Enviei um sms longo à minha primeira neurologista a dar-lhe a notícia e no fundo a explicar o porquê da minha saída do acompanhamento no hospital. Nunca o fiz e sentia que este assunto não tinha ficado resolvido na minha cabeça.
Não tenho nada a apontar-lhe que sempre se disponibilizou e esforçou no meu caso. O relacionamento passou até o do tradicional paciente/médico e eu sentia nela o constrangimento pelo sofrimento que me infligia quando procurava espetar a agulha.
Foi substituida numa determinada altura por estar grávida e depois disso senti-me desamparada por quem me acompanhou e desacreditei nos profissionais. Quando não há confiança entre médicos/paciente não vale a pena continuar.
Além disso procurei e lutei pela alternativa à operação, que os outros profissionais pensavam ser a única solução para o meu caso.
Ostracizei os meus fantasmas e agora é tempo de seguir em frente. Passado. Ponto final, parágrafo, mas precisava de me " entender " com a médica para dar este passo.
Estou tranquila.
1 comentário:
ponto final.
lembro-me d teres falado nessa médica...
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