30 março 2009

Fiquei um bocado paranóica

Não era assim tão cuidadosa ( ou tão esquizofrénica, o que quer que seja ) mas as vivências da minha doença deixou-me marcas indeléveis no subconsciente que numa ou outra ocasião são despoletadas.
No Sábado, fruto das limpezas do fim de semana fiquei com uma crise alérgica como não tinha há muito. A juntar a uma garganta que andava a " arranhar " há uma semana. Domingo piorou ( que as alergias costumam melhorar mas foi o inverso ) e saí apenas para visitar a minha avó. Esta noite estava num misto de espirros, frio, transpiração, tosse, garganta a arranhar e o mais que ouvesse. As olheiras mais escuras que eu sei lá. Muitos dos sintomas indicavam alergias, até porque começou depois de remexer móveis, mexer em roupa, limpar o pó, etc, mas a garganta já se queixava há mais tempo e como em determinada altura a alergia se confunde com gripe/constipação não arrisquei.
Até saber o diagnóstico pela médica eu quase não beijei ninguém ( a não ser quem mesmo sabendo insistiu ) e ainda assim, de boca bem fechada :) A Beatriz deixou de receber abraços e beijos e a história da noite foi contada comigo de costas para ela e ela o mais encostada à parede da cama possível.
Não veio dormir comigo nem mesmo depois de acordar de noite e entendeu, ficando-se na cama dela.
Na clínica desinfetei as mãos umas 3 vezes na hora que lá estive.
De manhã não a beijei, tentei que não estivessemos próximas, tossi com as mãos em concha, andei de Detol atrás quer em toalhitas para limpar as mãos sempre que espirrava ou tossia, quer para vaporizar o ar e impedir a propagação de virus.
Depois da consulta da médica abracei-a dei-lhe uma beijoca na face mas ainda assim, apesar de serem só alergias, quero ver se os sintomas melhoram para " voltar à normalidade ".
É uma paranóia mas só assim fico mais descansada ( e mesmo assim... )

Hora do planeta

No Sábado, entre as 20:30 e as 21:30. Apagaram-se todas as luzes, as máquinas não trabalharam. Dei-lhe banho com a luz de emergência e uma lanterna. Vesti-a do mesmo modo, jantámos à luz de velas e o boicote foi feito pelo pai que não quis perder o jogo de Portugal. Vá que o plasma ( ou lcd que não sei a diferença :P ) é relativamente económico, mas para compensar, o " apagão " começou antes das 20:30 e terminou depois das 21:30.
Sendo que foi a um Sábado ( que se fosse a um dia de semana seria mais complicado ) bem que se poderia repetir esta atitude uma vez por mês, por exemplo, eu que por onde ando, ando de luz acesa.

Em Inguês

Como já disse não está inscrita em Inglês nem a educadora ensina nada pois a disciplina é extra-curricular, logo interessa-lhes que paguem se os pais querem os meninos a saber umas palavritas do idioma.
Hoje estou em casa com ela e entre um olhar pelo trabalho ( demorado que hoje está a custar ) e um olhinho nela ( que ficou comigo por não a ter conseguido levar ao colégio ), vejo-a parar as brincadeiras com os bonecos e olhar para o Baby First TV. Estão a contar em Inglês e para meu espanto acompanha alguns números.

Fim de semana

No Sábado tivemos a companhia da amiga Leonor, filha de uma amiga minha de infância. Das 11h até às 17 h, brincaram no quarto, fizeram uma pintura numa tela, desarrumaram e arrumaram que foi condição si ne qua non para que viessem brincar, entenderam-se. Na hora de almoço e não bastando a minha filha ser " o pisco " que é para comer, juntou-se outra igual mas que comeu depois de me ver de casaco vestido, calçada , de mala na mão e depois de lhe vestir o casaco. Percebeu que não brincava quando lhe disse que a levaria para casa da mãe e que não voltaria a vir brincar lá para casa, pois das condições impostas, para além de arrumar o que desarrumassem estava também o portarem-se bem, sem birras e que comessem.
Chorou mas comeu depois da Beatriz a avisar:
- Come, olha que a minha mãe vai por-te a casa, ela está a falar a sério.
Ah pois que cá em casa reina o regime monárquico parlamentarista, há uma espécia de democracia, mas em certas ocasiões, eu reino.
Pela confiança que tenho na minha amiga agi assim, como se fosse minha filha e tudo correu bem.
À tarde, eu e as 2 até à Biblioteca Municipal de Odivelas, assistir à hora do conto, uma espécia de leitura de história teatralizada. Contaram 2 histórias, uma feita pelas próprias sobre " como se fazem os bébés " onde se explicou como de facto ocorre com um a linguagem " não agressiva ". Eu que sou toda " aberta " fiquei encabulada quando disseram:
- O pai põe o tubinho ou pilinha no buraquinho da mãe, ou pipi. O pai põe muitas sementes que vão procurar o ovo que a mãe tem na barriga. A barriga cresce e crece o bébé. ( ... )
Depois a mãe vai para o hospital e o bébé sai pelo buraquinho ou abrem a barriga e o bébé sai pela barriga.
Foi engraçado e esclarecedor, felizmente que assim não houve mais perguntas eventualmente embaraçosas.
Depois contaram a história do Cuquedo, um bicho supostamente assustador que todos os animais da selva temiam sem o conhecer.
Foi a estreia da Leonor num espectáculo infantil e numa Biblioteca, Já da Beatriz a estreia foi apenas da Biblioteca.
Inscrevemo-nos como leitoras e daqui a dias podemos requisitar os livros, CD's, DVD's ou videos que quisermos. Ela queria trazer logo um livro e até me pediu para que a pegasse ao colo para " olhos nos olhos " pedir à Bibliotecária com muito jeitinho que a deixasse trazer logo um livro da Miffy. A Bibliotecária achou-lhe graça mas regras são regras e só quando chegar o cartãozinho a casa poderemos requisitar os livros.
O espectáculo acabou já depois das 16h30 e como a Leonor já denunciava algum cansaço, fui pô-la a casa para dormir.
Ficou o pedido e a promessa de um dia dormirem juntas mas para quando eu não tiver numa época de trabalho complicada. Claro que com condições: sem birras, sem choros para dormir, sem um adulto para adormecer com as duas.
Domingo era dia de usarmos a aula experimental de ginástica que anda a ser adiada à tanto mas uma crise de alergia impediu-me de ir com ela. Ficou novamente adiada. Crise essa que hoje me deixou k.o., ainda pior que ontem, com direito a ida ao médico e atestado para 2 dias em casa, afastada deste vento que traz os pólens todinhos e mais alguns.
Já não tinha destas crises há muito.


26 março 2009

Bom...

Vamos lá ver se ajuda...
O problema maior são as 32 páginas de livro, o que para uma criança da idade dela, ainda que adore livros e ouça histórias mais complexas e granditas, se calhar será demasiado para lhe prender a atenção do princípio ao fim e captar a mensagem.
Ainda assim o problema dela não é não saber ou não brincar sózinha, é mesmo o desejo imenso de ter uma irmã...
Tentar não custa!

Sinopse
João sem-irmãos é a história de um menino que não tinha irmãos. O João habituou-se a brincar sozinho e a fazer de cada árvore, de cada rajada de vento, seus companheiros e irmãos.
Conheceu o Afonso, que tinha 6 irmãos e não sabia como brincar e como viver quando eles não estavam presentes. O João não tinha aqueles medos e ajudou-o a tirar o melhor partido da vida, mesmo estando sozinho.
João Sem-Irmãos de
Paula Pato

Facto curioso: numa sociedade onde cada vez mais se tem filhos únicos, há uma infinidade de livros que exploram a vinda de um irmão, que preparam a criança e os pais, mas apenas 2, sendo que só 1 é infantil, que trata da realidade dos filhos únicos ( e há cada vez mais não só filhos únicos mas netos únicos, sobrinhos únicos, únicas crianças no seio familiar global ).
Descobri um nicho de mercado para os escritores, psicólogos, pedagogos, etc. Vá, depois quero direitos de autor ;).

25 março 2009

Ela continua a insistir

As histórias de que vai ter uma mana, os pedidos da mana não pararam, nem sequer diminuiram. Não há um dia que passe que ela não fale que vai ter uma mana, que quer uma mana, que a mana vai dormir no quarto com ela, que as roupas dela vão para a mana, que vai brincar com a mana, que, que...
Sabe que não pode ser no imediato, aliás sabe que é uma hipótese termos mais um filho, não uma certeza, mas insiste, fantasia e a mim não me custa ouvir os pedidos, confesso, custa-me que eventualmente sonhe em demasia e não saiba distinguir o real do desejo.
Não é por ela me pedir ou falar nisso que tenho mais ou menos vontade de ter mais um filho ( já não digo mais filhos ), criei uma qualquer barreira emocional, como em tudo sou assim, não quero criar demasiadas expectativas para não " cair do cavalo ", porque certezas não há e mesmo que houvesse, ter um filho não é algo que dependa única e exclusivamente da nossa vontade.
A fantasia dela vai ao ponto de dar como facto consumado na escola que eu já estava grávida e que era uma menina ( a mana Joana Macaca, que lindo nome ) e tem sido de tal modo convincente que a educadora, mesmo sabendo da vontade dela e das suas fantasias, veio questionar-me se de facto estaria grávida. Mais, como ultimamente tem ficado a chorar quase todos os dias na escola, associou o choro à eventual insegurança da chegada de um mano/crise de ciúmes.
Já não sei o que lhe diga, sempre que lhe explico ela diz-me que sabe que não estou grávida, que ainda não vai ter mana, que pode ser mano e não mana, mas mesmo assim diz:
- Mas um dia vais estar, não é agora é quauquer dia.
Outro dia, quando lhe disse que não sabia se ia estar grávida mais alguma vez disse-me :
- Então um dia eu vou ter um bébé na minha barriga e vai ser uma mana.
Lá lhe expliquei que quando um dia ela tiver um bébé na barriga será um filho e não um irmão, mas naquela cabecita de 3 anos ( quase 4 ), não cabe o entendimento de que uma doença minha a possa impedir de sonhar com uma irmã.
Resta-me o consolo de que crescerá e com ela aumentará o seu discernimento, até lá é esperar que não sonhe demasiado.
Já não sei o que mais lhe diga...
Alguma psicóloga que me explique esta " fixação " sff.

24 março 2009

A mãe tem umas ideias fantásticas

Ontem embrulhava o comer na boca ao jantar. Ia bebendo água para ver se " engolia ". Uma das vezes manteve a àgua na boca, na esperança se calhar de não engolir o que lá estava junto com a dita.
" Ameaço " que lhe aperto as bochechas se não engole e passo da ameaça ao facto consumado. Esta minha ideia fantástica deve ter sido gerada num momento de pausa dos meus neurónios e claro que a rapariga não ficou chateada mas achou muita graça. Comer o resto do jantar foi obra porque depois de decobrir que ao apertar as bochechas, a água esguichava em grande velocidade, percebeu também que quando se começava a rir, o efeito era semelhante.
Pior de tudo, foi eu estar num momento zen, resultante do fim de semana de " relax " e não conseguir parar de rir com os disparates.
Eu devia punir-me...

Coração cheio

- Mãe ( enquanto enrola os bracinhos no meu pescoço ).
- Sim, filha?
- Gosto muito de ti. Minha lindaaaa!

Os 3 anos ( quase 4 ) tem muitas birras, muitas teimosias, muitas afirmações e mais poder de argumentação, mas também trazem muita meiguice.

19 março 2009

Quase tudo pronto para o próximo fim de semana

- reserva feita;
- voucher para uma refeição tirado;
-" roteiro " planeado, incluíndo os restaurantes recomendados e económicos escolhidos;
- tempo " checkado " no sapo para a região em causa;
- solução para me ficarem com a cadela que a bichinha não vai no fim de semana;
- vontade que Sábado de manhã chegue;

Falta:

- carregar a bateria da máquina fotográfica e descarregar o cartão;
- fazer as malas;
- arrumar e limpar a casa ( e o limpar deve ficar por fazer por causa do ponto que se segue ou vai lá uma amiga a pagar, claro, fazê-lo );
- fazer serão a trabalhar hoje e amanhã para poder dispensar de trabalhar no fim de semana;

Festa do dia do pai

Relato dado por um pai emocionado e feliz.
Andaram em ensaios desde a semana passada.
Cantaram e tocaram ( com orgão e viola ) vestidos com bibes como os dos miúdos e com sardas falsas na cara várias músicas entre elas:
- André Sardet - Gosto de ti
- Come a papa
- Doidas andam as galinhas
- Pombinhas da catrina, etc

No final distribuiram gomas, abraços e beijinhos.
Miúdos e graúdos adoraram e eu estou ansiosa por ver as fotos e o video que fizeram.
É por estas e por outras que gosto daquela escola ( não é só falar mal ), há uma grande participação dos pais e criam-se relações de empatia com os pais e as crianças ( e também com o s funcionários ) que vão além do comum.
Claro que ele saiu e ela ficou a chorar, mas isso é o costume, nada de anormal.

Prenda do dia do pai

Na sexta-feira passada, quando fomos ter com ela disse-lhe que o dia do pai estava próximo.

- Já compraste uma prenda mãe?
- Já comprei mas não te vou dizer se não tu dizes ao pai e não tem graça.
- Não digo, não, o que é?
- Não dizes mesmo? É um segredo e os segredos não se contam a ninguém.
- Está bem.
- É uma caneca com uma fotografia tua do carnaval e outra fotografia quando eras bébé que estás com o pai na praia.
Breve pausa, cerra a boca e diz-me muito baixinho:
- Eu vou contarrr ( do tipo, não aguento ).
Depois de lhe repetir que não devia contar porque era um segredo, uma surpresa então lá se conteve.
Ontem a caminho de casa com o pai:

- Pai, os segredos não se contam a ninguém.
- Pois não.
- Nem ao pai nem à mãe não é?
- É.
- Eu não contei da caneca.
- Da caneca, qual caneca?
- Da tua.

E para ela, guardou mesmo segredo, ainda que ontem o tenha revelado, lol. É a ingenuidade infantil :)

Coisas que inventa

Na semana que esteve com a minha sogra num almoço era empadão de carne ( hum tão bom, mas não posso ).
- Avó o que é o almoço?
- Empadão de carne.
- Ah o meu pai faz é empadão de pouvo. Eu gosto muito de empadão de pouvo ( polvo ).
- Ah então a avó faz para ti empadão de polvo.

Comeu o suposto empadão de polvo ( que era mesmo de carne mas não interessa ) cheia de satisfação.
Vendo bem, empadão de polvo é capaz de ser bom... será que temos aqui uma futura " chef " de cozinha?

16 março 2009

Sábado no parque








O reencontro

É tão tão bom, que vale a pena estarmos afastadas.
Beijinhos, miminhos, abraços, muitos amo-te, gosto muito de ti, tive muitas saudades tuas, minha mãezinha, etc etc que nos enchem o coração.

13 março 2009

Up-date

Menos 4 kgrs e menos 3 cms, salvo erro. Nos cms da anca pouco deu para ver que estou inchada ( 1º dia do mês ). Eu e o médico ficamos satisfeitos, mais satisfeita eu que tenho cometido algumas gafes na dieta ultimamente mas ao fim de quase 6 meses era ou umas fugidinhas à regra de vez em quando, ou os meus nervos à flor da pele.
Pensava eu que ainda não tinha chegado ao peso pré-cortisona e estou " só " a 1 kgr de distância do dito. Tendo em conta as diferenças das balanças, se calhar nem isso.
No total, menos 20,600gramas, ainda não fez 6 meses e de cms perdi a conta.
Faltam 19 kgrs e agora quero comprar uma balança lá para casa.

12 março 2009

Está nos avós

Chega a meio da semana e atinge o limite, quer voltar para casa, chama por nós nos sonhos. A " novidade " passa e ela quer voltar à rotina, a estar connosco. Felizmente não lhe deu para grandes choros e deve aguentar-se até sexta à noite. E eu hoje já não posso falar com ela ao telefone ou " arrisco-me " a ter de fazer 220 kms ao fim do dia para a ir buscar.
No fundo, fico até com alguma satisfação egoísta que assim seja.
Eu já estou cheia de saudades.

11 março 2009

Compras para mim

Estou naquela fase crítica de que já não tenho o que vestir. E é um stress todos os dias porque a opção não é muita e ir trabalhar sem parecer que ando com a mesma roupa requer imaginação e tempo que nesta altura do campeonato não tenho. Isto porque apesar de ainda ter mais peso que na época "pré-cortisona ", na altura era Verão e se é verdade que a primavera anda a dar o seu ar de graça, não posso ainda vestir camisas de manga curta, nem calças de Verão. Até os sapatos me estão grandes, sim, que o pé " cresceu " 2 números. Finalmente regressei ao meu 37 mas lá está, os sapatos do ano passado desta época estão grandes e os anteriores dei porque já estavam muito usados. Investir num guarda roupa quase todo de novo fica fora do orçamento e o que eu precisava mesmo era de um " What not to wear " que me enchesse o roupeiro com 5000USD de roupa, ui, isso é que era.
Cheguei ao ponto crítico que até as camisolas que sempre vão dando, estão largas demais o que me faz parecer um saco de batatas.
Tenho saído sempre tarde ( depois das 21h ) e ontem como acabei por jantar no Centro Comercial, sai do restaurante e meti-me na C&A. A minha mãe foi comigo deu-me um par de calças e 1 camisola e eu comprei mais 2 camisola e umas calças ( é tão bom ir às compras com a mãe ). Não experimentei nada que não tinha tempo nem paciência e chegada a casa fo experimentar. Trouxe o número que pensava estar a usar e fantástico foi saber que estavam largas as calças.
Hoje fui trocá-las na hora de almoço e troquei umas calças umas por 2 números abaixo, as outras como não haviam, troquei por umas calças diferentes 1 número anaixo e uns sapatos restos de saldos. Veio também mais uma camisola de losângulos. Incrível foi não comprar nada para ela, mais incrível foi passar junto da secção de criança e não parar, mas primeiro tinha pouco tempo, segundo, neste momento quem precisa de roupa sou eu, não ela e portanto, foi para mim que trouxe. Isto é muito racional e tal mas estou surpreendida como " consegui " fazê-lo sem o mínimo de tentação ou remorsos. Às vezes tenho de ser um bocadinho egocêntrica, também mereço.

10 março 2009

Ao telefone

- Vou ao chocouate e fazer um picnic.
- Ai sim? Que bom.
- Estás a trabaiar?
- Estou.
- Eu tenho um iuvro e ainda não mexi naquilo?
- Naquilo no quê?
- Tenho um uivro, ui-vro.
- Eu percebi que tens um livro, mas não mexeste no quê?
- Xau, porta-te bem, mãe.

09 março 2009

Não sou eu que lhe ensino

Ontem foi com os avós e a tia a uma sapataria. Os avós queriam comprar-lhe uns sapatos. Como a tia lhe tinha oferecido uns na terça-feira foi à sapataria mas não quis escolher para ela mas sim para mim. Lá convenceu os avós ( e não é preciso muito ) a me comprarem um par de sapatos e assim, quem saiu a ganhar fui eu :)
Linda menina !

08 março 2009

Dia da Mulher

A mulher mais pequena da casa foi de férias com os avós, a mulher maior da casa ( e o homem também ) aproveitam a ausência da mulher pequenina e vão trabalhar todo o dia de Domingo.
Feliz Dia da Mulher.

Medos meus

Não estou imune, mas preocupo-me e tento adivinhar o perigo nos objectos que manipula, nas situações do dia-a-dia. Não chega a ser paranóico ( acho ) mas não me sinto a cumprir bem o meu papel de mãe se assim não agir. Não quero de modo algum ser a mãe perfeita, nem sequer me acho como tal. Essa pretensão e miopia não tenho, até porque, a meu ver, quem muito se vangloriza de que é excelente em qualquer coisa, acaba por cegar com o seu amor próprio, expondo-se assim a ser facilmente ultrapassado/a, no caso da maternidade, a descurar muito. Agradeço a quem me alerta dos perigos que não sopus ou quando, por desatenção, minimizo consequências nela, porque como disse e repito, não acho que seja atenta a tudo, presente em tudo, capaz de prever todos os perigos que ela possa correr. Como mãe quero afastá-la dos perigos e por isso, muitas vezes não experimenta sem eu me certificar que é seguro, porque um parque infantil apesar de ter esse nome pode ser extremamente perigoso, uma rua sem carros, pode um dia ter um, etc. Como mãe também e por agradecer a quem me faz o mesmo, também alerto outras.
A minha filha não é aventureira, se calhar muito pelo meu zelo, que há quem considere excessivo, mas nunca se sabe se um dia, por curiosidade lhe vai por exemplo, apetecer trepar as grades da janela do quarto e por isso a janela não se mantem aberta com ela em casa, nunca se sabe se não lhe vai apetecer aproximar da lareira, mesmo sabendo que se queima, não lhe apetecerá experimentar as tesouras que cortam de verdade, ou as agulhas , ou provar os detergentes, ou, ou... Tem quase 4 anos é certo, há muitas situações que são mais comuns quando são mais pequenos, mas por um lado, em questões de segurança tento sempre pensar, tem só 3 anos e eu, com 30 tenho de ser por ela adulta, prever as situações e tentar impedi-las ao máximo. E por isso a minha filha quase não anda na rua sem me dar a mão, não brinca na rua sem um de nós estar próximo dela, não fica na banheira sózinha sem que eu pergunte quase de segundo a segundo se está tudo bem ( e já considero estar a arriscar muito quando a deixo por alguns momentos na banheira enquanto vou, por exemplo, buscar o lençól de banho que esqueci ou o pijama ), não consigo abastecer o carro com ela lá dentro sem o trancar e impensável é ir pagar e ela ficar no carro, por exemplo.
Este não é um relato de quem se acha uma super-mãe, nem uma crítica a quem não tem esta atitude, é antes um desabafo sobre alguns dos medos que povoam a minha mente. Se é paranóico? Não sei, sei que consigo disfrutar agradavelmente e de forma feliz os nossos dias, aliás, não conseguiria disfrutar alegremente dos nossos dias, se estes medos não morassem por perto. Pior que sentir medo, para mim é sentir remorsos pelo que não se fez pelo que não se previu, pelo que se devia ter deduzido e por isso, no meu papel de mãe, " prefiro-me " assim.
Por não ser nenhum " ataque " ou " crítica mordaz ", este post não fica em draft, mas fica sem comentários.

07 março 2009

6 verdades e 3 mentiras

Já quase toda a gente deve ter feito este desafio. Como só encontro mais que 6 verdades partilháveis e menos de 3 mentiras, não consigo fazer o desafio.

06 março 2009

Coisas de que gosto na escola e post longo

Das aulas de música. Eu gosto ela também. Gosto não porque vá aprender a tocar qualquer instrumento, a treinar a voz ou algo mais " profissinal " mas porque aprende de forma divertida, porque canta, dança, aprende coreografias, treina expressões faciais, decora cantilenas e tem uma vertente ligada à música erudita que a mim, fã de operas e música clássica me delicia, especialmente porque ela também gosta ( desta vertente das cantatas, não propriamente da mesma ópera que eu ouço ).
A escola dela tem a aula de música 1 vez por semana, salvo erro 45 minutos, como actividade curricular, com uma professora que faz parte do Foco Musical, uma organização que se dedica não só à vertente do ensino/introdução à música em bébés e crianças, mas também a vertente de produtora de operetas com orquestra sinfónica e tudo. A professora dela tem uma boa formação não só musical mas também pedagógica.
Tem música desde que entrou no colégio, com 14 meses. Na festa do final do 1ºano lectivo tivemos uma demonstração conjunta de todos os " alunos ", desde a creche ao ATL de uma cantata, A Floresta D'Água, da autoria da organização que lá lecciona. A minha filha e os outros colegas, na altura ainda não tinham 2 anos, acompanharam a coreografia e cantaram alguns trechos da mesma. É no fundo uma história cantada que fala na destruição do ecossistema e na importância de preservar o meio ambiente e não poluir.
No ano seguinte continuou com a mesma cantata e no final do passado ano lectivo já a sabia de cor. Continua a sabê-la aliás. Mas não só de cantatas " vivem " aquelas aulas, e também se cantam músicas tradicionais, músicas de época ( Natal, por exemplo ) e se tocam instrumentos como tambor, ferrinhos, maracas e outros que não me lembro/ não sei o nome. Tem momentos em que manipulam o cavaquinho mas ainda não há grandes desenvolvimentos nesta área.
Este ano já deu a cantata " Quinta da Amizade " que trata da tolerância às diferenças.
Ontem, penso que pela primeira vez, deu a cantata " O Conquistador " que trata da história de D. Afonso Henriques. Ao jantar fez-me uma descrição tão boa da história que eu, vergonhosamente assumo, tive de confirmar alguns dados na internet, já esquecidos da minha memória. Acho que tem para além de uma excelente memória, um jeitinho para a história.
Depois de me descrever a primeira vez a história pedi que me repetisse para que eu escrevesse ( que a minha memória não é como a dela ). Da segunda vez já não contou tão bem nem tanto como da primeira, um bocado porque no fundo estava a " maçá-la ", mas aqui fica mais ou menos a explicação dela ( e vou confirmar se de facto foi a primeira vez que deu a cantata ou não ):

B(ea)- Mãe hoje dei a História do Afonso Henriques. O Afonso Henriques era o fundador.
M(ãe)- Fundador? Fundador de quê? Sabes o que é fundador?
B- Foi o primeiro rei.
M- Rei de onde?
B- Rei de Portugaue.
M- E mais?
B- A mãe dele era a Teresa, D. Teresa. Ele namorou com a mãe. A mãe era má, uma bruxa má e feia. Ele teve muitas namoradas, uma tinha cabelo cor-de-laranja, não gostava, outra tinha o cabelo cinzento, não gostava, outra tinha o cabelo azul, gostaaava. Ela era rainha. A D. Teresa não era Rainha. Ele tinha um professor.
M- Como se chamava o professor?
B- Egas Moniz.
M- O pai do Afonso Henriques não dá na história.
B- Acho que morreu cedo.
M- Como é que se chamava?
B- Não me lembro.
O Afonso Henriques zangou-se com a mãe e lutou com a mãe e prendeu-a com os amigos dele e mandou-a para muito longe. O Afonso lutou com uma espada e um escudo. E aleijou-se num pé, num pé e numa perna numa luta.
Depois o Afonso teve um filho, ficou velhinho e filho era Rei.
M- E como se chamava o filho?
B- Não me lembro.

Depois de pesquisar na net :
M- O filho chamava-se D. San...
B- Sancho.

D. Afonso Henriques feriu-se numa perna na Batalha de S. Mamede.
( Substituam os éles e os lhes por ue que é como ela diz ).
Fiquei boquiaberta. [ E Carla lembrei-me de vocês pela conincidência de também a tua Bia ter dado a mesma cantata e também conseguir contar bem a história mas de facto foi uma coincidência, juro :) ]

PS - Pode-se ouvir trechos musicais aqui:

Quinta da Amizade - http://focomusical.org/OrqQuinta.htm
Floresta D'Água - http://focomusical.org/OrqFloresta.htm
O Conquistador - http://focomusical.org/OrqConquistador.htm

Saídas ( da casca )

Eu e o Nuno conversavamos entre nós. Ela estava também na sala, sentada no sofá entretida com folhas, lápis e um livro.
Caem-lhe os lápis da mão e sai-se com um:
- Ai a merda!
Olhamos os dois para ela com ar de espanto e repreendemo-la.
Faz o sorriso habitual depois de dizer/fazer um disparate, na esperança de nos desarmar e diz:
- Estava a brincaaar.
Põe a mão à frente da boca e ainda com os sorrisinhos:
- Desculpa. Merda não se diz pois não? E porra?

05 março 2009

E o casaco...

Apareceu, pelas mãos da tal mãe que se desconfiava, que foi lá hoje à tarde levá-lo. Os meus e-mails fizera mexer aquela gente e a educadora ligou-lhe a informá-la que o casaco que tinha levado era da minha filha.
Foi lá deixá-lo, já com alguns borbotos o que era impossível pelo uso que a Bia lhe deu pois usou-o apenas no trajecto casa/escola uma vez ( 5 minutos ).
Palavras da dona do colégio quando viu os ditos borbotos:
- Deve de o ter vestido à filha que ela hoje não veio e veja se não está sujo porque habitualmente dá-lhe bolachas e ela suja-se toda.
A razão que a senhora apresentou para o engano, pois bem, disse que tinha desaparecido um casaco da filha igual, quando viu o casaco da Bia no cabide disse:
- Ah já apareceu o casaco da J.
Agarra no casaco ( que estava no cabide da minha filha ), tira-o, enrola-o e sai de fininho. Vale que uma educadora assistiu bem como uma auxiliar. Não vale porque deixaram que retirasse algo que não estava no cabide da filha dela, sem se certificarem de quem era mesmo. Vale que a educadora da minha filha tem boa memória e lembrava-se qual o casaco que a outra mãe diz ter desaparecido que afinal até era nº 4 e aquele é nº 3.
Enfim... tenho o casaco de volta, já com aspecto de usado mas de volta

1ºs sapatos escolhidos

Até aqui comprei sempre o que eu achei, independentemente da opinião/aprovação dela. Na terça-feira fomos procurar uns sapatos que os que tem começam a ficar pequenos e deixei que escolhesse dentro do que eu não achava demasiado piroso.
Trouxe da lefties um par de sapatos cremes, com um lacinho de lado, um pouco " queques " e com um pouco de brilho/piroseira. Não adoro os sapatos, tolero-os mas valeu a pena ver a satisfação de trazer os sapatos que ela escolheu. Ainda não os experimentou porque com medo de deixarem de servir rapidamente ( como se isso acontecesse com ela ) e no meio da excitação, comprei o 24 mas já vi que estão grandes pelo que trocarei pelo 23.

Quase a chegar ao fim de semana

Relato o passado.
Fim de semana no Algarve com a minha mãe, marido, filha e sobrinha. O tempo não esteve tão mau quanto anunciavam, deu para ir à praia brincar na areia ( com roupas, claro ), deu para ir a banhos na piscina coberta aquecida e para estar de molho no jacuzzi.
Passou a correr.

New look

Menos 3 ou 4 dedos de comprimento de cabelo, novamente ligeiramente escadeado à frente, numa cabeleireira perto de casa que cobrou 6,5€ pelo corte ( sem lavagem mas com um creme desembaraçante ) e não os 12,5€ da cabeleireira do centro comercial.
O 9º ou 10º corte, já nem sei, perdi a conta.

1ºs Soutiens

Andava há tempos a falar-me que a colega Inês S. tinha um soutien. Pediu um também " quando fosse grande " e ficava aparentemente satisfeita com o meu consentimento de que lhe daria mas , quando fosse mais crescida. O que é certo é que andava sempre a falar no mesmo mas não passava disso.
No fim de semana que passou fomos com a minha mãe ao Algarve e na ida ao hiper para nos abastecermos de alimentação, passa com a minha mãe no corredor das cuecas e afins e pede um soutien à avó. A neta pediu e a avó deu e quando a vejo chegar junto de mim com o " xutiano " levo as mãos à cabeça e imagino como passarão a ser ainda mais problemáticas as minhas manhãs. Reclamo com a minha mãe e digo-lhe que ao menos compre outro pois adivinhava que não iria querer despi-lo e teria de ter algum para " substituir". Lá tras mais um conjunto de cueca e soutien e ela inchada de orgulho ( e eu com ar de pânico e ao mesmo tempo descontente por a minha mãe ter tido semelhante ideia ). Verdade é que fomos depois passear, eu escondi os ditos e só hoje voltou a encontrá-los. Já pediu para por mas ainda não cedi. Vamos ver. ( a minha mãe arranja-me cada uma... )

Há sempre uma primeira vez

Na terça-feira, estrei um casaco na Beatriz que a minha mãe lhe ofereceu. Um casaco a 3/4 de fazenda da Tifosi. Eu não sou de marcas, até porque geralmente marca equivale a preços altos e para além de não ligar nenhuma ao que vem nas etiquetas mas ao aspecto das peças, acho um desperdício gastar tanto dinheiro, principalmente em crianças que deixa de servir em menos de nada. Mas foi uma oferta ( generosa ).
De manhã, quando lho vesti pensei : Este casaco ainda vai desaparecer, juro que pensei. Pensamento estúpido até porque ela não usa roupas de marcas e existem lá muitos miúdos a usarem-nas, além do mais nunca me desapareceu nada no colégio, mas pensei, não vou dizer que não.
À tarde foi o Nuno buscá-la e não viu casaco no cabide e pensou que ela não tinha levado e nem sequer perguntou a ninguém ( é gajo nada a fazer ). Quando chega junto de mim, sem casaco pergunto pelo mesmo. Confesso que me lembrei do meu pensamento matinal, mas também pensei que poderiam ter trocado o cabide e ele não ter notado.
No dia seguinte vou buscá-la e pergunto pelo casaco, depois de procurar em todos os cabides e não o encontrar. Estava antes uma parka " perdida " e muito usada, da mesma cor do casaco dela, em cima do banco.
Uma educadora pergunta como era o casaco e diz que viu a mãe de uma colega da Beatriz levar um casaco com as mesmas descrições. Fico um bocado fula, até porque mesmo que o trocasse, chegaria a casa e daria pela troca. E se fosse um homem ( que são mais desligados ) seria mais comum. Não deixo de pensar que fez de propósito e dou a " ordem " para perguntarem aos pais/encarregados de educação/familiares que vão buscar as crianças se tem o dito casaco, perguntando à mãe da tal menina de quem se desconfiou.
Hoje de manhã pergunto pelo casaco. Continua desaparecido e eu tomo as minhas medidas, mando e-mail para a directora da escola, colégio e educadora. Através do hi5 ( as maravilhas da net ) mando uma mensagem soft à mãe " confusa " e até agora ninguém teve coragem de me responder.
No e-mail que mandei para o colégio informo que caso o casaco não apareça será descontado na próxima mensalidade e são nada mais nada menos que 75€. Nem ai nem ui, até porque para quem não sabe, ao se entregar algo a alguém para " guardar " estamos a celebrar um contrato de depósito em que a pessoa que recebe fica responsável pelo mesmo, responsabilizando-se pelo seu desaparecimento ou destruição. Benditas aulas de Direito que tive ( e não, não sei por ter uma mãe advogada que tive essas aulinhas bem antes de a minha mãe iniciar a licenciatura ) Ora neste caso, não deixo a uma pessoa, mas ao colégio, pelo que o mesmo é responsável. Sei que não foi ninguém de lá, mas é o colégio que é responsável e será a quem imputarei responsabilidades. Se não querem correr o risco, não deixem que os pais acedam à zona dos pertences comuns ou arranjem cacifos com chaves para os pais e para a escola.
Sinto-me revoltada não tanto pelo valor que não o paguei, mas pelo acto e principalmente porque só aconteceu desaparecer algo no colégio quando levou uma peça de marca.

04 março 2009

44 meses

E já se denota algum sentido de humor ( se bem que em alta está o humor de wc que envolva xixis, cócós e orgãos sexuais ) e alguns trocadilhos, tentando virar o rumo da tua sorte em teu proveito.
- Má.
- Quem é que é má? ( de olhos bem arregalados )
- Ehehe, Ma-ma mia, eu ia dizer mama mia, Ma-ma mia.

Birrenta, teimosa, inteligente, meiga, bonita, atenciosa, cheia de pressa de crescer, assim és tu, Meu Amor.

02 março 2009

Faltam quase 4 meses para a festa de anos

É certo que sim, mas até final de Maio vou ter pouco tempo para programar o que quer que seja e este ano, o aniversário dela exigia outras programações, dependentes de terceiros pelo que exigiam planos atempados.
Este ano pensei na hipótese de, para poupar os 55€ de uma semana de praia, que a Beatriz fosse com a tia para o Algarve uma semana de férias, na primeira semana de praia da escola.
Ainda sem a confirmação que poderia frequentar 2 semanas de praia e não as 3 usuais, falei com a minha cunhada que já tinha a confirmação de que poderia ter férias nessa altura.
Problema nº 1 - A Beatriz faz anos num Sábado e a semana em que iria com a tia era a que se inicia logo depois do seu aniversário pelo que não teria festa na escola;
Problema nº 2 - Ela gostava muito de ter os amiguinhos da escola na festa pelo que pensei em convidá-los e fazia-se em vez de uma festa na escola e outra para família e amigos, uma só festa, com todos.
Comecei a contabilizar e já iamos em mais de 70 pessoas. Impensável, isto sem os pais dos colegas da escola.
Problema nº 3 - Com quase 50 crianças, sendo que pelo menos 20 delas não tinham lá os pais, como controlar a multidão.
Contratar alguém está fora de questão, até porque o que ia poupar na semana que não ia à praia, gastava ( e mais ainda ) em animadores e comida. Ir para algum local de organização de festas dem pois cobram cerca de 10€ por criança.
Pus a hipótese de este ano só convidar crianças ( e nem os familiares e amigos iriam ) mas mesmo assim, seriam umas 48 ( se fossem todas claro ). O problema mantinha-se e lá está, não ia contratar ninguém.
Vai daí tomei a decisão, mais vale ir as 3 semanas à praia, fazer a festa na escola com o bolinho e uma festa no Sábado, dia de anos dela, como é costume.
Ainda assim, entre adultos e crianças seriamos uns 50. Já estava a imaginar muita comida por fazer, muita comida a sobrar, muita coisa para preparar, arrumar sala, limpar, etc e no fim de contas, não conseguir prestar atenção a nada nem ninguém por ser muita gente.
Tenho quase a decisão tomada e este ano, também a festa de " casa ", será só para as crianças e familiares mais próximos ( como os avós e bisavós, tios e padrinhos ) , com horas definidas para a festa ( entre as x e as y ), apenas com um lanchinho por criança e claro, o bolo de aniversário.
Vou saber quanto cobra uma educadora lá da escola que organiza estes eventos e quanto cobra por umas horas a controlar e entretar a pequenada. Acho que não cobra muito e se assim for, será a opção, para não ficarmos os 2 loucos no fim do dia.
Os tempos são de crise e esta moda já há muito pegou mas tinha dificuldades em aderir à mesma, mas não estou com paciência, nem quero gastar tanto dinheiro como fiz nas anteriores festas dela. Acabamos os dias estafados e com a sensação de que não aproveitamos como deveriamos.
assim sendo, este ano ( quase certo ), a festa é ( quase ) só das crianças e para as crianças ( e ainda assim serão umas 28 ).