27 abril 2011

Manhãs

7h00- o Nuno acorda-me e agora não há cá mais 5 minutos e mais 5 e mais 5...
Vou tomar o pequeno almoço para ir acordando devagar. Abro os estores no máximo e abro a janela da cozinha para deixar entrar o sol da manhã e ouvir os pássaros que cantam.
Aqueles 5 minutos a sós com a minha torrada, o café com leite e o " Bom Dia Portugal " sabem muito bem. Prolongo o " sossego mental " lavo a loiça do pequeno almoço, arrumo a manteiga, o açúcar e vou fazer a minha higiéne pessoal e " tratar de mim ".
Entretanto o Nuno já acordou a Beatriz, tempo para lhe dar uns beijinhos de bom dia enquanto ele a veste e lhe dá o leite e eu me visto. Não visto nunca a parte superior porque os vomitados e bolsados são uma constante e assim poupo a roupa e não perco tempo a voltar a vestir-me e pior, a escolher outra roupa de manhã.
Faço a minha cama e a da Beatriz.
Ele sai, é tempo de preparar o leite das gémeas. Coloco as esperguiçadeiras paralelas com os babetes e a almofada no chão, A televisão está no Panda, no Jim Jam ou na RTP2 para a Beatriz ver.
Vou buscá-las e trago-as ( ainda ) uma em cada braço para as respectivas esperguiçadeiras na sala. Sento-me no chão, coloco-lhes os babetes e dou os 2 biberões em simultâneo.
Raramente bebem tudo sem uma pausa para arrotar ou sem espernearem ou sem uma ou outra bolsar ou vomitar. Geralmente os últimos 50 mls de cada uma tem de ser dados no colo, a uma de cada vez, ou não bebem. Aliás, os últimos 50 mls seja quando for, geralmente só eu consigo que bebam.
Volto a colocá-las a arrotar e se não bolsaram ou vomitaram na pausa do meio, fá-lo-ão agora. Nem o anti-regurgitante as safa, de manhã é quase sempre certo que sai uma parte para fora.
Tempo de limpar o sofá e/ou a carpete e/ou a esperguiçadeira que ficou suja.
No entretanto lido com uma ou outra birrita ( que às vezes é birrona ) matinal da Beatriz, ou com uma crise sentimentalista de que quer ficar em casa, ou ir para o trabalho comigo, ou ir para as tias, ou, ou...
Vou vesti-las, limpar a cara o pescoço, as mãos, colocar a água de colónia. Volto a colocá-las na sala, nas respectivas cadeiras auto, junto da Beatriz já de casaco vestido a verem desenhos animados e acabar de me vestir ( a camisa, camisola ou vestido ). Vou à garagem levar a mala das bebés, a minha mala, a mochila da Beatriz e o saco do meu almoço. Levo a cadela comigo, abro-lhe o portão da garagem e deixo-a ir à solta à rua enquanto arrumo as coisas.
Volto para casa despeço-me da cadela e fecho a porta da cozinha.
Agarro nas 2 cadeiras e lá vamos as 3 até à garagem. Abro logo o portão e coloco as 3 no outro lugar de parqueamento sempre com a ordem expressa da Beatriz não sair de onde está.
Chego o carro à frente pois não consigo abrir as portas o suficiente para colocar os dois ovos no banco de trás. Volto a desligar o carro que tenho paranóia com os dioxido de carbono e as garagens e coloco os cintos nas 3. Apertar o 3º cinto já é tarefa relativamente morosa .
Sento-me no meu lugar, olho o relógio: Boa, temos tempo.
Pelo caminho vou conversando com a Beatriz ( que entretanto as birras já passaram e ela está como se nada se tivesse passado ), vamos cantando ou conversando sobre " as coisas do teu trabalho " e " as coisas da minha escola ".
Uns 8 a 10 minutos depois chegamos à escola, estaciono mesmo em frente do portão, tiro a beatriz do carro e corremos até à porta da sala dela enquanto a auxiliar que está ao portão me dá um olho nas bebés que ficam no carro. Ela quer sempre que a leve à porta da sala.
Colocamos a mochila e o casaco no cabide, muitos beijinhos e abraços e a educadora vem à porta da sala recebê-la e cumprimentar-nos.
Vou novamente a correr até ao carro, agradeço à simpática auxiliar e volto a olhar o relógio. Pelo caminho vou falando ou cantando para as bebés.
Mais uma paragem uns 7 minutos à frente para deixar as bebés na minha tia, que entretanto já me espera no patamar do prédio. Mais 2 beijinhos e volto a sentar-me no banco do condutor. Respiro fundo, ligo o rádio. Esperam-me pelo menos mais uns 20 minutos ( sem trânsito ) de condução.
10h00 ( ou um pouco antes ) chego ao escritório, bebo um café e sento-me à secretária. Supostamente o meu dia começa ali, mas na realidade, ele já começou intensamente, há 3 horas atrás.

Regresso ao trabalho

Recomecei na segunda-feira dia 18 a trabalhar. Gozo as 2h de licença de amamentação agora e a hora extra que tenho por serem gémeas será gozada após os 12 meses e até aos 21meses.
Preferi assim pois em termos de trabalho, não rende se reduzir o dia de trabalho a 4h efectivas, além de que em época de fecho do ano, mesmo essas 2 horas fazem diferença.
Nos dias que antecederam ao meu regresso estive num misto de nostalgia, angústia e tristeza mas o regresso custou até menos do que os dias que o antecederam. Tem de ser, preciso de trabalhar, não há volta a dar, não vale a pena sofrer por isso. Ter trabalho e ordenado ao fim do mês já é muitíssimo bom nos dias que correm.
Nessa semana foram para a minha tia e adaptaram-se bem, como esperei que fosse, não só pela experiência e apetência que a minha tia tem com crianças mas também porque elas são bebés dadas e a idade também ainda não é de estranharem pessoas.
Esta semana a minha tia já tinha férias marcadas e tem ido comigo para o escritório.
Lá está uma creche montada: umas mantas no chão com o tapete de actividades, os bumbos, brinquedos, biberões, esterilizador, carrinho, cadeiras auto, caixinha de música, etc.
Tal como a Beatriz, que foi durante muito tempo da minha licença de maternidade para o escritório, tem colinhos variados, brincadeiras de muita gente e afecto e claro, continuam a ter-me.
O trabalho não rende o mesmo, mas sempre vou conseguindo trabalhar.
Para a semana voltam para a minha tia e depois ficarão em casa com o pai enquanto ele goza a sua licença parental partilhada.
Os finais de dia não são caóticos, ou antes, a minha definição de caótico ficou alargada, ainda assim, não se para um minuto entre mudar fraldas, dar papas, preparar jantar, dar banhos e dar atenção às 3.
Depois de estarem deitadas é hora de arrumar cozinha, por roupa a lavar, estender, preparar as roupas do dia seguinte, a mala das bebés, o meu almoço, a mochila da Beatriz e arrumar a casa. Eventualmente por vezes tenho ainda de passar a ferro, tarefa que geralmente é executada pela empregada.
Curiosamente, a casa anda mais arrumada agora que somos 5 que antes quando eramos 3. Agora não podemos mesmo deixar para o dia seguinte porque aí sim, é o caos ao fim do dia e tudo o que nós não queremos é stress que os dias em si já são suficientemente desgastantes.

23 abril 2011

gritos

A Joana grita mas grita. Ou porque quer atenção, ou porque em cócó ou porque está satisfeita ou porque quer colo ou só porque lhe apetece.
Já várias vezes assustou e acordou a Matilde.
E que agudos são... grrr

Comer à colher

Começa a correr ligeiramente melhor mas temos sempre de ser 2 porque se for um só a dar alternadamente ainda ficam muito stressadas e começam a chorar e aí não há comer que entre.
Sendo dois a dar já vão comendo certa de 100 mls à colher e o resto no biberão.
Vão juntar a fruta à refeição de sopa.

Férias da Páscoa

A Beatriz está até segunda feira com a minha mãe, na Bélgica.
Estiveram 3 dias na Disneyland Paris mas nem isso foi suficiente para ela esquecer as saudades.
Hoje iam à mini-Europa e amanhã a um parque de diversões.
Todos os dias me diz que a avó vai ver se há algum voo para regressar antes de segunda.
Está a gostar mas tem muitas saudades a minha menininha.

19 abril 2011

Mauuuuu

Muito mauuuu mesmo. Então eu que não sou nem nunca fui grande fã da gravidez dei por mim a ver fotos da barrigona e a ter saudades... heinnn, como???
Deve ser das hormonas é que só pode...

Sopa

Na altura da Beatriz a diversificação alimentar era qualquer coisa nestes moldes, aos 4 meses a papa, aos 5 a sopa + fruta, aos 5 meses e meio sopa com caldo de coser a carne, aos 6 meses sopa com carne.
Agora a diversificação alimentar é mais rápida e processa-se assim:

4 meses- introdução das papas
1 a 2 semanas depois - sopas
1 semana depois das sopas - início das frutas
5 meses- sopa com carne ( já não se dá o caldo )

Assim sendo, iniciaram as sopas no Domingo, 1 semana depois de iniciarem as papas.
Beberam-na toda no biberão e nem tentamos que o fizessem à colher pois elas já estavam um bocado chateadas e com fome.
Apenas cenoura e batata. A Médica disse para darmos entre 150 mls e 180 mls. Beberam ambas 160 mls a Matilde em cerca de 3 minutos, a Joana em pouco mais. A Matilde ainda bebeu mais 60 mls de leite que continuava com fome :).
Abençoadas!

1as papas

Iniciamos a introdução das papas na semana passada. Tem corrido relativamente bem, mas com duas e apenas uma pessoa a dar comer às duas em simultâneo, geralmente comem uns 50 a 60 mls de papa à colher e o restante no biberãso pois começam a ficar muito inquietas e refilonas e assim bebem tudo sem problemas.
210 mls de papa no total, quando supostamente deveriam beber 160mls a 180mls.

14 abril 2011

Plagiocefalia posicional

Em termos correntes, cabeça torta. Têm ambas mas na Matilde é discreta, muito discreta. Após o meu reparo sobre o assunto à médica pediatra recomendou usar almofadas para ajudar a " moldar " novamente a cabeça . Cada almofada custa 46€ o que mais portes dá 50€ cada uma. Pela amazon.co.uk fica em cerca de 16€ cada uma. Segundo a wikipédia: A plagiocefalia (do grego Plagio = oblicuo e cefala= cabeça) resulta da fusão unilateral prematura (a junta lateral) das suturas coronal ou lambdóide. A sutura lambdóide une ao osso ocipital (osso que une à cabeça com a coluna vertebral) com os ossos parietais (ossos laterais superiores) do crânio. A plagiocefalia é um transtorno caracterizado por uma distorção assimétrica (aplastamento lateral) do cráneo. É comum encontrá-la ao nascer e pode ser o resultado de uma má formação cerebral, um ambiente intrauterino restritivo ou de uma tortícole(um espasmo ou rigidez dos músculos do pescoço). Uma de suas variantes mais estendidas é a plagiocefalia Posicional que consiste numa deformação cranial que descreve um paralelogramo desde a vista superior da cabeça e que gera na zona posterior do crânio um aplanamento lateral. Esta deformação é produto de uma postura prolongada numa só posição, causada geralmente por uma tortícole posicional ou congênita . Produz orelhas desalinhdas, assimetria facial e abombamento da frente.

Aos 4 meses

Matilde:

5460grs , 57,5 cms e perimetro cefálico de 39,5 cms.

Joana:

5250grs, 57 cms e perimetro cefálico de 40 cms.

Iniciam as papas agora, daqui a 15 dias começam com a sopa e uma semana depois a fruta junta-se à sopa.
A médica ficou, segundo palavras da própria espantada com o desenvolvimento delas, especialmente por já estarem atentas aos bonecos do carro e de lhes mexerem intencionalmente. Ficou também surpreendida com a genica da Matilde.
Se nada houver em contrário voltam à consulta dos 6 meses.

13 abril 2011

4 meses

Feitos hoje e relembrados pelo meu querido marido.
Estão grandes ou antes, comparativmente grandes face ao que nasceram.
Vestem roupas de 3 meses e alguma de 3-6.
São simpaticas e distribuem sorrisos por " dá cá aquela palha ". A Joana masi sorridente ainda, co um sorrisinho doce e ás vezes envergonhada que apetece encher de beijos. A Matilde, mais descarada, sorri, imita a tosse e chama assim a atenção para si.
Já a Joana grita quando quer brincadeira, ou quando está com cócó na fralda.
Disputam entre si a atenção mas já interagem uma com a outra o que até há pouco tempo eram quase indiferentes.
Agora sorriem uma para a outra e vão tentando palrar entre si.
Não são grandes fãs do ginásio, mas a Joana, sempre paciente, lá vai brincando nele mais que a Matilde e pontapeia com força os pés do dito.
A Matilde gosta de brincar com os bonecos ( ainda que os tente alcançar mas ainda com pouco sucesso ), a Joana gosta de ver televisão mas também já vai ligando aos brinquedos .
Adormecem sozinhas, nas respectivas camas, com a música de embalar a tocar, a chucha e as fraldas de pano. A Matilde não a dispensa mesmo e esconde a cara o mais que pode nela. Já a Joana gosta da fralda mas não tanto.
Entre as 19h e as 20h, 20h30 tem uma birra de sono em grande, especialmente a Joana que passa deitando-as na nossa cam, de lado, com a fralda de pano na cara, chucha na boca e a nossa companhia.
Dormem bem e é um verdadeiro alívio que assim seja e comem razoavelmente bem. Bebem 195mls a cada 3 horas e hoje já começaram a beber 210mls pois já era suposto aguentarem 4 horas entre as refeições. Nunca a Beatriz bebeu mais de 180mls e ter biberões de 250mls que ficam acima da sua capacidade depois de acrescentar o leite em pó é para mim uma novidade. Com isto comprei biberões de 330mls, algo que nunca precisei de ter com a Beatriz.
Dão trabalho sim, que isto é o que me perguntam constantemente, mas não é tanto quanto pensei, muito porque a minha forma de encarar o dito é muito descontraída. Não dão o dobro do trabalho, mas dão o dobro das alegrias e isso é impagável.
Tenho 3 filhas maravilhosas .

12 abril 2011

Mana mais velha

Eu sei que me repito sim, mas é tão delicioso de se ver a interacção das 3 e o cuidado que a Beatriz tem com as irmãs que me repetirei muitas mais vezes. O jeitinho que a Beatriz tem é notável.

Matilde e as mãos na boca

Baba-se tanto mas tanto que os babetes tem de ser plastificados ou a baba molha o babete e a roupa de baixo. As gengivas não mostram qualquer sinal de dentes para romper e portanto é apenas e só a descoberta das mãos, apesar de gostar muito de nos mordiscar as mãos, de mordiscar as próprias mãos e a chucha.

Arrancar cabelos

Mania da Matilde de puxar pelos prórpios cabelos. De tal forma que os arranca e por vezes choraminga. Também é perita a arrancar os nossos cabelos.

Mamã

Quando está muito aborrecida e não está ao meu colo, a Joana diz mamã enquanto chora. Certamente que não o diz intencionalmente, mas diz e para mim é um regalo ouvir, mesmo que seja mais um conjunto de sons no meio dos muitos brrr, bús, glhes, etc :)

11 abril 2011

Rebolar

Sábado, 10 de Abril, a Joana que estava de bruços, voltou-se lentamente para ficar de barriga para cima. Não voltou a repetir. Tentam ambas quando de barriga para cima voltar-se de bruços mas por enquanto sem sucesso.

08 abril 2011

Ida à praia

A 1ª ida à praia foi no dia 19 de Março mas não chegaram a tocar na areia pois estiveram sempre vestidas. Ontem o dia estava muito quente ( devem ter estado uns 28º oiu 29ºC ) e fomos à praia. Ficaram de bodys na tenda mas aproveitei para experimentarem a textura da areia nos pézinhos delas. Não estranharam, não se encolheram e ficaram apenas espantadas mas à vontade. Ainda não puseram os pés na água que por estar com as 3 sózinha não dava para ir até à beira da água mas na Páscoa, se o tempo o permitir, será a estreia.

Diga Tlinta e Tlês

Ontem comemorei o meu 33º aniversário com as minhas 3 meninas.
Decidi qual doida varrida, ir com as 3 sózinha para a praia. A meio caminho apercebo-me o quão dificil seria carregar com 2 sacos pesados, uma tenda, a toalha, as bebés e o carrinho ( que de inho não tem nada que pesa 18 kgrs e é grannnnde ).
Ainda pensei em não levar o carro mas áí não conseguiria mesmo dar a mão à Beatriz, pegar nas duas e trazer as 2 malas e a tenda. Estive para mudar o destino mas o caminho já ia a meio e iria tentar, no limite, vinhamos até ao parque e pronto. Mas eu sou teimosa, ou não fosse carneira e lá fui.
Empurrar o carro, com as duas bebes, as duas malas, a tenda areal fora é tarefa quase hercoliana. Mas fomos, com a resistência que os carrinhos de bebé oferecem a circular na areia seca, com um areal bem largo.
Estivemos umas 2h na praia, com tempo para fazer forminhas de areia, dar biberões às mais novas, adormecer uma delas, lidar com uma grande birra e ainda para a Beatriz molhar os pés muito muito à beirinha.
No regresso foi ainda mais dificil que o areal é ligeiramente inclinado e lá tive um rapazito amoroso que a meio do percurso se ofereceu para audar.
Conseguimos, vim cheia de dores nas costas, cansada, mas feliz.

Expressões dela

- Lamento muito.
- Este coelho está desiludido, tem as orelhas para baixo.

Beatriz mamã

- Mãe, para a mana estar a chorar tanto é porque está doente.
- O que foi amor? Estás mal disposta? A mana põe-te a arrotar.
- Queres leitinho é? Pois eu vou buscar.
-Queres fazer cócó? Oh mãe é melhor pores um bebegel.

05 abril 2011

Papas

Vão iniciar aos 4 meses mas na semana passada e porque recomeçarei a trabalhar em breve, quis experimentar a dar-lhes. A Joana comeu toda a papa, pacientemente, já a Matilde fez uma birra monumental e nem queria aceitar o biberão com o leite. Com calma vão lá e sinceramente se não começarem a comer aos 4 meses com colher uma refeição inteira não vem mal ao mundo que isto de dar papas a duas em simultâneo é muito mais dificil.

Indío

A Joana já faz o som do índio ajudada com a minha mão. A Matilde não quer nem saber e se sente a minha mão perto da boca dela é mesmo para a colocar na boca e mordiscá-la ou mamar nela, aliás, a Matilde é tão exagerada a colocar a mão na boca que não várias vezes se agonia e engasga.

Da Beatriz

Com as irmãs: É uma mana mais velha 5 estrelas. Só está bem a beijá-las, apertá-las a falar e brincar com elas. Não lhe noto ciúmes mas lá tem um ou outro momento em que reclama atenção e dedicação. Vamos estando atentos a esses pormenores para que não se sinta à parte que isto de ter 2 bebés para cuidar implica muito tempo. Continua a adormecer com um de nós ao lado, coisa que regressou aquando da minha gravidez e que ainda não lha quisemos retirar. Quando sou eu que fico com ela ( que a maior parte das vezes é o pai ), saio antes que adormeça e aceita sempre bem oo facto. Na escola: Continua integrada e feliz. Gosta da escola e depois de uma fase parva de quase dependência de uma amiguinha que veio do antigo colégio tem já vários amigos. Participa activamente nas actividades propostas, fala muito e só por isso é repreendida. De resto é educada, interessada e obediente. Adora a educadora do ATL e da do jardim de infância também gosta, mas não se compara à adoração que tem pela Gi. No jardim de infância a educadora diz que tudo o que lhes ensina ela já sabe. Diz que traz uma boa bagagem do colégio, mas felizmente não tem desanimado nem sequer ficado desmotivada por praticamente não aprender nada de novo. Como os métodos de ensino são diferentes, mantêm-se interessada e quer ser sempre ela a responder às questões. Muitas vezes, quando a educadora pergunta a outro e o outro vacila ela responde sem dar tempo ao outro de pensar. Está melhor nesse aspecto e mais paciente. Desenvolveu imenso a parte do desenho, coisa para a qual ela não tinha grande apetencia e que agora faz desenhos bem engraçados ( e muito melhores quue os meus ). Em casa, muitas vezes não pinta os desenhos na totalidade, ou nem sequer os pinta mas na escola sim. Está desejosa de começar a primária e de fazer 6 anos. Connosco: É uma menina meiga e prestável. Adora ajudar-nos com as irmãs e com as limpezas mas é dificil que conclua uma destas tarefas integralmente. Dispersa-se no entretanto com alguma brincadeira. Brinca imenso com os litlest pet shop e desenha imenso. Está cada vez mais independente e pede muito menos vezes que estejamos a brincar com ela. Quando pede, geralmente vou a não ser que não possa mesmo e peço-lhe para que espere um pouco. Quando isso acontece no momento fica aborrecida mas logo vai brincar e volta a ficar feliz. É lhe cada vez mais dificil de se afastar de nós por tempos maiores do que o dia a dia. Foi na 3ª para casa dos avós e no Domingo dizia que não queria ir e chorava baba e ranho. Como foi ela quem pediu à avó para tirar férias para estar com ela convencia-a de que teria de ir pois não estaria a cumprir com o acordado com a avó. Além disso, lembrei-a das vantagens de estar nos avós. Na despedida só queria estar coladinha a mim, beijinhos, miminhos, colinho. Dissemos muitas vezes amo-te, que vou ter saudades e lá foi ela de comboi, com a avó, a tia e a prima. Enquanto lá esteve adorou e não chorou mas aoo telefone dizia sempre que tinha muitas saudades. Está cada vez mais linda, cada vez mais amorosa, cada vez mais crescida ( mas também está numa fase parvinha com as piadinhas dos cócós, xixis, pilinhas, pipis, etc )