30 dezembro 2007

Que venha 2008

Este ano não faço um balanço. 2008 será melhor, sem dúvida, mais que não seja pela nossa vontade que assim seja. Não podemos fintar as adversidades, mas podemos dar-lhe um tom mais colorido e foi assim que enfrentei 2007 e que me permite estar aqui a escrever de sorriso nos lábios e cheia de garra para enfrentar o novo ano que se avizinha cheio de coisas boas. Porque se pensar bem, há tanta gente bem pior que nós, por isso, há que agradecer tudo de bom que este ano que termina teve e pensar que, apesar de tudo, foi um ano cheio de sorrisos, cheio de amor, cheio de união, que nos reforçou como família, como casal, como mãe e filha e eu não poderia sair mais feliz.
Passo a passo, a vida recomeça a recompor-se para nós, a luz ao fundo do túnel começa a ser visível, eu começo a reencontrar o meu caminho e vejo que ao meu lado tenho de pedra e cal duas das pessoas mais importantes da minha vida, o meu marido e a minha filha.
Tenho fé neste novo ano, em nós, na vida e em Deus, porque o pior já passou e a partir daí será sempre a melhorar.
Apesar de tudo consigo estar agradecida pela forma como conseguimos enfrentar e ultrapassar todas as adversidades. Apesar de tudo o meu sorriso nos lábios nunca me abandonou e posso dizer que fui feliz, muito feliz neste ano que passou.
Para 2008 que venha a saúde e um pouquinho mais de dinheiro ( já agora ) e que se mantenha a paz, o amor, a harmonia e a tranquilidade no nosso lar.
Feliz 2008 para todos!

27 dezembro 2007

Natal Piroso

O neto finge que canta, a neta finge que toca, o tio/pai ( meu irmão ) finge que aranja um microfone, a avó finge que não canta mas canta e eu finjo que fotografo, mas filmo :)

Ps 1 -Quando a minha mãe souber que publiquei este vídeo vai no mínimo tratar de me excomungar.
PS 2 - Para a próxima festa de família não esquecer de arranjar Dvd's novos de karaoke.
PS 3 - Ao fim de quase 3 anos de blogue o primeiro vídeo. Dado o tempo que demora a carregar deve ser o primeiro de muito poucos ( para não dizer único ) :)

O nosso Natal

Véspera em casa dos tios do Nuno com a família paterna, dia em casa do meu irmão com a família materna.
Antes do Pai Natal chegar ela estava numa excitação que só visto.
O Pai Natal entrou pela porta da cozinha carregado de presentes mas ela ficou tão assustada que nem o queria ver. Tivemos de " desmascarar " o boneco e dizer que era a tia mas nem assim quis ver. Ela estava aterrada de medo, colada ao meu pescoço e a tentar trepar por mim acima. Lá aceitou uma prenda das mãos da tia e foi abrindo os presentes com a minha ajuda até que já não queria rasgar mais papéis, queria era brincar com os presentes novos, pois só lhos mostravamos e passávamos ao embrulho seguinte.
Um exagero ainda maior que no ano passado, a tentar corrigir nos próximos anos. Tem um quarto cheio de brinquedos e quase todos de grandes dimensões, eu não sei o que fazer a tanta coisa.
Esteve tão excitada nesses 2 dias que fartou-se de se descuidar e os xixis nas cuecas foram mais que muitos.
Ontem passamos o dia as duas, a brincar e a explorar os novos brinquedos já que a creche esteve fechada.
Das prendas dela, a que fez mais sucesso talvez tenha sido o carrinho de médico com os apetrechos e o orgão das princesas ( e sem saber na carta do pai Natal pediu um piano, uma boneca e muitas prendinhas ). O menos amado foi o carro telecomandado da Chicco, uma das ofertas nossas ( pais ) :(.
Para além disso, no quarto dela está uma cama nova de bonecas, um armário para as roupas das bonecas, uma catrefada de novas bonecas, comidinhas, um supermercado e eu sei lá mais o quê.
Como já li algures, não foi o meu melhor Natal, mas foi um bom Natal ilustrado pelos sorrisos maravilhosos da minha menina e pelo amor e calor da família.

21 dezembro 2007

E como não devo vir aqui antes...

Votos de um Natal cheio do melhor que a vida tem, paz, amor, harmonia,sorrisos, gargalhadas e muita muita felicidade.

Feliz Natal

Encontro casual

Depois de sair da festa o pai foi cortar o cabelo e eu fui com ela ao Colombo pois era o último dia para trocar o telefone NOVO avariado.
Ora no Colombo está um belo combóio, uma mini disco e um pai Natal delicioso. Ela não queria sair de lá ( mas tirar foto do pai Natal ou ir ao colo dele nem pensar ).
Enquanto ela estava na mini-disco olho para o lado e vejo uma carinha pequenita conhecida. Procuro a mãe e lá está ela ao telefone. Gesticulo e lá me identifico.
As meninas ainda deram uma volta no combóio e depois decidiram que giro giro era fazerem uma birra e lá viemos embora com 2 meninas birrentas, cada uma para seu lado.
Vamos ver se conseguimos neste novo ano ( ou ainda este ano quem sabe ) um encontro mais tranquilo :)

Momentos embaraçosos

Na apresentação diz-me que quer xixi e quando o diz já estava de collants e cuecas para baixo e vestido levantado.
Saio disparada para as casas de banho não sem antes dar um valente pontapé no sininho da professora de música que foi parar uns bons metros à frente.
Ponho uma plateia a rir do espectáculo ( do pontapé e dela de rabo ao léu ) e quando voltamos a entrar ela diz alto e bom som:
- Ai mãe, tenho uma coija no cú! ( tinha as cuecas enfiadas no dito )
Tudo a rir e eu com a carinha 365 como quem diz:
- Crianças, onde aprendem estas coisas ( e com uma vontade de sair a correr de seguida ):)

20 dezembro 2007

Apresentação de Natal da aula de Música

Hoje era a apresentação, aliás, foi, ela é que acabou por só assistir. Era para cantar a música do Pinheirinho ( como eu suspeitei ) e uma música de Mozzart com letra de Natal mas hoje, TODOS os meninos da sala dela estão doentes à excepção dela ( vamos ver se assim continua ).
Tentaram que actuasse com os meninos dos 3-4 anos ( porque cada sala ia cantar 2 músicas e a de Mozzart era comum a todas ) mas assim que me viu na fila da frente ( eu bem disse ao pai que era melhor irmos para trás ) já não quis saber da música e não me largou.

( Encostadinha a mim não fosse eu fugir )

Voltaram a atacar com força...

A pergunta para quando um mano voltou a andar na berlinda. Já me irritou mais confesso, mas não deixo de achar uma intromissão e até mesmo como uma crítica.
A doença fez com que possa responder sem afirmações mais agressivas do tipo: Quando ela nos deixar dormir ou quando puder pagar 2 mensalidades do colégio.
Agora posso dizer que mesmo que quisesse não posso e não poderei pelo menos nos próximos 6 a 9 meses. Isso dá-me alguma margem de manobra e sossega as mentes ansiosas, mas confesso que já estive tentada a dilatar o prazo propositadamente para que quando esse prazo terminar, não voltem a chover as perguntas.
Não consigo perceber esta curiosidade, juro que não consigo.

Dos disparates...

Depois de fazer xixi no bacio, levanta-se e mete o pé calçado com uma meia grossa dentro do mesmo.
De vez em quando dá-lhe a travadinha, é que só pode!

19 dezembro 2007

Da memória visual dela

Percebi como faz tão bem os puzzles em madeira, mesmo que seja a primeira vez que os vê. Ela decora a posição das peças e depois recoloca-as sem olhar para a forma da peça em si mas pelo que se recorda, por memória fotográfica. Percebi isso quando na base do puzzle vazio me disse onde era cada uma das peças ( sem as peças junto dela ) apontando para os espaços vazios ( aqui é a baca, aqui é o tátor, aqui é o pato, etc ).
Das muitas prendas que temos debaixo da árvore de Natal ( que estão todas debaixo da árvore ), decorou para quem são muitos dos embrulhos só tendo perguntado uma vez para quem eram e sendo que muitos dos papéis de embrulho são iguais entre si.
Esta memória fotográfica deixa-me de " cara à banda ".

Letras

Para além do B e do O reconhece o A e também o E desde que sejam maiúsculas e em letra de imprensa. Ainda me custa a acreditar mas de facto basta perguntar-nos uma vez e dizer-lhe que decora.

Falei cedo demais

Quando dizia que na palavra fruta o éfe era substituído pelo xis. Decidiu-se a mudar por p e agora fruta é mesmo puta. Difícil de manter a mesma expressão facial quando me diz:
- Não gosto desta puta!
Felizmente que ainda nunca o disse em público.

Nota pessoal

Lembrar-me de nunca mais lhe comprar camisolas interiores que não sejam lisas.
Hoje estreou uma camisola interior com um urso estampado e não queria vestir outra camisola por cima para não tapar o urso.

18 dezembro 2007

Aiiii feitiozinhooooo!

Faz uma birra para se sentar na cadeira porque quer continuar na galdeirice e não quer ir para casa. Não se quer sentar e com o esbracejar e o corpo hirto conseguiu dar um safanão nos meus óculos e salta uma das lentes. A mim salta-me a tampa e salta-me também a minha mão no rabo dela com 2 palmadas com força. Não cede e continua " firme e hirta ". Sento-a à força e acabo por me sentar junto dela no banco de trás para ver se acalmamos. Vai a chorar e quer a chucha que no meio da confusão foi parar ao chão. Digo-lhe que não apanho a chucha porque ela a tinha mandado para o chão, como tal era porque não a queria. Continua a chorar e a pedir a chucha e eu vou dizendo o mesmo e não lhe dou a dita.
Quando acalma explico que estou triste com o que tinha feito e digo que tem de pedir desculpa e não voltar a fazer o mesmo. Recusa-se a pedir desculpa e prefere continuar a chorar do que ceder. Vimos o caminho quase todo nisto ( uns bons 15 minutos ) até que lá se decide a pedir desculpa, sem me olhar nos olhos. Diz que não volta a fazê-lo, volto a repetir-lhe a lição de moral e lá lhe dou a chucha. Agarra-se à fralda e de chucha na boca quase adormece mesmo quando estamos a chegar.
O pai reclama e diz que sai mesmo à mãezinha dela que prefere partir a quebrar. Eu prefiro pensar que é da fase dos terríveis 2 anos ( porque as fases passam, certo??? )

Por cá...

O outro canino inferior rompeu. Ficam a faltar os 4 últimos molares.
As noites tem sido um " espectáculo " entre pesadelos, acordar a chorar porque quer xixi, tosse e choros e choramingos que associo à erupção dentária.
Como tenho me deitado muito tarde por causa da formação e acordado muitas vezes de noite ando cansada e sem grande vontade do que quer que seja. Nunca me custou tanto fazer uma formação como me está a custar desta vez. Isso relembra-me que não estou ainda recuperada, apesar de eu querer esquecer isso, apesar de eu o querer ignorar. O corpo ( estou constipada e de garganta inflamada ) e a mente relembram-mo e alertam-me para só me meter noutra, quando estritamente necessário ( como foi o caso ).
Felizmente a formação acabou hoje e a partir desta semana poderei descansar mais um pouco, assim a minha filha nos deixe dormir.

Mais uma festa

Hoje lá estava a convocatória para a festa no âmbito da aula de música.
Dia 20 lá estamos.

17 dezembro 2007

Saídas dela

No Domingo a caminho do local da festa cruzamo-nos com o carro de uma colega da Beatriz. Comento,

- Vai ali a Inês.
Prontamente sai-se com esta com tom de satisfacao:

- Inês, xua maúca!

Risada geral, pois claro.

Fim de semana socialmente agitado


Sexta à noite jantar de Natal de uma das empresas para a qual trabalho entre família e amigos,com troca de presentes pela pequenada e muita conversa. Não fui à formação para ir ao jantar ( ó que pena ).
Sábado de manhã sessão de cinema bem cedo com direito a um breve encontro com estes amigos, para ver o filme : "A historia de uma abelha ". Não pensei que fosse aguentar a sessão mas o que é certo é que a primeira hora correu muito bem, depois disso quis xixi, depois não queria voltar para a sala mas lá voltou e nem 5 minutos depois queria cócó. Conseguiu ver o filme todo, ela que não aguenta 5 minutos em casa em frente da televisão.
Almoço com uns colegas e amigos do pai. Lanche com as blog-amigas de sempre.
Jantar em casa da minha mãe.
Domingo, manhã na sorna e tarde dedicada à festa de Natal do colégio. Muito fraquinha este ano, muito curta, mas nem por isso se pagou menos por isso. A minha princesa foi um belo duende que veio trazer as prendinhas para os meninos no Natal. Parece que na sexta eu estava a adivinhar ao fazer esta brincadeira. Era para ser a primeira a entrar em palco ( tal como o ano passado ) mas assustou-se quando olhou para a plateia enquanto choramingava e chamava por mim. Lá entrou, fez o papel dela e no final ameaçou chorar novamente mas foi colhida pelo colo da educadora. Não cantou a música do pinheirinho nem nada que se parecesse, afinal a coreografia do pinheirinho deve ser das aulas de música ou então de uma das muitas actividades que fazem para os entreter durante o dia.
Era suposto irem todos de camisola amarela e collants da mesma cor mas a maioria das collants eram brancas e as camisolas eram ou brancas ou esverdeadas. Poucas eram amarelas mas debaixo do fatinho de feltro disfarcou muito bem.
Este ano só houve uma actuação por sala ( ao contrário do ano passado que foram pelo menos 2 ) e dado que há muito menos meninos no ATL ( pela prorrogação dos horários nos públicos ) 2 horas depois estavamos cá fora, de prenda na mão e com aquela sensação que se o ano passado foi o 80 ( de exageradamente demorado ), este ano foi o 8.
Boa nota para o final da festa com uma actuação ao som desta música de todas as educadoras, auxiliares, dona do colégio e pessoal de apoio, vestidas de belíssimas " Mães- Natal ".
Acabamos o Domingo com uma passeata pela baixa para ver a iluminação de Natal.

Bem vindo Hugo

A Beatriz foi o último membro de ambas as famílias a nascer.
Um ano antes o meu sobrinho Daniel e 11 anos antes dele a Patrícia.
Até então houve um interregno de muitos anos sem nascimentos, sem crianças pequenas.
Hoje a família renasce com a vinda deste novo benjamim.
Desde que sou mãe que os nascimentos me emocionam, mas hoje, que foi o nascimento de um primo da minha família depois do nascimento da minha menina, estou naquele misto da emoção, alegria e nostalgia.
A minha Beatriz deixou de ser o mais novo elemento da família, e hoje a minha " bébé " cresceu mais um bocadinho, hoje relembro o que há pouco menos de 2 anos e meio senti pela primeira vez e tenho saudades. Tenho saudades de ter um bébé.

14 dezembro 2007

Os nossos votos de Feliz Natal

Foi o melhor que conseguimos dados os poucos ensaios.
Divirtam-se :D

:D ( Contento-me com pouco )

Ontem comeu 1 concha e meia de sopa ao jantar distraída e sem reclamar.
Já nem sequer comeu fruta é certo mas como a sopa lá tinha uma maçã cozida dentro menos mal.
Um dos caninos ja rompeu. Coincidência, pois claro!

13 dezembro 2007

As pessoas mudam

Não concordo que se tentem moldar pessoas à nossa imagem e semelhança, não acho sensatos os casamentos feitos na esperança que a outra parte mude nos seus valores fulcrais ou atitudes. As pessoas são como são e ou se toleram as diferenças e se aceitam ou não vale a pena pensar mais nisso. Isto vale para o amor e para a amizade, para as relações familiares, para todo o tipo de relações com outros seres humanos. Eu penso assim e se as diferenças entre mim e o outro ser humano são aberrantemente notórias e que chocam com os meus valores essenciais, então não vale a pena insisitir numa relação com a outra parte. As pessoas tem de mudar por si e não pelos outros. Não temos de ser amigos de todas as pessoas que conhecemos ( o que não quer dizer que não sendo amigo é inimigo, felizmente não considero ninguém assim ).
Mas há coisas que ao longo da vida, os anos, a experiência ou a falta de paciência nos fazem mudar. Mudamos nas coisas mais básicas, mas as essenciais, as que nos fazem defender princípios tão importantes como a vida e a dignidade vamo-nos mantendo fiéis. Por exemplo, deixamos de fazer uma algazarra porque aquele senhor está a tentar meter o carrinho dela à frente do nosso, como se estivesse distraído com a fila enorme formada " atrás dele ", ou então, se não eramos de fazer algazarra passamos a fazer. Dizem-me que isto é consequência dos 30 ( que no meu caso ainda não chegaram em termos de idade física ). Eu acho que são consequências de situações bem mais graves, que essas sim, merecem que percamos a paciência de vez em quando.
Com a maternidade houve tanto em mim que mudou que descrevê-lo daria não um, mas vários posts em constante actualização. Ganhei um pouco mais de tolerância com os outros, passei a valorizar e a sentir-me ainda mais próxima da minha mãe e por outro deixei de desculpar as atitutes dos maus pais, como o meu.
Se por um lado descobri um amor incomensurável, por outro repesei todos os outros amores que cabem no meu coração e que em comparação com aquele amor, eram infinitamente mais pequenos. Durante uns tempos esta problemática causou-me alguma tristeza, como se tivesse deixado de gostar tanto dos outros. Até que percebi que o amor pelos outros não mudou, mas o coração fica tão preenchido que não consegue às vezes dosear-se a si próprio, porque o coração não é racional.
Aprendi a amar o que tenho de mais importante na vida e tive de aprender a deixar que esse amor não lhe cortasse as asas, nem nos ofegasse. Perceber que somos dois seres ligados para sempre mas diferentes entre si, que precisam de tempo para si e para os outros foi outra lição difícil de aceitar.
Foram tantas as alterações da maternidade que sem dúvida me olho ao espelho e a tranquilidade que vejo no meu rosto é espelho disso mesmo. Sinto que em 2 anos amadureci muitos mais. Mudei, para melhor numas coisas, para pior noutras, como em tudo na vida.
A última " mudança " em mim deu-se há pouco tempo, descobri o prazer da pintura, sem qualquer pretensão de fazer obras de arte. Também há pouco tempo, descobri o da leitura ( que eu era uma leitora muito pouco frequente de livros ). Hoje por exemplo fui à FNAC e não digo o que gastei em livros nem digo o quanto gastaria se tivesse trazido tudo o que me deu vontade.
Se eu tivesse uma máquina do tempo e recuasse uns 5 anos, não diria mais, e se me dissessem com eu seria hoje talvez duvidasse, talvez dissesse que eu nunca iria deixar que o senhor do carrinho de compras me tentasse passar à frente sem ouvir das boas [ que deixá-lo passar a frente ( ainda ) não deixo ], talvez dissesse que nunca aceitaria que um filho meu tentasse bater, que nunca toleraria uma birra em público ou que filho meu comeria o que está no prato sem direito a discussão. Talvez dissesse que eu nunca na vida agarraria num pincel e poucos ou nenhuns seriam os livros de mais de 100 páginas que eu iria conseguir ler até ao fim.
E ainda dizem que as pessoas não mudam, mudam sim, todos os dias um bocadinho.

Não é justo...

Acordar às 3h30 da manhã com uma filha a chorar porque quer fazer xixi no bacio. Fingimos que não ouvimos mas percebemos pelo aumentar dos décibéis que a coisa não fica por ali. Levantamo-nos a muito custo, retiramos-lhe o ninho e levamo-la ao WC prontas para a colocar na sanita com o redutor. Não quer a sanita ( isto sempre a chorar ou diria, a gritar?? ) quer o bacio. Tiro o bacio e não quer o bacio na casa de banho mas sim na sala. Levo o bacio para a sala onde dorme o pai ( que a menina estava a dormir comigo pois já antes tinha dado um ar de sua graça ). O pai já estava acordado com a choradeira mas resolvo não o despertar mais e não acendo a luz. Fica à luz das luzinhas da árvore de Natal, que para mim quase encadeavam tal era o sono ( tinha adormecido há pouco mais de 1h30 ). Continua na choradeira e quer a luz acesa e não se senta no bacio. Eu não argumento e lá acendo a luz. De repente acabou o choro, acabou a birra, senta-se no bacio e decide que aquela era uma excelente hora para ouvir uma história e brincar com os jogos de encaixe novos que o pai trouxe. Não lhe leio história nenhuma mas ela saca dos jogos e toca de brincar enquanto fazia o xixi. Faz o dos números, vai me dizendo os números todos, conta e no final agarra no outro jogo e quer que eu jogue. O meu mau humor aí já estava refinado e disse que não ia jogar a nada que aquilo não eram horas de jogar, que eu ia dormir e que se ela queria ficava ali na sala mas ficava sózinha que eu e o pai queriamos dormir ( assim tudo seguidinho dito com uma cara de menina birrenta ). Levanta-se, limpo-a e vamo-nos deitar. Adormece a seguir e eu fico a pensar que esta miúda é doida, que me troca as noites pelos dias e que gosta de me ver revirada.

12 dezembro 2007

Uma tarde bem passada

Ontem finalmente encontramo-nos. Parece repetitivo mas a sensação não foi de forma alguma de um primeiro encontro. Falavamos há muito, partilhavamos desabafos, temos várias coincidências em comum e ontem lá se deu o tão desejado encontro.
Uma tarde que passou a correr com um bom almoço pelo meio, um belo passeio descontraído e muita conversa posta em dia. Deu para descobrir ainda mais afinidades e a vontade quando chegou a minha hora não era de vir. Senti-me muito bem recebida, como se já conhecesse a pessoa, o espaço e o lugar. Como se fosse usual partilharmos pedaços dos nossos dias assim e que apenas não o faziamos há muito tempo, como se fosse uma amizade de infância que o destino resolvera reunir.
Não é demais dizer que gostei muito de estar contigo e que temos de conseguir de vez em quando repetir( e para a próxima o almoço é por minha conta ).

Espertalhona

Ontem cheguei a casa com um saco cheio de " murshmellows ", sugos e rebuçados, presente de uma amiga minha para ela.
Digo-lhe que quem tinha oferecido tinha sido uma amiga da mãe e disse o nome.
Ela fica radiante e quer logo comer uma ( e outra e outra ) goma ( murshmellows ).
Damos-lhe e passado um bocado vem ter comigo e diz-me:
- Eu gosto dos amigos do pai.
- Gostas? Eu também gosto dos teus amigos. Se eles gostam de ti eu gosto deles
.
Não percebi que o que ela me vinha dizer era que gostava dos meus amigos por lhe terem enviado a prenda.
Passado um bocado volta a ter comigo com outra goma na mão e diz o mesmo. Aí percebo e pergunto porque gosta dos amigos do pai, ao que me responde com o sorriso mais malandro que conseguiu:
- Deu isto.
Digo-lhe que quem deu não foi um amigo do pai mas uma amiga da mãe, repito o nome e digo que não gostamos das pessoas porque nos dão presentes mas porque nos dão miminhos, beijinhos e carinhos ( não vi melhor forma de lho explicar ainda ).
Diz-me que sim e pergunta-me pela minha amiga Susana. Digo que está em casa com as filhas dela e o pai. Pergunta os nomes das filhas e também se estão a comer gomas.
Hoje de manhã a primeira coisa que me pede quando acorda são as gomas.
Amiga, quando ela te vir e souber que és a Susana das gomas, acho que vai ser a primeira coisa que vai pedir :)

Pergunta pela manhã

Levava um macaco ( boneco ) na mão. Queixava-se que o macaco era pesado.
A caminho da escola pergunta-me:
- Óh mãe, o macaco tem macacos du dariz?
E eu riu e digo que sim sem mais explicações.

Músicas " à la carte "

Domingo passei pelo canal de Tv que dava a missa. Quis ver. Estavam a filmar o coro com cânticos religiosos.
Pegou no banco e sentou-se em frente da televisão muito atenta. Dizia que eram as músicas do Jejúj ( Jesús ). O coro termina mas continuam a filmá-lo e ela pede-lhes:
- Agora canta o mexo o dedo.
E eu desatei-me a rir.

Momento Kodak

Chego da formação e vou buscá-la à nossa cama onde está no meu lugar.
Pego-a no colo para a levar para a cama dela e digo-lhe sussurrando ao ouvido:
- Olá amor, a mãe chegou.
Aninha-se em mim abre ligeiramente os olhos, fecha de seguida e pergunta:
- A mãe chigou?
- Sim filha, cheguei.
Isto teria sido absolutamente amoroso e enternecedor não fosse ela fazer-me imediatamente depois, o seguinte pedido:
- Quero ueite mãe!

Isto de ter um blogue e de escrevermos com regularidade...

É bom perceber que temos " leitores assíduos " que quando denotam a nossa ausência, ainda que pequena ( mas como escrevo muito representariam muitas linhas ) nos procuram preocupados não pela falta de notícias, mas pelo que isso poderá representar.
Estamos bem ( ela com tosse e eu mais cansada mas bem ), com alguns posts em draft na minha memória ( que não sei até quando que a memória continua lastimosa ) mas bem.
Cansaço, falta de tempo e às vezes falta de vontade, mas hoje ( já não é hoje que já passa da meia noite ) achei que deveria tranquilizar quem nos lê e se preocupa.
Estou em formação o que faz com que chegue a casa a horas " tão bonitas " quanto esta a que vos escrevo e ainda assim vá preparar a mochila e roupa do dia seguinte e ainda perder os olhos uns minutos por uma obra de Paulo Coelho, o único autor que me lembro que me faz travar durante alguns minutitos o combate " pestana fechada versus pestana aberta " .
Amanhã talvez consiga dar mais notícias.
Obrigada pela preocupação.

09 dezembro 2007

Pinheirinho, pinheirinho

Desconfio que será esta a música que irá cantar na festa da escola, com coreografia e tudo.



A versão dela:

Pinheiinho, pinheiiinho
de gamos vedinhos
pa enfeitá
pa enfeitá
bóuas, bonequinhos

Uma bóua áqui
outa acouá
ujinhas q bilham
q uindo que 'stá

Óia o pai datáu
de bábas banquinhas
Táj o xaco xeio
de uindas pendinhas

É datáu é datáu
Tudo bate o pé
amos por o xapatinho
uá na xaminé

07 dezembro 2007

Fotografias de Natal

Já as temos e digamos que até está com o cabelo arranjadinho ( tiraram-lhe o rabo de cavalo e ficou só com os 2 ganchinhos ) mas a cara de desconfiada não engana ninguém.
Giras na mesma para nós pais, mas nem vale a pena dar à restante família pois vão dizer que gostam muito mais das fotos que nós tiramos, com ela a rir :)

06 dezembro 2007

O nosso presépio

Comprei ontem o nosso novo presépio. Ela gostou e beijou cada figura e achou estranho o menino Jesus não ter chucha. Mencionou-o várias vezes e disse-me para ir comprar uma chucha para o Júje ( Jesús ).
Há pouco fui buscá-la ao colégio pois esteve a vomitar, chorosa, com dores abdominais e fez uma vez diarreia. Foi dormir a cesta e voltou a querer uma chucha para o Jesús. Foi buscar uma chucha dela e foi assim que encontrei o presépio.

Dos seres especiais

Há pessoas que se cruzam nos nossos caminhos e que temos a certeza de que não foi em vão, que tudo tem um propósito e que nestes casos, não são coincidências.
Hoje tive 2 dessas certezas e a sensação é indescritível.

05 dezembro 2007

Motricidade

Já salta com os dois pés em simultâneo há talvez um mês mas tenho me esquecido de o registar.

Das trocas dela

A propósito de um episódio engraçado desta mãe com o seu V. , lembrei-me das trocas de letras que faz, como o disse aqui. Troca o som do éfe ( f ) pelo pê ( p ) ou pelo som xis ( x ).
Felizmente, na palavra fruta, substitui por xis e não por pê e por isso, fruta é xuta.
Uma palavra que eu acho graça é fotografia que sai qualquer coisa como estufía.

04 dezembro 2007

29 meses

Brincas muito, mas raramente sózinha. Queres a minha companhia, mesmo que não esteja a brincar contigo, basta que esteja.
Estás quase a meio dos " terrible two " e isso nota-se nas birras mais frequentes, no querer fazer "xójinha", na dificuldade em aceitar as contrariedades. Crescer não deve ser fácil, mas ainda assim, não posso dizer que tenha uma peste em casa. Tens dias, ou melhor, tens horas. Tens momentos que és um doce, tens momentos que nos torras os miolos.
Adoras cantar, aliás, se não estás a falar estás a cantar ( ou a fazer uma birra lá está ). O reportório de músicas é vasto e já tens muitas que eu não conheço, como a da Castanha, e uma versão final alternativa do Atirei o pau ao gato com coreografia e tudo.
Continuas a não ligar à televisão a não ser de manhã mas o DVD da Leopoldina já rodou umas 5 vezes ( em um mês ) contigo a ver um episódio completo. Inédito. Não que queira viciar-te em televisão, muito pelo contrário, mas por vezes dava-me jeito que gostasses mais de ver cinema de animação.
Vais feliz para a escola e continuas a querer levar quase todos os dias um livrinho para a educadora ler. O " uibo do ixante " ( livro do elefante - Os números da Imaginarium ), com os " númos " ( números ) tem sido o mais pedido e lido. Como o livro só tem 5 páginas com curtas frases eu e tu já o decoramos, mas ainda assim, continua a ser o mais pedido na hora do cócó. Sim porque continuo a ter de estar contigo a ler-te uma história enquanto fazes o que tens a fazer. E que demorada que és.
A fase do desfralde diurno está ultrapassada. Fralda só mesmo à noite e essa não tenho pressa de te tirar, aliás, não tive pressa em tirar nenhuma, foi e será ao teu ritmo.
Continuas muito agarrada à chucha mas geralmente só a usas para dormir, no entanto não deixas de volta e meia lembrar-te e pedi-la mas geralmente convences-te quando te dizemos que não vais dormir e por isso não precisas dela. A propósito, 99% das chuchas que tens são tamanho 0 ( zero ), todas elas de formato gota da Chicco. Como não sei se é mais ou menos benéfico para a arcada dentária não comprei as chuchas de tamanho superior e as que comprei, são de 6 meses e ao início deixava-las cair da boca. Era chucha a mais para ti :). Tenho de me informar e caso seja prejudicial o tamanho diminuto da chucha tenho de comprar novas, apesar de daqui a meses, da creche me venham dizer que vão tentar retirá-las na cesta diurna.
O biberão foi à história e o pequeno almoço é tomado à mesa, se bem que seja difícil que comas. Geralmente quando não queres nada, nem leite com chocolate, nem leite de bolacha e banana, nem leite com cevada, nem torradas, nem cereais, nem leite com morango, o iogurte vai quase sempre. Isto tornou as nossas manhãs muito mais demoradas, isto e o facto de muitas vezes não te quereres vestir e não quereres sentar-te no bacio. Ainda não te deu para escolheres a roupa e espero que não te dê tão depressa.
És linda e tudo o que possa aqui dizer é pouco para expressar o quão importante és para nós e o quanto te amamos.
Amo-te mais que ontem e menos que amanhã!


03 dezembro 2007

Prós e contras

Está a decorrer o programa cujo tema é a natalidade.
Fala-se da falta de apoios e de " entendimento " do mundo empresarial pela condição de mãe/trabalhadora.
Relembro-me do incentivo fiscal que é dado às empresas que optem por conceder um valor ( total ou parcial ) monetário a cada funcionário que tenha os filhos em creches. As empresas que optem por este apoio poderão deduzir como custo 140% do valor dispendido. Uma forma de diminuir lucros, de motivar funcionários e de aumentar a produtividade. Ao invés são pouquíssimas as empresas que utilizam este incentivo fiscal por desconhecimento ou por mera falta de interesse.
Daqui a uns anos, quando as reformas estiverem em risco pela falta de população activa talvez se lembrem, disto, talvez.
Cabe a cada um de nós divulgar este incentivo, pois acredito que muitos empresários o desconheçam. O problema é que o revés da moeda pode ser o seguinte, em vez de aumentarem os funcionários anualmente, passam a chamar-lhe de apoio para as creches e quem fica a ganhar são só mesmo as empresas.

Adenda - Em Espanha como incentivo ao nascimento é dado por cada nascimento de um filho 2500€, na Alemanha 25.000€. Aqui o único " incentivo " que recebo são os 10€ ( e pouco) mensais de abono de família.
Porque é que eu não tenho espírito de emigrante, porquê???

Expressão nova

Brincava no quarto enquanto eu arrumava a gaveta das meias e cuecas dela.
Pintava um desenho e como não conseguia destapar o marcador sai-se com esta:
- Ó pá, fooooogoooo!
Eu fingi que nada ouvi, saio de mansinho e vou contar ao pai cheia de vontade de me rir.

Novos Habitantes

Sábado o Nuno sai à rua para comprar luzes de Natal para a nossa árvore e chega a casa, sem as luzes e com uma gaiola com dois pássaros lá dentro ( rosicolor ). Eu não sei se ria se chore porque olho para os bichos e acho-os bonitos, mas penso logo no chafurdisse que conseguem fazer. A Beatriz achou muita graça e quer à força pegar neles, dar beijos e bater na gaiola. Diz que são dois papagaios ( assim mesmo e não pacagaio ou coisa do género ). Perguntei que nome iriamos dar e diz-me "papagaio uoiro " ( loiro ), mas como não nos pareceu um nome fácil e como a fêmea continuava sem nome, são ambos ainda apenas e só passarinhos.
Sábado achou-lhes graça, Domingo já nem tanto e eu agora tenho 2 pássaros barulhentos que ao mínimo som, seja dia seja noite começam a piar desalmadamente.
Quem delirou com os pássaros foi a nossa cadela que passa o tempo a olhar para os ditos e a ganir. Ela gane, eles piam. Está armado o circo.

Decorações Natalícias

No Sábado começamos a montar a árvore de Natal. A Beatriz ajudou e delirou com a colocação dos enfeites na árvore. Por ela, as bolinhas, os presentes e as estrelinhas que adornam a nossa árvore teriam ficado quase todas no mesmo galho.
Por baixo da árvore estão já vários presentes mas falta o nosso presépio que depois de uma rusga pela arrecadação com direito a uma mini-arrumação à dita, não apareceu. Eu gostava tanto do nosso presépio que apenas tinha o Anjo, a Maria, o José e claro o menino Jesus. As figuras eram num estilo de bonecos de crianças. Sei que a figura da Maria sofreu um acidente o ano passado ( A Beatriz partiu-a, mas colou-se e estava disfarçado ), mas sei que não deitamos fora o presépio. Que confusão me fez não o encontrar. Revirei a arrecadação e nada. Enfim, vou comprar outro presépio e se este aparecer vai para o quarto da Beatriz.
Pendurado junto à janela da sala está um Pai Natal que também fez as delícias da nossa pequenina.
As luzes já piscam lá fora e cá dentro já se sente o espírito natalício.
Faltam 22 dias para o Natal e este ano vai ser mesmo," O Natal ", dado que este ano, delira com tudo o que lhe está associado.
Eu vou tentando manter a magia e vou explicando o verdadeiro significado do Natal, mas ela parece muito mais interessada no Pai Natal que traz as prendas do que no aniversário do nascimento do menino Jesus.
À semelhança do ano passado, o Pai Natal vai entrar em casa, com um saco carregado de presentes e não vai entrar pela chaminé, porque a lareira estará acesa, mas pela porta da cozinha. Este ano, a véspera de Natal será passada com os avós e família paterna e o dia de Natal com a família materna. Este ano, o Natal vai ser mágico e eu estou tão ou mais ansiosa que ela.
O espírito de Natal chegou :)

Vêm aí mais 2 dentinhos

Sexta-feira vou buscá-la e como sempre corre feliz para mim. Depois dos beijos e abraços saímos. Chegadas cá fora quer fazer xixi muito aflita. Desde quarta que andava a fazer mais xixi, ainda assim, sem acidentes.
Tento voltar para a escola mas vejo que pela aflição dela e a distância não chegariamos a tempo. Decido que faz ali mesmo, à velha maneira de se fazer xixi na rua, comigo a fazer-lhe cadeirinha e ela muito contente " a pajer xixi na gua ".
Quando a dispo vejo que tem fralda e penso logo que estaria com uma infecção urinária, dado que enquanto fazia xixi queixava-se " do pipi ". Limpo-a e volto para traz para perguntar o porquê de estar de fralda. A educadora atende-nos e diz-me que fez 3 vezes diarreia e que estava muito difícil de se conter. Pergunto como esteve com o xixi pois tinha acabado de fazer na rua e queixou-se de dor enquanto fazia. Diz-me que não se tinha queixado e pediu desculpa por a auxiliar não ter avisado pois ela estava a contar uma história e não pode relembrar-la do mesmo.
Vimos para casa e eu a pensar que teriamos de ir ao hospital para fazer análises para despistar a eventual infecção.
Já em casa, quando lhe retiro a fralda vejo a razão de se queixar. Estava assada por causa da diarreia e só depois disso é que me lembrei que a infecção urinária daria para além da dor ao urinar, também febre.
Sorrio com a minha dramatização infundada, lavo-a ponho uma dose considerável de canesten e hoje está quase boa. Não voltou a fazer diarreia.
Hoje o canino inferior direito já espreita ( mas ainda não rompeu a gengiva ). Digam-me lá que é teoria de que o rompimento dos dentes não traz consequências. Pois, sim!

02 dezembro 2007