mariana, Carolina e Margarida e à Ana do Tiago ( se vos apetecer responder meninas ;)).

Pastigo/ Pastiú/Patibo

Volta e meia quando acha que nos portamos mal manda-nos para o " pastibo " ( castigo ) de dedo indicador espetado a indicar-nos o caminho e de expressão muito séria.
Por vezes soletra que é para ver se percebemos bem " Pas-ti-bú ". E eu acho graça, não devia mas acho. Outro dia estavamos à mesa e mandou-me de castigo, eu levantei-me e " obedeci-lhe " enquanto caminhava arrastando os pés e desato a berrar quando chego ao destino, tal como ela faz. Ela ficou de boca aberta, enquanto soltava uns " Ahhs " de espanto. Eu voltei do castigo e ela continuava a olhar para mim, de boca aberta e olhos arregalados. Não consegui conter as gargalhadas e esborrachar-lhe a bochecha com beijos! Não devia, pois não, mas não me contive!

Há 2 anos

Eu roía as unhas para saber notícias da Ana e da Beatriz.
Actualmente, à distância de um telefonema, trocamos lamentos sobre o pouco que comem ou como se portam mal.
Hoje a tua menina faz 2 anos, essa reguila que eu adoro, que me faz rir pelas expressões, pela rapidez com que salta do cavalo de balancé para dançar e fazer tropelias, essa menina que também sinto como um pouco minha.
Um beijo enorme nessa miúda de Parabéns e um beijo para ti minha amiga.

Prémio Blog Amizade

Foi bom saber que esta querida, conhecendo-me pelo que escrevo aqui me considera merecedora da sua " blog amizade ". Fico feliz por saber que no meio da baba que me escorre a rodos quando descrevo as peripécias da minha filha, no meio das loucuras e veraneios que conto do meu dia a dia ( que eu sou um pouco doida, é certo ), conseguem pelo que escrevo, considerar-me amiga. O-bri-ga-da! ( E se fosse oportuno giro, giro era conhecermo-nos )
É suposto passar o testemunho mas não querendo discriminar ninguém deixo apenas um beijo enorme aos meus amigos, aqueles que diariamente me tocam no coração, aqueles que só com um olhar ou pelo meu tom de voz conseguem saber se estou bem, mal ou assim-assim, aqueles que mesmo por vezes estando longe, estão tão perto. Alguns ( que neste caso é algumas ) são destas lides internáuticas, outros são de há tantos mas tantos anos que as duas mãos não chegam para os contar.
Aos meus amigos! Adoro-vos!

16 junho 2007

16/06/2000

Há 7 anos, por esta hora selávamos um sentimento comum com um beijo. O cenário foi criteriosamente escolhido pelo meu fofo, no areal da praia, com o som das ondas a embalarem o desejo ( e dos pescadores acabados de chegar do mar, mas isso não interessa nada ).
Sete anos depois continuo a lembrar-me de cada momento desse dia, da música que passou e repetiste, repetiste, repetiste ( e que acabou por ficar como a " nossa música " ), do nosso nervoso miúdinho, das borbletas na barriga e do teu abraço, ai o teu abraço...o mesmo que hoje continua a fazer-me sentir tão amada e tão protegida.
Sabes que te amo, mas nunca é demais dizer-to.

15 junho 2007

Shiuuuu...

Não li uma única linha do que trouxe. Tenho duas atenuantes, numa das tarde tive de perder cerca de 2 horas a trabalhar remotamente e nas outras perdia cerca de uma hora para adormecer a miúda que andou eléctrica com praia, piscina e brincadeira. ( Isto sou eu a desculpar o que não tem desculpa ).
Vai ser bonito, vai.
Depois queixa-te que não tens tempo para nada e que nem nas horitas de almoço vais poder veranear, queixa-te, queixa-te, Dona Lúcia!

As férias a acabar...

E o tempo despede-se de nós com chuva. Não é justo, búáááá!

Apelidos

Quando lhe perguntamos:
- Como te chamas? ou
- Qual o teu nome?
Responde dizendo apenas o último apelido, no entanto, quando se refere a ela mesma diz que é a Tiz. Vá-se lá entender.
Quando lhe pergunto se também se chama M. , o outro apelido que tem do pai diz que sim, mas se lhe pergunto se se chama C. , o meu apelido, diz que não. Ingrata!

3º Corte de Cabelo

Mais um corte a sério. O equivalente a 4 dedos e um ligeiro escadeado nas pontas. Só não escadeou a franja porque depois seria mais complicado que não viesse para os olhos.
Ficou gira mas como sempre, custa-me " despedir" dos seus longos cabelos ( apesar de o ter cortado há uns 3 meses).

Antes:



Depois:

14 junho 2007

Refeições

Bebe do copo comum ( há muito tempo até ) e começou a comer com o garfo. Já quer ficar sentada nas cadeiras de adultos e quando não há alternativa já o faz, em cima de almofadas.

Refeições

Tempo

Enquanto as notícias de Lisboa são de um dia invernoso de dilúvio, por cá está um dia cinzento e ventoso ( e só choveu um pouco na hora de almoço ) e " temos " de nos contentar com a piscina coberta e o jacuzzi.

Aí, vidinha difícil.

Ahh agora está sol.
( Eu sei, eu sei, isto não se faz, ehehehe )

Otite bilateral

Depois de 3 horas no Hospital do Barlavento Algarvio e ter saído de lá com um :
- Não sou otorrino não sei o que lhe receitar;
depois de ter questionado o médico sobre o que fazia ali numa urgência pediátrica se não sabia o que receitar a uma criança com otite, depois de sair de lá a espumar pela boca e conseguir arranjar um otorrino às 22h00 no Hospital Particular do Alvôr é atendida, aspirada e medicada com um anti-inflamatório anti-bacteriano.
Já não deita pûs desde ontem e não se queixa de dor, nunca fez febre e esteve sempre bem disposta. Apenas lhe notamos uma ligeira perda de apetite.
Durante a consulta e depois ninguém dizia que a minha miúda estava doente, ela entrou e disse Ba tade ao médico, ouá sinói, pediu-lhe o papéu para pitái, cantou e ainda se despediu com Eux, tá manã. Jinhos. Choramingou enquanto foi aspirada mais por a estarmos a prender mas depressa passou. Na recepção deu água à funcionária ( Toma ába, senóia ), reconheceu o número xete no Multibanco, pediu o papel da máquina para irmos embora( sinóia, dá o papéu. Vamo xim bóia ) e também se despediu com o Eux, tá manã.
Adora o medicamento ( como adora todos que felizmente até os pede mesmo que sejam amargos ). A única complicação é mesmo impedir que molhe a cabeça, ela, que salta para a piscina, que não quer andar agarrada e que não tem medo nenhum de estar na água. Ora se ela andasse na natação isto seria irrelevante mas não anda, raramente vai à piscina e por isso, o não ter medo da água aos quase 2 anos não é comum.

Semelhanças

Não consigo estar ao pé da água e não molhar os pés*, seja em barragens, praias, lagos, rios, ribeiros é mais forte que eu.

23 meses e ferias 168

Ela também é assim.
E explicar-lhe que eu podia estar com os meus chinelos dentro de água mas ela não podia molhar as sandálias?

23 meses e ferias 166


* desde que tenha a certeza de que a água não está contaminada, obviamente.

13 junho 2007

O mundo aos olhos dela

- Óia mãe, uma estêua, é uinda! ( ao descobrir a primeira estrela da noite com um céu ainda claro )
- Óia o passainho, tão uindo!

E eu adoro que ela veja o mundo desta forma!

11 junho 2007

Do que ainda me vou lembrando ( são tantas que me esqueço )

Ai, ai, ai... não bate ú pai bô. ( acompanhado de guinchos raivoso tremeliques da cabeça, punhos cerrados e elevados ao nível da boca e um ummmmmmmm... como quem diz, ai se eu pudesse )
Não pixa ( calma, é não pisa )
Nã mexe

- Vou dar beijinhos ao pai, ai tão bom, beijinhos.
- Xão amúados
- O quê? Somos namorados filha?
- Xim, a mãe, ú pai amúados. ( não sei onde foi buscar esta conclusão ).

Tá míado ( está molhado )
Ai domi bó, na cama ( vai dormir na cama avó ).
Xoate - chocolate
Geuati/ Geuato - Gelado
Úte/Iute - iogurte
Xumo - sumo
Aquéua - aquela
Esta
Auí - ali
Aqui
Biquedos - brinquedos
mápis - lápis
papéu - papel
ejenho - desenho
Óido - ouvido
Oiêia - orelha
Xióia - Senhora
Xiói - senhor
Póco - copo
Espuma
Bóuinhas - Bolinhas
Cueu - cabelo
Ibo/ Bibo - livro
Babói - se faz favor
Obiáta/ Biata - Obrigada
Dedo
Chineuo -chinelo ( distingue chinelos, sapatos e botas mas chama chinelos às sandálias )
estido - Vestido
Ichina - Piscina
Páque - parque
Escóuéga - escorrega
Escadas

E tanta mas tanta coisa que me passa.

Primeira ferida/arranhão/esfoladela no joelho

Fez ontem a primeira esfoladela no joelho direito num parque muito bonito. Caíu em chão de terra batida, depois de tentar fugir feita doida do filho de uns amigos. Ainda disse que caiu por causa do " Pêdo ", mas segundos depois já chamava por ele.
Se lhe perguntamos se se aleijou levanta a saia até ao pescoço para mostrar o " dói-dói ". Vá lá, não foi mau o primeiro arranhão ao fim de quase 2 anos ( glup, 2 anos ).
Hoje deve ter rebentado a tal otite cerosa que há meses a acompanhava. Já na nossa última estadia há cerca de 15 dias deitou muita porcaria do ouvido, hoje saía pús, como se fosse ranho.
Ainda tem tosse, Maio não a levou consigo mas parece-me que a praia está pelo menos a desobstruí-la.

06 junho 2007

Vou de férias e na minha mala levo...

Uma catrefada de livros e apontamentos técnicos. Prevê-se que não consiga ler tudo e preve-se também que no meu regresso, as minhas horas de almoço voltem a ser preenchidas com estudo.
Eu realmente " não existo " ( e o sorriso estúpido na minha cara ??? Devo ser das poucas " tugas " que gosta de estudar )!

Adenda: Eu não levo os livros para passar tempo porque para isso, perco-me com leituras das revistas do " socialight" ou com livros de lazer. Levo os livros/apontamentos porque preciso de voltar a estudar ( e mais não digo ).

Antevendo as férias

Vim de bermudas e de chinelos de enfiar no dedo.

E da lista, só ficou por fazer a limpeza da casa :)

05 junho 2007

Lista

Feito:

- Cheques requisitados
- Transferência para o colégio e envio de comprovativo
- Ténis trocados
- Máquina comprada
- Combinado encomendado
- Enviado por scanner a capa para os livrinhos a entregar às crianças no dia da festa de final de ano
- Dinheiro levantado para a empregada ( que o ATM não dava cheques )

A fazer:

- Duas malas de viagem ( ou três )
- Limpar e arrumar a casa ( este parece-me que só vai ficar pelo arrumado )
- Ir à madrinha buscar o material para a festa

Pré-férias

Os dias que antecedem as férias e os dias pós-férias são sempre um stress. Nos primeiros, os dias parecem intermináveis e deixam-me cheia de vontade de partir, os outros, dão me vontade de não aparecer no escritório porque vou deixar tudo prontinho e direitinho e vou chegar com resmas de trabalho por fazer e uma confusão pegada. E depois vem a velha desculpa: Não tenho a tua prática, não tenho o teu ritmo, bábáblá. Não me vou ocupar no pós-férias; a seu tempo.
O pré-férias está a deixar-me hiper cansada e com a sensação que uma semana e meia ( que nem chega a isso ) não vai dar para recuperar as energias dispendidas. Para além do trabalho que tem de ficar em ordem são os assuntos pessoais que me sufocam a hora de almoço e as horas pós laborais. É o combinado que avariou e há que tratar de encontrar um a preços razoáveis, é a máquina digital que avariei e agora que vamos de férias quero uma e há que encontrar uma também a preços razoáveis, são os cheques que acabaram e preciso de ter pelo menos 1 para no fim de semana pagar à empregada ( o que me obriga a ir ao banco ), é a transferência da mensalidade do colégio que já devia ter feito, são os ténis que lhe comprei e que tenho de ir trocar, é a minha mala e dela para fazer hoje à noite, são os preparativos da festa de final de ano e respectivas reuniões, é a visita à madrinha para mostrar a míuda e ir buscar material para a festa do final de ano, é a feira do livro que queria ir mas já não consigo, é o arrumar a casa que a empregada esta semana só vai lavar vidros, isto tudo, entre hoje e amanhã ... aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!

04 junho 2007

23 Meses

A um mês dos 2 anos, D-O-I-S A-N-O-S! Tenho de o dizer para me mentalizar.
Se é verdade que por vezes a vejo como uma menina quando faz aquelas frases do nada, quando anda segura, quando corre e nos desafia para a brincadeira, ou até mesmo quando inventa situações do dia-a-dia ( sim que imaginação não lhe falta ), por outro parece que foi ontem, mas não foi. Foi há quase 2 anos, há quase 3 verões atrás.
Ontem andava nas compras e perdi o olhar para um par de sapatos que agora me parecem minúsculos. Peguei neles e percebi que só com 6 meses a Bia os conseguiria calçar, então como me pareceram tão pequenos? E sinto isto com uma criança que é pequenina, a quem continuo a comprar calças de 12 meses e a fazer baínhas e t-shirts de 12 meses que estão largas, a quem um par de sandálias comprados ontem nº 19 tiveram de ser trocados por umas nº17 ( apesar de ser a excepção que maioritariamente calça 19 ).
Agora a moda é testar-nos, ver se consegue que o nosso limite seja um bocadinho maior. Sim, porque ela conhece o limite, mas tenta sempre sempre estendê-lo mais um pouco. As refeições tem sido assim: Não quer que eu lhe dê mas também não quer que a mande comer. E muitas vezes come muito pouco, amarra o burro, amua, faz cara de má e faz-me contar até 20 ou mesmo sair de onde ela está para que uma palmada não lhe voe para o rabo. Às vezes voa na mesma, mas regra geral a melhor solução é mesmo afastarmo-nos, ela no castigo, eu a contar até 20 e a remoer-me por ela me testar e a pensar que tudo poderia ser mais pacífico. Mas não é, ela tem um feitiozinho e é teimosa que eu sei lá. Só que também tem uma mãe teimosa que eu sei lá e às vezes fazemos braço de ferro as duas para ver quem cede. Geralmente cada uma fica com a sua e se é verdade que ela fica de castigo, também é verdade que prefere ficar de castigo a fazer o que lhe dizemos. Tudo isto é compensado no momento seguinte quando a vou adormecer e as duas calmas nos abraçamos e nos aninhamos enquanto lhe digo que gosto muito dela e ela me diz que " goxta da mãe ".
Até aqui foi a fase do amor incondicional, das gracinhas, de tudo ser motivo de riso, agora é a fase disciplinadora, que obriga a mais caras fechadas e sorrisos escondidos para que não perceba que apesar de estarmos com uma vontade tremenda de rir, temos de manter a pose num dos seus inúmeros disparates.
Agora faz uma chavascada a comer, entorna, espalha com a mãe e suja-se toda. No entanto basta-me queixar a alguém que tem este comportamento para no momento a seguir comer como uma " senhora ".
No entanto esta é também uma fase muito engraçada em que faz gracinhas, sorri e mostra-me todos aqueles dentes desalinhados. Brincamos cada vez mais mas a " apanhada " continua num dos primeiros lugares do " top ten " das brincadeiras.
Amo-a mais que ontem e menos qua amanhã, com birras, com sorrisos, com tudo!

A ver os patos

01 junho 2007

Primeiro presente do dia da criança

Vai ser a primeira vez que lhe damos um presente no dia da criança, neste caso dois presentes, um xilofone e um bloco de actividades para os 2/3 anos.
Para o meu sobrinho foi a mesma coisa, mas está-me cá a parecer que ao xilofone os pais não vão achar muita graça e eu daqui a uns tempos acho que também não, mas ela gosta tanto de música...

Dia Mundial da Criança

Feliz dia a todas as crianças ( e neste dia eu sinto-me parte delas ). À parte do " cliché "as crianças são mesmo, o melhor do mundo.

Multiculturalidade

Ontem fui a um Restaurante cuja denominação era de uma localidade transmontana. Lá dentro a decoração era como de um restaurante chinês, apesar de nas paredes existir alguma azulejaria nacional com uma paisagem da localidade que lhe dá o nome.
Os donos eram de aparência asiática mas com um português correctíssimo e a comida, imagine-se, era moçambicana.
E agora adivinhem o que eu trouxe para casa do restaurante de nome português, de decoração chinesa, donos de aparência asiática que vende comida moçambicana????? Caracóis, o típico petisco alfacinha e apesar de a receita não ser a usual estavam maravilhosos.