31 agosto 2006

Desafio

Fui desafiada pela mãe da Madalena para aleatoriamente dizer 6 características da minha personalidade. Cá vai, sem qualquer ordem de importância:

1 - Sou impulsiva, mas já fui pior, digo aquilo que penso muitas vezes sem pensar nas consequências. Se por um lado é positivo porque não sou pessoa de fachada, por outro, às vezes isso pode magoar os outros.
Não consigo assistir a injustiças e ficar de braços cruzados. Tenho de aprender a ficar caladinha e quietinha quando o assunto não for comigo, mesmo que me mexa com as entranhas.

2 - Sou muito activa, consigo fazer imensas coisas quase em simultâneo sem perder o norte. Costumam dizer que trabalho por 3 mas infelizmente só ganho um ordenado.
No entanto tenho tanto de activa como de pachorrenta. Se um dia trabalho por este mundo e pelo outro e ainda chego a casa e viro tudo do avesso, se possível for no outro dia abrando o ritmo e chego a casa com vontade de vegetar ( eu disse com vontade que com uma criança em casa não passa disso mesmo ).

3 - Sou leal, em todo o tipo de relações que tenha, seja com amigos, família, marido, filha. Por isso mesmo não suporto traições e dificilmente as perdoo.

4 - Sou romântica e adoro um bom jantar à luz de velas acompanhado de uma boa música ambiente, seguida de uma noite num motel ou numa boa suite de luxo. No amor gosto muito de surpreender e de ser surpreendida.

5 - Gosto dos luxos que me proporcionem uma sensação de relaxamento. Tudo o que seja massagens, banhos turcos, saunas, vichys, duche escossez, eu ADORO. Por isso mesmo todos os anos faço o meu fim de semana de relax nas termas ( que é o SPA dos pobres ). Este ano já fiz mas vou repetir em Outubro.

6 - Sou de riso fácil e segundo dizem , contagiante. Gosto de levar a minha vida com humor.

30 agosto 2006

Amigos

Há amigos que por mais que a vida e a falta de tempo nos afaste estão sempre juntinho no nosso coração e com os quais sabemos sempre que podemos contar.
Eu tenho a sorte de ter amigos assim, amigos com " A " grande.
Estou feliz :)

Dotes musicais ( ou antes, a falta deles )

Ontem não queria adormecer ( para não variar ). 22h20 e ela lutava contra o sono sempre a refilar.
Sempre que ia ao quarto pedia-me colo. Dava-lhe um abraço, deitava-a e dizia-lhe para dormir.
Na última ida ao quarto levantava os braços, abria e fechava as mãos a pedir colo enquanto dizia : “ Mamã “.
Peguei-a ao colo e comecei a embalá-la. Inventei uma letra e uma música e fui cantando até a sentir relaxada.
Olhava para mim de soslaio, espantada e com um ar que parecia dizer:
“ O que é que esta maluca esta a inventar ? “.
Deitei-a e adormeceu provavelmente para eu não a massacrar mais com a cantilena horrorosa. É que era mesmo horrível tanto a letra como a música.
Já não me lembro do que cantei mas coitadinha da minha criança.

Mais palavras para o dicionário de bébéguês

No meio dos blhés, blhás e chinesadas do género lá vão saindo alguns sons decifráveis.

Boié/Bó/Bóa - Bola
Gô/Gôu/Bôu - Golo
À mi/ à me - é meu
Bacu/Buau - Buraco ( entenda-se saída dos jactos de água da banheira de hidromassagem )
Uó/ Uóu - até logo.

Ela e o banho

Fase 1: Em recém nascida não gostava, chorava muito durante todo o tempo em que estivesse despida. Começava a chorar quando lhe tiravamos a roupa e só acabava de chorar
depois do banho tomado, roupinha vestida e mama na boca.

Fase 2 :

Começou a gostar do banho por volta dos 2 meses.

Fase 3: O cabelo crescia a olhos vistos e comecei a ter de usar o chuveiro para retirar o champô e o condicionador. Comecei também a secar-lhe o cabelo. Não tinha medo nem do secador nem do chuveiro mas nunca gostou de sentir a água na cara.

Fase 4 : A fase de não gostar do banho, de refilar quando a colocava na banheira e de tentar sair da banheira enquanto eu a agarrava, a lavava e a impedia de cair.

Fase 5: Não queria entrar na banheira mas uma vez lá dentro até gostava, isto se não lhe molhasse a cabeça, aí chorava sempre.

Fase 6 : A actual, continua a não gostar de sentir a água na cara e dá um suspiro sempre que lhe escorre pelo rosto abaixo e reclama, mas já não chora. Gosta do banho e reclama quando a retiro da banheira.

É tão refilona, mas tão refilona, mas tão refilona. Ai!

29 agosto 2006

A história da cegonha

Enquanto escrevia as breves linhas do post anterior, com o devido cuidado para não o tornar promíscuo ( porque afinal este será um diário a ler pela minha filha ), surgiu o polémico tema do prazer.
Não pensei que tivesse algum comentário ou a ter seriam breves. Afinal até tive bastantes e até percebi que existem mais mães com o mesmo problema.
Não sei como surgiu nem porquê, vi-me a braços com a minha falta de interesse pelo prazer sexual mas não liguei muito à questão, da mesma forma que tinha desaparecido haveria de voltar. Cansaço, stress pós-parto ou o que quer que tenha sido, aconteceu-me, passou por nossa casa mas felizmente não nos abalou. Mais uma prova superada pela nossa relação.
O Nuno que é um homem excelente preocupou-se com o assunto, mas nunca me pressionou, apenas tentou entender aquilo que nem eu entendia.Como ficamos sem respostas, a relação corria normalmente com a diferença de ter muito menos momentos intímos. Ao ponto de já não falarmos nisso, se apetecia tudo bem, se não, paciência.
Até que comecei eu mesma a ficar farta da minha falta de interesse e tentei arranjar momentos românticos para reacender a chama da paixão. O problema é que não conseguia marcar momentos românticos a dois, só a três e inevitávelmente quando a Beatriz está a minha atenção é quase exclusiva para ela, logo, lá se iam as tentativas românticas. Até há pouco tempo atrás, quando fiquei com o Nuno, sozinhos os dois, durante 3 dias. Três dias que aproveitamos para ir ao cinema, para jantar a dois sem pressas nem horas de banhos e refeições, sem a alegria contagiante da minha menina, é certo, mas com a harmonia do casal que somos.
Quando consegui quebrar as correntes que me prendiam há minha menina e deixá-la com outras pessoas consegui voltar a olhar com desejo, a ter vontade de ter momentos tórridos.
Um dia irá surgir a velha história de como surgem os bébés e não irei contar-lhe a história da cegonha, porque afinal essa dita história torna o nascimento como algo comercializável, então um casal decide ter um filho e encomenda-o? Não, prefiro contar-lhe que a mãe e o pai se amam muito e por se amarem tanto, decidem gerar um filho, ela que cresceu dentro de mim, saiu de dentro de mim, fomos um só ser até ao momento do seu nascimento.
Como é que eu vou fazer com que entenda isto é que já são outros quinhentos mas para mim, sexo e prazer não é um tema polémico e portanto, farão parte das nossas conversas de família.
Nunca comentei este facto com nenhum dos meus amigos, porque nunca calhou, porque não era um assunto que surgisse , porque não irão entender, porque não tem filhos ou quando têm provavelmente dirão que com eles não se passou nada disso ou porque não quero que se preocupem e pensem que a nossa relação está enfraquecida. Não está, de maneira nenhuma, nunca senti isso, continuo a amar o Nuno tanto ou mais que antigamente e acredito na reciprocidade do sentimento. A não ser assim, nem punha a hipótese de ter um segundo filho ( ou terceiro, eheheh ).
Não quero com isto ser considerada um exemplo, apenas relatar que com a chegada da minha filha, tivemos não só de aprender a sermos pais, mas também de reaprender a sermos um casal.

28 agosto 2006

Maiores de 18

Andámos desligadas, quase não me lembrava que existia, finalmente reconciliamo-nos e sabe tão bem sentir-me assim.
Bemvinda de volta líbido.

27 agosto 2006

Maleitas

Depois da virose seguiu-se tosse seca e agora a especturação. Voltamos aos aerosóis. Seja outro dente a caminho ou não, o que é certo é tem menos apetite, a noto mais magrita e com menos bochechas.

Post atrasado

Tem aperfeiçoado o gatinhar e já o sabe fazer " normalmente " com os dois joelhos no chão. No entanto sempre que quer chegar mais depressa, continua com a sua forma tão engraçada de arrastar uma perna e dar saltinhos.

São 4



dentes que este sorriso maravilhoso mostra.

Festas

Começou a época das festividades com casamentos, baptizados e aniversários quase todas as semanas até ao final de Setembro.
Se pelo lado social será um mês bem passado, o lado do orçamento familiar recente-se e muito ( ou não esqueçamos que o baptizado ocorreu há pouco mais de um mês ).
Ontem foi um casamento onde a princesa mais uma vez esbanjou charme e boa disposição.
No próximo Domingo um baptizado (e em princípio no Sábado um aniversário ), no outro Domingo dia 10 é o aniversário da minha sobrinha, dia 13 é o dia do nosso 3º aniversário de casamento, dia 17, Domingo mais um casamento e depois vamos disfrutar de um fim de semana romântico ( a dois ou a três, ainda não decidimos ).

25 agosto 2006

Primeiros passos, sem medo.

Ontem brincava com ela à noite antes de a deitar.

- " Agora vamos andar". Coloco-a de pé e de frente para o sofá.
- " Anda Beatriz, anda ". E para minha surpresa andou, não se sentou como faz sempre que a largamos, foi a rir, meia trôpega. Chamei o Nuno e repeti a cena umas quantas vezes, sempre sem cair, lá foi para o sofá.
Sentámo-nos no chão e alternadamente iamos chamando enquanto lhe diziamos " Anda à mãe, anda ao pai. Linda! ", seguido de uma grande festarola e muitas palminhas.
Fui deitá-la mas não queria adormecer com a excitação. Ficou no nosso quarto um tempo e lá foi dormir na cama dela, a noite toda :)
Acho que posso dizer: Começou a andar!

24/08/2006 - 13 meses e 3 semanas.

PS - Só agora enquanto escrevia isto me lembrei que não tiramos nenhuma foto, nem nos lembramos disso. Eu estava tão histérica e incrédula que não me lembrei de registar fotograficamente o momento. Mas também não faltarão oportunidades para isso.

24 agosto 2006

Dei " barraca "

Esta esqueci-me de contar mas já aconteceu há cerca de um mês, quando fui a uma consulta de urgência com a Beatriz. Cá vai:
Pergunta-me a médica: Que idade tem a bébé?
Eu: 1 ano e meio.
O que eu queria dizer é que tinha 12 meses e meio ( 12 meses e 15 dias ). Habituada aos meses, com o ano baralhei-me toda. Por isso mesmo, continuei a dizer os meses que tem e quem quiser que faça as contas :).
Taralhoca é o que é.

23 agosto 2006

Brincadeiras

Ontem brincava à “ apanhada “ com o meu sobrinho e a Beatriz.
Corriamos pelo corredor fora da casa da minha mãe ( com ela ao meu colo ou a gatinhar atrás de nós ) e alternadamente o que ia apanhar mudava.
Com 26 meses gostei muito de ver que quando era a Beatriz a apanhar ele gatinhava devagar, muito juntinho a ela sem que tivessemos dito para o fazer enquanto lhe dizia “ Anda Tiz “. Surpreende-me porque é um traquinas, um enérgico e para ele andar devagar deve ser um esforço tremendo. Adorei as gargalhadas de nós 3. Terminei a brincadeira com os dois em cima de mim e eu deitada no chão com um abraço apertado do Dani ( que é um anti-mimo de primeira ). Gostei muito de brincar com eles. Gostava muito que fossem bons amigos.

22 agosto 2006

Quase sem medo

Noto-a mais segura nos passinhos mas ainda medrosa. Já se arrisca a andar pela casa agarrada às paredes e aos móveis. Agora já lhe basta um dedinho nosso para que ande quase sem fazer força. Falta-lhe um bocadinho assim.

Onde está?

Chegados da casa dos meus sogros pergunto-lhe onde está o Benji ( cão dos avós ). Olhou para o chão e disse : Não há.
Pergunto onde está o avô ( pensando que me iria dizer na mesma, não há ): apontou para cima, olha para mim e começou a dizer adeus.
A verdade é que o meu sogro e cunhada ficaram na varanda enquanto a chamavam insistentemente e lhe diziam adeus. Ela não olhava, até que eu lhe disse, " olha o avô " e apontei para a varanda. Depois disso ela disse-lhes adeus.
Por gestos explicou-me o que se tinha passado. Surpreendeu-me !

Dentes

Os 2 incisivos superiores centrais finalmente já nasceram mas pelas noites que tem dado suponho que venham mais a caminho. É provavel que sim já que apenas tem 4 dentes.

Comunicação

Mais palavrinhas:

- Adé ( Adeus )
- Áu ( xau )
- Ita para chamar a tia e a madrinha
- Não ( assim mesmo, Não, com todas as letras e a entoação certa )
- Abô ( Avô )
- Abó ou Bó ( Avó ).

Alimentação

Continuamos a tentar introduzir os sólidos. Continuamos com muito pouco sucesso. Paciência e calma !

20 agosto 2006

Buarcos



19/08/2006

O reencontro

Foi bom ver o seu sorriso rasgado quando nos viu, foi bom vê-la pedir-nos colo e mimo. Foi muito bom enchê-la de beijos e ela satisfeita sem reclamar por lhe esmagar as bochechas, foi muito bom abraçá-la, encostá-la a mim e senti-la enrroscar-se no meu colo, foi bom, muito bom.
O que não é muito bom é que está mimada e carente por nós, reclama colo o tempo todo e não pode ver um de nós afastar-se dela, mas há-de passar.

18 agosto 2006

Num filme de acção

Foi como me senti.
Ontem enganei-me a preencher a declaração amigável e combinei com o outro condutor que iria ao final da tarde entregar-lhe a declaração para que assinasse e enviasse para a sua seguradora. Concordou e disse-me que segunda feira partiria de férias.
Fui deixar o carro à porta de casa, preencher a nova declaração e reparo que apenas me tinha dado o número de telefone fixo. Ligo para esse número e ninguém atende. Depois de muita insistência lá me atende alguém que diz que o sr não estava e que tinha ido de férias. Mau! Informei do sucedido e pedi o contacto do telemóvel. Não tinha e ficou com o recado de me ligar urgentemente. MAU! Vou alugar um carro e decido ir de caminho a casa do sr. Reparo que mora no mesmo prédio do meu tio. Toco à campainha mas ninguém atende, volto a tentar ligar e nada. Vou a casa do meu tio e conto o que se passou. Diz-me que o sr até não é de arranjar confusões mas que ele e o alcool são grandes amigos. Ai,ai,ai, ai, ai.
Deixo a declaração ao meu tio que ficou de lhe fazer marcação cerrada.
Descubro que a mãe dele mora na rua da minha avó. Vou a casa dela e falo no assunto. Confirmam o que me foi dito pelo meu tio e coloco mais 10 pessoas a mirar o indivíduo ( os bairros sociais tem esta vantagem da solidariedade ). Não vou logo a casa da mãe do sr, decido tentar primeiro saber se tem telefone em casa. Confirma-se. Ligo e conto o que se passou com o cuidado de não alertar a sra. que me pareceu de uma certa idade. Peço o telemóvel do filho, passa-me o telefone à filha que me pergunta de antemão como consegui aquele número ( é a minha veia de detective, lol ). Dá-me o contacto e ligo-lhe. Já devia saber que tinha certa de 14 pessoas à sua procura. Notei-lhe muito receio na voz, muito nervoso, pede-me mil desculpas que se tinha enganado e que voltava de férias segunda-feira. Dei-lhe um "ultimatum” para logo pela manhã assinar a declaração porque à tarde ia buscá-la e que se ele não fosse a casa do meu tio para assinar, iam os meus tios a casa dele. Acredito que o vá fazer logo que regresse.
Hoje já tratei do reboque, já falei para a companhia, já falei para a oficina e no final do dia levam o carro.
E depois disto tudo apetece-me gritar para aliviar este stress que sinto.
Desculpem mas aqui vai : AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!


PS - Eu não estou preocupada que as coisas não se resolvam, resolvem-se porque fiz participação à policia, por isso se não antes é esperar pelo auto. No entanto seria mais rápido com a declaração amigável. Mas resolver, resolve-se.

17 agosto 2006

Descobertas

E quase que todos os dias há novidades.
- Aprendeu a fazer fixe esticando o polegar e o indicador acompanhado de um " xxxxxxxxxxeeeeeee";
- Faz : " Dá 5 ", seguido de um sorriso encantador;
- Esconde-se atrás dos cortinados e fica à espera com um sorriso maroto que perguntemos " onde está a Beatriz ?", ou " onde está a minha filha ?". Depois desvia a cortina e ri. Passamos muitos minutos com esta brincadeira;
- Dá uns safanões nela mesma quando está irritada ( e este problema tem sido corrigido, quase não existe );
- Já me deu uma chapada com vontade e cheia de furia, ralhei muito e dei-lhe uma palmada na mão. Não tolero ver filhos a bater nos pais. Não voltou a fazê-lo.
É fresca, é!

Má sorte

Hoje a caminho do trabalho um condutor infractor não pára num sinal de stop e a alta velocidade embate no meu carro. Valeu-me algum sangue frio para ter conseguido acelerar e desviar o carro. Embateu na zona da roda traseira. O air-bag lateral abriu com uma força que magoou o Nuno. Felizmente a Beatriz não está connosco porque a abertura do air-bag poderia deixar-lhe algumas nódoas negras na face e braços.
Eu tive um mau pressentimento na terça-feira.
Desde Sábado é a segunda vez que me batem no carro, mas desta vez o carro não pode circular.
E quando cheguei a casa deixei cair o meu telemóvel novinho e avariou-se o display.
Há dias que uma pessoa de manhã, não devia à tarde sair à noite.

14 agosto 2006

Ontem e hoje






Continuo a achar a água do mar em Lisboa tão friiiiiaaaa!

E no Sábado

Diverti-me, rimos, conversamos como se ainda ontem nos tivessemos encontrado.
Para comemorar, no caminho para casa parada num semáforo às 00.45m batem-me na traseira do carro.

Pensamento muito profundo

Os fins de semana deviam ter todos pelo menos 3 dias :)

12 agosto 2006

Saída com os amigos

Vou sair hoje sozinha e encontrar-me com amigos com quem já não estou há quase 10 meses. É a 2ª vez que saio sozinha desde que nasceu e curiosamente não sinto a ansiedade de ir para a noite divertir-me.
Ela está rabujenta e vai ficar com o pai.
Mesmo assim vou, com um friozinho na barriga e o corpo a pedir cama.

Lábio

Abriu hoje o lábio e nem sabemos muito bem como.
Algum sangue, algum susto dela e nosso mas já está bem.

Uma verdadeira artista...






Toca piano com a barriga.

11 agosto 2006

Raízes

Acredito que aquilo que somos é resultado da adição da educação que tivemos, da família com que vivemos, dos amigos e da sociedade em geral. Somos portanto fruto de um passado.
A minha ainda curta história de vida é recheada de emoções boas e más, de vivências que condicionaram a minha forma de encarar a vida.
Também o presente de hoje será o passado de amanhã da Beatriz e portanto ditará a pessoa em que se irá transformar. ( Hoje estou numa de introspecção ).
Quero que conheça a sua história e por isso relato aqui os seus ( e nossos ) vários momentos. Hoje relato a minha história e a do Nuno para que conheça a sua " herança genética ".
Os meus pais casaram muito cedo, a minha mãe com 16 anos e o meu pai com 21. Tiveram o primeiro filho meses depois. Aos 20 anos nasceu o segundo filho do casamento, eu.
Resultado dos tempos modernos e de uma relação que não funcionava, o divórcio surgiu quando tinha 11 anos.
A minha infância foi feliz e nunca me apercebi que os meus pais não se entendiam até ao dia da separação. Se por um lado me poupou de várias angústias na infância, por outro a notícia foi uma surpresa completa que me custou a aceitar. Infelizmente não há divórcios perfeitos.
Os anos seguintes foram emocionalmente complicados . O meu pai não nos visitou durante quase 3 anos e o convívio com a família paterna foi interrompido quase por completo ( apesar de os visitarmos nas ocasiões especiais ).
Durante esse período ( e sempre ) o apoio incondicional da família materna foi importantíssimo para que eu e o meu irmão sofressemos o menos possível.
O esforço de todos foi imenso para que crescessemos sem traumas de maior. Penso que conseguiram porque consigo falar abertamente no assunto sem mágoas.
Os meus tios então foram incansáveis e de uma paciência extrema porque tive alturas em que não fui uma criança fácil.
Este período fez-me ganhar uma próximidade muito grande da minha mãe, irmão, tios e primos. Tornou-nos ainda mais unidos.
Cresci sem problemas de maior e com uma adolescência tranquila. Estudei, fui para a universidade, fiz a licenciatura no tempo suposto e arranjei emprego. Tive aquilo que se cosstuma dizer de um percurso de vida " certinho ".
Estive sempre rodeada de amigos, nem sempre os mesmos porque a vida foi-me afastando de uns e aproximando de outros.
Conheci o Nuno quando estava no início do 4º ano, quando a minha cabeça transformava pequenos contratempos em problemas. Estava à beira de um esgotamento e ele foi o meu anti-depressivo.
Casamos 3 anos e 3 meses depois do início do nosso namoro. Em Maio de 2004 decidimos transformar o nosso projecto de ter filhos em realidade e em Outubro eu engravidava.
Com a chegada da Beatriz a nossa relação transformou-se, tal como o nosso dia-a-dia, mas o amor mantem-se inalterado.
Inicialmente para mim foi dificil lidar com as emoções e saber em que lugar ficavamos enquanto casal. Não havia só o " nós casal ", havia o " nós pais ".
Actualmente convivo perfeitamente com o assunto e só 13 meses depois consigo soltar as amarras da minha ligação com a pequenina e reconhecer que os momentos a 2 são necessários ( mas ainda assim custa ).
O pai é fruto de um casamento feliz e duradouro, numa família tradicional com 2 filhos, sendo o Nuno o primogénito.
Tal como a minha, tem uma família unida ( principalmente a materna ). O convívio com os primos foi marcante e ditou que se considerem mais que primos.
A adolescência dele foi mais intempestiva, era um jovem rebelde q.b. e que preferia andar a passear e a namorar do que ir às aulas e estudar. Terminou o 12º ano mas não quis continuar.
Começou a trabalhar cedo e desde trabalhar num posto de abastecimento de combustível a gestor comercial, fez de quase tudo.
Veio para Lisboa aos 23 anos atrás de mim e de um futuro melhor. Viveu 3 anos sozinho e transformou-se numa quase " fada do lar ".
Hoje é um pai dedicado e muito carinhoso e um marido atencioso.
Como qualquer casal temos os nossos arrufos mas felizmente são casos esporádicos e até hoje de pouca relevância,mas o balanço final é muito positivo.
Esforçamo-nos por lhe proporcionar uma infância feliz e um crescimento harmonioso proporcionando-lhe várias experiências. Tentamos fazer dela uma criança feliz. Até agora os sorrisos não nos deixam dúvidas de que temos conseguido. Virá a adolescência e as nossas dores de cabeça, mas até lá somos felizes.
Quero que a Beatriz conheça a nossa história, não porque seja perfeita ( longe disso ) mas porque faz parte de nós, são estas histórias que fazem parte do passado que condicionará o seu futuro.
Este é o nosso legado histórico.

E ela já:

- Diz que não com o dedo;
- acena um adeus quase perfeito;
- sobe o primeiro degrau das escadas para o sotão da casa da tia.

Nó na garganta

A Beatriz vai ficar com os avós paternos em Torres Novas de terça a sexta-feira.
( Gluuuuppp ).

A escolha dos padrinhos

Há medida que na minha mente era mais real que iria ter um bébé, surgiu a ideia da escolha dos padrinhos.
Teriam de ser pessoas especiais para ambos, com as quais tivessemos uma relação com fortes pilares, um contacto regular e que tivessem empatia e paciência com crianças.
Quase de imediato os nomes surgiram, mas mantivemos a “ comunicação oficial “ até ao nascimento da Beatriz.
Os padrinhos aceitaram sem reservas e com muita satisfação e hoje superam as nossas expectativas. São ambos muito carinhosos, atentos, dedicados e com um amor imenso pela Beatriz.
Não poderia estar mais satisfeita com a escolha.

10 agosto 2006

Soprar

Nestes últimos dias, imitando esta amiga, comecei a soprar para o candeeiro. As borboletas mexiam e ela ria e olhava para mim. Sempre que eu soprava dizia-lhe, “ faz tu, filha... sopra “. Ontem ela soprou, 3 vezes.

Falar

Ontem durante a festa de anos da minha tia, diziam que a Beatriz falava muito pouco e que já tinha um ano e com um ano o meu primo já dizia muita coisa, uma delas que queria ser do Sporting ( ãhãh, e eu chamo-me Maria Ofélia ).
Até acho que a Beatriz já diz muitas coisas perceptíveis para o tempo que tem. O meu sobrinho com um ano dizia apenas papá e mamã e tinha a irmã mais velha a puxar por ele.
Vejo outras crianças de idades próximas e comparando ela expressa-se bastante bem.
Chegado o ano de idade a comunidade parece que se une e que à força os bébés tem de andar ( ou antes correr ) e falar como se tivessem já 4 anos.
Acho que se esqueceram realmente de como era quando os filhos tinham essa idade e se calhar chamam andar aos primeiros passinhos ( e sendo assim a Beatriz também já anda ).
Sinceramente não tenho pressa, quero que cresça harmoniosamente, ao seu ritmo e no seu tempo. Desde que esteja tudo bem com a saúde dela, para quê dramatizar.

Esclarecimento:

Quando disse : " Chegado o ano de idade a comunidade parece que se une e que à força os bébés tem de andar ( ou antes correr ) e falar como se tivessem já 4 anos." não me referia à pressão exercida pela família, porque essa felizmente não sinto, mas é comum que outras pessoas comparem com outros bébés e inevitávelmente os filhos dessas pessoas são sempre mais desenvolvidos que o bébé em causa. Não acho a Beatriz nem desenvolvida nem atrasada, acho-a bem. Também não quero menosprezar os filhos de ninguém tal como não gostaria que o fizessem comigo, simplesmente é muito pouco provável que aos 12 ou 13 meses um bébé junte mais que uma palavra e forme frases, isso acontece já muito perto dos 24 meses ( ou mais tarde até ).

Sorte?

No Sábado a Beatriz andava a tentar alcançar o meu telemóvel que estava em cima do sofá. Retirei-o e coloquei em cima do móvel que a uns 50 cms do chão, ou seja, ela conseguiria alcançá-lo se tentasse. A minha avó disse, ela vai mexer na mesma. Eu disse, " ela nunca mexe aqui, não vê que tenho os biblôs todos no sítio ? ". Só depois reparei que nunca foi preciso retirar nada dos móveis. Tenho mesmo molduras e velas no móvel do aquário cuja última prateleira é à altura do chão. Ao príncipio de gatinhar tentou mexer mas dissemos que não e nunca o fez. Na minha tia lá vai esticando a mão e tenta mas nunca mexeu. Até agora, a decoração manteve-se inalterada. Sorte, ou ainda não lhe deu para isso?

" Bais " o quê?

A minha prima :

- " Beatriz, não vais mexer aí! "

Ela:

- " Bou, bou "!

09 agosto 2006

Já decidimos

E vamos para este empreendimento fabuloso. Não é no fim de semana seguinte ao nosso aniversário de casamento porque as duas suites que mais gostamos estavam ocupadas.
Ai que vai saber tão bem.

Amuos

Ontem chateie-me com o Nuno e amuei ( com algum melodrama à mistura e uns pózinhos de exagero na dimensão da questão ). Ele topou o meu silêncio ( que quando estou de poucas palavras é porque estou de " burro amarrado ") e passado pouco tempo enviou-me um e-mail com 2 sugestões para o fim de semana seguinte ao aniversário do nosso casamento. Não lhe respondi ao e-mail e ele telefona-me. Digo amargamente que não quero ir. Pergunta-me porquê. Não ia estar a desbobinar o motivo das minhas " trombas" no emprego nem ao telefone e respondi: " Porque é muito caro ". Respondeu-me num tom de menino abandonado: " Se não queres ir, não vamos, pronto ". E este tom de voz dele, derrete-me o coração ( e ele sabe disso porque o usa magistralmente bem ).
Quando cheguei junto dele, tentei manter a cara de amuadinha. Pergunta-me o que tenho e eu : NADA. Pergunta novamente e desbobino. Afinal entendi uma resposta dele de uma forma maliciosa quando na verdade não o fez nem com intenção, nem com noção de que eu não iria gostar do que disse e pensou fazer. Mal entendido desfeito, voltou a reinar a alegria.
E como já passou tudo, sim eu quero ir passar o fim de semana fora, mas num local mais bonito e de preferência mais económico :). Vou começar a pesquisar.

Aceitam-se sugestões sobre locais agradáveis a menos de 300 kms de distância.

08 agosto 2006

Hoje a minha mãe faz 49 anos

Parabéns mãe!



PS - Assim baixinho que ninguém nos ouve, estás a começar a ficar cota.

Adenda - E aos 49 anos tem um filho com 32 anos, uma filha com 28, uma neta com quase 13 anos, um neto com 25 meses e a Beatriz com 13 meses. Grande prole.

07 agosto 2006

Novidade fresquinha

Enquanto ouvia o Marco Paulo a cantar ( papa tudo o que é música ), mandou calar a minha prima que ralhava com ela por mexer onde não devia. Levantou o dedo olhou para ela e fez " Shhhh...", depois voltou a olhar para a TV.
Isto está bonito!

Contas de cabeça

No caminho para o trabalho vinha a fazer contas de cabeça a pensar quando seria uma boa altura do ano para ter filhos.
Comecei a ver que para aproveitar um bocadinho do Verão, Março pareceu-me um bom mês para nascer. Recuei 9 meses atrás e vi que teria de engravidar em Julho. Tendo em conta que gostaria que a diferença de idades entre irmãos não fosse muito superior a 3 anos, isso quer dizer que em Março do próximo ano a Beatriz tem 32 meses, 2 anos e 8 meses. Caiu-me o queixo e pensei que teria de começar nos treinos pelo menos 3 meses antes, lá para Abril... epá e Abril está já ali, ao virar da esquina. Não, não pode ser... ok uma diferença de quase 4 anos também me parece bem e em Abril de 2008 tenho 30 aninhos, uma boa idade.

Desafio

Respondendo ao desafio desta mamã:

Empregos que já tive:

- Aos 13 anos trabalhei durante 1 mês num armazém a colocar etiquetas em Portugês nas embalagens de Nestum ( opps, trabalho infantil );
- Monitora de uma colónia de praia de crianças a partir dos 4 anos ( foi só uma vez mas gostei muito );
- Sempre na área financeira mas já trabalhei numa empresa de telecomunicções, nos CTT e agora estou ligada a várias empresas do sector de transportes.

Filmes que não me canso de ver:

- Nothing Hill
- Patch Adams

Lugares onde Vivi:

Casal de Cambra
Pontinha
Odivelas

Livros que recomendo:

Não sou uma grande leitora mas gosto de Paulo Coelho. Ultimamente ando numa de Brazelton.

Programas de Tv que não perdia ( até perdia mas quando calhava a estar a dar ficava a ver ):

O Sexo e a Cidade
Donas de Casa Desesperadas
Dr. House
Serviço de Urgência

Alguns lugares onde já estive:

Madeira
Cancun
Natal e Pipa ( Brasil )
Londres
Paris
Sevilha
Madrid
Barcelona
Bruxelas... e muitos mais

Músicas Favoritas ( vou enunciar os músicos/ bandas e não as músicas ):

U2
Robbie Williams
Shakira ( algumas )
Martinho da Vila
Adriana Calcanhoto
Shania Twain


Comida Favoritas
Bacalhau com natas
Marisco
Empadão de carne

Lugares onde gostaria de estar agora:

Numa ilha paradisiaca a gozar o sol, as águas quentes, a minha filha e marido.

Desafio as seguintes mamãs:

Não desafio ninguém, estão à vontade para se sentirem desafiadas.

Saudades...



... das férias.
Aiiiiiiiiii ( suspiro )!

Fim de semana

Sábado:

De manhã ( não muito cedo que me atrasei à procura da minha carteira ), estivemos com 6 amigas, a Leonor e a Ana, A Bia e a Rita e a Bi e a Rita num parque infantil.
Ao almoço tivemos a visita dos avós paternos e da Bisavó paterna com uma novidade muito feliz, a avó Emília 3 anos após um AVC e com o total descrédito dos médicos e fisioterapeutas voltou a andar.
Depois do almoço em família fomos com a minha mãe às compras e acabamos o dia em casa dela a ajudá-la com as arrumações.

Domingo:

Dormir até ás 11 horas ( eu que o Nuno acordou com a Beatriz, mas deixou-me dormir ), almoçar e ir para casa da minha mãe ajudar com as arrumações.
Estive com as minhas tias e tio, a prima Rita, a avó Amabilia e com uma amiga, a Adélia lá em casa.
Saimos de lá depois de jantar com a Beatriz rabujenta de sono mas finalmente a casa da minha mãe já não tem caixas nem caixotes por arrumar.

04 agosto 2006

13 meses

Este último mês notei um desenvolvimento maior em termos de linguagem e expressão. Estás mais comunicativa e brincalhona. Já percebes quase tudo o que dizemos mas nem sempre queres perceber.

Dás uns passinhos mas a insegurança e o medo não te deixam ir muito mais além, tens a vida toda para andar por isso, mais mês menos menos, não faz diferença nenhuma. A gatinhar sentes-te mais segura e chegas mais depressa a todo o lado por isso, o andar não te entusiasma.

Gostas de cantarolar quando vamos no carro de rádio ligado. Abanas as mãos para dançares e sorris. Gostas muito de música. Brinquedo que não tenha música ou faça barulho rapidamente perde o interesse, à excepção dos livros.

Desde que ficaste doente que voltaste a chamar por mim e eu ando babada com isso. Quase não me lembrava de como soava o mamã dito por ti.

Os teus olhos finalmente ganharam a cor definitiva, já não são esverdeados como os da mãe, ficaram-se pelo castanho acinzentado, uma cor fantástica.

Já pedes para ires ao café na casa da tia. Chamas pelo Álvaro e apontas para a porta da rua. Hoje de manhã, mal saimos do carro começaste a dizer “ Álbo, Álbo “.

Já pedes os desenhos animados que queres ver ( e que são quase sempre os mesmos ) agarrando na caixa do dvd. Se te trocam as voltas e te poem outro dvd que não seja o da caixa que tens na mão reclamas. Aliás, reclamar é o teu forte... és uma refilona, não sei a quem foste sair :).
Quando queres dvd’s da escolinha de música abanas as mãos como na coreografia da música das galinhas, olhas para nós e depois para a tv. Quando queres ver a Ilona abanas o braço direito num gesto muito semelhante à saudação comunista.
Temos de começar a fingir que não percebemos para que te exprimas mais por palavras e menos por gestos.

Entraste na fase das birras que é contrabalançada pela fase engraçada de imitares quase tudo, de nos desafiares para as brincadeiras, de sorrires muito e de quereres muito mimo.

Parabéns filha, estás a ficar tão crescida!

03 agosto 2006

Cristiana

Ontem visitei uma menina, pequenina, frágil e indefesa, nas suas curtas 3 semanas de vida de nome Cristiana. É filha de uma prima directa minha de apenas 18 anos.
O cheirinho a recém nascido ainda se sente, a pele macia e aveludada também e os gestos descompassados indicam que ainda não se comporta como se no útero materno estivesse, alheia à realidade que a rodeia.
Dorme muito, mama bem e felizmente não é uma bébé dificil.
Peguei-a, embaleia-a, acariciei-a e descobri-lhe um sorriso!
Detectei-lhe a barriga muito dilatada e rija, estava com cólicas mas apenas se controcia. Mãe e avó ficaram espantadas por perceber que tinha cólicas, elas mesmas já tinham acorrida às urgências numa noite por a menina não mamar - tinha cólicas.
Ensinei-as a massajar a barriga e passados minutos a avó orgulhosa sentia a barriga da sua neta ficar aliviada.
Tinha vestido um body que foi do meu sobrinho e que a Beatriz vestiu quando tinha cerca de 3 meses, que lhe estava muito grande e calçadas umas meias da Beatriz. Gostei de ver as roupas ganharem vida em vez de aguardarem empoeiradas uma eventual chegada de um novo bébé.
Dei-lhe várias roupas da Beatriz, mas poucas pequeninas, para os primeiros dias. Algumas roupas do meu sobrinho também tiveram o mesmo destino mas tendo ele nascido com 4150gr e 52.5cms, tudo está muito grande.
Tal como qualquer bébé, a Cristiana merece amor, carinho e atenção dos pais mas necessita de muito mais que isso, necessita de roupas, de fraldas, de cremes, enfim, de muita coisa. Por isso queria pedir que no que puderem e quiserem ajudar, por favor contactem comigo ( lucia_carvalho@sapo.pt ) que farei com que tudo chegue à bébé o mais rápido possível.
Acreditem que a sensação de dar e ajudar quem realmente precisa tem um valor infinitamente maior do que os bens materiais guardados para memória futura.
Obrigada.

02 agosto 2006

A casa nova da avó

A avó já não vive connosco, mudou-se oficialmente para a casa nova a semana passada, apesar de ainda estar na fase da confusão e de muitas roupas dela ainda estarem em nossa casa. Não critico a ansiedade de se mudar ( ainda não tem o gás ligado nem a tv cabo e ainda andam nos acabamentos finais ) afinal foram meses e meses de espera por uma casa fantástica ( que para mim para ser perfeita seria com vista para o mar ou para o campo ).
Ainda agora ela saiu e já sinto saudades de saber que vai chegar, das conversas até às tantas, dos casos insólitos e divertidos que me conta da sua preenchidíssima vida profissional. Tenho estado quase todos os dias com ela, mas não é o mesmo, para mim e para ela. Logo eu que dizia ( e fiz mesmo ) que não iria morar nem ao pé dos meus pais, nem dos dele ( estou a 9 kms da minha mãe e a 100 e poucos dos meus sogros ). Sofro de mãezite, não propriamente aguda porque não sou de me abraçar a ela constantemente nem de lhe dar muitos beijos mas sinto saudades se estou sem a ver um fim-de-semana que seja. Fruto de ser filha de pais separados e se estar sempre com ela. Mas não acho mau, pelo contrário gosto muito deste sentimento.
A Beatriz estranhou a ausência e a casa nova da avó e no dia que regressamos não queria o colinho dela que tanto adora e sempre que olhava para ela começava a chorar irritada. Após muita insistência da avó lá foi para o colo explorar a casa toda. Passados minutos já chamava pela “ Vó “.
Há uma caminha num quarto para quando os netos lá forem dormir ( a que já foi minha ) e não será de estranhar que o queiram fazer muitas vezes com a piscina, o jardim, o parque infantil, a hidromassagem , a sauna e o ginásio e ainda uma avó modernaça a tentá-los. É uma casa fantástica há medida dos sonhos e reconhecimento que a minha mãe merece.
Estou feliz por ti, mãe... será que podemos ir lá passar uns fins de semana? ;)

Ela com quase 13 meses

Nestas férias aprendeu a fazer a coreografia das galinhas ( se bem que ainda se baralha e outras vezes fica só a olhar para nós ), mas não a que surge na escolinha de música, é uma parecida que a minha sobrinha aprendeu enquanto estava na pré primária. Sempre que quer que cantemos a música começa a fazer os gestos com as mãos.
Ficou ainda mais viciada na Ilona mas penso que mais ainda ficou viciada na minha sobrinha a cantar as músicas com letras inventadas da dita. Acho que gosta mais da minha sobrinha a cantar que da Ilona, ficou a sua fã número um ( e única ).
Aprendeu como faz o pato e o cão, mas neste último baralha-se e por vezes só começa a fazer quando nós fazemos primeiro. Começou a aprender como faz o galo ( e não como se faz um galo que isso tem aprendido com as quedas que dá ).
Diz “bébé”, principalmente quando começa nas suas lamúrias de mimo. O médico ontem riu-se e perguntou : Ela disse bébé, não foi?
Voltou a dizer mamã e papá ( e disse mais mamã que papá ), quando se queixava com dores enquanto abria os braços e pedia colo.
Ficou muito mais mimada depois das férias e agora com a virose.
Com a virose perdeu o apetite, que ultimamente já não era muito, mas apesar de ainda estar complicado para comer, já noto melhorias. Isto deve implicar uma perda de peso, a ver vamos.
Deveriamos fazer agora a vacina da varicela mas com esta doença vai ter de esperar e depois ficará muito próximo da dos 15 meses por isso terei de falar com a pediatra antes ( que está de férias ) para saber se a vamos fazer ou não.
Já diz qualquer coisa parecida com Luz ( “ Ujjjjj” ) e aponta para os candeeiros.
Continua a chamar “ Bú “ à chucha, mas mais quando está birrenta. Continua “chuchodependente” mas não tenho feito muito contra isto.
As noites melhoraram nas férias mas com esta virose temo que voltem ao antigamente, mais a mais porque tem dormido na nossa cama.
Já não liga à garrafa de plástico. Bastou retirar-lhe o rótulo para não querer saber mais dela ( vai ser uma consumidora atenta e informada ? ).
Em relação aos objectos de transição não tem sido os mesmos desde que nasceu, foi adoptando vários, primeiro uma vaquinha, depois a fralda de pano ( que esta sim continua ), depois o guzzi luzzi e agora um boneco de pano com cabelo vermelho ( muito radical ). Na minha tia gosta de uma vaca desengonçada que a madrinha lhe deu quando nasceu. É uma resistente e sempre que a febre baixava ficava logo sorridente e brincalhona.
Adoro-a!

Adenda - Diz " Auô, Auô" , quando começa a dar a música da Ilona ou quando a começamos a trautear ( sim porque eu não consigo cantar aquilo ) :)

01 agosto 2006

Ajuda precisa-se

Desde Sexta feira que tenho tido problemas em postar. Tentei o primeiro post que aparece na listagem de posts do blogger mas que não aparece visualizado na página. Depois disso coloquei mais um post e também não o visualizo. Quando fiz publish post deu erro mas aparece na listagem e ainda assim ( mesmo sem conseguir visualizar ) tive comentários aos posts ( que só soube que existem porque os recebo por email ).
Para além disso, no último post visivel apenas surgem 4 comentários ao post qd na verdade lá estão 13. Estranho, muito estranho. Quem conseguir visualizar agradeço a ajuda :)

PS - Consegui resolver a questão, o problema estava nos settings / formatting. Obgda na mesma ;)