Pesada ontem completamente despida, 10.900 gramas ( sendo que 200 gr devem ser de cabelo) com quase 32 meses.
Peso pluma, o que tem uma certa graça sendo os pais obesos. Ainda dizem : Quem sai aos seus...
Nunca me preocupou o peso dela porque na verdade não infere em nada com o ser ou não saudável. É pequenina e levezinha e pronto, antes assim que daqui a uns anitos me andar a mal dizer por causa dos genes e de ser gorda.
29 fevereiro 2008
Vestir-se sózinha
Começou a vestir-se sózinha se bem que ainda se atrapalhe com as cuecas ( colocando as duas pernas no mesmo orificio ) e com as meias e por vezes a camisola ou as calças fiquem de trás para a frente.
Unhas pintadas
Um destes dias arrisquei-me a pintar as unhas de castanho. Geralmente só pinto de cores claras porque até aqui não tinha encontrado nenhum verniz escuro que não se notassem as pinceladas.
Assim que viu as minhas unhas disse-me:
- Óh mãe, tens tinta nas unhas!?
- Não é tinta filha, chama-se verniz. Gostas?
- Xim gosto. Eu também quero pintar as minhas unhas.
Ri-me e como iamos no carro a conversa ficou por ali, porque se estivessemos em casa sei que iria querer que lhe pintasse as unhas e iriamos ter fita porque eu não o faria que não gosto nada de ver meninas pequeninas de unhas pintadas, muito menos de cores escuras ou berrantes.
Assim que viu as minhas unhas disse-me:
- Óh mãe, tens tinta nas unhas!?
- Não é tinta filha, chama-se verniz. Gostas?
- Xim gosto. Eu também quero pintar as minhas unhas.
Ri-me e como iamos no carro a conversa ficou por ali, porque se estivessemos em casa sei que iria querer que lhe pintasse as unhas e iriamos ter fita porque eu não o faria que não gosto nada de ver meninas pequeninas de unhas pintadas, muito menos de cores escuras ou berrantes.
Consulta de urgência
Lá fomos às urgências ter com a mesma pediatra que a tinha atendido da última vez. Tinha tanto pus que nem conseguiu ver o ouvido interno.
Novo antibiótico que nunca experimentou porque parece que a bactéria é resistente e está a querer fazer-nos frente. Tratamento para 3 vezes com Biopental, 5 dias de cada vez espaçado de 15 dias ( e o medicamento está esgotado o que vale é que temos em casa para o primeiro tratamento ) e Aerius por 2 meses. Depois disto e se não houver mais otites antes, nova ida ao Otorrino. Caso aconteça mais alguma entretanto antecipa-se a ida ao otorrino. Não é grave, mas como disse a pediatra, é chato. Deu o número de telemóvel para o caso de ter nova otite de repetição.
O esmalte dos dentes dela já denota os antibióticos, está a perdê-lo nas extremidades dando um aspecto de dente incolor. Também tenho assim os dentes e lembro-me que na idade dela tinha-os todos com manchas castanhas de tanto medicamento que tomei. Não há grandes alternativas senão escovar muito bem os dentes ( como se isso fosse possível ).
Gostei da médica apesar de saber que tive um tratamento mais " VIP " porque fui recomendada por uma outra colega dela que também faz urgências naquele hospital e que é mulher de um amigo e colega do Nuno.
Ainda pensei em mudar para esta pediatra que nos atendeu ou para a pediatra que é mulher do amigo do Nuno, sempre poupavamos uns trocos razoáveis, pois tem acordo com o nosso subsistema de saúde e pagariamos 3 ou 4€ por consulta, com a vantagem de fazerem as urgências no próprio hospital.
Novo antibiótico que nunca experimentou porque parece que a bactéria é resistente e está a querer fazer-nos frente. Tratamento para 3 vezes com Biopental, 5 dias de cada vez espaçado de 15 dias ( e o medicamento está esgotado o que vale é que temos em casa para o primeiro tratamento ) e Aerius por 2 meses. Depois disto e se não houver mais otites antes, nova ida ao Otorrino. Caso aconteça mais alguma entretanto antecipa-se a ida ao otorrino. Não é grave, mas como disse a pediatra, é chato. Deu o número de telemóvel para o caso de ter nova otite de repetição.
O esmalte dos dentes dela já denota os antibióticos, está a perdê-lo nas extremidades dando um aspecto de dente incolor. Também tenho assim os dentes e lembro-me que na idade dela tinha-os todos com manchas castanhas de tanto medicamento que tomei. Não há grandes alternativas senão escovar muito bem os dentes ( como se isso fosse possível ).
Gostei da médica apesar de saber que tive um tratamento mais " VIP " porque fui recomendada por uma outra colega dela que também faz urgências naquele hospital e que é mulher de um amigo e colega do Nuno.
Ainda pensei em mudar para esta pediatra que nos atendeu ou para a pediatra que é mulher do amigo do Nuno, sempre poupavamos uns trocos razoáveis, pois tem acordo com o nosso subsistema de saúde e pagariamos 3 ou 4€ por consulta, com a vantagem de fazerem as urgências no próprio hospital.
Eurodisney
Foram 5 dias de aventuras e novas descobertas.
O baptismo de voo correu bem. Para o preparar comprei o livro: " O Ruca anda de avião " para desmistificar e retirar alguns medos que tivesse ou pudesse vir a ter e essencialmente para que aceitasse quando tivesse de estar sentada e de cinto posto. Como o voo foi muito cedo e como a noite tinha sido atribulada estava cheia de sono e passada a excitação inicial da novidade, acabou por adormecer na ida.
Já na Disneyland a excitação tomou conta dela e queria ver tudo, ir a todo o lado, andar em tudo. Só teve medo dos túneis mais escuros mas mesmo assim aventurava-se e ia. Tirou fotos com várias personagens e só não tirou com mais porque os tempos de espera eram de 30 a 45 minutos por cada um deles. Aliás, a média de espera para os entretenimentos devia rondar os 45 minutos. Uma lição para ela, aprendeu a esperar pela sua vez, pacientemente, se bem que ao príncipio passasse o tempo a reclamar com quem estava à frente dela e a dizer: " Agora sou eu, agora sou eu! "
Comeu relativamente bem, experimentou novas comidas como douradinhos e nuggets que cá se recusa a fazer.
Não dormiu de tarde a não ser no primeiro dia dado o cansaço da noite anterior à viagem. À noite não " caia de madura " pelo contrário, estava cheia de energia pela excitação de tanta coisa nova e na expectativa do dia seguinte. Adormecer era complicado e assim que acordava perguntava onde iam.
Adorou a parada e sempre que ouvia a música começava a dizer à minha mãe para correr para irem mesmo atrás da mesma. Não servia irem 2 ou 3 filas depois, tinha de ir na primeira fila a dançar.
Andou de barco, de combóio, de metro e de avião.
Já a minha mãe diz que precisava de outros 5 dias para descansar. Apesar de estar habituada a estar com ela, a experiência de estar todo o dia com ela, vários dias também foi nova. Surpreendeu-se com a energia dela e o à vontade. Também a mim me supreendeu o não ter medo de quase nada e de querer " ir a todas ".
Veio muito feliz e eu feliz por ela também.
O baptismo de voo correu bem. Para o preparar comprei o livro: " O Ruca anda de avião " para desmistificar e retirar alguns medos que tivesse ou pudesse vir a ter e essencialmente para que aceitasse quando tivesse de estar sentada e de cinto posto. Como o voo foi muito cedo e como a noite tinha sido atribulada estava cheia de sono e passada a excitação inicial da novidade, acabou por adormecer na ida.
Já na Disneyland a excitação tomou conta dela e queria ver tudo, ir a todo o lado, andar em tudo. Só teve medo dos túneis mais escuros mas mesmo assim aventurava-se e ia. Tirou fotos com várias personagens e só não tirou com mais porque os tempos de espera eram de 30 a 45 minutos por cada um deles. Aliás, a média de espera para os entretenimentos devia rondar os 45 minutos. Uma lição para ela, aprendeu a esperar pela sua vez, pacientemente, se bem que ao príncipio passasse o tempo a reclamar com quem estava à frente dela e a dizer: " Agora sou eu, agora sou eu! "
Comeu relativamente bem, experimentou novas comidas como douradinhos e nuggets que cá se recusa a fazer.
Não dormiu de tarde a não ser no primeiro dia dado o cansaço da noite anterior à viagem. À noite não " caia de madura " pelo contrário, estava cheia de energia pela excitação de tanta coisa nova e na expectativa do dia seguinte. Adormecer era complicado e assim que acordava perguntava onde iam.
Adorou a parada e sempre que ouvia a música começava a dizer à minha mãe para correr para irem mesmo atrás da mesma. Não servia irem 2 ou 3 filas depois, tinha de ir na primeira fila a dançar.
Andou de barco, de combóio, de metro e de avião.
Já a minha mãe diz que precisava de outros 5 dias para descansar. Apesar de estar habituada a estar com ela, a experiência de estar todo o dia com ela, vários dias também foi nova. Surpreendeu-se com a energia dela e o à vontade. Também a mim me supreendeu o não ter medo de quase nada e de querer " ir a todas ".
Veio muito feliz e eu feliz por ela também.
Boo
Um colega meu acha a minha filha parecida com a Boo uma personagem do filme " Monstros e Cª ". Nunca tinha pensado nisso até porque ainda não vi o filme mas vendo bem os olhos escuros e grandes, os tótós ( que a Beatriz não tem franja curta e os tótós da boneca são bem mais curtos que os dela ) e as bochechas rosadas são similares, apesar de eu achar a minha Beatriz bem mais bonita :)
Reunião com a Educadora
No dia 14 tinha encontro marcado com a educadora da Beatriz, há lá coisa mais romântica :). Queria perceber se na escola tem um comportamento semelhante ao de casa, no seu mundo. Parece que não é muito diferente.
Extrovertida, faladora, simpática, participativa, " senhora do seu nariz", de ideias fixas e concretas, muito independente, gosta de tomar a iniciativa e também gosta de mandar nos outros. É a mais pequenina ( de tamanho ) mas ninguém faz " farinha " com ela. Astuta e determinada, sabe o que quer, quando quer e se não for isso que pode ter, então prefere não ter nada.
A diferença de casa para a escola é que lá não faz birras, resigna-se mas limita-se a amuar e come muito bem, aliás, chega a repetir. Em geral é bem comportada.
É muito limpinha a comer e não suporta quando suja por exemplo o dedo. Começa logo a pedir para que lhe limpem ( é muito enojadinha, em casa é igual ).
Os problemas em adormecer foram ultrapassados logo que adoptei o método de não me deitar com ela. Também ajudou o facto de ter entrado uma nova auxiliar o que faz com que nunca acorde e esteja sózinha na sala com os outros meninos a dormir ( que às vezes a educadora e uma das auxiliares não estavam quando dormiam porque calha na sua hora de almoço e a auxiliar que ficava devia dar uma escapadinha à copa para ir adiantando os lanches ).
Mostrou-me os trabalhos que tem feito, explicou que prefere que primeiro explorem o espaço ( folha de papel ) e os materiais ( ceras, aguarelas, digitintas, lápis de cor ) e só depois começam a treinar o pintar dentro das margens. Apesar disso lá mostrou um ou outro desenho pintado a aguarela dentro das linhas.
Relativamente à linguagem disse que estava muito bem e que é a que mais fala e melhor se explica ( e à conta disso devem saber grande parte das nossas vidas ).
Quanto ao desenvolvimento cognitivo disse que estava muitíssimo bem, com um desenvolvimento muito acima da média. Já sabia que ela conhece as letras porque quando lhes está a contar histórias ela vai reconhecendo as letras e vai dizendo. Também sabe que conta até 12 e porque está mais desenvolvida neste aspecto que os outros diz que a vai estimulando mais para que não perca o interesse ( o meu grande medo ).
Quanto a amizades diz que se dá bem com todos mas que o Francisco continua a ser um rival para ela. A melhor amiga é a Andreia e o melhor amigo o Gabriel, segundo a educadora, são os espertalhões ".
Em Janeiro começaram a fazer a adaptação ao espaço do Jardim Infantil, num outro edifício e todos os dias vão um tempinho para o outro lado. Ela adorou pois quando vai para lá está com os meninos mais velhos e com o primo e volta e meia pede-me para a deixar na escola amarela e não na escola dela.
Tudo a correr bem!
Extrovertida, faladora, simpática, participativa, " senhora do seu nariz", de ideias fixas e concretas, muito independente, gosta de tomar a iniciativa e também gosta de mandar nos outros. É a mais pequenina ( de tamanho ) mas ninguém faz " farinha " com ela. Astuta e determinada, sabe o que quer, quando quer e se não for isso que pode ter, então prefere não ter nada.
A diferença de casa para a escola é que lá não faz birras, resigna-se mas limita-se a amuar e come muito bem, aliás, chega a repetir. Em geral é bem comportada.
É muito limpinha a comer e não suporta quando suja por exemplo o dedo. Começa logo a pedir para que lhe limpem ( é muito enojadinha, em casa é igual ).
Os problemas em adormecer foram ultrapassados logo que adoptei o método de não me deitar com ela. Também ajudou o facto de ter entrado uma nova auxiliar o que faz com que nunca acorde e esteja sózinha na sala com os outros meninos a dormir ( que às vezes a educadora e uma das auxiliares não estavam quando dormiam porque calha na sua hora de almoço e a auxiliar que ficava devia dar uma escapadinha à copa para ir adiantando os lanches ).
Mostrou-me os trabalhos que tem feito, explicou que prefere que primeiro explorem o espaço ( folha de papel ) e os materiais ( ceras, aguarelas, digitintas, lápis de cor ) e só depois começam a treinar o pintar dentro das margens. Apesar disso lá mostrou um ou outro desenho pintado a aguarela dentro das linhas.
Relativamente à linguagem disse que estava muito bem e que é a que mais fala e melhor se explica ( e à conta disso devem saber grande parte das nossas vidas ).
Quanto ao desenvolvimento cognitivo disse que estava muitíssimo bem, com um desenvolvimento muito acima da média. Já sabia que ela conhece as letras porque quando lhes está a contar histórias ela vai reconhecendo as letras e vai dizendo. Também sabe que conta até 12 e porque está mais desenvolvida neste aspecto que os outros diz que a vai estimulando mais para que não perca o interesse ( o meu grande medo ).
Quanto a amizades diz que se dá bem com todos mas que o Francisco continua a ser um rival para ela. A melhor amiga é a Andreia e o melhor amigo o Gabriel, segundo a educadora, são os espertalhões ".
Em Janeiro começaram a fazer a adaptação ao espaço do Jardim Infantil, num outro edifício e todos os dias vão um tempinho para o outro lado. Ela adorou pois quando vai para lá está com os meninos mais velhos e com o primo e volta e meia pede-me para a deixar na escola amarela e não na escola dela.
Tudo a correr bem!
Desenhos
Já vai desenhando caras mais perceptiveís mas ainda nada de desenhar corpos ou coisas semelhantes ao corpo humano.
Namorado
No Dia dos Namorados o tema de conversa na escola deve ter sido esse mesmo, apesar de não ter trazido para casa nenhum trabalho feito por ela.
Dizia-me que o namorado dela era o " Gabiéu, o Xico e o Guiéme " ( Gabriel, Francisco e Guilherme ), precisamente os únicos rapazes da sala. Lá lhe expliquei que não poderia ser namorada de todos eles e que deveria haver um desses meninos de quem ela gostasse mais ( estando eu carequinha de saber o escolhido ).
Refeita a escolha, ficou-se pelo Gabriel. Nunca mais falamos no assunto mas sempre que vê algum casal aos beijos ou em afectos relembra-nos que o " mamurado " dela é o " Gabiéu ".
Quando lhe perguntamos se lhe dá beijinhos diz-nos:
- " Xim, dou beijinhos na cara. Na boca não gosto! " ( que ela faz sempre questão de dizer que não quer beijos na boca quando nos vêm beijar )
O pai, qual macho qual quê, tratou de dizer à filha que fazia muito bem em não querer beijos na boca que era uma grande porcaria ( porque sempre que lhe roubamos um beijo na boca limpa enojada a boca dela e reclama connosco ).
Dizia-me que o namorado dela era o " Gabiéu, o Xico e o Guiéme " ( Gabriel, Francisco e Guilherme ), precisamente os únicos rapazes da sala. Lá lhe expliquei que não poderia ser namorada de todos eles e que deveria haver um desses meninos de quem ela gostasse mais ( estando eu carequinha de saber o escolhido ).
Refeita a escolha, ficou-se pelo Gabriel. Nunca mais falamos no assunto mas sempre que vê algum casal aos beijos ou em afectos relembra-nos que o " mamurado " dela é o " Gabiéu ".
Quando lhe perguntamos se lhe dá beijinhos diz-nos:
- " Xim, dou beijinhos na cara. Na boca não gosto! " ( que ela faz sempre questão de dizer que não quer beijos na boca quando nos vêm beijar )
O pai, qual macho qual quê, tratou de dizer à filha que fazia muito bem em não querer beijos na boca que era uma grande porcaria ( porque sempre que lhe roubamos um beijo na boca limpa enojada a boca dela e reclama connosco ).
28 fevereiro 2008
Otite
Outra no mesmo ouvido, sem febre perceptível ( que ela é rija ) mas com o ouvido a purgar.
6 dias depois de ter acabado o antibiótico. Começa a ser tão normal que já não me surpreende, talvez porque ela não se queixa.
Hoje lá vamos ao médico para passar a receita. Desta vez deve ser Clamoxil :)
6 dias depois de ter acabado o antibiótico. Começa a ser tão normal que já não me surpreende, talvez porque ela não se queixa.
Hoje lá vamos ao médico para passar a receita. Desta vez deve ser Clamoxil :)
Mais letras
O C ( de cão ) ficou aprendido e também descobri que conhece igualmente o V ( de Vitória ).
18 letras que reconhece no total.
( Tenho tantos posts em draft mental mas nunca mais arranjo tempo para os fazer )
18 letras que reconhece no total.
( Tenho tantos posts em draft mental mas nunca mais arranjo tempo para os fazer )
27 fevereiro 2008
Fim às fraldas
Nem de dia ( desde os 27 meses ), nem de noite. Com apenas os 2 descuidos iniciais.
Faz um xixi à meia noite ou perto disso e o outro só às 7 da manhã. Ainda mais fácil e rápido que o desfralde diurno, e só não foi quando ela quis porque por ela tinha começado no final de Novembro mas nós não estivemos para ter o trabalho. Afinal não deu trabalho nenhum.
Resta quase um pacote de fraldas lá por casa comprado há mais de 2 meses mas que se manterá não vá retroceder.
Resta-lhe a chucha só à noite mas também essa menos, pois houve uma fase em que não podia ver uma chucha que a punha logo na boca.
Cada vez mais menina!
Faz um xixi à meia noite ou perto disso e o outro só às 7 da manhã. Ainda mais fácil e rápido que o desfralde diurno, e só não foi quando ela quis porque por ela tinha começado no final de Novembro mas nós não estivemos para ter o trabalho. Afinal não deu trabalho nenhum.
Resta quase um pacote de fraldas lá por casa comprado há mais de 2 meses mas que se manterá não vá retroceder.
Resta-lhe a chucha só à noite mas também essa menos, pois houve uma fase em que não podia ver uma chucha que a punha logo na boca.
Cada vez mais menina!
26 fevereiro 2008
Letras e mais letras
Ontem de rajada mais 3 letras aprendidas, F, G e S ( e vão 16 ). Também perguntou como se escrevia cão mas penso que o C não ficou apreendido.
Agora como se não bastasse querer saber as iniciais dos nomes quer também que lhe diga como se escrevem os nomes. Soletrando já consegue ordenar o nome dela, o meu e o do Nuno.
Agora como se não bastasse querer saber as iniciais dos nomes quer também que lhe diga como se escrevem os nomes. Soletrando já consegue ordenar o nome dela, o meu e o do Nuno.
25 fevereiro 2008
Só para dizer
Regressou ontem, com saudades nossas e nós cheios de saudades dela.
Estamos na fase do enamoramento e por isso ainda não houve tempo de contar como foram estes dias.
Está tudo bem :)))))!
Estamos na fase do enamoramento e por isso ainda não houve tempo de contar como foram estes dias.
Está tudo bem :)))))!
23 fevereiro 2008
Em casa, com chuva e sem a filha
É que me apercebo de como o tempo estica sem ela.
A casa está limpa, a roupa passada ( e que grande monte foi ) e entretanto mudamos a disposição do quarto dela e da sala. Já há muito que não mudava as coisas de sítio e às vezes basta isso para que a casa tenha um outro " ar ". Apetecia-me mudar os cortinados mas agora não temos " tempo " :).
Dizem ( não sei se o Feng Shui ) que faz bem para que as energias fluam. Se é verdade ou não, não sei, mas que gosto de mudar, gosto!
A casa está limpa, a roupa passada ( e que grande monte foi ) e entretanto mudamos a disposição do quarto dela e da sala. Já há muito que não mudava as coisas de sítio e às vezes basta isso para que a casa tenha um outro " ar ". Apetecia-me mudar os cortinados mas agora não temos " tempo " :).
Dizem ( não sei se o Feng Shui ) que faz bem para que as energias fluam. Se é verdade ou não, não sei, mas que gosto de mudar, gosto!
21 fevereiro 2008
Raios partam a chuva e a trovoada
O fim de semana parece que vai ser em todo o país molhado. Tinha uma reserva feita para este fim de semana para nós dois mas andar a passear com cheias não me parece um bom programa. Seria o nosso primeiro fim de semana a dois já que a Beatriz não está cá.
Assim sendo cancelei a reserva :(
Óh São Pedro, já bastava de chuva não???
Assim sendo cancelei a reserva :(
Óh São Pedro, já bastava de chuva não???
Jardim Zoológico
Esquecia-me de relatar que Sábado fomos ao Jardim Zoológico.
Eu andava resistente ao passeio porque a última visita foi há 8 anos e não gostei nada das ( poucas ) condições que os animais tinham. Jaulas pequenas e nada adaptadas ao habitat natural, animais com ar deprimido e sinceramente, os shows dos animais " estilo circense " não fazem as minhas delícias. Gosto que se preserve a natureza como ela é e se é certo que os Zoos tem um papel fundamental na extinção de certas raças de animais também o é que muitos adoptaram o estilo " venham ver os animais a fazerem habilidades em troca de comida ". Não gosto, prefiro vê-los tranquilos no seu espaço, mas enfim, devo ser dos poucos seres humanos que adora golfinhos e detesta os shows ( apesar de saber que estes animais até gostam ). Mesmo assim achei este show bem menos " circense " que o do Zoomarine, mas a minha opinião relativamente a este parque também já tem uns bons anos.
Gostei de ver que houve grandes restruturações, que se tentou reproduzir o habitat natural ( ainda que muitos estejam aquém como achei no caso dos tigres ), que por exemplo, nos macacos ( conforme vi ) lhes colocam a fruta nas árvores quando eles estão na zona fechada da sua " ilha " ( ou seja sem contacto com os humanos ) e assim se preserve um pouco do seu instinto.
Não gostei nada de ver o tigre claramente stressado que fez o mesmo trajecto vezes sem conta.
Ainda há muito a fazer, que penso que os Zoos deviam ser mais um género de safari onde os animais não conseguissem ter muito contacto com os humanos e que estes conseguissem vê-los sem os perturbar, mas sem dúvida que muito foi feito e está muito melhor que há 8 anos atrás.
Já a Beatriz, que me pedia há muito para ir ao Jardim Zoológico ver os animais ( principalmente os hipopótamos ), alheia a esta minha opinião pessoal, adorou e delirou com o show dos leões marinhos. Neste show eu tive direito a um beijo do leão marinho sem pedir e confesso que mesmo cheirando a peixe, foi agradável.
Também na memória dela ficou " o ipante a purrar o pequenino com a tomba ", ( traduzindo, um elefante a acasalar com uma fêmea ) e " as girápas são munto aútas " .
No geral, gostamos todos. Próximo passeio do género ao Badoca Park quando vierem os dias sem chuva.
Eu andava resistente ao passeio porque a última visita foi há 8 anos e não gostei nada das ( poucas ) condições que os animais tinham. Jaulas pequenas e nada adaptadas ao habitat natural, animais com ar deprimido e sinceramente, os shows dos animais " estilo circense " não fazem as minhas delícias. Gosto que se preserve a natureza como ela é e se é certo que os Zoos tem um papel fundamental na extinção de certas raças de animais também o é que muitos adoptaram o estilo " venham ver os animais a fazerem habilidades em troca de comida ". Não gosto, prefiro vê-los tranquilos no seu espaço, mas enfim, devo ser dos poucos seres humanos que adora golfinhos e detesta os shows ( apesar de saber que estes animais até gostam ). Mesmo assim achei este show bem menos " circense " que o do Zoomarine, mas a minha opinião relativamente a este parque também já tem uns bons anos.
Gostei de ver que houve grandes restruturações, que se tentou reproduzir o habitat natural ( ainda que muitos estejam aquém como achei no caso dos tigres ), que por exemplo, nos macacos ( conforme vi ) lhes colocam a fruta nas árvores quando eles estão na zona fechada da sua " ilha " ( ou seja sem contacto com os humanos ) e assim se preserve um pouco do seu instinto.
Não gostei nada de ver o tigre claramente stressado que fez o mesmo trajecto vezes sem conta.
Ainda há muito a fazer, que penso que os Zoos deviam ser mais um género de safari onde os animais não conseguissem ter muito contacto com os humanos e que estes conseguissem vê-los sem os perturbar, mas sem dúvida que muito foi feito e está muito melhor que há 8 anos atrás.
Já a Beatriz, que me pedia há muito para ir ao Jardim Zoológico ver os animais ( principalmente os hipopótamos ), alheia a esta minha opinião pessoal, adorou e delirou com o show dos leões marinhos. Neste show eu tive direito a um beijo do leão marinho sem pedir e confesso que mesmo cheirando a peixe, foi agradável.
Também na memória dela ficou " o ipante a purrar o pequenino com a tomba ", ( traduzindo, um elefante a acasalar com uma fêmea ) e " as girápas são munto aútas " .
No geral, gostamos todos. Próximo passeio do género ao Badoca Park quando vierem os dias sem chuva.
Personagens infantis famosas
E só por causa do Peter Pan me apercebi que não conhecia as famosas personagens Disney e outras que tal porque não vê filmes e as histórias que quer ouvir são quase sempre as mesmas e nestas tem preferência pelos contos tradicionais do Capuchinho Vermelho e os 3 Porquinhos ou por um livro que tem sobre contos da quinta.
Já conhecia a Minnie e o Mickey nem sei bem como, o Peter Pan e o Winnie the Pooh. Nem as princesas Disney sabia quem eram, apesar de ter alguns brinquedos das mesmas.
Antes de ir fui-lhe dizendo o nome das princesas Disney explicando que as ia ver com a avó em Paris para que usufruisse mais do passeio.
Diz-me hoje de manhã a minha mãe que já sabe o nome de todos e se ontem só queria estar perto deles sempre com uma distância de segurança de 1 metro, hoje quer tirar fotos com todos.
Já conhecia a Minnie e o Mickey nem sei bem como, o Peter Pan e o Winnie the Pooh. Nem as princesas Disney sabia quem eram, apesar de ter alguns brinquedos das mesmas.
Antes de ir fui-lhe dizendo o nome das princesas Disney explicando que as ia ver com a avó em Paris para que usufruisse mais do passeio.
Diz-me hoje de manhã a minha mãe que já sabe o nome de todos e se ontem só queria estar perto deles sempre com uma distância de segurança de 1 metro, hoje quer tirar fotos com todos.
20 fevereiro 2008
Peter Pan - o Musical
Foi na terça-feira, dia 19, pela creche, ver o musical do Peter Pan no teatro Tivoli. Veio satisfeita mas pouco ou nada lhe arranquei do espectáculo a não ser que gostou.
Sinopse:
Poucos dias antes, quando soube que iam à peça li-lhe a história para que conhecesse e percebesse melhor o espectáculo já que filmes não vê e as histórias à noite, como é comum nesta fase ( 2/3 anos ) são sempre as mesmas pedidas por ela ( a ganhar devem estar os 3 porquinhos , neste momento ).
Sinopse:Fantásticas aventuras aguardam Wendy e os seus irmãos, Michael e John, quando Peter Pan os leva até à Terra do Nunca a voar. Após seguirem Peter Pan e a fada Sininho e chegarem à “segunda estrela à direita”, eles explorarão a ilha e os segredos do esconderijo de Peter e dos Meninos Perdidos e lutarão contra os piratas e o malvado Capitão Gancho, que perdeu a mão esquerda num duelo! O musical Peter Pan é uma reprodução muito fiel da história original de J.M.Barrie, que tentou incutir valores familiares, maternais, de amizade e amor na sua obra. Por isso, não nos poupámos esforços para pôr em cena um espectáculo brilhante com uma diversidade de actores, bailarinos e cantores que darão vida a todas as personagens.
Fui deixá-la ao aeroporto
A noite foi de muita tosse seca e a febre apareceu às 4h30 da manhã. 38,4ºC, pouca é certo mas suficiente para quase desistir da sua ida. Vacilei, penso e repenso se deve ou não ir. O Nuno deixa a decisão nas minhas mãos sabendo de antemão que por ele, ela não ia. Mas e se foi só uma febre daquelas malucas que aparecem e desaparecem, como lhe vou explicar que não foi com a avó? Damos-lhe o medicamento e a febre vai embora. Não dá muito tempo para pensar. Arrisco e vai? Seja o que Deus quiser, ela quer ir, está entusiasmada.
Ainda não eram 6 da manhã, ela cheia de sono despediu-se de mim e eu passei a sentir-me vazia quando passou as portas para o Check-In. Vazia, oca, sensaborrona, vim o caminho absorta em nada e só dei conta que vinha com o rádio desligado quase a chegar a casa.Vou tentar dormir mais um pouco mas não consigo, não me apetece chorar, apenas sinto que me falta muito e que aquela que ali está não sou eu, sou qualquer imitação rasca, mas falta-me a essência, a alegria no olhar e o sorriso no rosto. Olho para o relógio e os minutos não passam. Ligo para o aeroporto, vou controlando como estão as coisas e nem sei bem no que penso porque realmente a mente está, à semelhança do resto do corpo amorfa. Falta-me saber que está por perto, porque de facto durante a semana não estamos de dia juntas, mas é diferente saber que não está já ali.
Apesar de já ter estado longe de nós antes ( uma vez no Algarve com a minha tia e 2 com os avós em Torres Novas ) nunca me senti tanto assim. Pensava eu que com o tempo me habituava, se calhar é assim, se ela estiver em território nacional, estando fora a coisa muda de figura. Deu para perceber que nem vale a pena tentarmos fazer umas férias a dois longe que o meu coração não aguenta e a cabeça estará sempre, sempre, junto dela. Do mal o menos, que o Nuno também se sente assim e portanto não reclama programas a dois.
Amo-te tanto princesa, volta depressa!
Ainda não eram 6 da manhã, ela cheia de sono despediu-se de mim e eu passei a sentir-me vazia quando passou as portas para o Check-In. Vazia, oca, sensaborrona, vim o caminho absorta em nada e só dei conta que vinha com o rádio desligado quase a chegar a casa.Vou tentar dormir mais um pouco mas não consigo, não me apetece chorar, apenas sinto que me falta muito e que aquela que ali está não sou eu, sou qualquer imitação rasca, mas falta-me a essência, a alegria no olhar e o sorriso no rosto. Olho para o relógio e os minutos não passam. Ligo para o aeroporto, vou controlando como estão as coisas e nem sei bem no que penso porque realmente a mente está, à semelhança do resto do corpo amorfa. Falta-me saber que está por perto, porque de facto durante a semana não estamos de dia juntas, mas é diferente saber que não está já ali.
Apesar de já ter estado longe de nós antes ( uma vez no Algarve com a minha tia e 2 com os avós em Torres Novas ) nunca me senti tanto assim. Pensava eu que com o tempo me habituava, se calhar é assim, se ela estiver em território nacional, estando fora a coisa muda de figura. Deu para perceber que nem vale a pena tentarmos fazer umas férias a dois longe que o meu coração não aguenta e a cabeça estará sempre, sempre, junto dela. Do mal o menos, que o Nuno também se sente assim e portanto não reclama programas a dois.
Amo-te tanto princesa, volta depressa!
17 fevereiro 2008
Desfralde nocturno II
A máquina está arranjada ( felizmente ) e nas duas últimas noites não houve acidentes. Esta última teve até um recorde de tempo sem acordar para o que quer que fosse ( xixi, pesadelos, etc ), das 22.30 até às 7h00.
Boa filhota!
Boa filhota!
15 fevereiro 2008
Desfralde nocturno
Desde finais de Novembro que todas as noites acorda pelo menos uma vez para fazer xixi. Acorda por si, não a acordamos porque como disse, a minha preguiça prefere que ela vá fazendo nas fraldas e não me acorde. Mas não, ela acorda e chora aflita porque quer fazer xixi e eu lá a levo, tipo zombie até à casa de banho. Já cheguei a dizer-lhe para fazer na fralda mas não, ela não quer ( não devia mas de noite os meus neurónios desligam ).
Houve alturas em que acordava com a fralda seca, outras em que voltou a fazer xixi na fralda apesar de acordar para fazer e agora estamos novamente na fase da fralda seca.
Ultimamente não tem querido colocar a fralda para dormir e até há pouco lá fui conseguindo que a colocasse. Mas, desde segunda-feira que não quer por a fralda e eu não a consigo convencer. Chora sentida como se o acto de lhe colocar a fralda a envergonhasse. Na terça-feira, depois de muito protestar com a fralda confidencio com o Nuno que se calhar estava na hora de lhe tirar a fralda da noite. Diz-me como sempre para eu fazer o que achava melhor mas o mais certo era acordar com os lençóis molhados.
Pensei nos prós e contras, e o contra maior é mesmo o facto de que desde a semana passada que a nossa máquina de lavar roupa não trabalha. Ainda assim arrisquei e terça-feira foi a primeira noite sem fralda. Acordou de noite para o seu xixi habitual e de manhã estava sequinha e muito feliz. Não fiz festa, só lhe disse: Muito bem filha, não fizeste xixi. Mas a coisa ficou por ali enquanto ela transbordava orgulho pelo seu feito. Com aquela vontade gritante que eu a elogiasse lá o fiz apesar de não querer deitar muitos foguetes.
Quarta-feira depois do banho e ela diz-me que quer cuecas e não a " páuda " ( fralda ). Digo-lhe que lhe ponho cuecas mas que não pode fazer xixi porque se não molha a cama e o pijama, etc e tal. Ela sabe disso e antes de adormecer relembra-me que está de cuecas :). Tem um ataque de tosse e não controla as pinguinhas que saem para as cuecas e ainda molham a cama. Vem para a minha cama pelo colo do pai que nem pensar em fazer camas de lavado de madrugada.
Primeiro brinde.
Lavo lençóis e resguardo à mão e à noite o reguardo ainda não está seco. Ora bolas, tento convencê-la a por fralda mas qual quê. Arrisco a deitá-la na cama sem resguardo e como adormeço no cuidado de a levar a fazer xixi nem durmo bem. Choraminga às 2h30 e aproveito para levá-la a fazer xixi. Às 6h40 choraminga de novo e levanto-me de rajada para a 2ª ida à casa de banho. Tarde demais.
Mais uns lençóis e pijama para lavar com a agravante de ter de lavar também o colchão que tem protecção sim, mas que não é plastificada.
Ontem consegui convencê-la a colocar fralda explicando que a máquina estava estragada e que se ela fizesse xixi depois eu tinha de lavar tudo e não secava a tempo para hoje se deitar.
Hoje, sexta-feira, depois de lavar 2 pijamas, 4 lençóis, um resguardo, um protector de colchão e um colchão, estou desejosa que chegue amanhã o senhor que vem cá arranjar a máquina ou dizer-nos que mais vale comprar outra.
Eu preferia sinceramente que ela não quisesse tirar a fralda da noite ainda e esperar pelo Verão para começar a fazê-lo se ela assim quisesse mas não acho sensato que todas as noites tenhamos guerras para por a fralda, acabando quase sempre numa menina em pranto e sentida comigo.
Assim sendo, começamos o desfralde nocturno, com muitos acidentes e sem máquina de lavar roupa ( isto é de loucos ).
Houve alturas em que acordava com a fralda seca, outras em que voltou a fazer xixi na fralda apesar de acordar para fazer e agora estamos novamente na fase da fralda seca.
Ultimamente não tem querido colocar a fralda para dormir e até há pouco lá fui conseguindo que a colocasse. Mas, desde segunda-feira que não quer por a fralda e eu não a consigo convencer. Chora sentida como se o acto de lhe colocar a fralda a envergonhasse. Na terça-feira, depois de muito protestar com a fralda confidencio com o Nuno que se calhar estava na hora de lhe tirar a fralda da noite. Diz-me como sempre para eu fazer o que achava melhor mas o mais certo era acordar com os lençóis molhados.
Pensei nos prós e contras, e o contra maior é mesmo o facto de que desde a semana passada que a nossa máquina de lavar roupa não trabalha. Ainda assim arrisquei e terça-feira foi a primeira noite sem fralda. Acordou de noite para o seu xixi habitual e de manhã estava sequinha e muito feliz. Não fiz festa, só lhe disse: Muito bem filha, não fizeste xixi. Mas a coisa ficou por ali enquanto ela transbordava orgulho pelo seu feito. Com aquela vontade gritante que eu a elogiasse lá o fiz apesar de não querer deitar muitos foguetes.
Quarta-feira depois do banho e ela diz-me que quer cuecas e não a " páuda " ( fralda ). Digo-lhe que lhe ponho cuecas mas que não pode fazer xixi porque se não molha a cama e o pijama, etc e tal. Ela sabe disso e antes de adormecer relembra-me que está de cuecas :). Tem um ataque de tosse e não controla as pinguinhas que saem para as cuecas e ainda molham a cama. Vem para a minha cama pelo colo do pai que nem pensar em fazer camas de lavado de madrugada.
Primeiro brinde.
Lavo lençóis e resguardo à mão e à noite o reguardo ainda não está seco. Ora bolas, tento convencê-la a por fralda mas qual quê. Arrisco a deitá-la na cama sem resguardo e como adormeço no cuidado de a levar a fazer xixi nem durmo bem. Choraminga às 2h30 e aproveito para levá-la a fazer xixi. Às 6h40 choraminga de novo e levanto-me de rajada para a 2ª ida à casa de banho. Tarde demais.
Mais uns lençóis e pijama para lavar com a agravante de ter de lavar também o colchão que tem protecção sim, mas que não é plastificada.
Ontem consegui convencê-la a colocar fralda explicando que a máquina estava estragada e que se ela fizesse xixi depois eu tinha de lavar tudo e não secava a tempo para hoje se deitar.
Hoje, sexta-feira, depois de lavar 2 pijamas, 4 lençóis, um resguardo, um protector de colchão e um colchão, estou desejosa que chegue amanhã o senhor que vem cá arranjar a máquina ou dizer-nos que mais vale comprar outra.
Eu preferia sinceramente que ela não quisesse tirar a fralda da noite ainda e esperar pelo Verão para começar a fazê-lo se ela assim quisesse mas não acho sensato que todas as noites tenhamos guerras para por a fralda, acabando quase sempre numa menina em pranto e sentida comigo.
Assim sendo, começamos o desfralde nocturno, com muitos acidentes e sem máquina de lavar roupa ( isto é de loucos ).
14 fevereiro 2008
De nós dois!
Entrei confiante e sorridente a achar que os miúdos seguiam num passo demasiado apressado para o que eu desejava. Fui entrando e cumprimentando aqueles que ainda não tinha visto e cujos olhares se cruzaram com o meu. Sorria, acenava e toda eu transbordava felicidade. Certa de que era aquele o passo que queria dar, embalada na melodia que nos acompanhou naqueles 3 anos e 3 meses.
Cheguei até ti, beijei-te e abracei-te, apertei-te contra o meu peito, como sempre faço. Para mim o teu abraço é ainda mais emotivo que um beijo, sabes?
Tu estavas nervoso, pálido e da tua testa escorria uma gota de suor que mostrava como todo o teu corpo tremia por dentro. Também tu estavas confiante do passo que irias dar mas impaciente. Não deve ter sido fácil esperar quase 2 horas.
Passado pouco tempo comecei eu a ficar emocionada, a voz começou a embargar-se e do nada saltei para o pranto. Pensei em quem em gostava de ter ali connosco mas que não podia acompanhar a nossa felicidade e estes pensamentos fazem-me sempre chorar. Na alegria recordo sempre a tristeza de quem não tenho por perto. Só foi chato ter chorado na parte em que te prometia fidelidade, mas tu perdoaste-me :).
Recompus-me e passado pouco tempo eu cantava os cânticos escolhidos a dedo por nós dois. Ainda abanei os ombros e tudo ao som do coro que digamos, esteve divinal.
Selamos o compromisso mais uma vez com um beijo e um abraço, aquele abraço que ainda hoje me enche o peito e conforta a alma.
A certeza que tomei a decisão certa é reforçada a cada dia que passa, a cada dificuldade ultrapassada, a cada gesto amigo, em cada abraço teu.
Há tempos disseram-me que tinhamos uma ligação kármica. Achei a coisa demasiado exagerada, afinal, eu era uma céptica do " amor eterno ".
Juntos há quase 8 anos, casados há quase 5, continuas a ser " O tal "!
Amo-te muito, hoje e sempre e se não for para sempre, já valeu tanto a pena!
Cheguei até ti, beijei-te e abracei-te, apertei-te contra o meu peito, como sempre faço. Para mim o teu abraço é ainda mais emotivo que um beijo, sabes?
Tu estavas nervoso, pálido e da tua testa escorria uma gota de suor que mostrava como todo o teu corpo tremia por dentro. Também tu estavas confiante do passo que irias dar mas impaciente. Não deve ter sido fácil esperar quase 2 horas.
Passado pouco tempo comecei eu a ficar emocionada, a voz começou a embargar-se e do nada saltei para o pranto. Pensei em quem em gostava de ter ali connosco mas que não podia acompanhar a nossa felicidade e estes pensamentos fazem-me sempre chorar. Na alegria recordo sempre a tristeza de quem não tenho por perto. Só foi chato ter chorado na parte em que te prometia fidelidade, mas tu perdoaste-me :).
Recompus-me e passado pouco tempo eu cantava os cânticos escolhidos a dedo por nós dois. Ainda abanei os ombros e tudo ao som do coro que digamos, esteve divinal.
Selamos o compromisso mais uma vez com um beijo e um abraço, aquele abraço que ainda hoje me enche o peito e conforta a alma.
A certeza que tomei a decisão certa é reforçada a cada dia que passa, a cada dificuldade ultrapassada, a cada gesto amigo, em cada abraço teu.
Há tempos disseram-me que tinhamos uma ligação kármica. Achei a coisa demasiado exagerada, afinal, eu era uma céptica do " amor eterno ".
Juntos há quase 8 anos, casados há quase 5, continuas a ser " O tal "!
Amo-te muito, hoje e sempre e se não for para sempre, já valeu tanto a pena!
13 fevereiro 2008
Letras
Mais uma letra, P de Paulo, o " cateiro " ( carteiro ).
Recapitulando, são já 12 as letras que conhece :
A- de Abó( Avó )
B- de Beatiz
D - de Dora e de Dáni ( apesar de às vezes se esquecer desta letra )
E - de Éba e Espanxa ( Esperança )
I - de Inês
L -de Uúxia ( Lúcia )
N - de Nuno
O
P -de Pauo, o cateiro ( Paulo, o carteiro )
R - de Rita e de Ruca
T - de Tomás
U -das Úbas ( Uvas ).
( Só as reconhece se forem maiúsculas )
Recapitulando, são já 12 as letras que conhece :
A- de Abó( Avó )
B- de Beatiz
D - de Dora e de Dáni ( apesar de às vezes se esquecer desta letra )
E - de Éba e Espanxa ( Esperança )
I - de Inês
L -de Uúxia ( Lúcia )
N - de Nuno
O
P -de Pauo, o cateiro ( Paulo, o carteiro )
R - de Rita e de Ruca
T - de Tomás
U -das Úbas ( Uvas ).
( Só as reconhece se forem maiúsculas )
Filhos
No início da minha experiência enquanto mãe escrevi sobre como me tinha transformado e em como acreditava que o tinha feito para melhor. Nunca consegui transformar em palavras os sentimentos que me invadiam o peito até que hoje cheguei até este post. Como realmente quero que a minha filha o leia vou não só " linkar " mas também transcrever.
Não diz tudo o que penso e sinto sobre ser mãe, mas diz muito do que nunca fui capaz de exprimir.
" Ter filhos... hum... como é que eu hei de dizer isto sem parecer... conservadora, reaccionária, pretensiosa? Como é que vou dizê-lo sem parecer moralista?... Ter filhos... faz de nós melhores pessoas. Já disse. Tentei explicar isto outro dia a uma amiga mas, pela cara dela, acho que não me consegui explicar bem. Olhou para mim como se eu fosse a presidente da associação de famílias numerosas, com dez crianças no colo e a pregar contra o aborto. Não é nada disso. Mesmo. Mas a verdade é que acho que ser mãe faz-nos melhores pessoas. É isso. Não há outra maneira de o dizer. Faz-nos olhar além do nosso umbigo. Depois de um período (cada vez mais prolongado) de juventude em que vivemos para o nosso próprio prazer - a casa e o carro e as viagens e as férias na neve e o telemóvel topo de gama e a carreira e uma casa melhor e os jantares e os copos e os saldos e a promoção e o aumento e os sapatos novos e sair à noite e tudo e tudo - somos obrigados a pensar no que é bom para outra pessoa. Há mais uma vontade ali a ter em conta. Por isso ter filhos faz-nos ser menos egoístas e egocêntricos. Tal como ter um irmão nos ensina a partilhar. Fazemos coisas para os ver felizes e acabamos a descobrir que isso também nos faz feliz.Obriga-nos a rever as nossas prioridades. Porque o tempo, o dinheiro e a disposição não dão para tudo, quando temos filhos temos que sacrificar algumas coisas. Talvez aquela ida às compras não seja tão importante, o melhor é aproveitar para ir ao parque. Talvez seja melhor arranjar forças para ir jogar à bola em vez de o deixar a ver televisão a tarde toda enquanto nós dormitamos no sofá. Talvez seja melhor respirar fundo antes de entrar em casa e deixar os problemas do trabalho lá fora para poder aproveitar bem o pouco que nos resta do dia com a nossa família. Uma noite bem dormida é bom, mas se temos uma criança com febre queremos lá saber do nosso descanso, queremos é que ele fique bem, não é? Se calhar até gostávamos de lutar pela promoção mas se, para isso, temos que trabalhar mais de doze horas por dia e chegar a casa quando já estão todos na cama... valerá a pena? Quando se tem um ser tão frágil entre as mãos, que depende totalmente de nós, percebemos o que é realmente importante. E o importante não são as unhas arranjadas nem as dores nas nossas costas. O importante é (lá dizia a minha avó) que tenhamos todos saúde e sejamos felizes (esta foi mesmo moralista, mas enfim).Educar um filho é (até ver) a tarefa mais difícil que tive de cumprir. Tenho a noção de que todas as decisões são importantes. Tenho, constantemente, de decidir entre o bem e o mal, o que é reprovável e o que devo incentivar. Quero que ele aprenda a brincar com todos os meninos e que empreste a bola. Mas e se lhe baterem na escola, digo-lhe para bater também? Quero que ele aprenda a ser justo e honesto e que acredite na bondade dos homens. Ou será mais importante mostrar-lhe, desde já, que lá fora é uma selva e ele tem que aprender a defender-se e que tem de começar já a ser o melhor se não não vai sobreviver? Encho-lhe a agenda de actividades, obrigo-o a aprender inglês e violino desde os três anos, ou deixo-o correr e andar de bicicleta e levo-o a ver o mar? Compro-lhe os brinquedos só para o ver feliz ou não compro para o ensinar que ele não pode ter tudo? Zango-me? Castigo-o? Bato-lhe? Educar um filho obriga-me, em cada minuto, a pensar nos valores que são importantes para mim e naqueles que eu gostaria que fossem também importantes para ele.Os livros dizem que é com o nosso exemplo que eles mais aprendem. Pelo menos nisto os livros têm razão, já percebi. E, por isso, todos os dias me esforço por ser a melhor pessoa do mundo. Dizer sempre bom dia, obrigado e se faz favor. Não pôr o dedo no nariz. Não beber o sumo directamente da garrafa. Não dizer palavrões. Não me irritar por coisas de nada (isto é difícil). Não gritar (é quase impossível). Mas ao menos tento. Ceder, partilhar, confiar, cumprir horários, cumprir promessas, ser carinhoso, dar beijinhos, preocupar-me com os outros, não dizer mal dos outros, dar o lugar aos mais velhos, não mentir, não ligar às aparências, não ser preconceituosa. Todos os dias me esforço por ser melhor, só por ele. Quando somos pais percebemos melhor os nossos pais. Aprendemos a respeitar as dificuldades por que tiveram de passar. Podemos perdoar-lhes os erros que cometeram (não todos mas, pronto, alguns). Percebemos finalmente aquela coisa do "fizemos tantos sacrifícios por ti". Colocamo-nos a nós próprios no lugar de avós, vemo-nos, daqui a uns anos, velhinhos e corcundas, enfiados num lar. Talvez essa imagem seja suficiente para suportarmos uns quantos almoços de domingo, mesmo quando não nos está a apetecer mesmo nada. Os filhos obrigam-nos a pensar no futuro. Porque a vida não é só aqui e agora. Tomamos consciência que a nossa vida continua depois de nós. Não é um bem um legado mas, sei lá, queremos deixar qualquer coisa para eles. Uma obra. Uma recordação. Um mundo onde se possa viver melhor. As alterações climáticas podem já não nos tocar mas vão tocar os nossos netos. Temos que garantir que os nossos descendentes vão ter água para beber. Que vão ter um emprego. Um ensino de qualidade. Que não vão morrer numa guerra. Vale a pena lutar, manifestar-nos, protestar, desejar, sonhar. Vale a pena. Mesmo que não seja por nós.Ter um filho tornou-me uma pessoa melhor. Claro que é possível ser melhor mesmo sem ter filhos. Claro que há pais que nunca serão boas pessoas. Mas ter um filho mexeu comigo, abanou-me de uma forma que eu considero positiva. E só posso esperar que isto aconteça também com os outros. "
Não diz tudo o que penso e sinto sobre ser mãe, mas diz muito do que nunca fui capaz de exprimir.
" Ter filhos... hum... como é que eu hei de dizer isto sem parecer... conservadora, reaccionária, pretensiosa? Como é que vou dizê-lo sem parecer moralista?... Ter filhos... faz de nós melhores pessoas. Já disse. Tentei explicar isto outro dia a uma amiga mas, pela cara dela, acho que não me consegui explicar bem. Olhou para mim como se eu fosse a presidente da associação de famílias numerosas, com dez crianças no colo e a pregar contra o aborto. Não é nada disso. Mesmo. Mas a verdade é que acho que ser mãe faz-nos melhores pessoas. É isso. Não há outra maneira de o dizer. Faz-nos olhar além do nosso umbigo. Depois de um período (cada vez mais prolongado) de juventude em que vivemos para o nosso próprio prazer - a casa e o carro e as viagens e as férias na neve e o telemóvel topo de gama e a carreira e uma casa melhor e os jantares e os copos e os saldos e a promoção e o aumento e os sapatos novos e sair à noite e tudo e tudo - somos obrigados a pensar no que é bom para outra pessoa. Há mais uma vontade ali a ter em conta. Por isso ter filhos faz-nos ser menos egoístas e egocêntricos. Tal como ter um irmão nos ensina a partilhar. Fazemos coisas para os ver felizes e acabamos a descobrir que isso também nos faz feliz.Obriga-nos a rever as nossas prioridades. Porque o tempo, o dinheiro e a disposição não dão para tudo, quando temos filhos temos que sacrificar algumas coisas. Talvez aquela ida às compras não seja tão importante, o melhor é aproveitar para ir ao parque. Talvez seja melhor arranjar forças para ir jogar à bola em vez de o deixar a ver televisão a tarde toda enquanto nós dormitamos no sofá. Talvez seja melhor respirar fundo antes de entrar em casa e deixar os problemas do trabalho lá fora para poder aproveitar bem o pouco que nos resta do dia com a nossa família. Uma noite bem dormida é bom, mas se temos uma criança com febre queremos lá saber do nosso descanso, queremos é que ele fique bem, não é? Se calhar até gostávamos de lutar pela promoção mas se, para isso, temos que trabalhar mais de doze horas por dia e chegar a casa quando já estão todos na cama... valerá a pena? Quando se tem um ser tão frágil entre as mãos, que depende totalmente de nós, percebemos o que é realmente importante. E o importante não são as unhas arranjadas nem as dores nas nossas costas. O importante é (lá dizia a minha avó) que tenhamos todos saúde e sejamos felizes (esta foi mesmo moralista, mas enfim).Educar um filho é (até ver) a tarefa mais difícil que tive de cumprir. Tenho a noção de que todas as decisões são importantes. Tenho, constantemente, de decidir entre o bem e o mal, o que é reprovável e o que devo incentivar. Quero que ele aprenda a brincar com todos os meninos e que empreste a bola. Mas e se lhe baterem na escola, digo-lhe para bater também? Quero que ele aprenda a ser justo e honesto e que acredite na bondade dos homens. Ou será mais importante mostrar-lhe, desde já, que lá fora é uma selva e ele tem que aprender a defender-se e que tem de começar já a ser o melhor se não não vai sobreviver? Encho-lhe a agenda de actividades, obrigo-o a aprender inglês e violino desde os três anos, ou deixo-o correr e andar de bicicleta e levo-o a ver o mar? Compro-lhe os brinquedos só para o ver feliz ou não compro para o ensinar que ele não pode ter tudo? Zango-me? Castigo-o? Bato-lhe? Educar um filho obriga-me, em cada minuto, a pensar nos valores que são importantes para mim e naqueles que eu gostaria que fossem também importantes para ele.Os livros dizem que é com o nosso exemplo que eles mais aprendem. Pelo menos nisto os livros têm razão, já percebi. E, por isso, todos os dias me esforço por ser a melhor pessoa do mundo. Dizer sempre bom dia, obrigado e se faz favor. Não pôr o dedo no nariz. Não beber o sumo directamente da garrafa. Não dizer palavrões. Não me irritar por coisas de nada (isto é difícil). Não gritar (é quase impossível). Mas ao menos tento. Ceder, partilhar, confiar, cumprir horários, cumprir promessas, ser carinhoso, dar beijinhos, preocupar-me com os outros, não dizer mal dos outros, dar o lugar aos mais velhos, não mentir, não ligar às aparências, não ser preconceituosa. Todos os dias me esforço por ser melhor, só por ele. Quando somos pais percebemos melhor os nossos pais. Aprendemos a respeitar as dificuldades por que tiveram de passar. Podemos perdoar-lhes os erros que cometeram (não todos mas, pronto, alguns). Percebemos finalmente aquela coisa do "fizemos tantos sacrifícios por ti". Colocamo-nos a nós próprios no lugar de avós, vemo-nos, daqui a uns anos, velhinhos e corcundas, enfiados num lar. Talvez essa imagem seja suficiente para suportarmos uns quantos almoços de domingo, mesmo quando não nos está a apetecer mesmo nada. Os filhos obrigam-nos a pensar no futuro. Porque a vida não é só aqui e agora. Tomamos consciência que a nossa vida continua depois de nós. Não é um bem um legado mas, sei lá, queremos deixar qualquer coisa para eles. Uma obra. Uma recordação. Um mundo onde se possa viver melhor. As alterações climáticas podem já não nos tocar mas vão tocar os nossos netos. Temos que garantir que os nossos descendentes vão ter água para beber. Que vão ter um emprego. Um ensino de qualidade. Que não vão morrer numa guerra. Vale a pena lutar, manifestar-nos, protestar, desejar, sonhar. Vale a pena. Mesmo que não seja por nós.Ter um filho tornou-me uma pessoa melhor. Claro que é possível ser melhor mesmo sem ter filhos. Claro que há pais que nunca serão boas pessoas. Mas ter um filho mexeu comigo, abanou-me de uma forma que eu considero positiva. E só posso esperar que isto aconteça também com os outros. "
Cartão Europeu de Saúde
Fui hoje requisitar o cartão para a Beatriz já que vai viajar e pode ser necessário ( lagarto, lagarto, lagarto ) deslocar-se a alguma instituição de saúde na sua permanência.
115 pessoas e 5 horas depois, sou atendida e dão-me uma folha não timbrada A4 informando que o cartão seguirá para a morada mas não chegará a tempo de o levar na viagem. Até lá o documento que me entregaram substitui o cartão definitivo. Farta de esperar e sem sequer olhar para o papel saio disparada. Cá fora leio com atenção e qual não é o meu espanto quando vejo que tudo está escrito apenas em português.
Não era suposto o dito cartão provisório, um documento internacional, estar, à semelhança do nosso Bilhete de Identidade e outros documentos de identificação, escrito pelo menos em duas línguas, a materna e o internacional inglês?
115 pessoas e 5 horas depois, sou atendida e dão-me uma folha não timbrada A4 informando que o cartão seguirá para a morada mas não chegará a tempo de o levar na viagem. Até lá o documento que me entregaram substitui o cartão definitivo. Farta de esperar e sem sequer olhar para o papel saio disparada. Cá fora leio com atenção e qual não é o meu espanto quando vejo que tudo está escrito apenas em português.
Não era suposto o dito cartão provisório, um documento internacional, estar, à semelhança do nosso Bilhete de Identidade e outros documentos de identificação, escrito pelo menos em duas línguas, a materna e o internacional inglês?
12 fevereiro 2008
Otite
Sempre sem febre, o ouvido purgou quase tudo durante o final da noite de ontem e durante a madrugada.
O ouvido não precisou de ser aspirado apesar de estar ainda com muito pus, sairá por si só com a ajuda do antibiótico para desinflamar o ouvido.
As amigdalas estão bem, um pouco volumosas mas não inflamadas mas mesmo que estejam a " preparar-se " para tal, com o antibiótico ficam bem.
Desta vez Augmentin 600 mgr para " desenjoar " dos que já experimentou.
A tosse é mesmo pela obstrução das vias aéreas superiores, como eu disse à minha sogra no fim de semana que insistia que ela tinha os brônquios " apanhados ". Não tem não senhora e eu qualquer dia quase que vou aos médicos só para prescreverem os medicamentos porque o diagnóstico já vai feito de casa. Não fosse um curso tão trabalhoso, tão moroso e que exige uma média tão elevada e ainda me metia em medicina :)
Ela está bem, com um " problemazito ", mas bem.
O ouvido não precisou de ser aspirado apesar de estar ainda com muito pus, sairá por si só com a ajuda do antibiótico para desinflamar o ouvido.
As amigdalas estão bem, um pouco volumosas mas não inflamadas mas mesmo que estejam a " preparar-se " para tal, com o antibiótico ficam bem.
Desta vez Augmentin 600 mgr para " desenjoar " dos que já experimentou.
A tosse é mesmo pela obstrução das vias aéreas superiores, como eu disse à minha sogra no fim de semana que insistia que ela tinha os brônquios " apanhados ". Não tem não senhora e eu qualquer dia quase que vou aos médicos só para prescreverem os medicamentos porque o diagnóstico já vai feito de casa. Não fosse um curso tão trabalhoso, tão moroso e que exige uma média tão elevada e ainda me metia em medicina :)
Ela está bem, com um " problemazito ", mas bem.
11 fevereiro 2008
Otite
A febre que apareceu e desapareceu a semana passada e que regressou Domingo, a tosse pressistente e a falta de paciência dela no mesmo dia tinham uma razão de ser. Desconfiei de amigdalite e inspeccionei-lhe as amigdalas que apesar de volumosas, não tinham pus.
Hoje detectei-lhe uma otite não porque a febre se tenha mantido pois apenas teve febre uma vez no Domingo ( 39º axilar ), mas porque começou a purgar do ouvido direito.
Amanhã vamos ao otorrino que hoje nas urgências do hospital a que costumamos ir e à hora a que foi detectado já não estava otorrino de serviço e o ouvido precisa de ser aspirado. Provavelmente vai tomar antibiótico e provavelmente será o Zippo. Diz-me a experiência de um Outono/Inverno e Primavera de 2006/2007 carregados de Otites e outras tantas Ites do género.
Vamos ver se agregada à Otite não está também uma amigdalite pois parece-me mesmo que as dimensões das amigdalas não são nada normais.
Ainda assim bem disposta hoje, com pouco apetite ( mas isso já é quase o normal ) mas feliz e reactiva . Pequenina mas rija!
Hoje detectei-lhe uma otite não porque a febre se tenha mantido pois apenas teve febre uma vez no Domingo ( 39º axilar ), mas porque começou a purgar do ouvido direito.
Amanhã vamos ao otorrino que hoje nas urgências do hospital a que costumamos ir e à hora a que foi detectado já não estava otorrino de serviço e o ouvido precisa de ser aspirado. Provavelmente vai tomar antibiótico e provavelmente será o Zippo. Diz-me a experiência de um Outono/Inverno e Primavera de 2006/2007 carregados de Otites e outras tantas Ites do género.
Vamos ver se agregada à Otite não está também uma amigdalite pois parece-me mesmo que as dimensões das amigdalas não são nada normais.
Ainda assim bem disposta hoje, com pouco apetite ( mas isso já é quase o normal ) mas feliz e reactiva . Pequenina mas rija!
Tentativa frustrada
Este fim de semana a tia paterna vendo-a de chucha na hora de dormir começa com a conversa:
- És bébé?
- Não.
- Não? Mas os bébés é que tem chucha.
- Eu xou quexida.
- Mas as meninas crescidas não tem chucha, vês eu não tenho chucha. A mãe tem chucha?
- Não.
- Mas tu tens?
- Eu xou pequenina.
- Então és pequenina ou és crescida.
- Xou quexida.
- Mas usas chucha? Vamos deitar as chuchas fora as chuchas são para os bébés, está bem?
- Xim.
Vem com as chuchas para colocar no lixo. Antevendo que 2 segundos depois ia querer as chuchas e porque não tinha mais e não estavamos em nossa casa coloco-as dentro de um saco de plástico e digo-lhe para colocar em cima do caixote e não dentro.
Vai deitar-se e começa a lenga-lenga.
- A chucha?
- Está no lixo para os bébés. Tu não és bébé és uma menina muito crescida e linda.
Começa a lamúria:
- A chuuuuchaaaaaa. A chuuuuchaaa.
Insistimos uns minutos mas desistimos porque de facto ela ainda não está preparada para deixar a chucha.
Não fora o facto de poder deformar os dentes e nem pensaria nisso, mas como em tudo até hoje, será quando ela quiser embora haja restrição ao uso da chucha quase que exclusivamente para a hora de dormir ou quando está doentinha.
- És bébé?
- Não.
- Não? Mas os bébés é que tem chucha.
- Eu xou quexida.
- Mas as meninas crescidas não tem chucha, vês eu não tenho chucha. A mãe tem chucha?
- Não.
- Mas tu tens?
- Eu xou pequenina.
- Então és pequenina ou és crescida.
- Xou quexida.
- Mas usas chucha? Vamos deitar as chuchas fora as chuchas são para os bébés, está bem?
- Xim.
Vem com as chuchas para colocar no lixo. Antevendo que 2 segundos depois ia querer as chuchas e porque não tinha mais e não estavamos em nossa casa coloco-as dentro de um saco de plástico e digo-lhe para colocar em cima do caixote e não dentro.
Vai deitar-se e começa a lenga-lenga.
- A chucha?
- Está no lixo para os bébés. Tu não és bébé és uma menina muito crescida e linda.
Começa a lamúria:
- A chuuuuchaaaaaa. A chuuuuchaaa.
Insistimos uns minutos mas desistimos porque de facto ela ainda não está preparada para deixar a chucha.
Não fora o facto de poder deformar os dentes e nem pensaria nisso, mas como em tudo até hoje, será quando ela quiser embora haja restrição ao uso da chucha quase que exclusivamente para a hora de dormir ou quando está doentinha.
Actividades extra-curriculares
Nos dias em que tem música ou ginástica vai muito satisfeita e entusiasmada para a escola. Gosta muito e eu também gosto de a ver entrar na escola com aquele sorriso. As manhãs correm muito melhor e geralmente nesses dias consigo despachá-la muito mais depressa porque colabora.
Se bem que acho que não se deve sobre-estimular as crianças, por outro fico com uma vontade imensa de a inscrever noutras actividades só para ver este entusiasmo todos os dias ( é que as nossas manhãs são mesmo um conto assustador ).
Não fora o valor que se paga ( que não é pouco ) e esta minha ideia do excesso de estímulos e inscrevia-a na dança ( hip-hop, ballet, what ever ) e/ou no karaté.
Se bem que acho que não se deve sobre-estimular as crianças, por outro fico com uma vontade imensa de a inscrever noutras actividades só para ver este entusiasmo todos os dias ( é que as nossas manhãs são mesmo um conto assustador ).
Não fora o valor que se paga ( que não é pouco ) e esta minha ideia do excesso de estímulos e inscrevia-a na dança ( hip-hop, ballet, what ever ) e/ou no karaté.
Chuac
Finalmente dá beijinhos repenicados ( ou como lhe dizemos beijinhos com barulho ) e dá-me tantos, mas tantos tãooooo bonnnnnnnnnsssssss!
Antes só encostava os lábios na nossa bochecha e só os bonecos tinham o privilégio de um beijinho destes.
Agora é só pedir e às vezes nem isso.
Antes só encostava os lábios na nossa bochecha e só os bonecos tinham o privilégio de um beijinho destes.
Agora é só pedir e às vezes nem isso.
Por esta blogoesfera fora...
As minhas companheiras de viagem da primeira gravidez já tem 2ºs filhos ou estão em vias de...
Quem não está nas condições acima descritas planeia o segundo filho para breve ou já estão em tentativas. Restam poucas que, como eu, ainda não tem planos para um segundo filho, ou esses planos são de médio a longo prazo e as que nem sequer tem como plano de vida, ter um segundo filho e portanto os planos não passam por opção nenhuma.
Dos meus " amigos reais " a maioria que domina é mesmo a dos sem filhos.
Se é verdade que já pensei nisso, já deixei de pensar e agora que parece que voltou a haver um boom de grávidas à " minha " volta, a ideia floreia os meus pensamentos de quando em vez.
Também é verdade que os motivos de saúde impedem planos, mas se há dias em que sinto saudades da minha bébé em particular e não de ter um bébé, há outros em que olho para um qualquer carrinho de bébé e sorrio achando aquela criaturinha minúscula deliciosa e com uma vontade tremenda de lhe pegar. Também há dias em que olho para alguém com mais que um filho ( principalmente se forem de idades próximas ) e penso para com os meus botões: Como é que conseguem???
Uma amiga minha, cuja primeira filha tem 22 meses e está grávida de 31 semanas voltou a perguntar-me se continuava sem sentir o apelo para me aventurar novamente na maternidade. Confidenciei-lhe que se uma altura houve em que sentia uma apatia completa, de vez em quando já voltava a esboçar aquele sorrisinho parvo quando via alguém a passear um bébé que passa no momento a seguir em que me lembro de como a Beatriz era e de como eram as nossas noites.
Quem não está nas condições acima descritas planeia o segundo filho para breve ou já estão em tentativas. Restam poucas que, como eu, ainda não tem planos para um segundo filho, ou esses planos são de médio a longo prazo e as que nem sequer tem como plano de vida, ter um segundo filho e portanto os planos não passam por opção nenhuma.
Dos meus " amigos reais " a maioria que domina é mesmo a dos sem filhos.
Se é verdade que já pensei nisso, já deixei de pensar e agora que parece que voltou a haver um boom de grávidas à " minha " volta, a ideia floreia os meus pensamentos de quando em vez.
Também é verdade que os motivos de saúde impedem planos, mas se há dias em que sinto saudades da minha bébé em particular e não de ter um bébé, há outros em que olho para um qualquer carrinho de bébé e sorrio achando aquela criaturinha minúscula deliciosa e com uma vontade tremenda de lhe pegar. Também há dias em que olho para alguém com mais que um filho ( principalmente se forem de idades próximas ) e penso para com os meus botões: Como é que conseguem???
Uma amiga minha, cuja primeira filha tem 22 meses e está grávida de 31 semanas voltou a perguntar-me se continuava sem sentir o apelo para me aventurar novamente na maternidade. Confidenciei-lhe que se uma altura houve em que sentia uma apatia completa, de vez em quando já voltava a esboçar aquele sorrisinho parvo quando via alguém a passear um bébé que passa no momento a seguir em que me lembro de como a Beatriz era e de como eram as nossas noites.
Ai, o sol, o sol!
Alegra qualquer alminha, mesmo quando se tem uma menina rabujenta cheia de razão porque estava adoentada e piorou no Domingo ( e por falar nisso, a minha filha adoece quase sempre ao Domingo ).
Ainda assim, muito bom.
Ainda assim, muito bom.
09 fevereiro 2008
Coisas de mãe II
Mas não é só a viagem de táxi que me angustia é o facto de eu não estar lá para " controlar " tudo que me deixa de nó na garganta. Não é que não confie, porque vai com a minha mãe ( se não nem sequer ia ), mas tenho esta falsa sensação de omnipotência que se eu estiver com ela, tudo corre melhor. É estúpido, é, mas é como me sinto, tenho necesidade de estar lá com ela para me sentir mais tranquila. Parece que eu tenho mais olhos, mais mãos e mais braços para lhe amparar as quedas e prever os perigos.
Eu devia estar feliz por ela, ao invés tenho medo ( e à conta deste sentimento as crises de ansiedade voltaram )
Coisas minhas!
Eu devia estar feliz por ela, ao invés tenho medo ( e à conta deste sentimento as crises de ansiedade voltaram )
Coisas minhas!
Coisas de mãe
A Beatriz vai fazer o seu baptismo de voo sem nós, com a avó materna. Um destes dias perguntava à minha mãe como ia para o aeroporto nesse dia. Diz-me que de táxi e imediatamente sai-me a pergunta:
- Então e a Bia? O táxi não tem cadeira.
- Oh filha, pois não, não deve ser obrigatório.
- Mas não é por ser obrigatório, é porque fico angustiada só de pensar que vai sem segurança.
- Eu levo-a no meu colo e coloco o cinto.
- Eu prefiro ir vos lá deixar.
- Mas eu vou sair de casa às 6 da manhã e tu já vais estar a trabalhar.
- Eu vou lá.
Não consigo mesmo pensar que vai, ainda que por poucos kms desprotegida. Eu sei que na minha infância não existiam cadeiras auto, mas existia menos trânsito, menos inconscientes e menos acidentes e também sei como a maioria dos taxistas lisboetas conduzem.
- Então e a Bia? O táxi não tem cadeira.
- Oh filha, pois não, não deve ser obrigatório.
- Mas não é por ser obrigatório, é porque fico angustiada só de pensar que vai sem segurança.
- Eu levo-a no meu colo e coloco o cinto.
- Eu prefiro ir vos lá deixar.
- Mas eu vou sair de casa às 6 da manhã e tu já vais estar a trabalhar.
- Eu vou lá.
Não consigo mesmo pensar que vai, ainda que por poucos kms desprotegida. Eu sei que na minha infância não existiam cadeiras auto, mas existia menos trânsito, menos inconscientes e menos acidentes e também sei como a maioria dos taxistas lisboetas conduzem.
07 fevereiro 2008
Típico dos seus 2 anos
Se por um lado está mais autónoma e independente ( A Tiz ajuda, a tiz paz, eu xou quexida, eu xou gande, eu não xou bébé ), está simultanemanente mais dependente de mim e com mais necessidade de colo. É típico dos 2 anos, ainda não deixou de ser bébé e ao mesmo tempo, ainda não é criança, como na agora chamada " pré-adolescência ".
Anda mais dependente da chucha se bem que só a use para dormir, mas sempre que encontra alguma vai direitinha para a boca. E pior, se dantes só lhe servia as chuchas da Chicco em formato de gota e apenas as tamanho 0 ou tamanho 6 meses, agora qualquer chucha e qualquer formato serve para a saciar.
Em relação a mim e sem que se tenha passado algo que o fomentasse ( por exemplo eu estar mais ocupada ou algo do género ) está mais dependente. Se há uns tempos atrás não queria colo a não ser quando estava doente, agora quer adormecer no meu colo ( mas não adormece que tenho dado a volta e adormece na cama dela, comigo sentada no banquinho à sua cabeceira ), quer-me para tudo, acorda de noite e chama por mim e nessas alturas chama por " Mamã " coisa que já não fazia há muito e se vai lá o pai, continua a chorar e diz que me quer a mim.
Não é fácil crescer.
Anda mais dependente da chucha se bem que só a use para dormir, mas sempre que encontra alguma vai direitinha para a boca. E pior, se dantes só lhe servia as chuchas da Chicco em formato de gota e apenas as tamanho 0 ou tamanho 6 meses, agora qualquer chucha e qualquer formato serve para a saciar.
Em relação a mim e sem que se tenha passado algo que o fomentasse ( por exemplo eu estar mais ocupada ou algo do género ) está mais dependente. Se há uns tempos atrás não queria colo a não ser quando estava doente, agora quer adormecer no meu colo ( mas não adormece que tenho dado a volta e adormece na cama dela, comigo sentada no banquinho à sua cabeceira ), quer-me para tudo, acorda de noite e chama por mim e nessas alturas chama por " Mamã " coisa que já não fazia há muito e se vai lá o pai, continua a chorar e diz que me quer a mim.
Não é fácil crescer.
06 fevereiro 2008
Já encomendei
A prenda para o Dia dos Namorados do meu " piquinino ".
Será uma prenda para os dois que me vai dar muito gozo. Chega depois de amanhã e sendo eu como sou, vai ser muito difícil mantê-la guardadinha até dia 14, mas tem de ser, tenho de me conter ( só espero que ele não me tenha ouvido enquanto falava para a linha de apoio pois o site estava com problemas ).
Será uma prenda para os dois que me vai dar muito gozo. Chega depois de amanhã e sendo eu como sou, vai ser muito difícil mantê-la guardadinha até dia 14, mas tem de ser, tenho de me conter ( só espero que ele não me tenha ouvido enquanto falava para a linha de apoio pois o site estava com problemas ).
18 dentes
Molar inferior direito.
Faltam os 2 molares superiores ( ou se calhar não faltam que não consigo espreitar ).
Coincidência ou não tem andado com muita tosse, muita especturação, muito pouco apetite e esta noite febre.
Faltam os 2 molares superiores ( ou se calhar não faltam que não consigo espreitar ).
Coincidência ou não tem andado com muita tosse, muita especturação, muito pouco apetite e esta noite febre.
Constatação muito parva
A minha filha parece bem mais menininha de rabo de cavalo do que quando usa fita, ganchos, com 2 tótós ou com 2 tranças.
Não quero nada!
Já o diz há muito quando não quer comer ou quando está com uma birra que não se percebe bem o fundamento e lhe perguntamos o que ela quer.
Conversas
Eu brincava com a cadela e enquanto lhe fazia festas. A Beatriz brincava com um jogo de encaixes:
Eu ( para a cadela ): - Ai esta barriga cheia de maminhas tão pequeninas, tão pequeninas.
Bia: - A Tiz tava na baguiga da mãe.
Eu: - Pois foi, tu estiveste na barriga da mãe e depois nasceste, eras uma bébé pequenina e agora já és uma menina.
Bia:- Pois xou, xou uma menina quexida ( que não quer que digam que é bébé ou pequenina )
Eu: - Quem te disse isso Beatriz?
Bia: Poi a mãe.
Não me lembro de alguma vez lhe ter dito isto mas como nasceu há pouco um primo nosso e como sabia que o primo estava na barriga, deve ter deduzido que também ela passou pelo mesmo.
Eu ( para a cadela ): - Ai esta barriga cheia de maminhas tão pequeninas, tão pequeninas.
Bia: - A Tiz tava na baguiga da mãe.
Eu: - Pois foi, tu estiveste na barriga da mãe e depois nasceste, eras uma bébé pequenina e agora já és uma menina.
Bia:- Pois xou, xou uma menina quexida ( que não quer que digam que é bébé ou pequenina )
Eu: - Quem te disse isso Beatriz?
Bia: Poi a mãe.
Não me lembro de alguma vez lhe ter dito isto mas como nasceu há pouco um primo nosso e como sabia que o primo estava na barriga, deve ter deduzido que também ela passou pelo mesmo.
05 fevereiro 2008
E como não há 2 sem 3...
Hoje mascarou-se de sevilhana , ou segundo ela, de espanhóua, por iniciativa própria, sem birras e com muita satisfação. Quando a tinha prontinha para vestir o fato de bruxa, adormece na cadeira de comer e sem almoçar. Estragou os planos de saídas para a tarde mas ainda assim fomos ao parque infantil. Depois de acordar quando abro o armário onde o dito estava e quando vê o de sevilhana diz que quer mascarar-se de espanhola e não de bruxa. Pergunto incrédula se quer se mascarar de espanhola e responde que sim. Mudo a roupa de baixo ( que para a bruxa era laranja e para a sevilhana foi vermelha ) e lá fomos para o parque infantil. Esteve feliz e vaidosa a mandar papelinhos e fitinhas. Ainda nos encontramos com umas amigas e no final uma pequena birra da Leonor ( com 22 meses ) que queria vir para nossa casa brincar com a Beatriz :).
E agora, Carnaval, só para o ano!( felizmente )
Desfile de Carnaval
Vestiu sem dramas a máscara de holandesa e a nossa manhã começou bem melhor que na sexta-feira. Fui deixá-la à creche enquanto fui buscar a minha avó para assistir ao desfile.
Saiu da creche junto da educadora e logo que me viu não me queria largar. É sempre assim e todas na escola já brincam com o assunto: " Não pode ver a mãe que já não a larga ". A juntar a esta vertente de lapa, uma carinha de mimo e de enjoadinha que só visto. Lá veio e lá fui conseguindo tirar fotos largando-a por uns instantes com a minha sobrinha, a sua prima adorada. Quase no final do desfile lá deu a mão à antiga educadora mas não deu mostras de grande entusiasmo durante todo o desfile. Perguntei-lhe se não tinha gostado e diz que gostou mas lá está, eu estava lá e quando eu lá estou ela faz sempre um ar de coitadinha que ainda não consegui perceber a razão, deve ser mesmo mimo, porque gosta de estar na escola.
Almoçou na escola e o resto da tarde foi passada em casa da tia que tomou conta dela até aos 14 meses com muito mimo e brincadeira à mistura.
Saiu da creche junto da educadora e logo que me viu não me queria largar. É sempre assim e todas na escola já brincam com o assunto: " Não pode ver a mãe que já não a larga ". A juntar a esta vertente de lapa, uma carinha de mimo e de enjoadinha que só visto. Lá veio e lá fui conseguindo tirar fotos largando-a por uns instantes com a minha sobrinha, a sua prima adorada. Quase no final do desfile lá deu a mão à antiga educadora mas não deu mostras de grande entusiasmo durante todo o desfile. Perguntei-lhe se não tinha gostado e diz que gostou mas lá está, eu estava lá e quando eu lá estou ela faz sempre um ar de coitadinha que ainda não consegui perceber a razão, deve ser mesmo mimo, porque gosta de estar na escola.
Almoçou na escola e o resto da tarde foi passada em casa da tia que tomou conta dela até aos 14 meses com muito mimo e brincadeira à mistura.
04 fevereiro 2008
2 anos e 7 meses ( glup )
Ou 31 meses. Isto em meses começam a ser muitos e eu começo a ficar perdida no tempo.
Não, a minha menina tão pequenina que passou o dia a pedir-me colinho, que me beija a toda a hora ( e finalmente dá beijos repenicados ), que me pede para brincar com ela sempre, que me abraça e me enche o coração não pode ter já 31 meses. Sinto a nostalgia de perder a minha bébé. Se eu já o dizia anteriormente, agora ganhou dimensões bem maiores. Ainda tem feições de bébé, é certo, mas fala tão mas tão bem e tem raciocínios tão complexos que me faz parecer cada vez mais distante a imagem da minha bébé pequenina de colo. Não fosses tão pequenina e realmente já teria perdido em ti os traços de bébé. Não que te queira sempre pequena, porque tem sido um prazer e um privilégio ver-te crescer, mas porque te amo tanto mas tanto que não quero perder nem um bocadinho destes momentos tão bonitos.
É cliché, mas é verdadeiro, passou tão depressa, meu amor, tão depressa e eu só quero que continues sempre assim, FELIZ!
Não, a minha menina tão pequenina que passou o dia a pedir-me colinho, que me beija a toda a hora ( e finalmente dá beijos repenicados ), que me pede para brincar com ela sempre, que me abraça e me enche o coração não pode ter já 31 meses. Sinto a nostalgia de perder a minha bébé. Se eu já o dizia anteriormente, agora ganhou dimensões bem maiores. Ainda tem feições de bébé, é certo, mas fala tão mas tão bem e tem raciocínios tão complexos que me faz parecer cada vez mais distante a imagem da minha bébé pequenina de colo. Não fosses tão pequenina e realmente já teria perdido em ti os traços de bébé. Não que te queira sempre pequena, porque tem sido um prazer e um privilégio ver-te crescer, mas porque te amo tanto mas tanto que não quero perder nem um bocadinho destes momentos tão bonitos.
É cliché, mas é verdadeiro, passou tão depressa, meu amor, tão depressa e eu só quero que continues sempre assim, FELIZ!
03 fevereiro 2008
Luna
A nossa cadela foi tosquiada no Sábado. O cão da minha mãe ( também caniche mas mais pequeno ) é frequentemente tosquiado, por isso, a Beatriz está habituada a vê-lo de pelo rapado, mas a nossa Luna geralmente só é tosquiada 2 vezes no ano ( quanto muito 3 ).
Fomos deixá-la na cabeleireira de cães ( que o pelo estava lastimoso ) e no entretanto fomos almoçar. Quando a fomos buscar dizia que não era a Luna mas sim o Nikki e até hoje ainda não está muito crente que seja ela e de vez em quando pergunta-nos se aquela é a Luna. Quando dizemos que é a nossa Luna ( e já tivemos de mandar a cadela fazer as gracinhas para que acredite ) agarra-se a ela e diz :" Ai a minha Uninha cotou o cabeuo. Uninha, Uninha, dá-me um abaxo. "
Fomos deixá-la na cabeleireira de cães ( que o pelo estava lastimoso ) e no entretanto fomos almoçar. Quando a fomos buscar dizia que não era a Luna mas sim o Nikki e até hoje ainda não está muito crente que seja ela e de vez em quando pergunta-nos se aquela é a Luna. Quando dizemos que é a nossa Luna ( e já tivemos de mandar a cadela fazer as gracinhas para que acredite ) agarra-se a ela e diz :" Ai a minha Uninha cotou o cabeuo. Uninha, Uninha, dá-me um abaxo. "
Fim de semana de Carnaval
Queria mascarar-se de Capuchinho Vermelho mas lá lhe demos a volta e quis mascarar-se de bruxa ( porque nos iam emprestar o fato ). Como os donos da máscara não a encontraram acabamos por comprar uma nos Chineses por 9,5€ ( mais a vassoura ). Acrescentei-lhe mais aranhas em feltro feitas por mim na parte de trás da saia e mangas, fita de cetim laranja a emitar o efeito de corpete e ficou como se viu.
Tivemos uma " buxinha boa " feliz com a sua máscara.
Sábado recuperou a voz ( ainda que rouca ) e não parou de falar e cantar.
Amanhã é dia de desfile e volta a ser holandesa ( ai que eu não quero outra manhã como a de sexta ) e na terça volta a vestir o fato de bruxa.
Hoje não se mascarou porque com o tempo que esteve e como está constipada passamos o dia em casa.
Sexta-feira ( o resto do dia )
Cheguei ao colégio e vinha ela no combóio humano com a antiga educadora também mascarada de holandesa ( e sem meia de liga nem saltos altos ). Assim que me viu começou o seu choro mudo. Esteve sempre bem, até me ver, ainda se lembrava que a nossa manhã tinha sido muito tempestuosa. Fizemos as pazes e quis levá-la ao parque. Não quis, dizia que queria ir para casa. Estranhei e parei o carro em frente ao parque mas começou a chorar e a dizer que não queria ir para o parque mas para casa. Pergunto se quer ir ver a avó velhinha e lá fomos. Estava envergonhada, penso que por causa do fato que definitivamente não gosta. 
Depois digam-me que aos 2 anos eles não sabem o que querem... pois, com alguns, se calhar, é assim !
01 fevereiro 2008
Ansiosa
Não para saber como passou a manhã ( ok, também porque está adoentada ) mas para ver a educadora da minha filha que foi vestida como a figura da foto abaixo. Quem disse que vida de educadora era fácil???
( Só espero que não use meia de liga, é que ir passear com miúdos vestida assim, deve dar azo a muitos piropos pouco próprios, eheheh )
( Só espero que não use meia de liga, é que ir passear com miúdos vestida assim, deve dar azo a muitos piropos pouco próprios, eheheh )
Ai que manhã tão tranquila ( not )
Acordei-a mais cedo porque já previa que não iria ser fácil que vestisse a fatiota da escola, dadas as tentativas anteriores com muito choro e muita birra.
Começo por vestir a roupa que iria por baixo da máscara ( uma camisa, camisola interior, um casaquinho de malha e collants ) e levo-a para comer para evitar que sujasse a máscara. Não quer comer mas lá come um iogurte. Como está constipada e quase afónica o choro quase mudo não me faz zumbir nos tímpanos mas preocupa-me. Hora de tomar a medicação. Não quer, faz fita, abana a cabeça e suja o casaco e a camisa. Boa! Mudo o casaco, limpo a camisa que na zona que é mal se nota :). O pior vem depois, começo a tentar vestir-lhe o fato e qual quê que chora ( quase sem som mas com muita lágrima ), esperneia, bate com os pés. Vou tentando em vão convencê-la que o fato é giro e que as outras meninas também tinham igual e que a educadora também tinha e que iam passear,blá blá blá. Não adianta, não quer, mas lá lhe consigo enfiar o vestido. Com esta cena, as tranças que lhe tinha feito desmancham-se e lá volto eu aos penteados. Fica a faltar o avental e o chapéu que decido só colocar na escola para não agudizar ainda mais a birra. Já estava eu de casaco vestido e ela continuava a chorar quando me diz que quer xixi. Já tinha feito pelas pernas abaixo em sinal de protesto ( de vez em quando faz-me destas quando está desagradada ). Fico possessa. Collants sujas, sapatos molhados, cuecas e vá lá que não sujou o vestido. Despi-la quase toda outra vez, lavá-la, mudar de cuecas e meias, lavar e secar os sapatos e limpar o chão.
Volto a vesti-la desta vez com cara de muito poucos amigos e a reclamar com ela. De tal maneira que já não reclama e só me olha com ar de espanto. Até deixa colocar o chapéu e vamos a caminho da creche sem falar ( até porque ela mal se ouve que está quase afónica ). Chegadas lá entra como se nada fosse, direitinha à sala e quando a auxiliar a elogia eu relato brevemente como tinha sido o início da manhã. Surpreende-se porque ela ali porta-se muito bem. Pois, eu não digo que ela se porta mal, mas de vez em quando esmera-se e realmente consegue andar perto do insuportável ( isto fica mal de escrever mas as manhãs são geralmente filmes do outro mundo. Óh filha a mãe adora-te mas estas birras tiram-me do sério ).
( O ar de espanto perante a minha cara de poucos amigos já chegadas à garagem )
( Agora mostrem-me fotos de meninos/as mascarados e felizes, sim?? )
Começo por vestir a roupa que iria por baixo da máscara ( uma camisa, camisola interior, um casaquinho de malha e collants ) e levo-a para comer para evitar que sujasse a máscara. Não quer comer mas lá come um iogurte. Como está constipada e quase afónica o choro quase mudo não me faz zumbir nos tímpanos mas preocupa-me. Hora de tomar a medicação. Não quer, faz fita, abana a cabeça e suja o casaco e a camisa. Boa! Mudo o casaco, limpo a camisa que na zona que é mal se nota :). O pior vem depois, começo a tentar vestir-lhe o fato e qual quê que chora ( quase sem som mas com muita lágrima ), esperneia, bate com os pés. Vou tentando em vão convencê-la que o fato é giro e que as outras meninas também tinham igual e que a educadora também tinha e que iam passear,blá blá blá. Não adianta, não quer, mas lá lhe consigo enfiar o vestido. Com esta cena, as tranças que lhe tinha feito desmancham-se e lá volto eu aos penteados. Fica a faltar o avental e o chapéu que decido só colocar na escola para não agudizar ainda mais a birra. Já estava eu de casaco vestido e ela continuava a chorar quando me diz que quer xixi. Já tinha feito pelas pernas abaixo em sinal de protesto ( de vez em quando faz-me destas quando está desagradada ). Fico possessa. Collants sujas, sapatos molhados, cuecas e vá lá que não sujou o vestido. Despi-la quase toda outra vez, lavá-la, mudar de cuecas e meias, lavar e secar os sapatos e limpar o chão.
Volto a vesti-la desta vez com cara de muito poucos amigos e a reclamar com ela. De tal maneira que já não reclama e só me olha com ar de espanto. Até deixa colocar o chapéu e vamos a caminho da creche sem falar ( até porque ela mal se ouve que está quase afónica ). Chegadas lá entra como se nada fosse, direitinha à sala e quando a auxiliar a elogia eu relato brevemente como tinha sido o início da manhã. Surpreende-se porque ela ali porta-se muito bem. Pois, eu não digo que ela se porta mal, mas de vez em quando esmera-se e realmente consegue andar perto do insuportável ( isto fica mal de escrever mas as manhãs são geralmente filmes do outro mundo. Óh filha a mãe adora-te mas estas birras tiram-me do sério ).
( O ar de espanto perante a minha cara de poucos amigos já chegadas à garagem )
( Agora mostrem-me fotos de meninos/as mascarados e felizes, sim?? )
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