Chuva com queda de neve. Minima entre -1 e 0º , Máxima 4º.Humidade entre 85% a 95% o que faz com que a sensação seja sempre de menos 3 a 4º do que a temperatura real. Por do sol ( esta é a piada porque não vamos ver sol nenhum ) às 16.30 e o meu gajo quer levar 2 camisas para vestir e uns polos sem pelo por dentro de algodão, sem camisolas interiores, com calças de ganga e meias comuns e quando esteve na Serra da Estrela com 6º queixou-se com o frio.
Aiii, só a mim!
28 novembro 2008
O que vale é que as perguntas vão variando
Os temas mudam, outras vezes regressam.
Agora tem sido as estações do ano.
- Hoje é Primavera?
- Não ainda estamos no Outono, depois vem o Inverno e depois...
- A Primavera. Porque é que é Outono?
- Ahh...fazes-me perguntas tão difíceis, lol. Então deixa ver como te explico. O sol é que aquece a terra. A terra é o planeta onde vivemos ( que já falaram dos planetas na escola por isso tem noção ). Sabes que a terra tem muitos países não sabes?
- Sim.
- E nós vivemos em que País?
- Ca... ( dizendo a localidade ).
- Não o país.
-...
- Po..
- Portugau.
- Isso. Então o sol aquece a terra, mas a terra às vezes fica mais longe do sol e o sol aquece menos. Nessas alturas é que é Outono e Inverno. No Outono começa a estar frio, como agora, caem as folhas das árvores; no Inverno está mesmo muito frio, chove muito e em alguns sítios até cai neve. Depois vem a Primavera, a terra fica mais perto do sol, começa a ficar mais quente e no Verão está mesmo muito calor e vamos para a praia.
- E depois eu faço anos no Verão não é?
- É sim.
Já lhe comprei um livro dos porquês para oferecer no Natal, dada a complexidade das perguntas e a minha dificuldade em explicar de forma simplificada e com linguagem que entenda. O meu problema não é explicar-lhe, é explicar-lhe com linguagem informal, não técnica e aplicada aos seus 3 anos, mas também há perguntas que não sei explicar.
Agora tem sido as estações do ano.
- Hoje é Primavera?
- Não ainda estamos no Outono, depois vem o Inverno e depois...
- A Primavera. Porque é que é Outono?
- Ahh...fazes-me perguntas tão difíceis, lol. Então deixa ver como te explico. O sol é que aquece a terra. A terra é o planeta onde vivemos ( que já falaram dos planetas na escola por isso tem noção ). Sabes que a terra tem muitos países não sabes?
- Sim.
- E nós vivemos em que País?
- Ca... ( dizendo a localidade ).
- Não o país.
-...
- Po..
- Portugau.
- Isso. Então o sol aquece a terra, mas a terra às vezes fica mais longe do sol e o sol aquece menos. Nessas alturas é que é Outono e Inverno. No Outono começa a estar frio, como agora, caem as folhas das árvores; no Inverno está mesmo muito frio, chove muito e em alguns sítios até cai neve. Depois vem a Primavera, a terra fica mais perto do sol, começa a ficar mais quente e no Verão está mesmo muito calor e vamos para a praia.
- E depois eu faço anos no Verão não é?
- É sim.
Já lhe comprei um livro dos porquês para oferecer no Natal, dada a complexidade das perguntas e a minha dificuldade em explicar de forma simplificada e com linguagem que entenda. O meu problema não é explicar-lhe, é explicar-lhe com linguagem informal, não técnica e aplicada aos seus 3 anos, mas também há perguntas que não sei explicar.
João e o Pé de Feijão
Foi ontem ao teatro com a escola assistir a esta peça infantil. Gostou bastante e era de esperar pois gosta muito da história que já conhece de trás para a frente, além de gostar muito de teatro. Não quero pensar muito nisso mas caricato foi o preço do bilhete ser de 5€, a sala ser muito mais perto ( de carro ) da escola do que as salas onde costumam ir e termos pago 7€ do transporte e não 5€ como costuma ser.
27 novembro 2008
Do regresso
O bom do regresso ao trabalho são mesmos os elogios vindos de todos, até mesmo do patrão, parco em palavras.
- Estás com óptimo aspecto! Nem pareces a mesma! Estás muito mais magra! etc.
Conhecendo estas pessoas há tantos anos como conheço, para o dizerem é mesmo sentido, porque a algumas custa muito admitir que outrém está aparentemente bem :).
- Estás com óptimo aspecto! Nem pareces a mesma! Estás muito mais magra! etc.
Conhecendo estas pessoas há tantos anos como conheço, para o dizerem é mesmo sentido, porque a algumas custa muito admitir que outrém está aparentemente bem :).
Mais uma semana
Menos 2 kgrs e menos 4 cms na anca e peito. A cintura não foi medida mas noto alterações.
No total, menos 11,100kgrs e 19 cms em 2 meses e 1 semana, isto com 1 ano a cortisona e com o desmame há cerca de 1 mês e sem medicação auxiliar.
Difícil vão ser os almoços durante a próxima semana, mas como em todo o mundo há Mac Donalds e onde há Mac há salada ( penso eu de que ) espero que a próxima semana, também traga bons resultados.
No total, menos 11,100kgrs e 19 cms em 2 meses e 1 semana, isto com 1 ano a cortisona e com o desmame há cerca de 1 mês e sem medicação auxiliar.
Difícil vão ser os almoços durante a próxima semana, mas como em todo o mundo há Mac Donalds e onde há Mac há salada ( penso eu de que ) espero que a próxima semana, também traga bons resultados.
26 novembro 2008
O estaminé vai de férias
A partir de Sábado e até dia 7 não estaremos por cá e se bem que tenhamos computador para onde vamos, duvido que tenha disponibilidade e vontade de dar notícias.
Nós vamos gostar muito, mas também vamos passar frio e fazer contas para esticar o orçamento num país onde o nível de vida é pelo menos 4 vezes mais alto que o nosso mas vai valer a pena.
Se por um lado quero muito que Sábado chegue, por outro tenho tanto mas tanto por fazer que os dias e as noites são pequenos, mesmo retirando várias horas ao sono.
Nós vamos gostar muito, mas também vamos passar frio e fazer contas para esticar o orçamento num país onde o nível de vida é pelo menos 4 vezes mais alto que o nosso mas vai valer a pena.
Se por um lado quero muito que Sábado chegue, por outro tenho tanto mas tanto por fazer que os dias e as noites são pequenos, mesmo retirando várias horas ao sono.
Tira borbotos
Alguém me recomenda alguma máquina que realmente faça aquilo que é suposto, isto é, que tire borbotos?
Fotografias de Natal
Não vai estar presente no dia em que farão as fotos de Natal. Não pelas fotos individuais, mas pela de grupo, fico com pena que não possa tirar a foto para que recorde os colegas mais tarde.
Perguntei se havia possibilidade de antecipar ou atrasar uma semana mas tal não foi possível de conciliar com o fotógrafo.
Falei com a educadora e pedi para deixar a minha máquina com ela e tirar uma foto do grupo. Acedeu e disse-me que também iria tirar com a máquina dela para mostrar na festa de Natal e que me enviaria o ficheiro. Podem sempre não estar todos presentes mas isso também pode ( e vai ) acontecer no dia das fotografias da escola.
Depois pedirei à mãe de uma colega da Beatriz para me emprestar e eu scanarizarei a do fotográfo.
Perguntei se havia possibilidade de antecipar ou atrasar uma semana mas tal não foi possível de conciliar com o fotógrafo.
Falei com a educadora e pedi para deixar a minha máquina com ela e tirar uma foto do grupo. Acedeu e disse-me que também iria tirar com a máquina dela para mostrar na festa de Natal e que me enviaria o ficheiro. Podem sempre não estar todos presentes mas isso também pode ( e vai ) acontecer no dia das fotografias da escola.
Depois pedirei à mãe de uma colega da Beatriz para me emprestar e eu scanarizarei a do fotográfo.
Carta ao Pai Natal
Tem me pedido para escrever mas tenho me esquecido, mas ainda não tinha pedido prendas. Quando vimos os catálogos juntas queria muita coisa. Expliquei que não poderia ser e aceitou. Um destes dias, enquanto me pedia para escrever a carta ( e que não escrevi porque só pede quando naquele momento não é possível ), perguntei-lhe o que queria de prendas.
- Uma bicicuéta e um carrinho pequenino do Faisca Macqueen como o primo Dani tem.
- E uma máquina fotográfica para ti, não gostavas? ( a influenciar a escolha )
- Sim, uma bicicuéta, um carrinho do faísca Macqueen e uma mánica xutugráfica.
- Mais nada?
- Não, mãe, já são 3, não posso pedir mais ( ou já chega, não me lembro bem).
Nunca lhe falei na quantidade a pedir, apenas disse que não podia ter tudo o que desejava e que mesmo assim, dependeria do seu bom comportamento.
A bicicleta já foi comprada pela empresa, o carrinho não mas pondero comprar um baratinho e a máquina estamos à espera que chegue a do centroxogo :)
- Uma bicicuéta e um carrinho pequenino do Faisca Macqueen como o primo Dani tem.
- E uma máquina fotográfica para ti, não gostavas? ( a influenciar a escolha )
- Sim, uma bicicuéta, um carrinho do faísca Macqueen e uma mánica xutugráfica.
- Mais nada?
- Não, mãe, já são 3, não posso pedir mais ( ou já chega, não me lembro bem).
Nunca lhe falei na quantidade a pedir, apenas disse que não podia ter tudo o que desejava e que mesmo assim, dependeria do seu bom comportamento.
A bicicleta já foi comprada pela empresa, o carrinho não mas pondero comprar um baratinho e a máquina estamos à espera que chegue a do centroxogo :)
25 novembro 2008
Dia de festa
Hoje a minha cabecinha de ovo preferida faz 31 anos.
Parabéns, és o melhor gajo que existe para mim ( É verdade... o amor cega-nos ).
Beijos, amo-te muito!
Parabéns, és o melhor gajo que existe para mim ( É verdade... o amor cega-nos ).
Beijos, amo-te muito!
24 novembro 2008
Decorações Natalícias
Este ano o espírito natalício chegou mais cedo e como nos dias em que costumamos montar a nossa árvore de Natal e decorar a casa não estaremos por cá ( 1/12 ou 8/12 ), antecipamos a decoração natalícia para ontem. A árvore foi decorada inteiramente pelo Nuno e pela Beatriz enquanto eu trabalhava mas depois levou os meus retoques. Falta-lhe mais uma fita e também falta colocar as luzes no exterior da janela da sal, bem como o Pai Natal " trepador ".
Decidimos mudar as cores da nossa árvore, que há 5 anos era em tons prateado e vermelho e mudamos para uns menos tradicionais, entre o roxo, o castanho e o dourado. Compramos as bolas maioritariamente no Lidl e redecorar a nossa árvore que até é grande não ficou caro. A estrela mantem-se a do ano passado ( prateada ), mas já tem umas purpurinas nos tons das bolas para não destoar.
Decidimos mudar as cores da nossa árvore, que há 5 anos era em tons prateado e vermelho e mudamos para uns menos tradicionais, entre o roxo, o castanho e o dourado. Compramos as bolas maioritariamente no Lidl e redecorar a nossa árvore que até é grande não ficou caro. A estrela mantem-se a do ano passado ( prateada ), mas já tem umas purpurinas nos tons das bolas para não destoar.
Eu queixei-me dos custos do colégio
E fui procurar alternativas. A única viável e com uma boa relação qualidade/preço é um jardim de infância público, todos os outros eram muito inferiores e apenas um igual ao da Beatriz, este último ficaria mais 100€ do que pago na actualidade com os extras e não incluí os passeios por não saber os custos dos mesmos ali.
Triste, muito triste ver as condições em que tantas crianças ficam todo o dia, outras as condições até são medíocres mas comparando com o da Beatriz não conseguiria mudá-la pois a diferença era tão grande que me sentiria demasiado economicista ao mudá-la de colégio por uma questão económica, sabendo que ficaria pior do que está agora, sabendo que para ela seria uma mudança para muito pior, sabendo que iria passar de um lugar onde já não falando no facto de conviver com os amigos há mais de 2 anos, não iria ter as mesmas actividades/diversões.
Houve um que até seria uma alternativa semelhante ao que tem agora ( ainda que sem ter música nem ballet ou qualquer outra actividade que não ginástica feita pela educadora ), mas a diferença monetária ( e no caso de ter vaga para o ano ) não seria muito significativa, apesar de não ir pagar os sacos dos pertences iguais ou os guardanapos iguais, ou fatos de treino, por exemplo. Além disso, os próprios passeios seriam um pouco mais económicos. No entanto, não conheço ninguém que lá tenha filhos e está mesmo inserido num bairro social problemático. Não me incomoda de maneira alguma que conviva com diferentes realidades, acho que só a fortalece enquanto ser humano, mas temo pela nossa própria segurança sempre que a fosse buscar de inverno, ao final de dia e já de noite. É que é mesmo assim, não fazem mal dentro do bairro, mas eu sou de fora e seria quase o mesmo que entrar com o meu carro na Cova da Moura todos os dias para ir buscar a minha filha.
Em relação aos contrastes sociais, acho até proveitoso, ela irá para a escola pública e aí há de todas as realidades. Quanto mais cedo lidar com a diferença, maior a probabilidade de não ser marginalizante. Porque não me preocupa que o contacto com outros a torne menos educada ou com tendência a atitudes marginais, falamos de crianças de 3 anos e aos 3 anos não há meninos maus. Já no início da adolescência não penso tanto da mesma maneira e é mais dificil que não sejam influenciados ou que não adoptem posturas marginais para se integrarem num grupo, seja ele qual for.
Pesando os prós e contras, este ano mantem-se onde está ( como já era suposto ), para o ano tentaremos que entre no tal jardim de infância público mas quase de certeza que não conseguirá. Com sorte entrará aos 5 anos. Até lá fica na mesma escola, onde me sinto segura ao deixá-la e onde ela é feliz. É mesmo assim, nenhuma escola é perfeita, a da Beatriz não o é, mas é o melhor da zona e ainda que com ginástica orçamental, está dentro do nosso limite orçamental.
A melhor escola é onde eles estão bem e onde nós os sentimos bem!
Triste, muito triste ver as condições em que tantas crianças ficam todo o dia, outras as condições até são medíocres mas comparando com o da Beatriz não conseguiria mudá-la pois a diferença era tão grande que me sentiria demasiado economicista ao mudá-la de colégio por uma questão económica, sabendo que ficaria pior do que está agora, sabendo que para ela seria uma mudança para muito pior, sabendo que iria passar de um lugar onde já não falando no facto de conviver com os amigos há mais de 2 anos, não iria ter as mesmas actividades/diversões.
Houve um que até seria uma alternativa semelhante ao que tem agora ( ainda que sem ter música nem ballet ou qualquer outra actividade que não ginástica feita pela educadora ), mas a diferença monetária ( e no caso de ter vaga para o ano ) não seria muito significativa, apesar de não ir pagar os sacos dos pertences iguais ou os guardanapos iguais, ou fatos de treino, por exemplo. Além disso, os próprios passeios seriam um pouco mais económicos. No entanto, não conheço ninguém que lá tenha filhos e está mesmo inserido num bairro social problemático. Não me incomoda de maneira alguma que conviva com diferentes realidades, acho que só a fortalece enquanto ser humano, mas temo pela nossa própria segurança sempre que a fosse buscar de inverno, ao final de dia e já de noite. É que é mesmo assim, não fazem mal dentro do bairro, mas eu sou de fora e seria quase o mesmo que entrar com o meu carro na Cova da Moura todos os dias para ir buscar a minha filha.
Em relação aos contrastes sociais, acho até proveitoso, ela irá para a escola pública e aí há de todas as realidades. Quanto mais cedo lidar com a diferença, maior a probabilidade de não ser marginalizante. Porque não me preocupa que o contacto com outros a torne menos educada ou com tendência a atitudes marginais, falamos de crianças de 3 anos e aos 3 anos não há meninos maus. Já no início da adolescência não penso tanto da mesma maneira e é mais dificil que não sejam influenciados ou que não adoptem posturas marginais para se integrarem num grupo, seja ele qual for.
Pesando os prós e contras, este ano mantem-se onde está ( como já era suposto ), para o ano tentaremos que entre no tal jardim de infância público mas quase de certeza que não conseguirá. Com sorte entrará aos 5 anos. Até lá fica na mesma escola, onde me sinto segura ao deixá-la e onde ela é feliz. É mesmo assim, nenhuma escola é perfeita, a da Beatriz não o é, mas é o melhor da zona e ainda que com ginástica orçamental, está dentro do nosso limite orçamental.
A melhor escola é onde eles estão bem e onde nós os sentimos bem!
Pedido
Mudamos de pc e perdi os favoritos todos onde tinha os links dos blogues privados. Alguns lá vou conseguindo visitar e adicionar clicando sobre o comentário mas precisava por favor que me colocassem os vossos links em comentário ou me enviem e mail.
Obrigada
Obrigada
Aniversário
O meu marido faz anos amanhã e eu não tenho nem prenda nem tempo para lha ir comprar.
É nestas alturas que me relembro como é bom estar a trabalhar e não de baixa, lol :)
É nestas alturas que me relembro como é bom estar a trabalhar e não de baixa, lol :)
Tosse faríngea
Aos 3 anos e 4 meses descubro que a tosse seca que tem, essencialmente nocturna, que teimaram em associar a asma ( mas que não passava com nenhum medicamento e que durava todo o Outono/Inverno ) é afinal, tosse faríngea, uma doença viral, comum nesta altura do ano e que passa naturalmente, apenas com a ajuda de um anti-tússico.
Começou a tomá-lo ontem e esta noite não tossiu, de manhã esteve bem e já não teve aqueles ataques de tosse que quase a levam a vomitar, tão comuns nela nesta fase do ano.
Finalmente acertamos com a Pediatra e eu estou muito, mas muito mais descansada.
Começou a tomá-lo ontem e esta noite não tossiu, de manhã esteve bem e já não teve aqueles ataques de tosse que quase a levam a vomitar, tão comuns nela nesta fase do ano.
Finalmente acertamos com a Pediatra e eu estou muito, mas muito mais descansada.
Ainda não voltei aos meus 2 trabalhos
E ando a trabalhar mais que em muitos dias do pré-baixa.
Estou quase a voltar à minha rotina normal, com os anseios de saber se aguentarei a carga de 2 trabalhos exigentes numa cabeça que já não aguenta o ritmo de outrora.
Enfim, tudo vai correr bem e a verdade é que até anseio um pouco o regresso. Daqui a uns tempos já não digo o mesmo, eu sei, mas este regresso será faseado e de adaptação, para não " doer tanto ".
Depois em Dezembro, aí sim, será sem contemplações.
Em termos de saúde, tudo se começa a compor e a continuar assim, em breve poderemos dar a doença como controlada ( que não tem cura ) e fazer a minha vida quase normal. Seria uma vida normal para muita gente, para mim uma vida mais regrada que antes, a exigir mais pausas, mais consciência dos meus limites, sem a presunção de que aguento tudo ( que já não tenho há muito ).
Ainda assim, não é uma vida com um só emprego, nem será em princípio tão breve, mas já que não posso abrandar como trabalhadora independente, abrandarei como trabalhadora por conta de outrém :)
Agora é que o patrão vai sentir falta da trabalhadora Lúcia :).
Estou quase a voltar à minha rotina normal, com os anseios de saber se aguentarei a carga de 2 trabalhos exigentes numa cabeça que já não aguenta o ritmo de outrora.
Enfim, tudo vai correr bem e a verdade é que até anseio um pouco o regresso. Daqui a uns tempos já não digo o mesmo, eu sei, mas este regresso será faseado e de adaptação, para não " doer tanto ".
Depois em Dezembro, aí sim, será sem contemplações.
Em termos de saúde, tudo se começa a compor e a continuar assim, em breve poderemos dar a doença como controlada ( que não tem cura ) e fazer a minha vida quase normal. Seria uma vida normal para muita gente, para mim uma vida mais regrada que antes, a exigir mais pausas, mais consciência dos meus limites, sem a presunção de que aguento tudo ( que já não tenho há muito ).
Ainda assim, não é uma vida com um só emprego, nem será em princípio tão breve, mas já que não posso abrandar como trabalhadora independente, abrandarei como trabalhadora por conta de outrém :)
Agora é que o patrão vai sentir falta da trabalhadora Lúcia :).
21 novembro 2008
Para compensar
Hoje de manhã não fez birras. Fez uma mini-birra ao pentear, mas nada demais. Esqueci-me que à sexta, dia de ginástica que começa logo às 9h30, tem vezes que não faz birras.
Retiro o que disse e as birras não são de segunda à sexta sempre, são de segunda à quinta sempre ( ou quase sempre ) e às vezes também à sexta.
Depois de sair de casa não parece a mesma, aliás, o resto do dia não é a mesma menina do início da manhã. Claro que faz as suas birras, mas não me posso queixar.
Já de manhã, nem vale a pena comentar.
Retiro o que disse e as birras não são de segunda à sexta sempre, são de segunda à quinta sempre ( ou quase sempre ) e às vezes também à sexta.
Depois de sair de casa não parece a mesma, aliás, o resto do dia não é a mesma menina do início da manhã. Claro que faz as suas birras, mas não me posso queixar.
Já de manhã, nem vale a pena comentar.
Prendas de Natal
Era suposto só lhe comprar uma prenda cara ou duas pelo preço dessa cara.
Pensamos em comprar uma máquina fotográfica digital para crianças da Fisher Price, mas o preço desencorajou-me pois poderia acontecer um entusiasmo inicial muito grande e depois ficaria pelos cantos e a dita máquina custa entre 70 e 80€. Pensamos na bicicleta mas essa será em princípio a prenda da empresa para a qual sou trabalhadora independente.
Vi no Catálogo da Centroxogo uma máquina digital que preenchia os " requisitos " por 30€ ( ou 39€ não sei bem ). Alteraram-se os planos e comprariamos então 2 ou 3 prendas, sendo que 2 seriam baratinhas e a outra, seria a máquina.
Fui na hora de almoço à loja e não há a máquina. Comprei-lhe o puzzle de 38 peças e o jogo de pesca. Veio ainda um livro dos porquês que tenho dificuldade em guardar até ao Natal :)
Gastei 28€. Vamos tentar comprar a máquina de lá mas se não conseguirmos aproveitaremos o cheque prenda da empresa do Nuno e pomos o resto do dinheiro numa outra prenda.
Pensamos em comprar uma máquina fotográfica digital para crianças da Fisher Price, mas o preço desencorajou-me pois poderia acontecer um entusiasmo inicial muito grande e depois ficaria pelos cantos e a dita máquina custa entre 70 e 80€. Pensamos na bicicleta mas essa será em princípio a prenda da empresa para a qual sou trabalhadora independente.
Vi no Catálogo da Centroxogo uma máquina digital que preenchia os " requisitos " por 30€ ( ou 39€ não sei bem ). Alteraram-se os planos e comprariamos então 2 ou 3 prendas, sendo que 2 seriam baratinhas e a outra, seria a máquina.
Fui na hora de almoço à loja e não há a máquina. Comprei-lhe o puzzle de 38 peças e o jogo de pesca. Veio ainda um livro dos porquês que tenho dificuldade em guardar até ao Natal :)
Gastei 28€. Vamos tentar comprar a máquina de lá mas se não conseguirmos aproveitaremos o cheque prenda da empresa do Nuno e pomos o resto do dinheiro numa outra prenda.
20 novembro 2008
E a conversa que não muda de tema
A ver os catálogos de brinquedos:
- Quero este.
- Mas este é para bébés.
- Então é para a mana, não é?
- É para bébés, filha. ( A fazer-me despercebida )
- Quando a mana nascer eu dou os meus brinquedos de bébé, não é?
- É. Mas ainda não vais ter mana filha já sabes. E não se escolhe, pode ser um menino ou menina.
- Mas eu quero primeiro uma mana, depois o mano.
- Olha, vamos ver estes brinquedos tão giros!
- Quero este.
- Mas este é para bébés.
- Então é para a mana, não é?
- É para bébés, filha. ( A fazer-me despercebida )
- Quando a mana nascer eu dou os meus brinquedos de bébé, não é?
- É. Mas ainda não vais ter mana filha já sabes. E não se escolhe, pode ser um menino ou menina.
- Mas eu quero primeiro uma mana, depois o mano.
- Olha, vamos ver estes brinquedos tão giros!
As minhas manhãs até à entrada na escola
De manhã tinha sono, não queria acordar, a minha mãe destapava-me eu tapava-me outra vez:
- Despacha-te Lúcia, acorda. É sempre a mesma coisa à noite não queres adormecer, de manhã tens sono.
Começava a birra e era arrancada da cama. Vestir também era acompanhado de choro. Azul não combinava com vermelho, vermelho e verde impensável, mesmo que fosse xadrez, amarela de forma alguma com combinação nenhuma( e ainda hoje não gosto muito de amarelo ). Fazenda pica, camisolas de malha picam. Tira, pica, pica, picaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. Aqui já tinha levado pelo menos uma palmada e eu ficava cada vez mais furiosa com o facto.
Não me queria pentear e a ter mesmo de ser só com uma determinada escova que até era de enrrolar. Por isso antes de entrar para a primária levei um corte à rapazinho.
Para beber o leite ou comer o nestum ou os corn flakes não havia birra.
Lavar a cara também não era tarefa agradável e tinha de ser eu a lavar. E como o fazia. Apenas molhava os indicadores e passava nos olhos. Seguia-se a mão da minha mãe a pingar água e a molhar-me a cara toda. Chorava de seguida.
Entretanto já teria levado outra palmada que não deviam ser palmadas que doessem pois eu todos os dias insistia no mesmo e nem depois de 300 avisos de que ia " apanhar " deixava de o fazer. Eram pelo menos 3 palmadas pela manhã. Na altura a minha mãe desabafava com outras mães e até se falava abertamente de dar palmadas aos filhos, aliás, as pessoas achavam que ela não me batia suficientemente para este meu comportamento repetitivo. Muito eu e ela ouvimos o : Se fosses minha filha...
Depois vinha a puxar por mim ou comigo ao colo a correr de saltos altos pelas ruas de terra, no inverno enlameadas, até à paragem da camioneta que ficava a uns bons 300mts. Eu vinha de " burro amarrado " e não queria andar e enquanto ela me puxava para a frente eu fazia resistência e puxava para trás. Nos dias de chuva vinha feliz com as galochas e com a capa impermeável e o chapéu de chuva. Tinha de vir pelo meu pé, a pisar as poças todas ( que não eram poucas ) e a apreciar o chapéu de chuva que geralmente era trazido da África do Sul, onde já havia uma grande variedade de bonecada. A minha mãe vinha com o chapéu dela meio de lado, para me segurar no braço ou no chapéu. Despacha-te Lúcia, vamos perder a camioneta, vou chegar atrasada.
Às tantas pegava-me ao colo para ser mais depressa, sujava-se com a lama das minhas botas, ficava descoberta do chapéu dela porque não conseguia carregar-me ao colo, carregar a mala dela, mais o chapéu dela e o meu, que ia aberto e volta e meia a picar-lhe a cabeça. Não me lembro do que a minha mãe dizia, mas resmungava muito no caminho até à camioneta. Depois na camioneta eu vinha feliz, a ver o caminho e a minha mãe com um ar de final do dia, e não de princípio de manhã. Deixava-me na minha avó e eu nunca queria que se fosse embora e por vezes chorava a vê-la desaparecer na esquina do prédio, da janela da casa da minha avó.
As manhãs dela não seriam muito mais fáceis que as minhas mas é mais difícil ver os nossos defeitos espelhados nos nossos filhos.
Adenda - De notar que a minha mãe trabalhava num escritório, num sector que ainda hoje é essencialmente " masculino " , mas que na altura era 99% masculino. Os atrasos dela mesmo que de 10 minutos era chamados à atenção e só pela sua competência profissional não era olhada com desdém, do tipo, é mulher, deveria estar em casa.
Lembro-me que de inverno ela usava uma gabardina que provavelmente limparia antes de chegar ao emprego, assim como os saltos dos sapatos que iriam cheios de lama.
- Despacha-te Lúcia, acorda. É sempre a mesma coisa à noite não queres adormecer, de manhã tens sono.
Começava a birra e era arrancada da cama. Vestir também era acompanhado de choro. Azul não combinava com vermelho, vermelho e verde impensável, mesmo que fosse xadrez, amarela de forma alguma com combinação nenhuma( e ainda hoje não gosto muito de amarelo ). Fazenda pica, camisolas de malha picam. Tira, pica, pica, picaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. Aqui já tinha levado pelo menos uma palmada e eu ficava cada vez mais furiosa com o facto.
Não me queria pentear e a ter mesmo de ser só com uma determinada escova que até era de enrrolar. Por isso antes de entrar para a primária levei um corte à rapazinho.
Para beber o leite ou comer o nestum ou os corn flakes não havia birra.
Lavar a cara também não era tarefa agradável e tinha de ser eu a lavar. E como o fazia. Apenas molhava os indicadores e passava nos olhos. Seguia-se a mão da minha mãe a pingar água e a molhar-me a cara toda. Chorava de seguida.
Entretanto já teria levado outra palmada que não deviam ser palmadas que doessem pois eu todos os dias insistia no mesmo e nem depois de 300 avisos de que ia " apanhar " deixava de o fazer. Eram pelo menos 3 palmadas pela manhã. Na altura a minha mãe desabafava com outras mães e até se falava abertamente de dar palmadas aos filhos, aliás, as pessoas achavam que ela não me batia suficientemente para este meu comportamento repetitivo. Muito eu e ela ouvimos o : Se fosses minha filha...
Depois vinha a puxar por mim ou comigo ao colo a correr de saltos altos pelas ruas de terra, no inverno enlameadas, até à paragem da camioneta que ficava a uns bons 300mts. Eu vinha de " burro amarrado " e não queria andar e enquanto ela me puxava para a frente eu fazia resistência e puxava para trás. Nos dias de chuva vinha feliz com as galochas e com a capa impermeável e o chapéu de chuva. Tinha de vir pelo meu pé, a pisar as poças todas ( que não eram poucas ) e a apreciar o chapéu de chuva que geralmente era trazido da África do Sul, onde já havia uma grande variedade de bonecada. A minha mãe vinha com o chapéu dela meio de lado, para me segurar no braço ou no chapéu. Despacha-te Lúcia, vamos perder a camioneta, vou chegar atrasada.
Às tantas pegava-me ao colo para ser mais depressa, sujava-se com a lama das minhas botas, ficava descoberta do chapéu dela porque não conseguia carregar-me ao colo, carregar a mala dela, mais o chapéu dela e o meu, que ia aberto e volta e meia a picar-lhe a cabeça. Não me lembro do que a minha mãe dizia, mas resmungava muito no caminho até à camioneta. Depois na camioneta eu vinha feliz, a ver o caminho e a minha mãe com um ar de final do dia, e não de princípio de manhã. Deixava-me na minha avó e eu nunca queria que se fosse embora e por vezes chorava a vê-la desaparecer na esquina do prédio, da janela da casa da minha avó.
As manhãs dela não seriam muito mais fáceis que as minhas mas é mais difícil ver os nossos defeitos espelhados nos nossos filhos.
Adenda - De notar que a minha mãe trabalhava num escritório, num sector que ainda hoje é essencialmente " masculino " , mas que na altura era 99% masculino. Os atrasos dela mesmo que de 10 minutos era chamados à atenção e só pela sua competência profissional não era olhada com desdém, do tipo, é mulher, deveria estar em casa.
Lembro-me que de inverno ela usava uma gabardina que provavelmente limparia antes de chegar ao emprego, assim como os saltos dos sapatos que iriam cheios de lama.
As nossas manhãs ( desde sempre )
Vou acordar-te... não queres, ou acordas por ti e choras porque não queres acordar.
Não queres sair da cama.
Converso, falo meiguinho. Fechas os olhos com força, tapas a cara com a fralda, finges que não me ouves, às vezes pedes para dormir mais um bocadinho.
Chega a hora em que não dá para te deixar mais na ronha. Toca a levantar, vamos fazer xixi, vá. Começa o choro e os berros, isto se já não começou antes quando te tentei acordar. Já fico indiferente a esta birra, levanto-te como se estivesses calminha, caladinha e bem comportada. Levo-te à casa de banho, xixi, lavar o pipi e ir vestir. O lavar a cara fica para o final porque lavar-te a cara nesta fase é deitar alcoól numa fogueira. Às vezes não queres fazer o xixi e passamos à parte de lavar. Depois o xixi vem antes de saires de casa e já não há tempo de lavar novamente.
Vestir e o choro e berro é em modo continuo desde que acordaste ou desde que saiste da cama. Vestir à força a roupa que escolhi de véspera, contigo a fugir de mim, a puxares uma perna quando te calço a collant, a não querer enfiar o braço na manga, a não querer que a camisola passe pela cabeça e ai: cuidado com os meus brincos, é verdade. Tu lá vais chorando e berrando e eu continuo geralmente calada que não vale a pena falar-te nesta altura, desgasto-me e não me ouves. Vestes o que eu escolhi e eu indiferente aos não gosto desta roupa, calças, camisola, sapatos, etc. Pelo meio há os bás ( que antes foram má e até não gosto de ti ). Suponho que bá é a forma que tem de exteriorizar a irritabilidade sem palavras " ofensivas ".
Passamos para a sala para pentear e aí é o verdadeiro drama. Por isso esta é a parte em que geralmente o faço de televisão ligada nos desenhos animados, geralmente do baby tv que é os que ainda ligas alguma coisa. Spray desembaraçante, escova, ganchos à mão ( que ultimamente não te faço tótós nem nada do género que demoraria muito mais tempo a correr atrás de ti e a puxar-te por um braço à força, a prender-te entre as minhas pernas para não fugires novamente ) e aqui, já a reclamar contigo, a prender-te com as pernas e a ameaçar-te que o teu rabinho fica mais quente se não paras. Paras e berras desalmadamente mas quase sem lágrimas.
Estás penteada e com os ganchos colocados. Ficas sentada no sofá e aqui de um momento para o outro deixas de chorar, gritar e espernear. Supostamente " larguei-te ".
Vou buscar o pacote de leite que tem de ser com chocolate e da agros, caso contrário não bebes e o babete. Ponho-te o babete, dou-te o leite as há dias em que não queres leite ( e já foi todos os dias, já é só esporadicamente ). Queres iogurte? Vá despacha-te, já nos estamos a atrasar? Não queres nada e quando assim é enfio-te um iogurte boca adentro e nestes casos recomeça o choro.
Quando queres o leite bebes sozinha enquanto eu consigo ter uns minutos sem choros nem berros para beber o meu café com leite.
No final, lavar a cara a correr e os dentes e lá vem a birra outra vez porque não queres lavar a car nem os dentes. Com isto já estás novamente despenteada.
Acaba a lavagem e vestir o casaco contigo a dar os ultimos choramingos da birra. Passo a escova no cabelo a correr e abro a porta. Já te calaste mas espera mãe que quero levar um boneco para a escola ou um livro ou um CD. Fico à espera com a porta aberta e o vá despacha-te, já estamos atrasadas ( e já estamos mesmo ). Não te decides por o que queres trazer e lá vou à força obrigar-te a escolher um rápido ou a vir embora sem nenhum. Se vens sem nenhum, recomeça o choro e a birra, que acaba chegadas ao carro.
Depois vais no carro a falar como se nada fosse e como se te tivesses portado impecavelmente. Repreendo-te, pergunto-te porque o fazes e só dizes : Eu já não vou portar-me mal. Eu já estou a portar-me bem.
Depois começa o reportório de perguntas até à escola, de cantigas a duas e eu esqueço o quão mal te portaste... até à manhã do dia seguinte.
Não queres sair da cama.
Converso, falo meiguinho. Fechas os olhos com força, tapas a cara com a fralda, finges que não me ouves, às vezes pedes para dormir mais um bocadinho.
Chega a hora em que não dá para te deixar mais na ronha. Toca a levantar, vamos fazer xixi, vá. Começa o choro e os berros, isto se já não começou antes quando te tentei acordar. Já fico indiferente a esta birra, levanto-te como se estivesses calminha, caladinha e bem comportada. Levo-te à casa de banho, xixi, lavar o pipi e ir vestir. O lavar a cara fica para o final porque lavar-te a cara nesta fase é deitar alcoól numa fogueira. Às vezes não queres fazer o xixi e passamos à parte de lavar. Depois o xixi vem antes de saires de casa e já não há tempo de lavar novamente.
Vestir e o choro e berro é em modo continuo desde que acordaste ou desde que saiste da cama. Vestir à força a roupa que escolhi de véspera, contigo a fugir de mim, a puxares uma perna quando te calço a collant, a não querer enfiar o braço na manga, a não querer que a camisola passe pela cabeça e ai: cuidado com os meus brincos, é verdade. Tu lá vais chorando e berrando e eu continuo geralmente calada que não vale a pena falar-te nesta altura, desgasto-me e não me ouves. Vestes o que eu escolhi e eu indiferente aos não gosto desta roupa, calças, camisola, sapatos, etc. Pelo meio há os bás ( que antes foram má e até não gosto de ti ). Suponho que bá é a forma que tem de exteriorizar a irritabilidade sem palavras " ofensivas ".
Passamos para a sala para pentear e aí é o verdadeiro drama. Por isso esta é a parte em que geralmente o faço de televisão ligada nos desenhos animados, geralmente do baby tv que é os que ainda ligas alguma coisa. Spray desembaraçante, escova, ganchos à mão ( que ultimamente não te faço tótós nem nada do género que demoraria muito mais tempo a correr atrás de ti e a puxar-te por um braço à força, a prender-te entre as minhas pernas para não fugires novamente ) e aqui, já a reclamar contigo, a prender-te com as pernas e a ameaçar-te que o teu rabinho fica mais quente se não paras. Paras e berras desalmadamente mas quase sem lágrimas.
Estás penteada e com os ganchos colocados. Ficas sentada no sofá e aqui de um momento para o outro deixas de chorar, gritar e espernear. Supostamente " larguei-te ".
Vou buscar o pacote de leite que tem de ser com chocolate e da agros, caso contrário não bebes e o babete. Ponho-te o babete, dou-te o leite as há dias em que não queres leite ( e já foi todos os dias, já é só esporadicamente ). Queres iogurte? Vá despacha-te, já nos estamos a atrasar? Não queres nada e quando assim é enfio-te um iogurte boca adentro e nestes casos recomeça o choro.
Quando queres o leite bebes sozinha enquanto eu consigo ter uns minutos sem choros nem berros para beber o meu café com leite.
No final, lavar a cara a correr e os dentes e lá vem a birra outra vez porque não queres lavar a car nem os dentes. Com isto já estás novamente despenteada.
Acaba a lavagem e vestir o casaco contigo a dar os ultimos choramingos da birra. Passo a escova no cabelo a correr e abro a porta. Já te calaste mas espera mãe que quero levar um boneco para a escola ou um livro ou um CD. Fico à espera com a porta aberta e o vá despacha-te, já estamos atrasadas ( e já estamos mesmo ). Não te decides por o que queres trazer e lá vou à força obrigar-te a escolher um rápido ou a vir embora sem nenhum. Se vens sem nenhum, recomeça o choro e a birra, que acaba chegadas ao carro.
Depois vais no carro a falar como se nada fosse e como se te tivesses portado impecavelmente. Repreendo-te, pergunto-te porque o fazes e só dizes : Eu já não vou portar-me mal. Eu já estou a portar-me bem.
Depois começa o reportório de perguntas até à escola, de cantigas a duas e eu esqueço o quão mal te portaste... até à manhã do dia seguinte.
19 novembro 2008
Rasura ao post da dieta
Fui hoje ao naturopata. Na balança dele foram 4,700 kgr em 5 dias. Eu cá achei que ele me favoreceu numa de dar ânimo e por isso vou contar com os 4 kgrs. Pesei-me em casa e deve ser essa a perda real de peso. Seja como for, excelente. Em termos de medidas, menos 5 cms por baixo do peito, menos 5 na cintura e menos 5 na anca. 15 cms a menos desde a semana passada. Desde o início da dieta não sei porque só fui medida com este médico.
Voltar para a semana com menos 4 a 5 kgrs.
No total, uma perda de peso de 8.7kgr em 2 meses contando com a perda de 4kgr desta semana e não de 4.7kgr ( 2 + 1.9 + 0.8 + 4 ).
O objectivo já está definido e é perder mais 30 kgrs a fim de controlar a doença e fazer uma vida " normal " ainda que a vigiar a doença mas mais espaçadamente. O mesmo que o neuro-oftalmologista me disse.
Perguntei acerca da manutenção do peso pois o problema é que os kgrs não voltem ( e sei que tenho de fazer uma dieta de manutenção toda a vida é certo ) e disse que me faria a manutenção gratuita durante 3 meses e depois se " divorciava " de mim :).
Vou por uma barrinha que qualquer dia já me perdi nas contas, além disso, já existe um objectivo mensurável que acho que só não me foi dito de início para não desmoralizar ( não percebo porque a barrinha não assumiu as gramas e arredondou para cima ).
Vamos ver se a elasticidade da minha pele aguenta e se volta ao lugar ou se fico elegante mas cheia de " pendurezas " :).
Voltar para a semana com menos 4 a 5 kgrs.
No total, uma perda de peso de 8.7kgr em 2 meses contando com a perda de 4kgr desta semana e não de 4.7kgr ( 2 + 1.9 + 0.8 + 4 ).
O objectivo já está definido e é perder mais 30 kgrs a fim de controlar a doença e fazer uma vida " normal " ainda que a vigiar a doença mas mais espaçadamente. O mesmo que o neuro-oftalmologista me disse.
Perguntei acerca da manutenção do peso pois o problema é que os kgrs não voltem ( e sei que tenho de fazer uma dieta de manutenção toda a vida é certo ) e disse que me faria a manutenção gratuita durante 3 meses e depois se " divorciava " de mim :).
Vou por uma barrinha que qualquer dia já me perdi nas contas, além disso, já existe um objectivo mensurável que acho que só não me foi dito de início para não desmoralizar ( não percebo porque a barrinha não assumiu as gramas e arredondou para cima ).
Vamos ver se a elasticidade da minha pele aguenta e se volta ao lugar ou se fico elegante mas cheia de " pendurezas " :).
Busca de jardim de infância
Saturados das exigências e imposições do jardim de infância da Beatriz, decidimos que nos iriamos informar sobre a oferta na zona. Na altura que a Beatriz entrou não pude procurar muito porque, por uma situação de doença, tive de procurar em Julho, creche para que entrasse em Setembro.
Soube de algumas mas poucas e o medo de a deixar em lugar desconhecido era grande, pois ainda era pequena ( 14 meses ), além disso, arranjar em 2 meses ( sendo que em Agosto quase todos fechavam ) creche deixava poucas alternativas em termos de vagas. Pedi a um amigo nosso, que já lá tinha os filhos e para onde o meu sobrinho iria em Setembro para nos dar informações e pedir o especial favor de reservarem a vaga dela para Setembro.
Entrou ali e não tenho nada a dizer sobre a forma de cuidar dela, nem dos afectos e em relação à aprendizagem, acho até que se excedem e ensinam e exigem demais em tão terna idade, mas entre o não exigir e o exigir muito, no caso dela que gosta de aprender, prefiro assim, embora não concorde muitas vezes com o " padronizado ".
No primeiro ano de creche, apesar dos extras, dos passeios em que quase são obrigados a ir porque se não vão ficam quase sozinhos com uma auxiliar, do pagamento da festa de Natal, do bibe, guardanapo de pano, bolsa de guardanapo, sacola para lençóis, chapés e etc igual entre todos, a ter de ser comprado lá, com um custo exorbitante e a mudar todos os anos, os valores não se assemelhavam aos de agora. Além disso ela gostava, eu não tinha tempo para procurar alternativas e finaceiramente estavamos mais desafogados que agora, depois de quase 1 ano e meio de gastos astronómicos de saúde.
Desde que está em Jardim de Infância que os passeios são muito mais frequentes, há mais extras, seja no fato de treino igual para todos e comprado lá, seja nas extra-curriculares em que quase todos vão e que de certa forma, os adultos fazem alguma persuasão sobre as crianças para que também queiram ir e para que peçam aos pais. A minha está no ballet ( e na mensalidade está incluída a ginástica e a música ) e já algumas vezes me disseram que iria gostar do inglês.
A mensalidade passou para 265€ e não é muito, é certo, mas não há mês que se pague menos que 320€, ora porque é o fato de treino, ora o bibe e afins, ora a festa de Natal, ora, ora, ora... O que me irrita são não só os extras como também só termos conhecimento dos valores dos mesmos com a factura, ou seja, a factura é entregue a 30, às vezes a 1, para pagar até dia 8, sendo que, pagamos sempre antes do limite.
Aumentará em Janeiro mas não sei para quanto, saberei em finais de Dezembro, muito provavelmente, e tendo em conta que os aumentos já foram de 15€, poderá bem passar para 280€/mês mais os extras.
Por tudo isto decidi procurar alternativas e no caso de decidirmos mudar, em princípio não será antes do próximo ano lectivo, em Setembro.
Já vi de tudo. Os infantários que existem a minha freguesia privados são 4.
J.I 1:
É ilegal, abriu em Setembro e diz que aguarda a autorização da segurança social. Eu vi o espaço, conheço as regras e sei que naqueles moldes não terá a licença de forma alguma. A educadora ( que nem sei se seria ) era muito simpática, muito pouco adepta do exagerar nas exigências até à escola e mais do brincarem livremente ou com actividades lúdicas. Aberto todo o ano.
Gostei da teoria, na prática, o espaço é estranho. O cheiro, bem vim de lá com o cheiro na roupa, a humidade, ou falta de limpeza, nem sei explicar. Tem 11 crianças da faixa etária da Beatriz e todos me pareceram muito abebezados comparando com ela. Tem uma pequena sala de brincadeiras, uma pequena sala que serve de refeitório e sala de actividades, uma pequena sala de dormir que nem cheguei a perceber se tinha janelas tal era a escuridão, uma única casa de banho de adulto, sem casa de banho para eles. Os que já não tinham fralda tinham os bacios perfilados no corredor e eram apenas 4 ou 5 bacios. A cozinha era uma cozinha comum, não de inox como é exigido, nada disso. Tinham um espaço exterior relativamente grande, mas com chão de cimento e com poucos brinquedos. Não gostei, principalmente pelo ambiente soturno e o cheiro. Mais parecia uma ama que um infantário como lhe chamou. Não há passeios a não ser ao parque infantil que fica muito próximo porque os pais não podem suportar os custos. A educação musical e expressão motora fica a cargo dessa educadora mas não vi instrumentos nenhuns para nenhuma das práticas.
O verdadeiro depósito de crianças, com a diferença de que apesar disso, as crianças pareciam felizes.
O bom, a mensalidade, 180€ com alimentação, mas excluído à priori pela falta de condições.
Aqui imaginei que em sequer quereria entrar. Excluído.
J.I 2:
Mais amplo, com muita luz natural, sem cheiros, aberto todo o ano. Com aspecto de limpo.
Poucas crianças no momento devido a um surto de escarlatina. Os miúdos brincavam com legos em cima da mesa. Com poucas exigências porque segundo me disse, na zona não podiam exigir muito mais porque os pais não poderiam pagar mais. Poucos passeios, sem actividades extra-curriculares. Música e expressão motora dadas pelas educadoras. Sem pagamento de prolongamento até às 20h.
A cozinha também não era de inox e os armários tinham aspecto de muito velhos e estragados mas aparentemente limpo. O espaço exterior também em cimento e restos de mármore e sem brinquedos porque o espaço exterior é comum ao prédio ( que está num prédio ). Mensalidade com alimentação 170€. Melhor que o outro mas muito inferior ao que está e não quero passá-la de um razoavelmente bom para um menos mal, ou medíocre. Imaginei-a a detestar esta escola ao fim de uma semana ou duas. Excluído.
JI 3:
Fechado. Provavelmente encerrado mesmo, Aparentemente as instalações vazias. Liguei para o número e não está atribuido. Não está atribuido qualquer número aquela morada. Excluído.
JI 4:
Num 2º andar sem elevador, sem espaço exterior. Boas instalações interiores, com luz, higiéne, mas com pouca disponibilidade para me darem grandes informações.
A mensalidade ficava mais cara do que onde a Beatriz está e acaba por ser inferior ao dela. Excluído.
JI 5:
Uma instituição de cariz religioso e solidário. Estão em instalações provisórias mas boas. O senão, o espaço exterior não tem brinquedos por ser provisório. Com limpeza e iluminação. Não estava a assistente social para informar sobre os valores e vagas. A regressare ponderar.
Passei aos das proximidades :
JI 6:
Privado, também um pouco mais caro do que o da Beatriz, sem actividades extra curriculares além da natação a 55€/mês. Quase sem extras, com descontos pelos dias em que não vão, mas confuso, os miúdos gritavam todos enquanto comiam. As instalações eram mais antigas e um pouco " descuidadas ". Excluído .
JI 7:
Uma IPSS. Não me quiseram mostrar as instalações porque a directora não estava. Não me informaram de valores e não sabiam se tinham vagas para o novo ano lectivo ou quando eram as inscrições. Espantou-me o cheiro a peixe frito e o cartaz que vi da entrada sobre o Dia da alimentação e em que a comida favorita de um dos meninos era peixe frito. Cá em casa não se comem fritos há muito, muito antes da dieta. Na escola também não o fazem e não quero introduzi-la numa alimentação pouco saudável.
Terei de voltar para tentar ver e saber pormenores, em especial sobre a alimentação.
JI 8:
Outra instituição social. Mensalidades em função do IRS mas o valor máximo são 220€ com alimentação. Instalações construídas de raiz, bons equipamentos, 2 espaços exteriores um deles com baloiços e escorrega ( e piso de tartain ).
Limpo, iluminado.
Gostei de que no mesmo edificio funcione também o centro de dia e que na hora de almoço a partilhem com os idosos. Tenho destas ideias estranhas, mas acho positivo o contacto com as gerações anteriores e com realidades económicas e sociais diferentes.
Fazem vários passeios, apoiados pela Junta de Freguesia mas não tem extra-curriculares. A única actividade que fazem é mesmo a expressão motora. Depois claro tem os trabalhos deles ( expressão plástica ), leitura de contos, etc.
Dos que vi foi o que gostei mais, ainda assim, em termos de " desenvolvimento cognitivo " fica áquem do da Beatriz, mas é uma hipótese mais ponderável.
J.I 9 - De raiz, numa zona nobre. Bonito, arejado, iluminado, com várias extra-curriculares e com as curriculares de ginástica incluída e penso que música. Com alimentação. 380€ e com todas as mariquices de onde está a Beatriz ( do bibe, fato de treino igual, saco dos pertences, etc, etc ). Excluidíssimo pelo preço, não pelas condições.
Dos públicos:
J.I 10 : Só existem 2 públicos para uma das maiores freguesias do país. Um deles é apenas até às 15h30 e na hora de almoço tem de os ir buscar. Excluído.
J.I 11 : Já não visitei mas sei que é a tempo inteiro, com o prolongamento de horário, mas duvido que tenha vagas. As inscrições são 1 vez no ano.
JI 12: Nas redondezas. Construído de raiz. Já conhecia porque tentei o ano passado inscrevê-la. Dificilmente entram antes dos 5 anos pela falta de vagas e mesmo assim há uma lista de espera. Muito bom, com muitas actividades, com uma área exterior muito boa. Melhor do que o da Beatriz, aliás, o melhor que vi na relação qualidade/preço.
Resumindo, concluindo e baralhando, os melhores foram o J.I 12, o J.I 9, o JI 8 ( instituição social e religiosa), o JI 7 ( instituição social ), o JI 12 e uma IPSS onde está pré-inscrita mas que disseram à partida não ter vagas nunca e que nem valia a pena inscrever ( enfim... ).
Dos viáveis e que financeiramente compensariam a mudança seriam a instituição social re ligiosa e a outra instituição social, mas que em termos de desenvolvimento cognitivo e de variedade de actividades, acho que seria passar de cavalo para burro, ou o JI 12, em que entraria na escola que pretendo que frequente, mas dificilmente conseguirei a vaga. Realmente bom, aliás, a meu ver, o melhor de todos, mesmo que o da Beatriz e é público. Esta seria a escola que iria caso continue no colégio onde está e onde também irão os amigos, aquando da entrada na escola. Seria a melhor hipótese, uma transição apenas, antes dos colegas é certo, mas depois reencontrá-los-ia e provavelmente seriam colegas de turma.
Falta-me o factor C.
Falta ver um cujas condições das instalações me parecem semelhantes ao da Beatriz, mas não sei preços e o que vi foi apenas na internet.
Ainda o Sr. Primeiro Ministro fala nos apoios às famílias e na abertura de mais creches e J.I's. Onde, para quando e em que condições???
Soube de algumas mas poucas e o medo de a deixar em lugar desconhecido era grande, pois ainda era pequena ( 14 meses ), além disso, arranjar em 2 meses ( sendo que em Agosto quase todos fechavam ) creche deixava poucas alternativas em termos de vagas. Pedi a um amigo nosso, que já lá tinha os filhos e para onde o meu sobrinho iria em Setembro para nos dar informações e pedir o especial favor de reservarem a vaga dela para Setembro.
Entrou ali e não tenho nada a dizer sobre a forma de cuidar dela, nem dos afectos e em relação à aprendizagem, acho até que se excedem e ensinam e exigem demais em tão terna idade, mas entre o não exigir e o exigir muito, no caso dela que gosta de aprender, prefiro assim, embora não concorde muitas vezes com o " padronizado ".
No primeiro ano de creche, apesar dos extras, dos passeios em que quase são obrigados a ir porque se não vão ficam quase sozinhos com uma auxiliar, do pagamento da festa de Natal, do bibe, guardanapo de pano, bolsa de guardanapo, sacola para lençóis, chapés e etc igual entre todos, a ter de ser comprado lá, com um custo exorbitante e a mudar todos os anos, os valores não se assemelhavam aos de agora. Além disso ela gostava, eu não tinha tempo para procurar alternativas e finaceiramente estavamos mais desafogados que agora, depois de quase 1 ano e meio de gastos astronómicos de saúde.
Desde que está em Jardim de Infância que os passeios são muito mais frequentes, há mais extras, seja no fato de treino igual para todos e comprado lá, seja nas extra-curriculares em que quase todos vão e que de certa forma, os adultos fazem alguma persuasão sobre as crianças para que também queiram ir e para que peçam aos pais. A minha está no ballet ( e na mensalidade está incluída a ginástica e a música ) e já algumas vezes me disseram que iria gostar do inglês.
A mensalidade passou para 265€ e não é muito, é certo, mas não há mês que se pague menos que 320€, ora porque é o fato de treino, ora o bibe e afins, ora a festa de Natal, ora, ora, ora... O que me irrita são não só os extras como também só termos conhecimento dos valores dos mesmos com a factura, ou seja, a factura é entregue a 30, às vezes a 1, para pagar até dia 8, sendo que, pagamos sempre antes do limite.
Aumentará em Janeiro mas não sei para quanto, saberei em finais de Dezembro, muito provavelmente, e tendo em conta que os aumentos já foram de 15€, poderá bem passar para 280€/mês mais os extras.
Por tudo isto decidi procurar alternativas e no caso de decidirmos mudar, em princípio não será antes do próximo ano lectivo, em Setembro.
Já vi de tudo. Os infantários que existem a minha freguesia privados são 4.
J.I 1:
É ilegal, abriu em Setembro e diz que aguarda a autorização da segurança social. Eu vi o espaço, conheço as regras e sei que naqueles moldes não terá a licença de forma alguma. A educadora ( que nem sei se seria ) era muito simpática, muito pouco adepta do exagerar nas exigências até à escola e mais do brincarem livremente ou com actividades lúdicas. Aberto todo o ano.
Gostei da teoria, na prática, o espaço é estranho. O cheiro, bem vim de lá com o cheiro na roupa, a humidade, ou falta de limpeza, nem sei explicar. Tem 11 crianças da faixa etária da Beatriz e todos me pareceram muito abebezados comparando com ela. Tem uma pequena sala de brincadeiras, uma pequena sala que serve de refeitório e sala de actividades, uma pequena sala de dormir que nem cheguei a perceber se tinha janelas tal era a escuridão, uma única casa de banho de adulto, sem casa de banho para eles. Os que já não tinham fralda tinham os bacios perfilados no corredor e eram apenas 4 ou 5 bacios. A cozinha era uma cozinha comum, não de inox como é exigido, nada disso. Tinham um espaço exterior relativamente grande, mas com chão de cimento e com poucos brinquedos. Não gostei, principalmente pelo ambiente soturno e o cheiro. Mais parecia uma ama que um infantário como lhe chamou. Não há passeios a não ser ao parque infantil que fica muito próximo porque os pais não podem suportar os custos. A educação musical e expressão motora fica a cargo dessa educadora mas não vi instrumentos nenhuns para nenhuma das práticas.
O verdadeiro depósito de crianças, com a diferença de que apesar disso, as crianças pareciam felizes.
O bom, a mensalidade, 180€ com alimentação, mas excluído à priori pela falta de condições.
Aqui imaginei que em sequer quereria entrar. Excluído.
J.I 2:
Mais amplo, com muita luz natural, sem cheiros, aberto todo o ano. Com aspecto de limpo.
Poucas crianças no momento devido a um surto de escarlatina. Os miúdos brincavam com legos em cima da mesa. Com poucas exigências porque segundo me disse, na zona não podiam exigir muito mais porque os pais não poderiam pagar mais. Poucos passeios, sem actividades extra-curriculares. Música e expressão motora dadas pelas educadoras. Sem pagamento de prolongamento até às 20h.
A cozinha também não era de inox e os armários tinham aspecto de muito velhos e estragados mas aparentemente limpo. O espaço exterior também em cimento e restos de mármore e sem brinquedos porque o espaço exterior é comum ao prédio ( que está num prédio ). Mensalidade com alimentação 170€. Melhor que o outro mas muito inferior ao que está e não quero passá-la de um razoavelmente bom para um menos mal, ou medíocre. Imaginei-a a detestar esta escola ao fim de uma semana ou duas. Excluído.
JI 3:
Fechado. Provavelmente encerrado mesmo, Aparentemente as instalações vazias. Liguei para o número e não está atribuido. Não está atribuido qualquer número aquela morada. Excluído.
JI 4:
Num 2º andar sem elevador, sem espaço exterior. Boas instalações interiores, com luz, higiéne, mas com pouca disponibilidade para me darem grandes informações.
A mensalidade ficava mais cara do que onde a Beatriz está e acaba por ser inferior ao dela. Excluído.
JI 5:
Uma instituição de cariz religioso e solidário. Estão em instalações provisórias mas boas. O senão, o espaço exterior não tem brinquedos por ser provisório. Com limpeza e iluminação. Não estava a assistente social para informar sobre os valores e vagas. A regressare ponderar.
Passei aos das proximidades :
JI 6:
Privado, também um pouco mais caro do que o da Beatriz, sem actividades extra curriculares além da natação a 55€/mês. Quase sem extras, com descontos pelos dias em que não vão, mas confuso, os miúdos gritavam todos enquanto comiam. As instalações eram mais antigas e um pouco " descuidadas ". Excluído .
JI 7:
Uma IPSS. Não me quiseram mostrar as instalações porque a directora não estava. Não me informaram de valores e não sabiam se tinham vagas para o novo ano lectivo ou quando eram as inscrições. Espantou-me o cheiro a peixe frito e o cartaz que vi da entrada sobre o Dia da alimentação e em que a comida favorita de um dos meninos era peixe frito. Cá em casa não se comem fritos há muito, muito antes da dieta. Na escola também não o fazem e não quero introduzi-la numa alimentação pouco saudável.
Terei de voltar para tentar ver e saber pormenores, em especial sobre a alimentação.
JI 8:
Outra instituição social. Mensalidades em função do IRS mas o valor máximo são 220€ com alimentação. Instalações construídas de raiz, bons equipamentos, 2 espaços exteriores um deles com baloiços e escorrega ( e piso de tartain ).
Limpo, iluminado.
Gostei de que no mesmo edificio funcione também o centro de dia e que na hora de almoço a partilhem com os idosos. Tenho destas ideias estranhas, mas acho positivo o contacto com as gerações anteriores e com realidades económicas e sociais diferentes.
Fazem vários passeios, apoiados pela Junta de Freguesia mas não tem extra-curriculares. A única actividade que fazem é mesmo a expressão motora. Depois claro tem os trabalhos deles ( expressão plástica ), leitura de contos, etc.
Dos que vi foi o que gostei mais, ainda assim, em termos de " desenvolvimento cognitivo " fica áquem do da Beatriz, mas é uma hipótese mais ponderável.
J.I 9 - De raiz, numa zona nobre. Bonito, arejado, iluminado, com várias extra-curriculares e com as curriculares de ginástica incluída e penso que música. Com alimentação. 380€ e com todas as mariquices de onde está a Beatriz ( do bibe, fato de treino igual, saco dos pertences, etc, etc ). Excluidíssimo pelo preço, não pelas condições.
Dos públicos:
J.I 10 : Só existem 2 públicos para uma das maiores freguesias do país. Um deles é apenas até às 15h30 e na hora de almoço tem de os ir buscar. Excluído.
J.I 11 : Já não visitei mas sei que é a tempo inteiro, com o prolongamento de horário, mas duvido que tenha vagas. As inscrições são 1 vez no ano.
JI 12: Nas redondezas. Construído de raiz. Já conhecia porque tentei o ano passado inscrevê-la. Dificilmente entram antes dos 5 anos pela falta de vagas e mesmo assim há uma lista de espera. Muito bom, com muitas actividades, com uma área exterior muito boa. Melhor do que o da Beatriz, aliás, o melhor que vi na relação qualidade/preço.
Resumindo, concluindo e baralhando, os melhores foram o J.I 12, o J.I 9, o JI 8 ( instituição social e religiosa), o JI 7 ( instituição social ), o JI 12 e uma IPSS onde está pré-inscrita mas que disseram à partida não ter vagas nunca e que nem valia a pena inscrever ( enfim... ).
Dos viáveis e que financeiramente compensariam a mudança seriam a instituição social re ligiosa e a outra instituição social, mas que em termos de desenvolvimento cognitivo e de variedade de actividades, acho que seria passar de cavalo para burro, ou o JI 12, em que entraria na escola que pretendo que frequente, mas dificilmente conseguirei a vaga. Realmente bom, aliás, a meu ver, o melhor de todos, mesmo que o da Beatriz e é público. Esta seria a escola que iria caso continue no colégio onde está e onde também irão os amigos, aquando da entrada na escola. Seria a melhor hipótese, uma transição apenas, antes dos colegas é certo, mas depois reencontrá-los-ia e provavelmente seriam colegas de turma.
Falta-me o factor C.
Falta ver um cujas condições das instalações me parecem semelhantes ao da Beatriz, mas não sei preços e o que vi foi apenas na internet.
Ainda o Sr. Primeiro Ministro fala nos apoios às famílias e na abertura de mais creches e J.I's. Onde, para quando e em que condições???
18 novembro 2008
A morte
Tem sido tema recorrente dos últimos dias/semana(s). Já tinha abordado o tema há tempos mas voltou " à baila ".
Pergunta pelos familiares que nunca conheceu, já falecidos, pergunta para onde vão.
Contei a história de que se tornavam em estrelinhas no céu.
Volta e meia há são saídas do género:
- Ai filha, a mãe estava com a cabeça na Lua.
- Então morreste.
E lá tive de explicar que era uma expressão que se usa quando uma pessoa está a fazer algo distraída.
- Mãe, os animais vão ao médico, depois morrem e vão morar numa estrelinha, não é?
- Não, os animais morrem quando estão muito velhinhos ou quando estão doentes, mas às vezes muitos cães e gatos morrem atropelados pelos carros. Por isso temos de ter muito cuidado a atravessar as ruas . Onde é que atravessamos a rua?
- Na passadeira.
- E devemos fazer o quê? Olhar bem ...
- Para um uado e para o outro.
- Nós morremos e depois a nossa casa é na estrelinha, não é aqui , não é mãe?
- Sim é isso filha.
Pergunta pelos familiares que nunca conheceu, já falecidos, pergunta para onde vão.
Contei a história de que se tornavam em estrelinhas no céu.
Volta e meia há são saídas do género:
- Ai filha, a mãe estava com a cabeça na Lua.
- Então morreste.
E lá tive de explicar que era uma expressão que se usa quando uma pessoa está a fazer algo distraída.
- Mãe, os animais vão ao médico, depois morrem e vão morar numa estrelinha, não é?
- Não, os animais morrem quando estão muito velhinhos ou quando estão doentes, mas às vezes muitos cães e gatos morrem atropelados pelos carros. Por isso temos de ter muito cuidado a atravessar as ruas . Onde é que atravessamos a rua?
- Na passadeira.
- E devemos fazer o quê? Olhar bem ...
- Para um uado e para o outro.
- Nós morremos e depois a nossa casa é na estrelinha, não é aqui , não é mãe?
- Sim é isso filha.
Da dieta
Fui a um médico naturista que uma tia paterna recomendou. Ela anda em emagrecimento desde Julho e perdeu 18kgr apenas com alimentação equilibrada e com a auriculoterapia. Não tinha nada a perder ( a não ser o preço da consulta ) e fui experimentar já que nas primeiras 4 semanas perdi 3,900gr mas nas 3 semanas seguintes apenas mais 800gr e algum volume. Também é verdade que nessas últimas 3 semanas a caminhada deixou de ser regular porque estiveram uns dias de chuvas e frio e sinceramente não consigo ir andar para a rua com o vento cortante na cara, não dá, ando friorenta. Tenho feito caminhada mas apenas ao fim de semana e no ginásio da minha mãe, dentro de 4 paredes.
Como os resultados estavam a abrandar, o que até é normal, mas dado o sacrifício que era e os fracos resultados e dados os bons resultados que a minha tia tinha com uma dieta mais equilibrada em termos de nutrientes, fui à consulta na quinta-feira passada.
Fez a estimulação de alguns pontos na orelha não sei bem quais, sei que um deles foi o da fome/saciedade. A dieta é uma dieta equilibrada, com restrições é certo, mas muito mais equilibrada que a outra da sopa e 2 iogurtes durante 3 dias por semana. Cozidos e grelhados e apenas legumes e saladas, sem restrições de quantidades ao almoço e jantar que a ideia é não passar fome ( mas não exagero, como regularmente ), com 5 refeições diárias, sendo que as outras 3 que não almoço e jantar são pequenos " snacks ". Sem suplementos alimentares, sem chás nem diuréticos nem nada. Disse-me que se seguisse à risca perderia entre 8 a 10 kgr em 15 dias. Ri com a ironia da " coisa " mas disse-me que era realidade. Relembrei-o da minha toma prolongada de cortisona e disse que ainda assim era possível. Mandou-me visitá-lo semanalmente a fim de me " policiar " e vigiar melhor, dada a exigência clínica de um emagrecimento " relâmpago ".
Disse-me que o que acontece com as dietas altamente hipocalóricas é uma perda de peso acentuada na primeira e/ou segunda semana, enquanto o metabolismo está a trabalhar à mesma velocidade. Depois o próprio metabolismo, baixa a " velocidade " e acaba por queimar as calorias ingeridas mais lentamente e portanto, há um grande sacrifício e poucos resultados.
Com esta dieta, o metabolismo mantem-se quase em constante funcionamento e queima mais facilmente as calorias.
Vim a duvidar dos resultados, até porque a dieta faz-me comer mais do que comia, apenas de forma diferente.
Não notei nenhum emagrecimento nestes dias e a consulta é amanhã, menos de uma semana depois de começar e com a " obrigação " de perder cerca de 4 ou 5 kgr por semana.
Fui pesar-me ontem porque ainda não notava diferenças na roupa ( apesar de me ter dito para só me pesar no consultório ). Espantei-me com os 3,6kgr que a balança indicava. Fui pesar-me numa outra em casa da minha mãe, duvidando dos resultados. Confirmou. Dou o desconto de serem balanças diferentes e de me ter pesado despida em casa. Vá 3 kgr a menos de sexta a segunda.
Fez por estes dias 2 meses desde o inicio da dieta e já foram cerca de 8 krgs. Faltam 2 para notar resultados práticos em termos da hipertensão intracraniana o que supostamente e confiando nos resultados do naturopata, serão alcançados em menos de 1 semana.
Há esperança!!!!!! :)
Como os resultados estavam a abrandar, o que até é normal, mas dado o sacrifício que era e os fracos resultados e dados os bons resultados que a minha tia tinha com uma dieta mais equilibrada em termos de nutrientes, fui à consulta na quinta-feira passada.
Fez a estimulação de alguns pontos na orelha não sei bem quais, sei que um deles foi o da fome/saciedade. A dieta é uma dieta equilibrada, com restrições é certo, mas muito mais equilibrada que a outra da sopa e 2 iogurtes durante 3 dias por semana. Cozidos e grelhados e apenas legumes e saladas, sem restrições de quantidades ao almoço e jantar que a ideia é não passar fome ( mas não exagero, como regularmente ), com 5 refeições diárias, sendo que as outras 3 que não almoço e jantar são pequenos " snacks ". Sem suplementos alimentares, sem chás nem diuréticos nem nada. Disse-me que se seguisse à risca perderia entre 8 a 10 kgr em 15 dias. Ri com a ironia da " coisa " mas disse-me que era realidade. Relembrei-o da minha toma prolongada de cortisona e disse que ainda assim era possível. Mandou-me visitá-lo semanalmente a fim de me " policiar " e vigiar melhor, dada a exigência clínica de um emagrecimento " relâmpago ".
Disse-me que o que acontece com as dietas altamente hipocalóricas é uma perda de peso acentuada na primeira e/ou segunda semana, enquanto o metabolismo está a trabalhar à mesma velocidade. Depois o próprio metabolismo, baixa a " velocidade " e acaba por queimar as calorias ingeridas mais lentamente e portanto, há um grande sacrifício e poucos resultados.
Com esta dieta, o metabolismo mantem-se quase em constante funcionamento e queima mais facilmente as calorias.
Vim a duvidar dos resultados, até porque a dieta faz-me comer mais do que comia, apenas de forma diferente.
Não notei nenhum emagrecimento nestes dias e a consulta é amanhã, menos de uma semana depois de começar e com a " obrigação " de perder cerca de 4 ou 5 kgr por semana.
Fui pesar-me ontem porque ainda não notava diferenças na roupa ( apesar de me ter dito para só me pesar no consultório ). Espantei-me com os 3,6kgr que a balança indicava. Fui pesar-me numa outra em casa da minha mãe, duvidando dos resultados. Confirmou. Dou o desconto de serem balanças diferentes e de me ter pesado despida em casa. Vá 3 kgr a menos de sexta a segunda.
Fez por estes dias 2 meses desde o inicio da dieta e já foram cerca de 8 krgs. Faltam 2 para notar resultados práticos em termos da hipertensão intracraniana o que supostamente e confiando nos resultados do naturopata, serão alcançados em menos de 1 semana.
Há esperança!!!!!! :)
17 novembro 2008
Granda panca
Andava à procura de um ficheiro que há muito não usava. Encontrei um com os detalhes do baptizado da Beatriz e com o valor aproximado dos gastos que iriamos ter.
Na altura a festa custou-nos cerca de 3700€... grandes malucos... eu devia estar completamente dopada... 3700€ para um dia???? Este valor pagava-nos um ano de colégio... Quase 750 cts... Pior, saiu-nos todo do nosso bolso ou antes, da conta bancária... ai...
Acho melhor apagar o ficheiro...
Na altura a festa custou-nos cerca de 3700€... grandes malucos... eu devia estar completamente dopada... 3700€ para um dia???? Este valor pagava-nos um ano de colégio... Quase 750 cts... Pior, saiu-nos todo do nosso bolso ou antes, da conta bancária... ai...
Acho melhor apagar o ficheiro...
Confraternizar
Quando chega o frio, acabamos por, inevitavelmente, passar mais tempo em casa, não necessariamente na nossa. Ou estamos em casa de alguém ou alguém nos vem visitar ( ainda assim não tanto como nos anos anteriores ).
A pergunta dos últimos tempos feita com entusiasmo, quando é fim de semana é:
- Vamos a casa de quem? ou Quem é que vem cá a casa?
A pergunta dos últimos tempos feita com entusiasmo, quando é fim de semana é:
- Vamos a casa de quem? ou Quem é que vem cá a casa?
Se não fosse(m) o(s) blogue(s)
Eu não conheceria 7 pessoas fantásticas que com os seus parceiros e filhos dá qualquer coisa como 25 boas pessoas. O " núcleo duro " já tem qualquer coisa como 25 elementos, enaaa!
Ontem estivemos quase todos juntos e a sensação é tão boa que me deixam de " alma lavada ".
Os miúdos brincaram, riram, pularam, comportaram-se bem e mal, mas não se desentenderam ou pior, entenderam-se bem demais, até nos disparates. A mim fez-me bem vê-los já tão crescidos e sentir que ainda que não estejamos muitas vezes juntos, se sintam à vontade entre eles e connosco adultos. Gosto que a minha filha diga no caminho, " vamos ver os meus amigos " e gosto de a sentir divertida sem precisar de mim ao seu lado para se sentir segura.
Há poucas coisas tão boas como a amizade e se não fosse este blogue ( e todos os dessas outras pessoas ) eu não sentiria como um bocadinho meus, cada um daqueles miúdos, eu não sentiria como verdadeiras, aquelas 7 amigas.
É por estas e por outras que este blogue vai seguindo :)
Ontem foi uma tarde muito boa!
Ontem estivemos quase todos juntos e a sensação é tão boa que me deixam de " alma lavada ".
Os miúdos brincaram, riram, pularam, comportaram-se bem e mal, mas não se desentenderam ou pior, entenderam-se bem demais, até nos disparates. A mim fez-me bem vê-los já tão crescidos e sentir que ainda que não estejamos muitas vezes juntos, se sintam à vontade entre eles e connosco adultos. Gosto que a minha filha diga no caminho, " vamos ver os meus amigos " e gosto de a sentir divertida sem precisar de mim ao seu lado para se sentir segura.
Há poucas coisas tão boas como a amizade e se não fosse este blogue ( e todos os dessas outras pessoas ) eu não sentiria como um bocadinho meus, cada um daqueles miúdos, eu não sentiria como verdadeiras, aquelas 7 amigas.
É por estas e por outras que este blogue vai seguindo :)
Ontem foi uma tarde muito boa!
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Medo do escuro
Do nada deixou de ter medo do escuro. Na sexta-feira o Nuno pensava que ela já dormia e foi apagar-lhe a luz do candeeiro pequeno. Antes de me ir deitar fui vê-la e como estava com a cara tapada com a fralda, desviei-lha ( que está com uma tosse feiosa e tive medo da falta de ar ). Olhou para mim com os olhos muito vivos e disse:
- O que foi?
- Nada, filha, pensei que já estavas a dormir, como estás no escuro e não disseste nada... Dorme bem.
- Eu não tenho medo do escuro.
- Está bem, dorme, bons sonhos.
Repetimos a experiência e ontem já era ela que apagava a luz do candeeiro e dizia que gostava de estar no escuro.
A brincadeira de ontem à tarde em casa de uns amigos em que a pequenada acendia e apagava a luz, eu teatralizava e choramingava com medo e a dizer que queria a minha mãe, também ajudou a consolidar a " conquista " .:)
- O que foi?
- Nada, filha, pensei que já estavas a dormir, como estás no escuro e não disseste nada... Dorme bem.
- Eu não tenho medo do escuro.
- Está bem, dorme, bons sonhos.
Repetimos a experiência e ontem já era ela que apagava a luz do candeeiro e dizia que gostava de estar no escuro.
A brincadeira de ontem à tarde em casa de uns amigos em que a pequenada acendia e apagava a luz, eu teatralizava e choramingava com medo e a dizer que queria a minha mãe, também ajudou a consolidar a " conquista " .:)
14 novembro 2008
Adora receber os amigos em casa
Hoje vem jantar cá a casa uma amiga dela, a Sara, companheira da viagem à Eurodisney em Fevereiro.
Só lhe disse ontem à noite não fosse acontecer algum imprevisto, a Sara não puder vir e tinha de andar a ouvi-la lamentar-se com : - Ohhh porquê? Mas porquê que a Sara não vem....
Ficou delirante e disse-me:
- Eu só tenho uma cama mas ela pode dormir comigo.
- Não a Sara não quer dormir cá, só vem cá jantar e brincar contigo.
- Então o Gábi também vem, eu já lhe disse para ele vir muitas vezes e ele diz que quer vir. Amanhã digo ao Gábi para vir para a nossa casa, tá bem?
Vou ter mesmo de falar com a mãe do Gabriel e perguntar se deixa que lá vá um dia brincar um pouco, não se cala com isto há meses.
Só lhe disse ontem à noite não fosse acontecer algum imprevisto, a Sara não puder vir e tinha de andar a ouvi-la lamentar-se com : - Ohhh porquê? Mas porquê que a Sara não vem....
Ficou delirante e disse-me:
- Eu só tenho uma cama mas ela pode dormir comigo.
- Não a Sara não quer dormir cá, só vem cá jantar e brincar contigo.
- Então o Gábi também vem, eu já lhe disse para ele vir muitas vezes e ele diz que quer vir. Amanhã digo ao Gábi para vir para a nossa casa, tá bem?
Vou ter mesmo de falar com a mãe do Gabriel e perguntar se deixa que lá vá um dia brincar um pouco, não se cala com isto há meses.
Sem óculos um boi parece-me um pássaro
Saí de casa à pressa, não encontrava os meus óculos e já atrasada para a aula de ginástica dela, fui sem óculos. A distância não é muita, 5 minutos de carro. ( E todos os dias agora há coisas de que não sei, andei sem telemóvel 5 dias, não saber das chaves do carro, de casa, etc )
No regresso tive de ir aos CTT e passo por uma escola. Percebi que a escola estava fechada, vi uma concentração de pessoas cá fora ( e passei a uns 10 metros deles se tanto ) tinham cartazes mas não conseguia sequer ver se tinham alguma coisa escrita, nem os vultos das letras, para mim tinham cartazes vazios.
Não stressei, lá fui aos CTT ( que a minha dificuldade de visão é essencialmente ao longe ) e regressei intrigada com a manifestação.
Agora vejo as notícias e vejo que foi um protesto nacional.
Felizmente que aquela hora e nesta zona, quase não há trânsito.
No regresso tive de ir aos CTT e passo por uma escola. Percebi que a escola estava fechada, vi uma concentração de pessoas cá fora ( e passei a uns 10 metros deles se tanto ) tinham cartazes mas não conseguia sequer ver se tinham alguma coisa escrita, nem os vultos das letras, para mim tinham cartazes vazios.
Não stressei, lá fui aos CTT ( que a minha dificuldade de visão é essencialmente ao longe ) e regressei intrigada com a manifestação.
Agora vejo as notícias e vejo que foi um protesto nacional.
Felizmente que aquela hora e nesta zona, quase não há trânsito.
Ela cresce
Mas eu às vezes ainda " subestimo " a sua maturidade.
Nunca lhe disse que estava em casa, sempre disse, mesmo no ano passado durante cerca de 10 meses de baixa, que ia para o meu trabalho. Ela nunca contestou e sempre me pareceu acreditar nisso. Estou novamente de baixa e continuo de manhã a dizer-lhe para se despachar para não chegarmos atrasadas. Ultimamente perguntava onde eu ia depois de a levar à escola e eu dizia que ia trabalhar. Há dias pergunta-me onde era o meu trabalho e eu respondo que é em Lisboa.
Hoje no carro, vindo do nada:
- Mãe, hoje vais trabalhar em casa?
- Ãnh? ( os ãnhs dão sempre jeito para que reformulem a pergunta e tenhamos tempo para pensar )
- Hoje vais para o teu tarbalho em Uisboa ou vais tarbalhar em casa? ( Como só trabalho em casa depois dela estar deitada, quando não estou de baixa, a pergunta deixou-me encabulada )
- Aaaaaaaaaa...( pensa, pensa, pensa ), não sei ( que raio de resposta, não sei, não sei ? ).
Breve silêncio para ver se ela mudava de assunto e para eu pensar numa resposta melhor.
- Não sabes?
- Se tiver de trabalhar à noite em casa trabalho, agora não sei. ( ufa, safei-me )
Nunca pensei que ela já me tivesse topado a léguas que eu ficava em casa, a trabalhar é certo, mas em casa.
Nunca lhe disse que estava em casa, sempre disse, mesmo no ano passado durante cerca de 10 meses de baixa, que ia para o meu trabalho. Ela nunca contestou e sempre me pareceu acreditar nisso. Estou novamente de baixa e continuo de manhã a dizer-lhe para se despachar para não chegarmos atrasadas. Ultimamente perguntava onde eu ia depois de a levar à escola e eu dizia que ia trabalhar. Há dias pergunta-me onde era o meu trabalho e eu respondo que é em Lisboa.
Hoje no carro, vindo do nada:
- Mãe, hoje vais trabalhar em casa?
- Ãnh? ( os ãnhs dão sempre jeito para que reformulem a pergunta e tenhamos tempo para pensar )
- Hoje vais para o teu tarbalho em Uisboa ou vais tarbalhar em casa? ( Como só trabalho em casa depois dela estar deitada, quando não estou de baixa, a pergunta deixou-me encabulada )
- Aaaaaaaaaa...( pensa, pensa, pensa ), não sei ( que raio de resposta, não sei, não sei ? ).
Breve silêncio para ver se ela mudava de assunto e para eu pensar numa resposta melhor.
- Não sabes?
- Se tiver de trabalhar à noite em casa trabalho, agora não sei. ( ufa, safei-me )
Nunca pensei que ela já me tivesse topado a léguas que eu ficava em casa, a trabalhar é certo, mas em casa.
12 novembro 2008
Meninices
Participamos na campanha da Imaginarium e compramos uma caixa para colocar os presentes para uma menina entre os 2 e os 4 anos. ( Compramos que nenhuma sapataria da zona me deu uma caixa ).
Como a caixa já vinha forrada, limitamo-nos a enfeitá-la com uns moldes em esponja de borboletas e flores que tinha comprado há tempos no Lidl. Na altura comprei também um conjunto de purpurinas e cola branca para fazermos as duas os nossos postais de Natal e enfeitámo-la também com os brilhantezinhos.
Introduzia no maravilhoso mundo das purpurinas e o que é que eu fui fazer à minha vidinha. Adorou, quer decorar tudo com purpurinas a toda a hora, quer fazer desenhos e colocar a cola e a purpurina, quer levar desenhos para dar à educadora, ao cão, ao gato, ao piriquito da vizinha, etc.
Ora as purpurinas são muito engraçadas mas espalham-se pelo chão, colam-se à roupa, ao corpo e já várias vezes chegou à escola com restos de purpurina na cara e eu nas mãos.
Como a caixa já vinha forrada, limitamo-nos a enfeitá-la com uns moldes em esponja de borboletas e flores que tinha comprado há tempos no Lidl. Na altura comprei também um conjunto de purpurinas e cola branca para fazermos as duas os nossos postais de Natal e enfeitámo-la também com os brilhantezinhos.
Introduzia no maravilhoso mundo das purpurinas e o que é que eu fui fazer à minha vidinha. Adorou, quer decorar tudo com purpurinas a toda a hora, quer fazer desenhos e colocar a cola e a purpurina, quer levar desenhos para dar à educadora, ao cão, ao gato, ao piriquito da vizinha, etc.
Ora as purpurinas são muito engraçadas mas espalham-se pelo chão, colam-se à roupa, ao corpo e já várias vezes chegou à escola com restos de purpurina na cara e eu nas mãos.
Reflexões
Actualmente falam-se de alguns casos de tuberculose no Norte do país. São entrevistadas algumas das pessoas que fazem a profilaxia da tuberculose mesmo não tendo prova de tuberculose activa. Falam da discriminação de que são alvo por viveram em pequenas aldeias onde as pessoas desconhecem quer as formas de transmissão, quer a doença em si.
Já passei pelo caso e felizmente, como não estava a ser tratada num hospital público, não tive de fazer a medicação presencial, isto é, a dirigir-me diariamente ao hospital para tomar os medicamentos com uma enfermeira junto para se certificar que o fazia ( que nos hospitais públicos é obrigatório ). Fazia a minha medicação em casa sem ter de enfrentar o estigma de entrar num serviço de infecto-contagiosos qualquer.
Ainda assim, e vivendo numa grande cidade, quando me perguntavam a causa da minha doença, enfrentava não um mas dois estigmas, o de ter uma meningite e o de ser eventualmente derivada do bacilo da tuberculose. Aprendi a proteger-me perante quem não tinha conhecimentos para lidar com o meu diagnóstico e deixei de dizer o que tinha, ou dizia que ainda não tinham descoberto ( que não era mentira nenhuma ) e que desconfiavam de uma doença genética ( que também não era mentira para o diagnóstico de sarcoidose ). Deixei de chocar os outros e deixei de sofrer o estigma de ver que as pessoas não me olhavam nos olhos, ou falavam comigo afastadas não fosse eu tossir ou coisa do género ( ainda que eu não tivesse nenhuma inflamação no aparelho respiratório e portanto, mesmo que fosse tuberculose não seria transmissível ). Porque infelizmente, vi muitas pessoas curiosas em saber o que tinha, mas muito poucas efectivamente preocupadas comigo.
Esta foi uma das lições de vida que este último ano e meio me trouxe, tenho muitos conhecidos, muitos " curiosos " mas muito poucos amigos. Felizmente não me trouxe mossa, era a atitude que no fundo esperava de muitos, pelo contrário, percebi quem realmente se preocupava comigo e muitas vezes estas foram as surpresas positivas, perceber em quem não esperava amizades genuínas.
Já passei pelo caso e felizmente, como não estava a ser tratada num hospital público, não tive de fazer a medicação presencial, isto é, a dirigir-me diariamente ao hospital para tomar os medicamentos com uma enfermeira junto para se certificar que o fazia ( que nos hospitais públicos é obrigatório ). Fazia a minha medicação em casa sem ter de enfrentar o estigma de entrar num serviço de infecto-contagiosos qualquer.
Ainda assim, e vivendo numa grande cidade, quando me perguntavam a causa da minha doença, enfrentava não um mas dois estigmas, o de ter uma meningite e o de ser eventualmente derivada do bacilo da tuberculose. Aprendi a proteger-me perante quem não tinha conhecimentos para lidar com o meu diagnóstico e deixei de dizer o que tinha, ou dizia que ainda não tinham descoberto ( que não era mentira nenhuma ) e que desconfiavam de uma doença genética ( que também não era mentira para o diagnóstico de sarcoidose ). Deixei de chocar os outros e deixei de sofrer o estigma de ver que as pessoas não me olhavam nos olhos, ou falavam comigo afastadas não fosse eu tossir ou coisa do género ( ainda que eu não tivesse nenhuma inflamação no aparelho respiratório e portanto, mesmo que fosse tuberculose não seria transmissível ). Porque infelizmente, vi muitas pessoas curiosas em saber o que tinha, mas muito poucas efectivamente preocupadas comigo.
Esta foi uma das lições de vida que este último ano e meio me trouxe, tenho muitos conhecidos, muitos " curiosos " mas muito poucos amigos. Felizmente não me trouxe mossa, era a atitude que no fundo esperava de muitos, pelo contrário, percebi quem realmente se preocupava comigo e muitas vezes estas foram as surpresas positivas, perceber em quem não esperava amizades genuínas.
Cá por casa
A Beatriz e nossa cadela adoram bolas de sabão. O menos comum na frase anterior é mesmo o facto da Luna delirar sempre que as bolas voam cá por casa.
A brincadeira favorita entre as duas é a Beatriz a fazer bolas de sabão e a Luna a " apanhá-las " com a boca. E é um fartote com uma a rir à desgarrada e a outra a ladrar para que lhe mande mais bolas para " apanhar ".
Há pouco o screen saver do pc começou a funcionar e no monitor aparecem várias bolas de sabão. A Luna, que estava deitada ao lado do pc pousado no sofá, levantou a cabeça e em posição de caça olhava para as ditas. Tive de desviar rapidamente o pc porque não sei até que ponto se ia aguentar assim ou mandar contra o monitor.
Isto às vezes parece mesmo uma casa de loucos.
A brincadeira favorita entre as duas é a Beatriz a fazer bolas de sabão e a Luna a " apanhá-las " com a boca. E é um fartote com uma a rir à desgarrada e a outra a ladrar para que lhe mande mais bolas para " apanhar ".
Há pouco o screen saver do pc começou a funcionar e no monitor aparecem várias bolas de sabão. A Luna, que estava deitada ao lado do pc pousado no sofá, levantou a cabeça e em posição de caça olhava para as ditas. Tive de desviar rapidamente o pc porque não sei até que ponto se ia aguentar assim ou mandar contra o monitor.
Isto às vezes parece mesmo uma casa de loucos.
11 novembro 2008
Chucha... ou como tirar-lhe o vício
A primeira vez que tiramos a chucha correu relativamente bem, mas surgiu uma grande crise atópica e no meio do choro da comichão e desconforto, cedemos a voltar a dar-lhe a chucha. Foi a pior atitude que tive ao longo desta nossa experiência de maternidade. Na altura seria muito mais fácil consolá-la do que o reinstalar do vício que voltou muito pior.
Além disso, ela foi crescendo e com ela crescem os argumentos e não se torna fácil de lhe " dar a volta ".
Já tentamos a troca por um brinquedo, mas prefere a chucha a um brinquedo novo, já seguimos os métodos mais pedagógicos e os anti-pedagógicos. Seguimos um conselho de um amigo ( e os mais impressionáveis devem passar à frente ) e colocamos um pouco da substância que se usa para desencorajar quem roi as unhas. Sabe muito mal e o sabor prolonga-se por algum tempo, mas ela prefere chuchar até que saia o sabor, ou lavar a chucha vezes infinitas, até que o sabor desaparece. Já tentamos também molhar a chucha em vinagre e dizer que as chuchas estavam estragadas e a solução dela foi:
- Lava a chucha ou dá-me outra.
Já falamos em dar a chucha ao Pai Natal, porque já é crescida e se não der a chucha não leva brinquedos e como disse, ou prefere não receber brinquedos ou fica apavorada com a proximidade do Natal.
Até já lhe disse que como a chucha deixa os dentes tortos, os mesmos lhe iriam doer e eu não iria com ela à dentista.
Já não sei o que mais inventar, à noite não adormece sem chucha.
Além disso, ela foi crescendo e com ela crescem os argumentos e não se torna fácil de lhe " dar a volta ".
Já tentamos a troca por um brinquedo, mas prefere a chucha a um brinquedo novo, já seguimos os métodos mais pedagógicos e os anti-pedagógicos. Seguimos um conselho de um amigo ( e os mais impressionáveis devem passar à frente ) e colocamos um pouco da substância que se usa para desencorajar quem roi as unhas. Sabe muito mal e o sabor prolonga-se por algum tempo, mas ela prefere chuchar até que saia o sabor, ou lavar a chucha vezes infinitas, até que o sabor desaparece. Já tentamos também molhar a chucha em vinagre e dizer que as chuchas estavam estragadas e a solução dela foi:
- Lava a chucha ou dá-me outra.
Já falamos em dar a chucha ao Pai Natal, porque já é crescida e se não der a chucha não leva brinquedos e como disse, ou prefere não receber brinquedos ou fica apavorada com a proximidade do Natal.
Até já lhe disse que como a chucha deixa os dentes tortos, os mesmos lhe iriam doer e eu não iria com ela à dentista.
Já não sei o que mais inventar, à noite não adormece sem chucha.
Já nada é como antigamente
- Óh mãe, o pai diz assim: Como é? Ficas com a chucha na boca ou queres que eu fique contigo? ( e é mesmo assim que ele diz, até a entoação estava correcta )
- E tu o que respondes?
- Vai para a tua cama, pai.
Ontem eu insistia em estar ao pé dela, para ver se adormecia sem chucha, porque enquanto lá estamos não a põe na boca.
- Estás aqui porquê, mãe?
- Porque eu gosto de estar ao pé de ti, és minha amiga. ( como ela me costuma dizer )
- Mas o teu marido também é teu amigo, vai pó pé deue.
- Eu quero ficar aqui.
- Vai uá, eue está sózinho.
- Ele não se importa.
- Mas eu quero ficar sózinha.
- Queres? Porquê?
- Quero por a chucha. ( dito muito baixinho)
E assim, um pai e uma mãe são destronados por uma chucha.
- E tu o que respondes?
- Vai para a tua cama, pai.
Ontem eu insistia em estar ao pé dela, para ver se adormecia sem chucha, porque enquanto lá estamos não a põe na boca.
- Estás aqui porquê, mãe?
- Porque eu gosto de estar ao pé de ti, és minha amiga. ( como ela me costuma dizer )
- Mas o teu marido também é teu amigo, vai pó pé deue.
- Eu quero ficar aqui.
- Vai uá, eue está sózinho.
- Ele não se importa.
- Mas eu quero ficar sózinha.
- Queres? Porquê?
- Quero por a chucha. ( dito muito baixinho)
E assim, um pai e uma mãe são destronados por uma chucha.
As ovelhas negras daquele colégio
Somos nós e os nossos amigos que tem lá os filhos.
A festa de Natal, como já referi costuma ser num auditório, alugado em que nós pagamos geralmente 40€ por criança independentemente de as mesmas irem ou não à festa, até podem estar doentes, de férias, etc, paga-se, está nos estatutos ah e tal. Não engulo a história mas enfim, pago, vou e tento não pensar muito no assunto.
A festa costuma ter uma duração alargada, há o pessoal das luzes, do som, o animador, lálálá e costuma ser a um Domingo por causa dos pais que trabalham ao Sábado.
Este ano a escola está desfalcada em termos de pessoal, a directora está grávida e a substituir uma educadora que está também grávida, mas com uma gravidez de risco. Uma auxiliar também está grávida e foi agora para casa pelos mesmo motivos. A educadora do ATL foi substituída e entrou uma nova auxiliar para o ATL mas ainda assim, tem 2 pessoas a menos.
Como se gosta de fazer tudo em grande, como se aquilo fosse um colégio de renome, não desistiram do auditório, até porque segundo me disseram já tinham pago, mas desistiram que a festa fosse a um Domingo por falta de pessoal para organizar, fazer cenários, fatos, carregar com o material, etc. Qual foi a " brilhante " ideia?? Poderia ser fazerem na escola a festa, como quase todas as escolas fazem, mas não, decidiram mudar o dia da festa para um dia de semana, a uma terça-feira, a começar às 17h, isto é, os pais tinham de ir buscar os miúdos até às 16h30 para os deixarem no auditório para que a festa começasse, lá para as 17h, 17h30 contando com os atrasos. Como o auditório só está alugado até às 20h, pagariamos o mesmo, por 2h, 2h30 de festa e muito provavelmente muitos não poderiam ir ver os filhos, ou não chegariam a tempo de os ver. Seria o meu caso, regressada de baixa ao trabalho ia dizer à entidade patronal:
- Olhe, tenho muita pena, mas hoje é a festa da escola da minha filha e por isso tenho de sair no máximo às 15h45, quase 2 h antes.
Até acho que já estou a ver o ar compreensivo, as palmadinhas nas costas e o:
- Vá, então é a festa da escola da sua filha, o que mais importante há que isso??? (leiam isto com muita ironia e muito sarcasmo ).
A alternativa era sair à hora normal, chegar ao auditório lá para as 18h15 com sorte e a miúda já ter " actuado ".
Depois, tão mau quanto isso é a festa acabar às 20h ou perto disso, ir a correr para casa, chegar não antes das 20h20, dar banho, fazer jantar e deitá-la a horas decentes para que no dia seguinte não acorde o prédio inteiro com os berros dela e os meus, conseguir chegar a horas ao emprego e começar a manhã com um stress muito pouco recomendável.
Fiquei pelos cabelos quando li no placard e uma outra mãe de gémeas que chegou ao mesmo tempo reclamava do mesmo e sugeria uma reunião de pais com o colégio. Como eu não sou de ficar à espera dos outros fui logo falar com a dona do colégio, ainda a espumar pela boca e tudo.
Quando me viu percebeu sem que eu dissesse porque queria falar com ela e desviou-me para o escritório, não fosse eu dar ideias aos outros pais.
A desculpa foi de que não tinham pessoal, de que já tinham pago e só eu e uma outra mãe tinhamos reclamado, mas a outra mãe tinha conseguido resolver o assunto. Faziam-me o " favor " de levar a Beatriz na carrinha da escola e nós pais saiamos um " bocadinho " mais cedo e iamos directos para o auditório. O bocadinho no meu caso é anedótico que trabalho para os lados de Xabregas e vir dali até ao local da festa não é propriamente rápido.
Cheguei a casa e contei ao Nuno que foi peremptório a dizer:
- Nem que nesse dia não vá à escola.
Para ele é tudo mais simples, ou não pensa tanto nas " consequências " de ter a filha a falar na festa da escola, a perguntar porque não vai se os outros vão ou a perguntar porque não fomos quando os outros pais foram. É que as explicações calham-me quase sempre a mim.
Além disso, na factura vão aparecer no final deste mês os 40€ ( ou mais ) da festa e o que poderiamos fazer?? Transferir o valor descontando a festa da escola?? Claro que o faria, se este fosse um serviço normal que nos prestassem, mas não é, é o local onde todos os dias deixo a minha filha e apesar de protestar, de reclamar, tenho de muitas vezes dar o braço a torcer, porque é nela que penso.
Falei com os nossos amigos, que tem as mesmas dificuldades que eu para assistir à festa, além de discordarem com a história do pagamento. É que sendo a um dia de semana e menos horas, não nos venham pedir o mesmo valor do ano passado. Também eles irão falar com a dona do colégio mas não me parece nada que vá haver alterações. Parece que somos sempre as únicas ovelhas negras, dali, para os outros, está sempre tudo bem.
Adenda - O que nos parece ser a real razão da festa a um dia de semana é que segundo ouvi dizer, não pagam ao pessoal para disponibilizarem meio dia de Domingo para a escola. Parece que já andavam todos descontentes e este ano devem ter recusado fazer a festa ao fim de semana sem pagamento extra. Para remendarem a situação sem mais custos, alteraram a festa para um dia de semana, no horário " normal " escolar e assim não tem de pagar horas extras aos funcionários.
A festa de Natal, como já referi costuma ser num auditório, alugado em que nós pagamos geralmente 40€ por criança independentemente de as mesmas irem ou não à festa, até podem estar doentes, de férias, etc, paga-se, está nos estatutos ah e tal. Não engulo a história mas enfim, pago, vou e tento não pensar muito no assunto.
A festa costuma ter uma duração alargada, há o pessoal das luzes, do som, o animador, lálálá e costuma ser a um Domingo por causa dos pais que trabalham ao Sábado.
Este ano a escola está desfalcada em termos de pessoal, a directora está grávida e a substituir uma educadora que está também grávida, mas com uma gravidez de risco. Uma auxiliar também está grávida e foi agora para casa pelos mesmo motivos. A educadora do ATL foi substituída e entrou uma nova auxiliar para o ATL mas ainda assim, tem 2 pessoas a menos.
Como se gosta de fazer tudo em grande, como se aquilo fosse um colégio de renome, não desistiram do auditório, até porque segundo me disseram já tinham pago, mas desistiram que a festa fosse a um Domingo por falta de pessoal para organizar, fazer cenários, fatos, carregar com o material, etc. Qual foi a " brilhante " ideia?? Poderia ser fazerem na escola a festa, como quase todas as escolas fazem, mas não, decidiram mudar o dia da festa para um dia de semana, a uma terça-feira, a começar às 17h, isto é, os pais tinham de ir buscar os miúdos até às 16h30 para os deixarem no auditório para que a festa começasse, lá para as 17h, 17h30 contando com os atrasos. Como o auditório só está alugado até às 20h, pagariamos o mesmo, por 2h, 2h30 de festa e muito provavelmente muitos não poderiam ir ver os filhos, ou não chegariam a tempo de os ver. Seria o meu caso, regressada de baixa ao trabalho ia dizer à entidade patronal:
- Olhe, tenho muita pena, mas hoje é a festa da escola da minha filha e por isso tenho de sair no máximo às 15h45, quase 2 h antes.
Até acho que já estou a ver o ar compreensivo, as palmadinhas nas costas e o:
- Vá, então é a festa da escola da sua filha, o que mais importante há que isso??? (leiam isto com muita ironia e muito sarcasmo ).
A alternativa era sair à hora normal, chegar ao auditório lá para as 18h15 com sorte e a miúda já ter " actuado ".
Depois, tão mau quanto isso é a festa acabar às 20h ou perto disso, ir a correr para casa, chegar não antes das 20h20, dar banho, fazer jantar e deitá-la a horas decentes para que no dia seguinte não acorde o prédio inteiro com os berros dela e os meus, conseguir chegar a horas ao emprego e começar a manhã com um stress muito pouco recomendável.
Fiquei pelos cabelos quando li no placard e uma outra mãe de gémeas que chegou ao mesmo tempo reclamava do mesmo e sugeria uma reunião de pais com o colégio. Como eu não sou de ficar à espera dos outros fui logo falar com a dona do colégio, ainda a espumar pela boca e tudo.
Quando me viu percebeu sem que eu dissesse porque queria falar com ela e desviou-me para o escritório, não fosse eu dar ideias aos outros pais.
A desculpa foi de que não tinham pessoal, de que já tinham pago e só eu e uma outra mãe tinhamos reclamado, mas a outra mãe tinha conseguido resolver o assunto. Faziam-me o " favor " de levar a Beatriz na carrinha da escola e nós pais saiamos um " bocadinho " mais cedo e iamos directos para o auditório. O bocadinho no meu caso é anedótico que trabalho para os lados de Xabregas e vir dali até ao local da festa não é propriamente rápido.
Cheguei a casa e contei ao Nuno que foi peremptório a dizer:
- Nem que nesse dia não vá à escola.
Para ele é tudo mais simples, ou não pensa tanto nas " consequências " de ter a filha a falar na festa da escola, a perguntar porque não vai se os outros vão ou a perguntar porque não fomos quando os outros pais foram. É que as explicações calham-me quase sempre a mim.
Além disso, na factura vão aparecer no final deste mês os 40€ ( ou mais ) da festa e o que poderiamos fazer?? Transferir o valor descontando a festa da escola?? Claro que o faria, se este fosse um serviço normal que nos prestassem, mas não é, é o local onde todos os dias deixo a minha filha e apesar de protestar, de reclamar, tenho de muitas vezes dar o braço a torcer, porque é nela que penso.
Falei com os nossos amigos, que tem as mesmas dificuldades que eu para assistir à festa, além de discordarem com a história do pagamento. É que sendo a um dia de semana e menos horas, não nos venham pedir o mesmo valor do ano passado. Também eles irão falar com a dona do colégio mas não me parece nada que vá haver alterações. Parece que somos sempre as únicas ovelhas negras, dali, para os outros, está sempre tudo bem.
Adenda - O que nos parece ser a real razão da festa a um dia de semana é que segundo ouvi dizer, não pagam ao pessoal para disponibilizarem meio dia de Domingo para a escola. Parece que já andavam todos descontentes e este ano devem ter recusado fazer a festa ao fim de semana sem pagamento extra. Para remendarem a situação sem mais custos, alteraram a festa para um dia de semana, no horário " normal " escolar e assim não tem de pagar horas extras aos funcionários.
10 novembro 2008
Inguês ( Inglês )
Não tem inglês na escola nem vê os DVD's da Dora e afins que ensinam algum vocabulário em Inglês.
Apesar disso não raras as vezes que diz:
- Vamos fauar em inguês.
- Está bem.
- Ai xuai, xuai, inuains... ( e tudo o que se lembrar que nada tem a ver com inglês ). Agora és tu, mãe.
- Hello, my name is Lúcia.
- Não é assim " heuo " é assim, ain, xuai...
Quando lhe pergunto quem lhe ensinou, diz que foi a educadora.
Apesar disso não raras as vezes que diz:
- Vamos fauar em inguês.
- Está bem.
- Ai xuai, xuai, inuains... ( e tudo o que se lembrar que nada tem a ver com inglês ). Agora és tu, mãe.
- Hello, my name is Lúcia.
- Não é assim " heuo " é assim, ain, xuai...
Quando lhe pergunto quem lhe ensinou, diz que foi a educadora.
Lista de brinquedos para o Natal
Para ela, os brinquedos que gostei de ver e que achei que também ela iria gostar( porque não nos vamos livrar de que receba brinquedos ):
- Máquina fotográfica digital para crianças
- Bicicleta ( roda 12" ) ou triciclo mais leve que o dela ( e sem defeito nos pedais )
- Jogo de pesca magnética ( Centroxogo )
- Puzzle - A minha casa 38 peças ( Centroxogo )
- Livro o Nascimento: como se fazem os bébés ( conjunto de Livros em grande forma )
- Livro : Que confusão ( Fnac )
- Colecção de livros em Grande forma - Porto Editora
- Computador educativo ( que já vai ter que a minha mãe comprou-lhe ontem )
- Máquina fotográfica digital para crianças
- Bicicleta ( roda 12" ) ou triciclo mais leve que o dela ( e sem defeito nos pedais )
- Jogo de pesca magnética ( Centroxogo )
- Puzzle - A minha casa 38 peças ( Centroxogo )
- Livro o Nascimento: como se fazem os bébés ( conjunto de Livros em grande forma )
- Livro : Que confusão ( Fnac )
- Colecção de livros em Grande forma - Porto Editora
- Computador educativo ( que já vai ter que a minha mãe comprou-lhe ontem )
09 novembro 2008
Olhos
- Os óios do Gábi, são azuis, os meus óios são castanhos, os óios do pai são castanhos ...
Aproxima-se de mim, agarra-me na cara e fixa-se nos meus olhos:
- E os teus mãe, de que cor são ?
- Verdes e castanhos, tem 2 cores ( porque esverdeado não é cor ).
- Ahahah, duas cores? És tontinha.
- Vê lá, bem.
- Ah pois são! ( do tipo, a minha mãe é um E.T )
A foto foi tirada por ela mas recortada para se poder visualizar um pouco melhor os olhos.
Aproxima-se de mim, agarra-me na cara e fixa-se nos meus olhos:
- E os teus mãe, de que cor são ?
- Verdes e castanhos, tem 2 cores ( porque esverdeado não é cor ).
- Ahahah, duas cores? És tontinha.
- Vê lá, bem.
- Ah pois são! ( do tipo, a minha mãe é um E.T )
A foto foi tirada por ela mas recortada para se poder visualizar um pouco melhor os olhos.
Fim de semana
Sábado:
Maratona de espectáculos infantis.
De manhã Bob o Construtor no Pavilhão Atlântico, com 2 lugares em camarote. Independentemente do espectáculo em si, os lugares eram muito bons, com bancos mais largos e almofadados, com casa de banho dentro do camarote, tratamento VIP e à descrição cerveja à pressão, água com e sem gás, refrigerantes, água tónica, gin, vodka, whisky, chocolates milka e aperitivos.
O espectáculo foi engraçado, o tema era a reciclagem e não a cativou muito, apesar de ter gostado, mas já teve reacções bem mais entusiásticas, apesar de ter muitos cenários e bem engraçados e dos personagens estarem bem recriados. Foi a história em si que não a cativou.
À tarde, Rua Sésamo ao Vivo no Coliseu dos Recreios. Apesar de termos ficado em frente ao palco e quase na zona central, a sala em si não é das melhores e há poucos lugares com boa visibilidade. Ainda assim não ficamos nos assentos rijos e de lado ( porque já não havia dos bilhetes mais baratos ) :).
Apesar da sala em si, o espectáculo foi muito engraçado, em que o tema girava em torno de super heróis e super poderes e em que passava a mensagem de que todos podem ser heróis se tiverem hábitos saudáveis. Mais ao estilo musical, com muita música e dança, muitos personagens conhecidos, bons cenários e com as crianças em delírio. A Beatriz gostou muito, mesmo, acho que foi até agora o que mais gostou ( e ela já está experienciada ).
Domingo:
De manhã fomos aproveitar os descontos do continente e compramos a maioria dos brinquedos para as crianças. Curiosamente a prenda dela ficou por comprar. Almoço com a minha mãe e avó e agora o secador de roupa trabalha a todo o gás para secar os lençóis, fralda de pano, bibe, maillot, saia de ballet e sacos da escola para levar amanhã de manhã.
Nota: Nenhum dos espectáculos estava cheio ou próximo disso, apesar de tudo, quando comprei os bilhetes do Rua Sésamo já não haviam lugares dos mais baratos e mais centrais. Apesar do pavilhão atlântico ser bem maior, parecia vazio. Não é de estranhar pela crise, pelo preço dos bilhetes e pela coincidência de tantos espectáculos no mesmo mês ( alguns no mesmo dia ).
Maratona de espectáculos infantis.
De manhã Bob o Construtor no Pavilhão Atlântico, com 2 lugares em camarote. Independentemente do espectáculo em si, os lugares eram muito bons, com bancos mais largos e almofadados, com casa de banho dentro do camarote, tratamento VIP e à descrição cerveja à pressão, água com e sem gás, refrigerantes, água tónica, gin, vodka, whisky, chocolates milka e aperitivos.
O espectáculo foi engraçado, o tema era a reciclagem e não a cativou muito, apesar de ter gostado, mas já teve reacções bem mais entusiásticas, apesar de ter muitos cenários e bem engraçados e dos personagens estarem bem recriados. Foi a história em si que não a cativou.
À tarde, Rua Sésamo ao Vivo no Coliseu dos Recreios. Apesar de termos ficado em frente ao palco e quase na zona central, a sala em si não é das melhores e há poucos lugares com boa visibilidade. Ainda assim não ficamos nos assentos rijos e de lado ( porque já não havia dos bilhetes mais baratos ) :).
Apesar da sala em si, o espectáculo foi muito engraçado, em que o tema girava em torno de super heróis e super poderes e em que passava a mensagem de que todos podem ser heróis se tiverem hábitos saudáveis. Mais ao estilo musical, com muita música e dança, muitos personagens conhecidos, bons cenários e com as crianças em delírio. A Beatriz gostou muito, mesmo, acho que foi até agora o que mais gostou ( e ela já está experienciada ).
Domingo:
De manhã fomos aproveitar os descontos do continente e compramos a maioria dos brinquedos para as crianças. Curiosamente a prenda dela ficou por comprar. Almoço com a minha mãe e avó e agora o secador de roupa trabalha a todo o gás para secar os lençóis, fralda de pano, bibe, maillot, saia de ballet e sacos da escola para levar amanhã de manhã.
Nota: Nenhum dos espectáculos estava cheio ou próximo disso, apesar de tudo, quando comprei os bilhetes do Rua Sésamo já não haviam lugares dos mais baratos e mais centrais. Apesar do pavilhão atlântico ser bem maior, parecia vazio. Não é de estranhar pela crise, pelo preço dos bilhetes e pela coincidência de tantos espectáculos no mesmo mês ( alguns no mesmo dia ).
06 novembro 2008
Shunt
Andei a pesquisar sobre a cirurgia a que poderei ter de ser submetida. Eu que não sou uma pessoa impressionável, que até tinha o, não muito secreto, desejo de fazer autópsias em cadáveres desfigurados a fim de lhes descobrir a identidade, que gosto de programas do género e que não desvio o olhar quando surgem as imagens do tipo, dei por mim arrepiada e mal disposta. Ok, também porque o caso é vivido na primeira pessoa e porque é verdade, a cirurgia em vivos impressiona mais por isso mesmo, porque estão vivos, os outros não sofrem.
Investiguei e percebi como se processa a operação que até é relativamente pouco invasiva, mas que envolve 1 perfusão na zona da barriga, junto da cavidade peritoneal, outra na parte de trás do cérebro para puxar o tubo que vem da zona do abdomen e que vai drenar o líquido e uma outra na zona frontal da cabeça. O shunt ou válvula fica por trás da orelha. Aparentemente não é visivel ( depois do cabelo crescer nas áreas referidas ) e parece que depois da cirurgia cicatrizar se nota apenas o dreno ao tacto, por baixo da pele na zona da orelha. Antes disso notam-se os cortes e até mesmo o tubo.
Mas essa é a parte menos má, que eu não esperava porque nunca pensei muito na cirurgia é que muitas vezes o shunt tem de ser substituído 2, 3 e mais vezes. O primeiro não costuma durar mais de 2 anos. Além disso, pode provocar infecções.
Pensava eu que colocava a válvula e já estava mas parece que não é bem assim.
Bom, pensamento positivo!
Investiguei e percebi como se processa a operação que até é relativamente pouco invasiva, mas que envolve 1 perfusão na zona da barriga, junto da cavidade peritoneal, outra na parte de trás do cérebro para puxar o tubo que vem da zona do abdomen e que vai drenar o líquido e uma outra na zona frontal da cabeça. O shunt ou válvula fica por trás da orelha. Aparentemente não é visivel ( depois do cabelo crescer nas áreas referidas ) e parece que depois da cirurgia cicatrizar se nota apenas o dreno ao tacto, por baixo da pele na zona da orelha. Antes disso notam-se os cortes e até mesmo o tubo.
Mas essa é a parte menos má, que eu não esperava porque nunca pensei muito na cirurgia é que muitas vezes o shunt tem de ser substituído 2, 3 e mais vezes. O primeiro não costuma durar mais de 2 anos. Além disso, pode provocar infecções.
Pensava eu que colocava a válvula e já estava mas parece que não é bem assim.
Bom, pensamento positivo!
05 novembro 2008
Portugal e Espanha
Quando fomos em Setembro de férias para a Galiza, lá numa terriola com meia dúzia de casas, por trás do sol posto, lá onde o gato perdeu as botas, tivemos, ( que a malta parece que sente falta ) de nos deslocar ao Centro de saúde. Fizemos antes o seguro europeu de doença, que para quem não sabe, é um cartão sem custos, tirado na segurança social com validade de 3 anos, que permite que nos desloquemos a qualquer instiuição de saúde de um dos estados membros e que só paguemos o valor aplicável a um cidadão desse estado, tendo também direito à comparticipação dos medicamentos nos mesmos moldes ( sem o cartão teriamos de pagar sem comparticipação por exemplo ).
Lá fomos ao centro de saúde, a pensar que iamos perder toda a manhã no dito, na melhor das hipóteses, habituados que estamos aos nossos.
As diferenças começaram logo que passamos portas. Estava vazio. O médico tinha ido a um domicilio e não sabiam se demoraria. Especulei:
- Vai estar fora o quê, 2 horas?
- Não, não deve demorar mais que 30 minutos.
Entretanto ligam ao médico que diz estar a terminar o último domicílio. Esperamos ali e para além de reparar no aquecimento central, nos bancos novos e no aspecto limpo e remodelado ( que pelo menos o meu Centro de saúde não o tem ), reparo que tem suporte básico de vida, sala de aerosóis, rx e oxigénio. O médico chega uns 15 minutos depois, descontraído, tipicamente espanhol, sem formalidades, onde se sentia proximidade e preocupação com o doente.
Passada a receita médica, diz para que o Nuno ( que foi o paciente ) fosse seguido pelo médico de família para acompanhar o seu caso. Ficou espantado e literalmente de boca aberta com o facto de que tal como milhares de portugueses, não tem médico de família. Nesse momento imaginei que na cabeça dele passaria uma imagem de país de terceiro mundo.
Saimos e dirigimo-nos à recepção a fim de efectuar o pagamento da consulta. Novo espanto da enfermeira que me diz que não temos nada a pagar. Face à minha insistência ( e até lhe disse onde estavamos hospedados caso se enganasse ), disse que não tinhamos de pagar, por termos o tal cartão, ou seja, eramos equiparados a cidadãos espanhóis.
Fiquei na dúvida e esperava receber uma conta cá em casa uns tempos depois, mas a dita não chegou.
Venham cá dizer que a Espanha está em crise, que há um índice de desemprego elevado, que, que... e crise não há cá? e a nossa taxa de desemprego que não espelha os trabalhadores independentes com trabalhos incertos e meses sem receber mas a continuarem a pagar segurança social?
Está mal, sim, mas é um mal relativo, onde o ordenado mínimo são salvo erro 750€ mensais, onde os preços das casas são semelhantes aos de cá, onde a comida e produtos essenciais são mais baratos, onde os combustíveis tem diferenças abismais de preço, sem falar no gás, electricidade e por aí fora.
Não fosse eu tão menina da mamã e acho que já tinha mandado o meu patriotismo dar uma volta, ou lá se tinha.
Lá fomos ao centro de saúde, a pensar que iamos perder toda a manhã no dito, na melhor das hipóteses, habituados que estamos aos nossos.
As diferenças começaram logo que passamos portas. Estava vazio. O médico tinha ido a um domicilio e não sabiam se demoraria. Especulei:
- Vai estar fora o quê, 2 horas?
- Não, não deve demorar mais que 30 minutos.
Entretanto ligam ao médico que diz estar a terminar o último domicílio. Esperamos ali e para além de reparar no aquecimento central, nos bancos novos e no aspecto limpo e remodelado ( que pelo menos o meu Centro de saúde não o tem ), reparo que tem suporte básico de vida, sala de aerosóis, rx e oxigénio. O médico chega uns 15 minutos depois, descontraído, tipicamente espanhol, sem formalidades, onde se sentia proximidade e preocupação com o doente.
Passada a receita médica, diz para que o Nuno ( que foi o paciente ) fosse seguido pelo médico de família para acompanhar o seu caso. Ficou espantado e literalmente de boca aberta com o facto de que tal como milhares de portugueses, não tem médico de família. Nesse momento imaginei que na cabeça dele passaria uma imagem de país de terceiro mundo.
Saimos e dirigimo-nos à recepção a fim de efectuar o pagamento da consulta. Novo espanto da enfermeira que me diz que não temos nada a pagar. Face à minha insistência ( e até lhe disse onde estavamos hospedados caso se enganasse ), disse que não tinhamos de pagar, por termos o tal cartão, ou seja, eramos equiparados a cidadãos espanhóis.
Fiquei na dúvida e esperava receber uma conta cá em casa uns tempos depois, mas a dita não chegou.
Venham cá dizer que a Espanha está em crise, que há um índice de desemprego elevado, que, que... e crise não há cá? e a nossa taxa de desemprego que não espelha os trabalhadores independentes com trabalhos incertos e meses sem receber mas a continuarem a pagar segurança social?
Está mal, sim, mas é um mal relativo, onde o ordenado mínimo são salvo erro 750€ mensais, onde os preços das casas são semelhantes aos de cá, onde a comida e produtos essenciais são mais baratos, onde os combustíveis tem diferenças abismais de preço, sem falar no gás, electricidade e por aí fora.
Não fosse eu tão menina da mamã e acho que já tinha mandado o meu patriotismo dar uma volta, ou lá se tinha.
Ai que isso não se faz à criança
À noite a conversa da chucha.
- Eu fico aqui contigo para adormeceres mas não vais por a chucha.
- Buááááá... mas é só para dormiiirrrrr.
- Mas tu na escola dormes sem chucha e não choras, já não precisas, estás grande. Podes ficar com ela na mão, vá dorme.
- Buáááááááááááá... mas eu quero a chucha na bocaaaaaa.
- Beatriz eu estou farta de te explicar, a chucha vai deixar-te os dentes tortos, aliás, já estão a ficar, depois vai-te doer a boca e eu não vou contigo ao médico.
- Buááááááááááááááááááááá... mas eu não quero ir sózinhaaaaaa.
- Pois, mas é assim.
- Buáááááááááááááááááááááááááááá... mas eu não sei con-du-zirrrrrr.
Olhei para o lado e não contive o riso, mas também não consegui que adormecesse sem chucha.
- Eu fico aqui contigo para adormeceres mas não vais por a chucha.
- Buááááá... mas é só para dormiiirrrrr.
- Mas tu na escola dormes sem chucha e não choras, já não precisas, estás grande. Podes ficar com ela na mão, vá dorme.
- Buáááááááááááá... mas eu quero a chucha na bocaaaaaa.
- Beatriz eu estou farta de te explicar, a chucha vai deixar-te os dentes tortos, aliás, já estão a ficar, depois vai-te doer a boca e eu não vou contigo ao médico.
- Buááááááááááááááááááááá... mas eu não quero ir sózinhaaaaaa.
- Pois, mas é assim.
- Buáááááááááááááááááááááááááááá... mas eu não sei con-du-zirrrrrr.
Olhei para o lado e não contive o riso, mas também não consegui que adormecesse sem chucha.
O pássaro da alma
Recomendado por uma colega do Nuno psicóloga, que diz que o faz a todos os pais, comprei o livro sem saber muito bem o qual o conteúdo.
Uma história infantil onde se explica às crianças de forma eufemistica que cada um de nós tem uma alma, diferente entre si e o que cada alma " guarda " de memórias.
Gostei, ela também gostou, apesar de achar a história mais indicada para daqui a 1 ano talvez, quando começar a questionar " o que somos " e o " para onde vamos ", talvez porque até aqui, a sua " cultura espiritual " seja quase nula.
Corte de cabelo
Aproveitei a ida ao centro comercial para mais um corte de cabelo( o 8º ou 9 º ), não muito porque agora a " boneca " quer o cabelo comprido e enquanto a birra para se pentear for a habitual, deixo que assim seja. Cortou um pouco as pontas, escadeou-as e escadeou também a franja.
Não ficou com franja curta ( que confesso não gostar muito ) mas deu para afastar um pouco o cabelo dos olhos e boca. Ficou gira, mas eu sou suspeita, mas a diferença que faz no pentear é notória. Uns pelinhos a menos significam uns quantos cabelos embaraçados a menos, um pentear mais rápido e com menos reclamações .
Não me posso esquecer foi do preço do corte ( sem lavagem porque teve medo ), 11,50€
Não ficou com franja curta ( que confesso não gostar muito ) mas deu para afastar um pouco o cabelo dos olhos e boca. Ficou gira, mas eu sou suspeita, mas a diferença que faz no pentear é notória. Uns pelinhos a menos significam uns quantos cabelos embaraçados a menos, um pentear mais rápido e com menos reclamações .
Não me posso esquecer foi do preço do corte ( sem lavagem porque teve medo ), 11,50€
04 novembro 2008
Excerto
(... )" Às vezes vemos as pessoas com os olhos de olhar e outras vezes vemo-las com os olhos de sentir. E quando as vemos com os olhos de sentir ninguém pode ver aquilo que nós vemos porque o sentir é só nosso e não se reparte, por maior que seja a nossa vontade. " (... )
As palavras que às vezes me faltam para descrever o que sinto pela minha pequenina.
Livro: A Princesa-Que-Tinha-Uma-Luz-Por-Dentro
Afonso de Melo; Bruno Pereira
As palavras que às vezes me faltam para descrever o que sinto pela minha pequenina.
Livro: A Princesa-Que-Tinha-Uma-Luz-Por-Dentro
Afonso de Melo; Bruno Pereira
04/11/04
Há 4 anos nascia um primo em 3º grau para ela, o Renato. Há 4 anos eu já tinha uma falha de 6 dias no período. Só fiz o teste 2 dias depois.
Foi há 4 anos e parece que foi há muito tempo mas isto do tempo é muito relativo.
Como hoje não estou nos meus dias e preciso de espairecer, acho que vou buscar a Beatriz e vamos dar um beijinho ao primo.
Foi há 4 anos e parece que foi há muito tempo mas isto do tempo é muito relativo.
Como hoje não estou nos meus dias e preciso de espairecer, acho que vou buscar a Beatriz e vamos dar um beijinho ao primo.
Revisão na dentista
Chegou e disse para não haver dúvidas:
- Nós em casa uavamos ( lavamos ) todos os guentes ( dentes ).
Sem cáries nem problemas associados, a não ser a mordida aberta pelo uso da chucha que há 6 meses atrás ainda não se notava, mas que agora é evidente. Tirar a chucha o mais depressa possível e sem retrocessos, porque os vícios quando regressam vem sempre agravados.
Falou-lhe em dar a chucha ao Pai Natal, conversa que já tinhamos tido com ela e ouviu sem comentar.
O dente " massacrado " pelas 2 quedas seguidas que ficou lascado e que havia perigo de cair ou escurecer aguentou-se e parece que não dará mais preocupações.
Voltar dentro de 6 meses.
- Nós em casa uavamos ( lavamos ) todos os guentes ( dentes ).
Sem cáries nem problemas associados, a não ser a mordida aberta pelo uso da chucha que há 6 meses atrás ainda não se notava, mas que agora é evidente. Tirar a chucha o mais depressa possível e sem retrocessos, porque os vícios quando regressam vem sempre agravados.
Falou-lhe em dar a chucha ao Pai Natal, conversa que já tinhamos tido com ela e ouviu sem comentar.
O dente " massacrado " pelas 2 quedas seguidas que ficou lascado e que havia perigo de cair ou escurecer aguentou-se e parece que não dará mais preocupações.
Voltar dentro de 6 meses.
Este ano
Ao contrário de nos anos anteriores, o frio trouxe-me uns laivos do espírito natalício. E este ano o espírito vai ser essencialmente natalício, centrado no acontecimento e não nos presentes associados. A crise ataca todos, mais ainda quem há já quase 1 ano e meio tem despesas de saúde extras exorbitantes, não há margem para desvios.
O orçamento está estipulado, com várias reduções, com pessoas que sairam da lista mas não do coração, ainda assim, com um valor acima do que seria razoável. Já andamos a ver e a rever a lista e tentar baixar daqui e dali, a pensar em alternativas económicas mas com significado. Estão quase todos alertados para a redução do orçamento, consequentemente do valor montetário dos presentes.
Aproveitamos as dicas de tirar a chucha com a vinda do Pai Natal e falamos-lhe no assunto. As reacções tem sido diversas, desde o dizer que não quer mais prendas e por isso não quer dar a chucha, ao dizer que vai dar a chucha e perguntar a medo se o natal é já amanhã ou a dizer que não gosta do Pai Natal. Não me parece que vá ser fácil, a ver vamos.
O orçamento está estipulado, com várias reduções, com pessoas que sairam da lista mas não do coração, ainda assim, com um valor acima do que seria razoável. Já andamos a ver e a rever a lista e tentar baixar daqui e dali, a pensar em alternativas económicas mas com significado. Estão quase todos alertados para a redução do orçamento, consequentemente do valor montetário dos presentes.
Aproveitamos as dicas de tirar a chucha com a vinda do Pai Natal e falamos-lhe no assunto. As reacções tem sido diversas, desde o dizer que não quer mais prendas e por isso não quer dar a chucha, ao dizer que vai dar a chucha e perguntar a medo se o natal é já amanhã ou a dizer que não gosta do Pai Natal. Não me parece que vá ser fácil, a ver vamos.
Preocupação ou interesse pessoal ?
- Ai, filha, tenho de ir tomar os meus medicamentos, já me esquecia.
- Vai uá mãe, toma os " icamentos " para eu ter uma mana.
- Ãh?
- Vais tomar os " icamentos " para ficares boa e eu ter uma mana, não é?
- Vai uá mãe, toma os " icamentos " para eu ter uma mana.
- Ãh?
- Vais tomar os " icamentos " para ficares boa e eu ter uma mana, não é?
3 anos e 4 meses
Tens tanta pressa de ser grande que já anseias pelos 4 anos e quando te perguntam a idade não dizes que tens 3 anos, mas sim que vais fazer 4.
Ai de que te diga que és pequenina, que és bébé ou algo do género, tu és quexida, mas queres ser ainda mais, ser assim munto áuta como a mãe, enquanto esticas o braço por cima da tua cabeça. Um dia vais perceber que tenho apenas 1,55m e que sou de facto, baixa, até lá, eu pareço-te grande :).
És meiga, gostas de dar e receber mimos, não te recusas a abraços, com os beijinhos já não és tanto assim, mas dás.
Tens brincadeiras de menina crescida, muitas vezes invertes papéis e tu és a minha mãe e eu a tua filhota. Como " tua filha " devo dizer que és meiga, mas às vezes inflexível e a tua mão está sempre pronta a uma palmada. A sensação de poder que esta brincadeira te dá salta-te pelos teus olhos grandes e escuros. Mandar e ralhar deve ser das melhores actividades que conheces. Engraçado é que se eu como filha, insistir com a birra, entras no teu modo meigo, e tentas resolver a questão com doçura.
Com 3 anos e 4 meses é com orgulho que me vês como a tua heroina mas é com mais orgulho ainda que te confesso: és a minha musa.
És o melhor do meu mundo!
Ai de que te diga que és pequenina, que és bébé ou algo do género, tu és quexida, mas queres ser ainda mais, ser assim munto áuta como a mãe, enquanto esticas o braço por cima da tua cabeça. Um dia vais perceber que tenho apenas 1,55m e que sou de facto, baixa, até lá, eu pareço-te grande :).
És meiga, gostas de dar e receber mimos, não te recusas a abraços, com os beijinhos já não és tanto assim, mas dás.
Tens brincadeiras de menina crescida, muitas vezes invertes papéis e tu és a minha mãe e eu a tua filhota. Como " tua filha " devo dizer que és meiga, mas às vezes inflexível e a tua mão está sempre pronta a uma palmada. A sensação de poder que esta brincadeira te dá salta-te pelos teus olhos grandes e escuros. Mandar e ralhar deve ser das melhores actividades que conheces. Engraçado é que se eu como filha, insistir com a birra, entras no teu modo meigo, e tentas resolver a questão com doçura.
Com 3 anos e 4 meses é com orgulho que me vês como a tua heroina mas é com mais orgulho ainda que te confesso: és a minha musa.
És o melhor do meu mundo!
03 novembro 2008
Sensibilidade e bom senso
Afinal já tenho net em casa
Um destes dias a birra do costume para arrumar os brinquedos.
Passada a birra e arrumados os brinquedos:
- Mãe, estás triste? ( de testa enrrugada e olhos semi-cerrados )
- Estou Beatriz, é sempre a mesma coisa, nunca queres arrumar os brinquedos, desarrumas tudo . Estás sempre a pedir desculpa, mas fazes sempre o mesmo. Fico triste contigo.
- Oh mãe, mas eu vou tentar. Não fiques triste comigo, tá bem? ( agora já vai dizendo tá bem e não está bem )
Gostei particularmente do " vou tentar " porque significa muito mais do que se me dissesse " não faço mais isso ". Tentar significa que vai pensar no assunto e que não é uma falsa promessa, sem intenção de ser cumprida.
Está tão crescida!
Um destes dias a birra do costume para arrumar os brinquedos.
Passada a birra e arrumados os brinquedos:
- Mãe, estás triste? ( de testa enrrugada e olhos semi-cerrados )
- Estou Beatriz, é sempre a mesma coisa, nunca queres arrumar os brinquedos, desarrumas tudo . Estás sempre a pedir desculpa, mas fazes sempre o mesmo. Fico triste contigo.
- Oh mãe, mas eu vou tentar. Não fiques triste comigo, tá bem? ( agora já vai dizendo tá bem e não está bem )
Gostei particularmente do " vou tentar " porque significa muito mais do que se me dissesse " não faço mais isso ". Tentar significa que vai pensar no assunto e que não é uma falsa promessa, sem intenção de ser cumprida.
Está tão crescida!
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