A minha avó está internada há 3 semanas numa clínica de fisioterapia. Felizmente está bastante melhor e espera-se que dentre de umas 2 semanas regresse a casa.
Tive algum receio que a minha avó não superasse e já me andava a preparar para o pior e a preparar-me para como abordar o tema com ela, no caso do pior acontecer.
O assunto " morte " não é novo, mas tinha andado " esquecido ". Quando a informamos que a avó estava no hospital perguntou-me:
- Mãe, a avó vai morrer?
- Não sei filha, um dia, sim.
- Pois eua já é veinha e está doente, não é?
Dado que o tema estava a ser tratado com a maior naturalidade e sem qualquer receio por ela:
- Sim. Um dia todos vamos morrer. Não se sabe quando, um dia, quando formos muito muito velhinhos, em princípio.
- Pois é, quando formos muito veinhos morremos e pronto.
- Isso.
Com a maior simplicidade ( dela, que a minha foi um pouco disfarçada e preparada, confesso ), sem qualquer receio, por exemplo de nos perder ( que nestas idades pode ocorrer ), com a naturalidade que de facto o assunto tem, nascemos e morremos...um dia... esperançosamente velhinhos e depois de uma vida muito feliz.
2 comentários:
Ai... é nestas coisas que eu fico contente do meu ser ainda mto imaturo. Assim vou me preparando para como lhe devo responder qd A pergunta surgir.
A L. ainda não sabe o que é a morte! Acho!
Ela brinca com uma amiga que os bonecos morrem , mas depois vão ao médico e ficam bons!
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