One, tu, tuen, for, five, ...sevano, eit, ( às vezes oito ) nain, fen.
Powered by " Baby Tv ".
Tem boa memória " a tipa ".
30 abril 2009
29 abril 2009
Da minha avó
Está a adorar o lar, o nosso grande receio era a adaptação que sempre disse que não queria ir para um. Está a adorar as pessoas e a atenção que lhe dão, o espaço e a higiéne do mesmo ( que ela é muiiiiito mas muito atenta a isso ) e até as refeições. Tem comido pouquissimo como já tem sido desde há dias mas com a atenção da enfermeira que " lhe caiu no coração " tem comido pelo menos a sopa, como os miúdos " uma para a filha, outra para a neta... ".
Diz que só quer vir a casa quando se puder levantar e apenas ao fim de semana que durante a semana quer lá estar que está melhor que em casa. Quer também assim que possa ir para o salão junto com os outros utentes para fazer malha e croché e fazer as refeições na copa.
As duas costelas partidas não deixam e o médico conformou-a que levará muito tempo a cicatrizar. Aceitou tudo muito bem e voltou a estar consciente e sem momentos de demência. Não que a saúde física dela tenha melhorado, mas foi um grande alívio. Está visivelmente feliz e voltou a lutar pela vida, coisa que já tinha praticamente desistido.
Há um ano atrás deu-me uma grande lição de força de viver e este ano volta a fazer-nos o mesmo.
Estou feliz porque está feliz e quando partir, fico tranquila porque o fez " de bem com a vida ".
Obrigada Senhor!
Diz que só quer vir a casa quando se puder levantar e apenas ao fim de semana que durante a semana quer lá estar que está melhor que em casa. Quer também assim que possa ir para o salão junto com os outros utentes para fazer malha e croché e fazer as refeições na copa.
As duas costelas partidas não deixam e o médico conformou-a que levará muito tempo a cicatrizar. Aceitou tudo muito bem e voltou a estar consciente e sem momentos de demência. Não que a saúde física dela tenha melhorado, mas foi um grande alívio. Está visivelmente feliz e voltou a lutar pela vida, coisa que já tinha praticamente desistido.
Há um ano atrás deu-me uma grande lição de força de viver e este ano volta a fazer-nos o mesmo.
Estou feliz porque está feliz e quando partir, fico tranquila porque o fez " de bem com a vida ".
Obrigada Senhor!
Conjuntivite
Ontem de manhã muitas ramelas, à tarde a educadora dá o recado ao Nuno de que quando acordou da sesta ( desde que lhe tiraram a fralda dorme quase sempre a sesta na escola, em casa não ) tinha um olho colado.
Outra colega na escola igual. Hoje acorda com os 2 olhos colados e fiquei com ela em casa que sendo contagioso não pode ir à escola. Amanhã é a vez do Nuno e porque se mete o fds grande, tenho de ir à médica para lhe passar uma declaração para na segunda a aceitarem pois são hipoteticamente 5 dias sem ir ( que contam o fds ), logo, ao fim de 3 dias, tem de ter declaração médica em como pode frequentar a escola ( e pagar uma consulta para o efeito ).
E isto para uma conjuntivite parece-me um " bocadinho " exagerado, mas regras são regras...
Outra colega na escola igual. Hoje acorda com os 2 olhos colados e fiquei com ela em casa que sendo contagioso não pode ir à escola. Amanhã é a vez do Nuno e porque se mete o fds grande, tenho de ir à médica para lhe passar uma declaração para na segunda a aceitarem pois são hipoteticamente 5 dias sem ir ( que contam o fds ), logo, ao fim de 3 dias, tem de ter declaração médica em como pode frequentar a escola ( e pagar uma consulta para o efeito ).
E isto para uma conjuntivite parece-me um " bocadinho " exagerado, mas regras são regras...
28 abril 2009
Passatempo
Um SMS de valor acrescentado ( 0.72€ ) bastou para ganhar uma massagem relaxante no BodyConcept.
Falta ter tempo para a usufruir, desta e das outras 2 experiências zen que ganhei no meu aniversário.
E se eu disser que tenho uma massagem gratuita desde o Natal de 2007 para gozar acreditam? E se disser que em Fev de 2008 o meu gajinho me ofereceu uma massagem com envolvimento em chocolate e eu deixei passar a validade também acreditam? Não? Pois, mas foi verdade pelas circunstâncias anómalas que os anos de 2007 e 2008 me revelaram.
Falta ter tempo para a usufruir, desta e das outras 2 experiências zen que ganhei no meu aniversário.
E se eu disser que tenho uma massagem gratuita desde o Natal de 2007 para gozar acreditam? E se disser que em Fev de 2008 o meu gajinho me ofereceu uma massagem com envolvimento em chocolate e eu deixei passar a validade também acreditam? Não? Pois, mas foi verdade pelas circunstâncias anómalas que os anos de 2007 e 2008 me revelaram.
Mais saídas
Outro dia ia com o cabelo na boca ( nova mania ) no caminho para casa, no carro:
- Tira o cabelo da boca se não qualquer dia corto-te o cabelo curtinho, assim não pões na boca.
- Como, assim como o da avó T?
- Sim.
- Ah, eu gosto. Quando é que vamos à cabeireira?
- Tira o cabelo da boca se não qualquer dia corto-te o cabelo curtinho, assim não pões na boca.
- Como, assim como o da avó T?
- Sim.
- Ah, eu gosto. Quando é que vamos à cabeireira?
Saídas dela
A minha filha sabe o nome das empresas para as quais trabalho, sabe o nome da empresa onde o pai trabalha e reconhece os logotipos de quase todas as empresas do grupo da mesma. Nunca lhe explicamos e deve ter haver com alguma semelhança visual entre eles que nós não detectamos mas que devem ter sido pensados pelso " srs. do marketing " e que funciona nas crianças.
Sabe os nomes das empresas, sabe mais ou menos quais são as nossas funções mas não sabe " os nomes técnicos ".
Já da avó ( e não fomos nós que lhe dissemos mas a minha mãe que um dia lhe explicou ), sabe que é advogada ( uma das profissões da minha mãe, não " A profissão " ) e ontem, no caminho para uma visita ao Museu da Criança pela escola disse à educadora:
- Sabes, A., a minha avó T. é advogada, uma advogada linda!
A educadora riu-se e não lhe respondeu nada para além do:
- Ai sim?
Sabe os nomes das empresas, sabe mais ou menos quais são as nossas funções mas não sabe " os nomes técnicos ".
Já da avó ( e não fomos nós que lhe dissemos mas a minha mãe que um dia lhe explicou ), sabe que é advogada ( uma das profissões da minha mãe, não " A profissão " ) e ontem, no caminho para uma visita ao Museu da Criança pela escola disse à educadora:
- Sabes, A., a minha avó T. é advogada, uma advogada linda!
A educadora riu-se e não lhe respondeu nada para além do:
- Ai sim?
Estamos emocionalmente instáveis. Falo por mim que ora falo com uma aparente incolumidade no assunto, ora me refugio para que não se percebam os meus olhos cheios de lágrimas.
Custa muito assistir à " degradação " do corpo e da mente, numa despedida lenta da vida, de alguém que teve um papel tão importante na minha como a minha avó materna. Custa, mas é o ciclo de vida, que aceito mas que me entristece. Custa por ela, custa por mim mas mais que tudo pela minha mãe, que sofre mais que ninguém.
Ontem a minha avó entrou num lar, que aparentemente é um lar, não um depósito de " velhos " e até aceitou bem.
Estamos com o coração um pouco mais descansado mas mesmo assim tristes com a situação.
Nunca se está preparado para ver sofrer quem mais amamos.
De resto a vida segue e tento que os outros aspectos da minha vida continuem na normalidade, o trabalho, os ensaios do dia da mãe, o meu núcleo familiar...
Custa muito assistir à " degradação " do corpo e da mente, numa despedida lenta da vida, de alguém que teve um papel tão importante na minha como a minha avó materna. Custa, mas é o ciclo de vida, que aceito mas que me entristece. Custa por ela, custa por mim mas mais que tudo pela minha mãe, que sofre mais que ninguém.
Ontem a minha avó entrou num lar, que aparentemente é um lar, não um depósito de " velhos " e até aceitou bem.
Estamos com o coração um pouco mais descansado mas mesmo assim tristes com a situação.
Nunca se está preparado para ver sofrer quem mais amamos.
De resto a vida segue e tento que os outros aspectos da minha vida continuem na normalidade, o trabalho, os ensaios do dia da mãe, o meu núcleo familiar...
27 abril 2009
Just for the record
A minha avó está mal, a minha mãe teve um AVC ligeiro no Sábado, eu " abanei " um pouco, mas não quero falar nisso.
Na minha família tem de estar sempre alguém mal?
Na minha família tem de estar sempre alguém mal?
24 abril 2009
Fase " sexual " ( ou mais uma das perguntas que me provocam ataques de riso )
- Dêm um beijinho os dois.
Breve beijoca entre o Nuno e eu.
- Não, não é desses, é daqueles com língua.
Whatttt!!! Ela não nos vê nestas intimidades, quase não vê televisão ( e o que vê é supervisionado ), portanto presumo que esta " pérola " venha do convívio com os mais velhos na escola.
Ai a minha vida!
Breve beijoca entre o Nuno e eu.
- Não, não é desses, é daqueles com língua.
Whatttt!!! Ela não nos vê nestas intimidades, quase não vê televisão ( e o que vê é supervisionado ), portanto presumo que esta " pérola " venha do convívio com os mais velhos na escola.
Ai a minha vida!
OX
Comprei-lhe ontem umas, marcadas por 14.95€ ( preço a q comprei o ano passado ), por 1.80€.
A isto chamo, boas compras :)
A isto chamo, boas compras :)
23 abril 2009
Quando um comentário vira post - Malefícios da televisão ( a minha versão )
Nunca precisei de impor limites com a televisão à Beatriz porque nunca teve a paciência para estar quieta em frente da mesma a observar. Sempre preferiu as brincadeiras de faz de conta e os legos à televisão e eu sempre preferi que assim fosse. Não sou anti-televisão mas acho que, apesar da nossa realidade ser um pouco diferente da brasileira, cria sedentarismo, neles e em nós. É muito mais fácil que a criança fique em frente da tv enquanto fazemos outra coisa qualquer ou pura e simplesmente descansamos. Sempre lutei contra isso e se por isso ou por realmente a Beatriz n ter paciência, por enquanto é uma batalha ganha. Eu vou mais longe ainda, sou um bocado anti DVD's por mais educativos que sejam, pela duranção dos mesmos. Acho que 30 minutos em frente de um ecrã é mais que suficiente. O resto do tempo deve ser para brincadeiras e defendo que esses 30 minutos não devem ser diários mas ocasionais. Os filmes de animação para crianças tem 60 minutos alguns mais e acho exagerados. Pior qd se compra o dvd e as crianças podem ver " quando desejarem ". Para mim mesmo os dvd's sao ocasionais e preferencialmente pequenos. Filmes maiores vê ocasionalmente no cinema e até aqui, que já tem quase 4 anos viu apenas 2 vezes um filme de animação superior a 30 minutos em casa. Porquê? Porque nem ela tem grande preferência por isso nem eu e " desvio " a atenção para brincadeiras que requeiram imaginação e criatividade e não uma atitude passiva. É claro que assim falo porque só tenho uma filha e acabo por ter mais disponibilidade para brincar com ela, para lhe dar outro tipo de sugestões e brincadeiras que não a tv/dvd. Também porque se repartem mto bem as tarefas lá em casa e enquanto um brinca com ela o outro trata do jantar por exemplo. Se calhar qd tiver outro tenho de me render e colocá-la em frente da tv a ver um dvd enquanto eu faço uma qq tarefa diária. Por enquanto prefiro-a longe da televisão ou com um tempo " cronometrado " e com a programação definida e controlada por nós.
22 abril 2009
Parabéns pelo Panda
No ano passado esqueci-me e já não fui a tempo, este ano, muito provavelmente não irá ver, mas uma das maravilhas do meu é a possibilidade de pré-programar as gravações :)
http://www.canalpanda.pt/parabens/5finish.php?id=41867
Confirmamos-te que já temos todos os teus dados para avançar com o teu pedido de Parabéns.E que irás aparecer no Canal Panda no dia: 4-7-2009.
http://www.canalpanda.pt/parabens/5finish.php?id=41867
Confirmamos-te que já temos todos os teus dados para avançar com o teu pedido de Parabéns.E que irás aparecer no Canal Panda no dia: 4-7-2009.
Memórias da minha infância
Nos dias do fim de semana que não iamos com os meus pais passear pelo país ou no parque de campismo com amigos ( vêm de onde vem a minha " queda " para escapadinhas ), passava-os na rua, a brincar, geralmente com as minhas vizinhas, mesmo tendo um irmão, que se juntava ao clã masculino dos miúdos da mesma rua e redondezas. Todos nos conheciamos e conheciamos as vozes dos pais de cada um quando nos chamavam para regressarmos a casa para almoçar, lanchar, tomar banho e jantar.
Tinha grandes aventuras como dormir na varanda com o meu irmão e 2 vizinhas que ainda hoje são grandes amigas para vigiar a rua. Os nossos pais eram muito mais relaxados que eu sou enquanto mãe e permitiam-nos estas loucuras. Havia sempre turnos de pais ( entenda-se o meu e o das minhas amigas ) que vinham ver à varanda como estavamos. Eles dormiam mal, nós adormeciamos de madrugada mas dormiamos que nem pedras ( mais eu que quando caia apagava ).
Passava muito tempo na rua, vinha almoçar, voltavamos para a rua, vinhamos lanchar a correr e lá iamos nós até à hora do jantar.
No Verão e depois do jantar, ainda faziamos pseudo-concertos para os nossos pais, com violas de madeira com cordas de fio de pescador, com o play back a dar e os pais ainda assistiam das varandas e pagavam bilhete pelo concerto. Lembro-me tão bem das caras deles.
Pouco viam televisão os nossos pais, preferiam assistir às nossas macacadas.
Eramos muito " independentes " dos nossos pais em termos de brincadeiras. Não me lembro de " exigir " a atenção da minha mãe para brincar, não precisava, brincava com o meu irmão, com os meus primos ou com as minhas vizinhas e amigas. Mas também fazia jogos de tabuleiro com a minha mãe ( não sei se com o meu pai também, não me recordo ), poucos que queria mesmo era estar com a criançada da minha idade.
Passava muitos fnais de dia, quando já não podia ir para a rua em casa da minha vizinha, com as duas filhas a brincar. Jantei lá muitas vzes, dormi lá algumas, na mesma cama dos pais delas que foram como uns tios para mim. Lembro-me de saltar em cima da cama dos pais dela e de ele só lhes deixar fazer o mesmo quando eu lá estava. Quer os meus pais quer os delas deixavam-nos brincar, aleiar, cair, esfolar joelhos, sem dramas. Às vezes penso como tendo a infância que tive, consigo " stressar " tanto com a possibilidade da Beatriz se magoar.
Lembro-me também de à revelia dos nossos pais, irmos até à chamada casa assombrada, que não era mais que uma vivenda devoluta, embargada por não ter licença de habitação e povoada de seringas dos toxicodependentes. Lembro-me de a imaginar cheia de fantasmase mesmo cheia de medo querer ir sempre.
Lembro-me também de um ou outro baile a que fui, mais crescida com essas minhas amigas, numa sociedade filarmónica da zona e vir de lá a correr a sete pés por começar uma " richa ".
Andavamos de camioneta, os pais não nos iam por nem levar a quase lugar nenhum, andavamos muito a pé, corriamos muito, caiamos muito, saltavamos à fogueira...
Tive uma infância carregada de boas memórias
Tinha grandes aventuras como dormir na varanda com o meu irmão e 2 vizinhas que ainda hoje são grandes amigas para vigiar a rua. Os nossos pais eram muito mais relaxados que eu sou enquanto mãe e permitiam-nos estas loucuras. Havia sempre turnos de pais ( entenda-se o meu e o das minhas amigas ) que vinham ver à varanda como estavamos. Eles dormiam mal, nós adormeciamos de madrugada mas dormiamos que nem pedras ( mais eu que quando caia apagava ).
Passava muito tempo na rua, vinha almoçar, voltavamos para a rua, vinhamos lanchar a correr e lá iamos nós até à hora do jantar.
No Verão e depois do jantar, ainda faziamos pseudo-concertos para os nossos pais, com violas de madeira com cordas de fio de pescador, com o play back a dar e os pais ainda assistiam das varandas e pagavam bilhete pelo concerto. Lembro-me tão bem das caras deles.
Pouco viam televisão os nossos pais, preferiam assistir às nossas macacadas.
Eramos muito " independentes " dos nossos pais em termos de brincadeiras. Não me lembro de " exigir " a atenção da minha mãe para brincar, não precisava, brincava com o meu irmão, com os meus primos ou com as minhas vizinhas e amigas. Mas também fazia jogos de tabuleiro com a minha mãe ( não sei se com o meu pai também, não me recordo ), poucos que queria mesmo era estar com a criançada da minha idade.
Passava muitos fnais de dia, quando já não podia ir para a rua em casa da minha vizinha, com as duas filhas a brincar. Jantei lá muitas vzes, dormi lá algumas, na mesma cama dos pais delas que foram como uns tios para mim. Lembro-me de saltar em cima da cama dos pais dela e de ele só lhes deixar fazer o mesmo quando eu lá estava. Quer os meus pais quer os delas deixavam-nos brincar, aleiar, cair, esfolar joelhos, sem dramas. Às vezes penso como tendo a infância que tive, consigo " stressar " tanto com a possibilidade da Beatriz se magoar.
Lembro-me também de à revelia dos nossos pais, irmos até à chamada casa assombrada, que não era mais que uma vivenda devoluta, embargada por não ter licença de habitação e povoada de seringas dos toxicodependentes. Lembro-me de a imaginar cheia de fantasmase mesmo cheia de medo querer ir sempre.
Lembro-me também de um ou outro baile a que fui, mais crescida com essas minhas amigas, numa sociedade filarmónica da zona e vir de lá a correr a sete pés por começar uma " richa ".
Andavamos de camioneta, os pais não nos iam por nem levar a quase lugar nenhum, andavamos muito a pé, corriamos muito, caiamos muito, saltavamos à fogueira...
Tive uma infância carregada de boas memórias
21 abril 2009
Uma família aparentemente normal/funcional
Um casal de há alguns anos, casados há quase tantos anos quantos os que se conhecem, 2 filhos, um ainda bébé, vivem numa aparente harmonia. Muitos abraços, muitas demonstrações públicas de afectos, parecem um casal ainda sob a chama da paixão. Casa fantástica, muitos convívios com ( pseudo )amigos em conjunto, sempre com a aparência do casal perfeito. Parece que o 2º filho lhes veio dar ainda mais união. Parece, foi o que escrevi, mas não é. Agridem-se fisica e verbalmente há quase tanto tempo quanto dura o casamento, piorou com a chegada do 2º filho, não que tenha a ver com a criança em si, mas se calhar, pelo acumular de anos de maus tratos e faltas de respeito.
Para a " sociedade " eles ama-se e adoram-se ainda mais que no início, para quem sabe, discutem, maltratam-se, agridem-se, ficam dias e dias sem trocar palavras, a não ser que apareça alguém conhecido e aí, " para a fotografia " há beijos e abraços e amo-te e desejo-te e... se possível for, saem de junto dessa pessoa, para voltarem a não trocar palavras por mais uns dias. As crianças vão se apercebendo, a família também, mas continua-se no faz de conta, no fingir que está tudo bem.
Contam tudo isto, prometem que fazem, acontecem, que não se tocam mais, que se separam, que, que...até que " fazem as pazes " num qualquer encontro com uns (pseudo ) amigos e voltam a ter-se uns dias de paz aparente.
Talvez porque vivi o divórcio dos meus pais não consigo conceber-me a viver num casamento assim, mais, não consigo entender como não se pensa no melhor para os filhos, que nem sempre ( muitas vezes até ) passa por ter os pais juntos.
Não sou de grandes demonstrações públicas de afecto com o meu marido e aparentemente até poderá alguém pensar que " estamos em crise " quando vamos a qualquer lado um sem o outro, individualmente e não em casal, mas funcionamos ( bem ) assim, quando um não quer não vai, o que quer ir vai e ninguém se chateia com isso.
Faz-me muita confusão, a sério que faz, principalmente porque é um casal dos dias de hoje, não de há 30 anos atrás...
Para a " sociedade " eles ama-se e adoram-se ainda mais que no início, para quem sabe, discutem, maltratam-se, agridem-se, ficam dias e dias sem trocar palavras, a não ser que apareça alguém conhecido e aí, " para a fotografia " há beijos e abraços e amo-te e desejo-te e... se possível for, saem de junto dessa pessoa, para voltarem a não trocar palavras por mais uns dias. As crianças vão se apercebendo, a família também, mas continua-se no faz de conta, no fingir que está tudo bem.
Contam tudo isto, prometem que fazem, acontecem, que não se tocam mais, que se separam, que, que...até que " fazem as pazes " num qualquer encontro com uns (pseudo ) amigos e voltam a ter-se uns dias de paz aparente.
Talvez porque vivi o divórcio dos meus pais não consigo conceber-me a viver num casamento assim, mais, não consigo entender como não se pensa no melhor para os filhos, que nem sempre ( muitas vezes até ) passa por ter os pais juntos.
Não sou de grandes demonstrações públicas de afecto com o meu marido e aparentemente até poderá alguém pensar que " estamos em crise " quando vamos a qualquer lado um sem o outro, individualmente e não em casal, mas funcionamos ( bem ) assim, quando um não quer não vai, o que quer ir vai e ninguém se chateia com isso.
Faz-me muita confusão, a sério que faz, principalmente porque é um casal dos dias de hoje, não de há 30 anos atrás...
Perguntas que me provocam ataques de riso
Há medida que me for lembrando vou escrevendo, portanto isto será uma rúbrica :)
- Mãe, antes de o pai por a piuinha no teu pipi e de eu ir para o ovo da tua barriga, eu estava onde?
- Mãe, antes de o pai por a piuinha no teu pipi e de eu ir para o ovo da tua barriga, eu estava onde?
Teatrinho
Ontem lá fui, com as 2 histórias em formato de peça de teatro adaptado por mim, pois claro, para ver se despachavamos a reunião.
Foi a votação e ficou a peça adaptada " A formiga e a neve " sem o final dramático da mesma mas com um final feliz e " pedagógico ".
Passou-se à distribuição de papéis através da escolha à sorte de um papelinho com o nome da personagem escrito. Quem ficou com a personagem com mais falas quem foi????? Eu...
Portanto, sou oficialmente a Lúcia Formiguinha.
Todas as outras personagens tem apenas uma fala, uma frase pequenina para dizer, entram em cena e saem, eu vou ter 11 falas ditas em lenga-lenga e pela ordem sequencial da entrada das personagens e vou estar todo o tempo " em palco ".
Já informei que tenho de levar um adereço para a minha cabula, ah pois é...
Foi a votação e ficou a peça adaptada " A formiga e a neve " sem o final dramático da mesma mas com um final feliz e " pedagógico ".
Passou-se à distribuição de papéis através da escolha à sorte de um papelinho com o nome da personagem escrito. Quem ficou com a personagem com mais falas quem foi????? Eu...
Portanto, sou oficialmente a Lúcia Formiguinha.
Todas as outras personagens tem apenas uma fala, uma frase pequenina para dizer, entram em cena e saem, eu vou ter 11 falas ditas em lenga-lenga e pela ordem sequencial da entrada das personagens e vou estar todo o tempo " em palco ".
Já informei que tenho de levar um adereço para a minha cabula, ah pois é...
20 abril 2009
Festa do dia da mãe
Hoje decide-se que teatro iremos apresentar às crianças.
Por mim já estava decidido, com as falas atribuidas e os acessórios encomendados para ter o mínimo de trabalho possível na " execução " dos fatos/disfarces que não se conseguem comprar e assim hoje já se ensaiava. Mas conseguir o consenso de mais de 20 mulheres é dificil.
Hoje tenho " reunião de tupperware " com as outras mães... estou com uma paciência que é obra...
Por mim já estava decidido, com as falas atribuidas e os acessórios encomendados para ter o mínimo de trabalho possível na " execução " dos fatos/disfarces que não se conseguem comprar e assim hoje já se ensaiava. Mas conseguir o consenso de mais de 20 mulheres é dificil.
Hoje tenho " reunião de tupperware " com as outras mães... estou com uma paciência que é obra...
Fim de semana
Sábado de manhã passado na Loja do cidadão para tirar o passaporte para a Beatriz e renovar o meu. Almoço em casa da minha avó.
À tarde festa de aniversário das amigas pequeninas Leonor e Inês.
Domingo de manhã dormir mais um pouco e algumas limpezas e arrumações. À tarde, visita à minha mãe e no final do dia fui com a minha mãe e a Beatriz dar banho à minha avó.
A miúda tem dormido na minha cama que não tinho tido " forças " para que adormeça na dela... consequentemente doem-me as costas.
Já é segunda-feira...
À tarde festa de aniversário das amigas pequeninas Leonor e Inês.
Domingo de manhã dormir mais um pouco e algumas limpezas e arrumações. À tarde, visita à minha mãe e no final do dia fui com a minha mãe e a Beatriz dar banho à minha avó.
A miúda tem dormido na minha cama que não tinho tido " forças " para que adormeça na dela... consequentemente doem-me as costas.
Já é segunda-feira...
19 abril 2009
Parece-me...
Acho que as birras acalmaram. Deve ser fruto de ainda estar " fresquinho " na memoria o último e mais longo castigo, tanto é que várias vezes antes de mexer nos livros, ainda pergunta se pode.
17 abril 2009
Mais da " engraçadinha "
Dito entre dentes:
- Não gosto de ti.
- O que é que disseste. Repete.
- Oh mãe eu ia cantar. Gosto de ti " em vez " porque gosto... ( André Sardet ).
- Eu ouvi não gosto de ti.
- Não foi mãe, foi, gosto de ti...
- Eu ouvi, não me mintas.
Silêncio sepulcral dela e sermão meu de seguida.
O que é que eu lhe faço???? É que as respostas são imediatas, ela não fica a pensar no que dizer...
- Não gosto de ti.
- O que é que disseste. Repete.
- Oh mãe eu ia cantar. Gosto de ti " em vez " porque gosto... ( André Sardet ).
- Eu ouvi não gosto de ti.
- Não foi mãe, foi, gosto de ti...
- Eu ouvi, não me mintas.
Silêncio sepulcral dela e sermão meu de seguida.
O que é que eu lhe faço???? É que as respostas são imediatas, ela não fica a pensar no que dizer...
15 abril 2009
Consulta com o neuro-oftalmologista
Lá fui eu ontem, crente de que tudo estaria bem ou não fosse eu uma optimista por natureza.
Não me enganei, aliás, engamei-me sim porque nunca pensei, quer eu quer o médico, que tudo estivesse tão bem. Tive de repetir a pergunta para ter a certeza de que tinha ouvido bem:
- Mas está mesmo muito bem? Não tenho mesmo resquícios dos edemas?
Disse e repetiu, sempre de sorriso rasgado que sim, que não esperava tamanho sucesso, que eu estava de parabéns pela coragem e pela recuperação. Que acredita que a força de vontade é responsável por muitos sucessos, que o optimismo é uma fonte de recuperação ou não houvesse até terapias do riso, com resultados cientificamente comprovados.
Não contive uma gargalhada de contentamento e voltei a repetir:
- Mas estou bem como? Com a doença controlada ou apenas estável?
- Eu diria que está controlada, o que eu não esperava se não lá para Outubro, quando fizesse um ano sem tomar cortisona e quando atingisse o peso desejado, mas não quero dizer porque não quero correr riscos. Vamos jogar pelo seguro, perder o resto do peso que falta, parar a medicação gradualmente que está a fazer e em Julho, quando a observar novamente acho que posso dizer com centreza que sim, que está controlada. Para já digo-lhe que não vai precisar de tomar a medicação o resto da vida.
Faltou pouco para lhe dar um beijo na bochecha mas contive-me, lol. O próprio médico estava eufórico e conforme me foi observando ia dizendo:
- Fantástico. Estou mesmo satisfeito! Nem parece que teve 2 edemas bi-oculares, não se nota nada. E ainda não passaram 7 meses. Parabéns, para si e para o seu médico de emagrecimento.
Quis saber quem era o médico naturista e fez questão de me dizer para lhe mandar cumprimentos pessoais pelo tamanho sucesso, mais a mais, sem medicação auxiliar.
Carta branca para o desmame da medicação com a certeza que em termos de saúde poderei passar por uma futura gravidez, não ainda que como se sabe, há que esperar pelo menos até Outubro para a desabituação total da cortisona, assim como a perda dos restantes kgrs que faltam. Na altura certa e a acontecer ( que isto nunca se sabe ), será sempre uma gravidez de risco com uma eventual cesariana a fim de evitar o esforço do parto normal nos meus olhinhos e com uma probabilidade maior de parto prematuro. Mas isso agora não interessa nada, estou bem e o resto será para pensar na posteridade.
Bendita a hora que este médico ( e o naturista ) me foi colocado no caminho.
Só não abro ainda a garrafa do champanhe, que quero esperar até Outubro, quando realmente tudo estiver bem.
Ontem estava eufórica e com uma sensação de leveza indescritível.
Não me enganei, aliás, engamei-me sim porque nunca pensei, quer eu quer o médico, que tudo estivesse tão bem. Tive de repetir a pergunta para ter a certeza de que tinha ouvido bem:
- Mas está mesmo muito bem? Não tenho mesmo resquícios dos edemas?
Disse e repetiu, sempre de sorriso rasgado que sim, que não esperava tamanho sucesso, que eu estava de parabéns pela coragem e pela recuperação. Que acredita que a força de vontade é responsável por muitos sucessos, que o optimismo é uma fonte de recuperação ou não houvesse até terapias do riso, com resultados cientificamente comprovados.
Não contive uma gargalhada de contentamento e voltei a repetir:
- Mas estou bem como? Com a doença controlada ou apenas estável?
- Eu diria que está controlada, o que eu não esperava se não lá para Outubro, quando fizesse um ano sem tomar cortisona e quando atingisse o peso desejado, mas não quero dizer porque não quero correr riscos. Vamos jogar pelo seguro, perder o resto do peso que falta, parar a medicação gradualmente que está a fazer e em Julho, quando a observar novamente acho que posso dizer com centreza que sim, que está controlada. Para já digo-lhe que não vai precisar de tomar a medicação o resto da vida.
Faltou pouco para lhe dar um beijo na bochecha mas contive-me, lol. O próprio médico estava eufórico e conforme me foi observando ia dizendo:
- Fantástico. Estou mesmo satisfeito! Nem parece que teve 2 edemas bi-oculares, não se nota nada. E ainda não passaram 7 meses. Parabéns, para si e para o seu médico de emagrecimento.
Quis saber quem era o médico naturista e fez questão de me dizer para lhe mandar cumprimentos pessoais pelo tamanho sucesso, mais a mais, sem medicação auxiliar.
Carta branca para o desmame da medicação com a certeza que em termos de saúde poderei passar por uma futura gravidez, não ainda que como se sabe, há que esperar pelo menos até Outubro para a desabituação total da cortisona, assim como a perda dos restantes kgrs que faltam. Na altura certa e a acontecer ( que isto nunca se sabe ), será sempre uma gravidez de risco com uma eventual cesariana a fim de evitar o esforço do parto normal nos meus olhinhos e com uma probabilidade maior de parto prematuro. Mas isso agora não interessa nada, estou bem e o resto será para pensar na posteridade.
Bendita a hora que este médico ( e o naturista ) me foi colocado no caminho.
Só não abro ainda a garrafa do champanhe, que quero esperar até Outubro, quando realmente tudo estiver bem.
Ontem estava eufórica e com uma sensação de leveza indescritível.
14 abril 2009
Conversas que nos marcam
Uma amiga minha, que não é desde sempre, mas que estimo muito, já mãe quando eu o fui pela primeira vez e assistente social disse-me no dia seguinte em que tive a minha filha, depois das felicitações:
- Algumas vezes vais ter vontade de a " atirar contra a parede ", é normal sentires isso, o que não é normal é fazê-lo.
Nunca me esqueci e foi se calhar dos melhores ensinamentos que tive até hoje, mais a mais vindo de uma pessoa com alguns conhecimentos de psicologia e que lida de perto com casos violentos que envolvem famílias.
O " atirar contra uma parede " é óbvio que é uma hipérbole, mas entendi a mensagem, haverá vezes, momentos, em que sem saber o que se fazer perante os maus comportamentos, em que não se consegue ter o discernimento para encontrar qual a melhor " estratégia pedagógica " para resolver a questão, no quente da questão, " apeteça " resolver de forma violenta, ainda que possa não resolver nada.
Quis me ela dizer que os filhos nos levam aos limites, ao limite do amor, da condescendência, da compaixão, do deslumbramento, mas também ao limite da paciência do qual não podemos imiscuir-nos, virar costas ou resolver a questão " à pancada ", mesmo que algumas vezes seja essa a vontade.
Continuo a tentar resolver as questões com conversas, castigos, medidas " mais pedagógicas " do que a palmada, mas também recorro a ela, ainda que quase sempre, pense antes de o fazer, não com " medo da segurança social ", ou do que pensarão os outros, mas sim, porque continuo a acreditar que a " porrada " não é o melhor " método de ensino ", ou então, a geração dos nossos avós e dos nossos pais ( e um pouco da nossa também ) seria só de pessoas educadas, bem formadas, de bom carácter, o que não é de todo verdade. Sim, por vezes a palmada acalma, alerta, fá-los tirar do " transe " em que não ouvem nada, por excepção, não por regra. E digo isto numa fase difícil da educação da minha filha, o que só por si é ainda mais duro de aplicar. Falo por experiêcia de caso e não pelo que vejo fazer, pelo que alguém fez com o seu filho e resultou. É muito mais difícil na hora não dar a palmada, pensar em como resolver. Até ao momento tenho conseguido, mas não tem deixado de ser um grande exercício para a minha calma e paciência. Ao ponto de até a dona da escola, que tem colégio há 20 anos e que antes foi ama me disse um destes dias:
- Você tem uma paciência...
- Algumas vezes vais ter vontade de a " atirar contra a parede ", é normal sentires isso, o que não é normal é fazê-lo.
Nunca me esqueci e foi se calhar dos melhores ensinamentos que tive até hoje, mais a mais vindo de uma pessoa com alguns conhecimentos de psicologia e que lida de perto com casos violentos que envolvem famílias.
O " atirar contra uma parede " é óbvio que é uma hipérbole, mas entendi a mensagem, haverá vezes, momentos, em que sem saber o que se fazer perante os maus comportamentos, em que não se consegue ter o discernimento para encontrar qual a melhor " estratégia pedagógica " para resolver a questão, no quente da questão, " apeteça " resolver de forma violenta, ainda que possa não resolver nada.
Quis me ela dizer que os filhos nos levam aos limites, ao limite do amor, da condescendência, da compaixão, do deslumbramento, mas também ao limite da paciência do qual não podemos imiscuir-nos, virar costas ou resolver a questão " à pancada ", mesmo que algumas vezes seja essa a vontade.
Continuo a tentar resolver as questões com conversas, castigos, medidas " mais pedagógicas " do que a palmada, mas também recorro a ela, ainda que quase sempre, pense antes de o fazer, não com " medo da segurança social ", ou do que pensarão os outros, mas sim, porque continuo a acreditar que a " porrada " não é o melhor " método de ensino ", ou então, a geração dos nossos avós e dos nossos pais ( e um pouco da nossa também ) seria só de pessoas educadas, bem formadas, de bom carácter, o que não é de todo verdade. Sim, por vezes a palmada acalma, alerta, fá-los tirar do " transe " em que não ouvem nada, por excepção, não por regra. E digo isto numa fase difícil da educação da minha filha, o que só por si é ainda mais duro de aplicar. Falo por experiêcia de caso e não pelo que vejo fazer, pelo que alguém fez com o seu filho e resultou. É muito mais difícil na hora não dar a palmada, pensar em como resolver. Até ao momento tenho conseguido, mas não tem deixado de ser um grande exercício para a minha calma e paciência. Ao ponto de até a dona da escola, que tem colégio há 20 anos e que antes foi ama me disse um destes dias:
- Você tem uma paciência...
Mudanças forçadas na escola
A educadora da minha filha, talvez por ainda não ser mãe, tem muito o hábito de " forçar " as transições.
Desta vez, achou porque sim que deveriam largar a fralda de pano que alguns usam como mimo na hora da sesta. A Beatriz é uma dessas crianças, que, a bem da verdade, usava a fralda de pano mais para brincar durante a sesta que para dormir, pois raramente dorme.
Ontem decidiu retirar-lhes a fralda de pano, depois de andar a prepará-los para tal. A Beatriz e uma colega choraram um pouco, a educadora foi para junto delas e ambas adormeceram . A Beatriz foi até a última a acordar e só o facto de ter dormido já é bom.
Perguntei ao Nuno ( que foi quem a foi buscar ) qual o motivo para a retirada da fralda ( mesmo que até tenha sido benéfico ontem que em vez de brincar, acabou por adormecer ), já que a meu ver, não tem qualquer malefício e não vejo o porquê da retirada de um mimo. Disse-me que a educadora justificou que costumam tirar aos 3 anos e que no caso deles estavam a tirar quase aos 4. Pronto, é o que eu digo, deve ser o que vem nos manuais e não tem a experiência como mãe ( que ser educadora, tia, prima não é igual a ser mãe ), logo, acha que já tiveram " vício " suficiente. Isso e porque é carneira e como eu sei tão bem por experiência própria, chegamos a ser obstinadas com uma resolução.
Na escola, acabou-se a fralda de pano, em casa manter-se-à enquanto ela a pedir que não vejo qualquer problema em mantê-la na cama que é o único momento em que a usa. Afinal é o único marco de bébé que lhe resta que as fraldas descartáveis de dia e de noite, a chucha e o biberão já foram há muito. Talvez me custe " adquicar " do resto dos marcos de bébé que lhe restam, sim, mas mais do que isso, continuará a usá-la para dormir à noite em casa, por não ter qualquer efeito prejudicial no seu crescimento/desenvolvimento.
Desta vez, achou porque sim que deveriam largar a fralda de pano que alguns usam como mimo na hora da sesta. A Beatriz é uma dessas crianças, que, a bem da verdade, usava a fralda de pano mais para brincar durante a sesta que para dormir, pois raramente dorme.
Ontem decidiu retirar-lhes a fralda de pano, depois de andar a prepará-los para tal. A Beatriz e uma colega choraram um pouco, a educadora foi para junto delas e ambas adormeceram . A Beatriz foi até a última a acordar e só o facto de ter dormido já é bom.
Perguntei ao Nuno ( que foi quem a foi buscar ) qual o motivo para a retirada da fralda ( mesmo que até tenha sido benéfico ontem que em vez de brincar, acabou por adormecer ), já que a meu ver, não tem qualquer malefício e não vejo o porquê da retirada de um mimo. Disse-me que a educadora justificou que costumam tirar aos 3 anos e que no caso deles estavam a tirar quase aos 4. Pronto, é o que eu digo, deve ser o que vem nos manuais e não tem a experiência como mãe ( que ser educadora, tia, prima não é igual a ser mãe ), logo, acha que já tiveram " vício " suficiente. Isso e porque é carneira e como eu sei tão bem por experiência própria, chegamos a ser obstinadas com uma resolução.
Na escola, acabou-se a fralda de pano, em casa manter-se-à enquanto ela a pedir que não vejo qualquer problema em mantê-la na cama que é o único momento em que a usa. Afinal é o único marco de bébé que lhe resta que as fraldas descartáveis de dia e de noite, a chucha e o biberão já foram há muito. Talvez me custe " adquicar " do resto dos marcos de bébé que lhe restam, sim, mas mais do que isso, continuará a usá-la para dormir à noite em casa, por não ter qualquer efeito prejudicial no seu crescimento/desenvolvimento.
Há dias assim
Ontem estava um pouco com a neura, por motivo nenhum e por todos em geral. Nessas alturas o melhor mesmo é desanuviar para não ir descarregar para cima de quem não tinha culpa nenhuma do meu " desarranjo hormonal " ou lá o que era.
O Nuno foi buscar a Beatriz, eu sai do trabalho, liguei à minha amiga de infância S. e fomos beber um café as duas. Ela também estava em dia não e depois de uma hora de desabafos, regressamos " novas " a cada uma das casas.
Às vezes faz-me falta e faz-me bem.
O Nuno foi buscar a Beatriz, eu sai do trabalho, liguei à minha amiga de infância S. e fomos beber um café as duas. Ela também estava em dia não e depois de uma hora de desabafos, regressamos " novas " a cada uma das casas.
Às vezes faz-me falta e faz-me bem.
13 abril 2009
O que quer ser quando for crescida
- Médica, mãe e professora.
É o que diz quando lhe perguntam ou mesmo sem perguntarem.
No fim de semana contou à tia que se riu da profissão " mãe ".
Gostei particularmente do comentário imediato do meu marido:
- A maternidade é uma profissão sim, a mais dificil e exigente de todas.
Concordo e assino por baixo.
É o que diz quando lhe perguntam ou mesmo sem perguntarem.
No fim de semana contou à tia que se riu da profissão " mãe ".
Gostei particularmente do comentário imediato do meu marido:
- A maternidade é uma profissão sim, a mais dificil e exigente de todas.
Concordo e assino por baixo.
Faltou dizer
Que está gozona, o gozona sem graça, ou sou eu que ando com o pavio curto, talvez.
Surpreende-me e assusta-me de algum modo que quando por exemplo diz : "Feia" e a confrontamos com um:
- Sou feia, não faz mal. Tu também estás a ser.
Ela arrange de seguida algo para " emendar ", com o ar mais inocente e credível ( e chega a levar a mão no peito e franzir os olhos... do mais teatral possível ):
- Feia, eu não disse feia, disse deixa.
Isto é só um exemplo, que corriqueiro é dizer:
- Má.
- Chamaste-me má?
- Não, ia cantar o Ma ma mia, tu é que não me deixaste acabar.
Há quem ache graça, mas eu sinceramente não acho, aliás, não gosto mesmo.
Anda ( ou andou que espero que com o castigo tenha acabado ) de todo!
Surpreende-me e assusta-me de algum modo que quando por exemplo diz : "Feia" e a confrontamos com um:
- Sou feia, não faz mal. Tu também estás a ser.
Ela arrange de seguida algo para " emendar ", com o ar mais inocente e credível ( e chega a levar a mão no peito e franzir os olhos... do mais teatral possível ):
- Feia, eu não disse feia, disse deixa.
Isto é só um exemplo, que corriqueiro é dizer:
- Má.
- Chamaste-me má?
- Não, ia cantar o Ma ma mia, tu é que não me deixaste acabar.
Há quem ache graça, mas eu sinceramente não acho, aliás, não gosto mesmo.
Anda ( ou andou que espero que com o castigo tenha acabado ) de todo!
Castigo(s)
Tem se portado bastante mal. Já nem a escola é excepção que quase diariamente me contam que esteve de castigo. O motivo é quase sempre o mesmo: a teimosia e o " fazer frente ".
Tem estado demasiado respondona e muitas vezes eu não penso que tenho uma menina de quase 4 anos em casa mas mais velha.
Os : " Não vou, não faço, não quero, não vou não senhora, ái isso é que não faço " e afins estão na ordem do dia e consequentemente estão na ordem do dia os castigos pela desobediência e às vezes insolência que demonstra. Não se tem safado de umas palmadas não, que tem estado mesmo por demais.
O meu " copo " estava prestes a entornar com tanta insistência dela e na quinta foi a gota de água.
Os choros por tudo e por nada, o ser contrariada e responder de volta, o estar de castigo e ainda assim ouvi-la dizer do quarto que continuaria a não fazer o que dissemos mesmo estando de castigo, tem me revirado a cabeça e decidimos em conjunto que teriamos de adoptar medidas com mais impacto.
Quinta voltou a estar de castigo na escola porque a " Sra. Dona " acha que manda e decidiu que não iria fazer qualquer coisa que a mandaram. O costume destes últimos dias.
Em casa ( depois de uma birra matinal para ficar na escola ) tive uma conversa séria com ela. Séria mesmo, fi-la sentir que estava desapontada com ela que ela já entende, sim. O castigo foi não mexer em livros nem contar-lhe história à noite enquanto eu achasse que ela tinha voltado a ter um comportamento adequado. Não impus prazo e percebeu que o prazo ultrapassaria umas horas ou no máximo 1 dia, como sempre foi. Nunca antes lhe tira retirado os livros (ou qualquer brinquedo ) mas as medidas exigiam soluções que a marcassem e como tal retirei-lhe o que ela mais gosta.
Nesse dia chorou, pediu desculpas mil vezes, prometeu que se portaria bem, pediu para lhe contar a história à noite mas não cedemos. No outro dia " aceitou " o castigo e quando via algum livro ( que nenhum foi retirado do alcance dela ou mudado de sítio ) perguntava se ainda estava de castigo.
O castigo durou 4 dias, com a " humilhação " de contar aos avós o motivo do mesmo. Não chorou mais vez nenhuma nem tentou infringir a penalização, mas custou-lhe.
Portou-se bem no tempo de duração do castigo e por isso hoje voltou a ter os livros de volta.
Ficou feliz e espero que consciente que da próxima vez o castigo durará mais tempo ou tal como lhe disse poderá mesmo ficar definitivamente sem os livros que mais gosta.
Educar não é fácil, não!
Tem estado demasiado respondona e muitas vezes eu não penso que tenho uma menina de quase 4 anos em casa mas mais velha.
Os : " Não vou, não faço, não quero, não vou não senhora, ái isso é que não faço " e afins estão na ordem do dia e consequentemente estão na ordem do dia os castigos pela desobediência e às vezes insolência que demonstra. Não se tem safado de umas palmadas não, que tem estado mesmo por demais.
O meu " copo " estava prestes a entornar com tanta insistência dela e na quinta foi a gota de água.
Os choros por tudo e por nada, o ser contrariada e responder de volta, o estar de castigo e ainda assim ouvi-la dizer do quarto que continuaria a não fazer o que dissemos mesmo estando de castigo, tem me revirado a cabeça e decidimos em conjunto que teriamos de adoptar medidas com mais impacto.
Quinta voltou a estar de castigo na escola porque a " Sra. Dona " acha que manda e decidiu que não iria fazer qualquer coisa que a mandaram. O costume destes últimos dias.
Em casa ( depois de uma birra matinal para ficar na escola ) tive uma conversa séria com ela. Séria mesmo, fi-la sentir que estava desapontada com ela que ela já entende, sim. O castigo foi não mexer em livros nem contar-lhe história à noite enquanto eu achasse que ela tinha voltado a ter um comportamento adequado. Não impus prazo e percebeu que o prazo ultrapassaria umas horas ou no máximo 1 dia, como sempre foi. Nunca antes lhe tira retirado os livros (ou qualquer brinquedo ) mas as medidas exigiam soluções que a marcassem e como tal retirei-lhe o que ela mais gosta.
Nesse dia chorou, pediu desculpas mil vezes, prometeu que se portaria bem, pediu para lhe contar a história à noite mas não cedemos. No outro dia " aceitou " o castigo e quando via algum livro ( que nenhum foi retirado do alcance dela ou mudado de sítio ) perguntava se ainda estava de castigo.
O castigo durou 4 dias, com a " humilhação " de contar aos avós o motivo do mesmo. Não chorou mais vez nenhuma nem tentou infringir a penalização, mas custou-lhe.
Portou-se bem no tempo de duração do castigo e por isso hoje voltou a ter os livros de volta.
Ficou feliz e espero que consciente que da próxima vez o castigo durará mais tempo ou tal como lhe disse poderá mesmo ficar definitivamente sem os livros que mais gosta.
Educar não é fácil, não!
Gralha
Ontem em casa da minha mãe, tentavamos ouvir uma notícia:
Avó- Pshiu, calem-se agora um bocadinho.
A minha continua a falar.
Nuno- Beatriz cala-te para ouvir-mos sff.
Beatriz- Blábláblá ( já a falar sózinha que o primo tinha-se calado )
Avó- Cala-te gralha.
Beatriz - Blábláblá.
Quase todos - Oh Beatriz cala-te que queremos ouvir.
Entretanto diz-me a minha sobrinha:
- Ela nunca está calada.
- Raramente.
- Eu também era assim não era?
- Sim.
- É a tua sina, tia.
É um facto, a minha filha raramente está calada, nem a dormir que sonha e fala muito.
Se é verdade que me muitas vezes me cansa que fale tanto, também é que me faz confusão as crianças muito caladas... é que tanto os meus sobrinhos como ela são faladores e pouco ( ou nada ) inibidos ( sendo que ela e a minha sobrinha ocupam o 1º lugar " Ex Equo " ).
Avó- Pshiu, calem-se agora um bocadinho.
A minha continua a falar.
Nuno- Beatriz cala-te para ouvir-mos sff.
Beatriz- Blábláblá ( já a falar sózinha que o primo tinha-se calado )
Avó- Cala-te gralha.
Beatriz - Blábláblá.
Quase todos - Oh Beatriz cala-te que queremos ouvir.
Entretanto diz-me a minha sobrinha:
- Ela nunca está calada.
- Raramente.
- Eu também era assim não era?
- Sim.
- É a tua sina, tia.
É um facto, a minha filha raramente está calada, nem a dormir que sonha e fala muito.
Se é verdade que me muitas vezes me cansa que fale tanto, também é que me faz confusão as crianças muito caladas... é que tanto os meus sobrinhos como ela são faladores e pouco ( ou nada ) inibidos ( sendo que ela e a minha sobrinha ocupam o 1º lugar " Ex Equo " ).
Ratatouille
( não sei se é assim que se escreve mas não dá para pesquisar ).
Ontem jantamos em casa da minha mãe e se calhar entusiasmada com a presença do primo começou a ver o filme.
Convenhamos que não são horas para dar um filme daqueles mas pensei que como sempre iria ver uns 10 minutos, vá meia hora e não quereria saber do restante.
Viemos para casa a meio do filme e pelo caminho pedia para ver o resto.
O pai deitou-a no puff novo da sala depois de a vestir enquanto eu preparava a roupa para o dia seguinte e me vestia. Confesso que nem dei conta que ela estava na sala, a não ser quando cheguei um bom tempo depois ( quase no final do filme ) e a ouço suspirar.
Viu o resto do filme,deitou-se tarde é certo, mas é de assinalar que ainda que não tenha visto uma parte entre a nossa casa e a da minha mãe, o resto do filme que viu em casa fui num silêncio e numa atenção como nunca. Excepção feita ao filme Robots.
De assinalar, porque aos quase 4 anos este é o 2º filme que efectivamente vê do princípio ao fim e sem distracções.
Ontem jantamos em casa da minha mãe e se calhar entusiasmada com a presença do primo começou a ver o filme.
Convenhamos que não são horas para dar um filme daqueles mas pensei que como sempre iria ver uns 10 minutos, vá meia hora e não quereria saber do restante.
Viemos para casa a meio do filme e pelo caminho pedia para ver o resto.
O pai deitou-a no puff novo da sala depois de a vestir enquanto eu preparava a roupa para o dia seguinte e me vestia. Confesso que nem dei conta que ela estava na sala, a não ser quando cheguei um bom tempo depois ( quase no final do filme ) e a ouço suspirar.
Viu o resto do filme,deitou-se tarde é certo, mas é de assinalar que ainda que não tenha visto uma parte entre a nossa casa e a da minha mãe, o resto do filme que viu em casa fui num silêncio e numa atenção como nunca. Excepção feita ao filme Robots.
De assinalar, porque aos quase 4 anos este é o 2º filme que efectivamente vê do princípio ao fim e sem distracções.
09 abril 2009
Férias marcadas
Nada como oficializar o destino das férias quando já começamos a precisar delas. Nesse(s) dia(s), a minha mente vagueia pelo local escolhido e planeia os locais a visitar.
Agora é esperar que a primeira tranche das férias chegue.
Agora é esperar que a primeira tranche das férias chegue.
Páscoa à porta
Ainda não será este o ano em que lhe explico o significado da Páscoa.
Vamos de fim de semana grande... Boa Páscoa!
Vamos de fim de semana grande... Boa Páscoa!
08 abril 2009
Prendas de aniversário
Pode ser muito fútil, mas adoro receber prendas de anos, mais ainda quando são mesmo mesmo há minha medida. Este ano foi o caso e para além de um jantar em família divertido e saboroso, recebi mimos para mim, egoista ou não, a aniversariante sou eu, logo as prendas foram para mim, não para a casa :).
É certo que eu dei uma ajudinha e a pedido do meu querido esposo, fiz uma listinha que ele distribuiu por quem lhe perguntou: " O que é que a Lúcia quer/precisa".
Tenho uma experiência zen à minha espera, uma viagem para os 3, roupa e muita vontade de as gozar.
A alegria, o carinho da família e amigos, as mensagens e telefonemas, as gargalhadas e o amor não são mensuráveis, mas também tive e tenho em quantidade :).
Coerentes e emoitivos foram os " gosto muito de ti" , vindo da família e de alguns bons amigos... é muito bom saber que se é querido!
É certo que eu dei uma ajudinha e a pedido do meu querido esposo, fiz uma listinha que ele distribuiu por quem lhe perguntou: " O que é que a Lúcia quer/precisa".
Tenho uma experiência zen à minha espera, uma viagem para os 3, roupa e muita vontade de as gozar.
A alegria, o carinho da família e amigos, as mensagens e telefonemas, as gargalhadas e o amor não são mensuráveis, mas também tive e tenho em quantidade :).
Coerentes e emoitivos foram os " gosto muito de ti" , vindo da família e de alguns bons amigos... é muito bom saber que se é querido!
07 abril 2009
31
Com as melhores das prendas... saúde q.b., uma filha linda e muitos abraços calorosos :)
Hoje sou eu a bébé da casa!
Hoje sou eu a bébé da casa!
06 abril 2009
Fim de semana cheio
No Sábado fomos ver o espectáculo - Disney on Ice, à procura de Nemo. Plateia Vip Central e se é verdade que quando o meu gajinho me comunicou onde iriamos ficar, reclamei pelo preço, durante o espectáculo não pensei nisso. Estar na 3ª fila com um espectáculo daqueles, fez-me esquecer os 108€ gastos ( que só não foram 120€ porque o Nuno teve desconto ).
Gostamos do espectáculo e acho que por conhecer o filme, ainda achei mais piada que ela, que só hoje quis olhar para o DVD que está cá em casa há uns 4 ou 5 anos ( por aí ). Mas não se pense que ela não gostou, gostou e muito. Ainda pensei que tivesse medo por estar tão perto, da baleia gigante, ou do tubarão, mas qual quê, enquanto a miúda ao meu lado de 8 anos tapava a cara e dizia que tinha medo, a minha não despregou de lá os olhos. Acho bem que não gastamos tanto dinheiro para estar de olhos tapados :).
Saimos e fomos aproveitar que os bilhetes garantiam a entrada no Oceanário e fomos os últimos a entrar. Também gostou e não fosse o facto de termos de sair às 20h00 e por ela teriamos ficado sentados no chão encostados ao vidro a ver os peixes e os tubarões. Nem aqui teve medo quando o tubarão passava junto de nós, aliás, tentava assustá-los com uns " bú " sempre que passavam.
Domingo à tarde fomos ao parque infantil do Jardim da estrela, com as amigas Joana, Beatriz, Leonor e Júlia e com o amigo Martim e respectivas mães ( e alguns pais ). Sempre bom, mas como sempre, passa a correr.
A minha miúda esteve numa onda individualista e andou a rebolar-se nas pedras ou a fazer castelos com as pedrinhas e acabou por não confraternizar tanto quanto é costume. Mas gostou de estar com as amigas que me disse no caminho para casa.
Eu também gostei, como sempre !
Gostamos do espectáculo e acho que por conhecer o filme, ainda achei mais piada que ela, que só hoje quis olhar para o DVD que está cá em casa há uns 4 ou 5 anos ( por aí ). Mas não se pense que ela não gostou, gostou e muito. Ainda pensei que tivesse medo por estar tão perto, da baleia gigante, ou do tubarão, mas qual quê, enquanto a miúda ao meu lado de 8 anos tapava a cara e dizia que tinha medo, a minha não despregou de lá os olhos. Acho bem que não gastamos tanto dinheiro para estar de olhos tapados :).
Saimos e fomos aproveitar que os bilhetes garantiam a entrada no Oceanário e fomos os últimos a entrar. Também gostou e não fosse o facto de termos de sair às 20h00 e por ela teriamos ficado sentados no chão encostados ao vidro a ver os peixes e os tubarões. Nem aqui teve medo quando o tubarão passava junto de nós, aliás, tentava assustá-los com uns " bú " sempre que passavam.
Domingo à tarde fomos ao parque infantil do Jardim da estrela, com as amigas Joana, Beatriz, Leonor e Júlia e com o amigo Martim e respectivas mães ( e alguns pais ). Sempre bom, mas como sempre, passa a correr.
A minha miúda esteve numa onda individualista e andou a rebolar-se nas pedras ou a fazer castelos com as pedrinhas e acabou por não confraternizar tanto quanto é costume. Mas gostou de estar com as amigas que me disse no caminho para casa.
Eu também gostei, como sempre !
Conquistas de...
A conversa vai rondar à volta da sanita, pois, é um assunto que andava a ser problemático há vários meses, desde que ganhou medo uma vez ao fazer cócó e lhe doeu, medo agravado uns dias depois, quando uma colega da escola passava por situação idêntica ( solidariedade infantil ).
Desde aí que fazer cócó era um drama, retinha e ao 3º 4º dia era forçada a fazer, ora com bébégel, ora ultimamente porque temia o mesmo, obrigando-a a manter-se sentada.
Ao 3º, 4º dia ela que já come mal, quase não comia, birras por tudo e nada, enfim. Tornou-se numa questão psicológica e não fisiológica que depois de obrigada fazia sem esforço ( não sem choro e gritos de medo ).
Tentamos de tudo, que a sopa ajudava a não doer, que não ia doer porque tinha comido sopa, que os iogurtes que comia também ajudavam, que, que... tinha medo e não havia nada que a convencesse do contrário, nem mesmo quando via que afinal, não lhe tinha custado, na vez seguinte ela voltava a temer.
Procurei informar-me mas lá está, a minha filha só tem " problemas " que os outros não tem, ou que a psicologia não fundamentou devidamente. Lá se falava que a obstipação podia ser " psicológica " mas não encontrei nada, nenhuma " dica " para como ultrapassar.
Um destes dias, uma colega falava-me que o filho em pequeno sofria de obstipação fisiológica e que ela costumava deixá-lo " de molho " na água quente. Isso já eu lhe fazia no banho e nem por isso ela fazia mas lembrei-me que, quando teve uma ou outra vez com eritrema ( vulgo " assada " ) que lhe aliviava estar com o rabo de molho no bidé e que pedia constantemente para a lavar.
Lembrei-me de lhe dizer que se antes de fazer cócó lavasse o rabo e ficasse um bocadinho sentada na água não doia. Tentei com o meu ar mais convincente e ela acedeu a tentar. No primeiro dia esteve uns segundos e fez de seguida sem choros. Disse ao pai que lavando o rabo não doía e convenceu-se disso. Pensei ser sorte de principiante. tentei nos 3 dias seguintes e fez sempre e sempre sem dramas.
Posso dizer que é batalha ganha. Finalmente. Ufa!
Desde aí que fazer cócó era um drama, retinha e ao 3º 4º dia era forçada a fazer, ora com bébégel, ora ultimamente porque temia o mesmo, obrigando-a a manter-se sentada.
Ao 3º, 4º dia ela que já come mal, quase não comia, birras por tudo e nada, enfim. Tornou-se numa questão psicológica e não fisiológica que depois de obrigada fazia sem esforço ( não sem choro e gritos de medo ).
Tentamos de tudo, que a sopa ajudava a não doer, que não ia doer porque tinha comido sopa, que os iogurtes que comia também ajudavam, que, que... tinha medo e não havia nada que a convencesse do contrário, nem mesmo quando via que afinal, não lhe tinha custado, na vez seguinte ela voltava a temer.
Procurei informar-me mas lá está, a minha filha só tem " problemas " que os outros não tem, ou que a psicologia não fundamentou devidamente. Lá se falava que a obstipação podia ser " psicológica " mas não encontrei nada, nenhuma " dica " para como ultrapassar.
Um destes dias, uma colega falava-me que o filho em pequeno sofria de obstipação fisiológica e que ela costumava deixá-lo " de molho " na água quente. Isso já eu lhe fazia no banho e nem por isso ela fazia mas lembrei-me que, quando teve uma ou outra vez com eritrema ( vulgo " assada " ) que lhe aliviava estar com o rabo de molho no bidé e que pedia constantemente para a lavar.
Lembrei-me de lhe dizer que se antes de fazer cócó lavasse o rabo e ficasse um bocadinho sentada na água não doia. Tentei com o meu ar mais convincente e ela acedeu a tentar. No primeiro dia esteve uns segundos e fez de seguida sem choros. Disse ao pai que lavando o rabo não doía e convenceu-se disso. Pensei ser sorte de principiante. tentei nos 3 dias seguintes e fez sempre e sempre sem dramas.
Posso dizer que é batalha ganha. Finalmente. Ufa!
03 abril 2009
Pedido
Caros amigos e leitores. Já que vêm até aqui façam-me o favor de clicar no link abaixo para ver se também eu posso ganhar uns prémiozitos... vá lá... eu faço anos na Terça-feira... :)
http://www.lipton.pt/linea/l.aspx?i=c7067565-5a37-3a48-496b-372993e9b9ce
http://www.lipton.pt/linea/l.aspx?i=c7067565-5a37-3a48-496b-372993e9b9ce
02 abril 2009
Lá vai 1, lá vão 2
2 kilinhos a voar...
Menos 2 kgr e menos 3 cms nestas últimas 3 semanas. 6 Meses e uns pózinhos e 22,6Kgrs a menos, sem comprimidinhos, cházinhos, nicles, só determinação.
Eu e o médico felizes com o resultado, primeiro porque o metabolismo ao fim de um tempo se adapta e a perda de peso não é tão grande, depois porque nestas 3 semanas, em 2 delas estive a anti-inflamatório ( primeiro uma crise de hemorroidal, depois a garganta ) e agora estou a cortisona por mais 2 dias ( pela crise alérgica e da rinite alérgica ), o que segundo ele, quer o anti-inflamatório quer a cortisona, podem fazer aumentar o peso e a cortisona, como se sabe, provoca inchaço. Mais feliz estou e isto não lhe disse, porque tenho cometido vários " pecados ", nunca nada demasiado exagerado, mas não deixam de ser fugas à regra.
Já perdi mais do que ganhei com o ano e 1 mês de cortisona, agora é mesmo, em contagem decrescente.
E a propósito... ainda não comprei o raio da balança.
Menos 2 kgr e menos 3 cms nestas últimas 3 semanas. 6 Meses e uns pózinhos e 22,6Kgrs a menos, sem comprimidinhos, cházinhos, nicles, só determinação.
Eu e o médico felizes com o resultado, primeiro porque o metabolismo ao fim de um tempo se adapta e a perda de peso não é tão grande, depois porque nestas 3 semanas, em 2 delas estive a anti-inflamatório ( primeiro uma crise de hemorroidal, depois a garganta ) e agora estou a cortisona por mais 2 dias ( pela crise alérgica e da rinite alérgica ), o que segundo ele, quer o anti-inflamatório quer a cortisona, podem fazer aumentar o peso e a cortisona, como se sabe, provoca inchaço. Mais feliz estou e isto não lhe disse, porque tenho cometido vários " pecados ", nunca nada demasiado exagerado, mas não deixam de ser fugas à regra.
Já perdi mais do que ganhei com o ano e 1 mês de cortisona, agora é mesmo, em contagem decrescente.
E a propósito... ainda não comprei o raio da balança.
Coisas de " gajas "
Ontem à noite fiz coloração ao meu cabelo. Ela assistiu o mais perto que pode, para não perder detalhes :).
- Oh mãe quau é a cor que vais pintar?
- Castanho.
- Eu também tenho o cabeuo castanho.
- Pois mas o teu cabelo é mais escuro que o meu e eu vou pintar assim escuro como o teu.
Entretanto distraio-me com o tempo e deixo passar mais do que devia. Resultado, o cabelo ficou preto e não " castanho chocolate ".
Quando vê o resultado:
- Mãe o teu cabeuo está preto. Eu também quero pintar o meu cabeuo de preto. O meu cabeuo já não é preto, eu quero.
( Ai a minha vidinha )
- Não podes pintar ainda o teu cabelo, o teu cabelo é bom, é muito brilhante, o da mãe não está brilhante por isso pintei. E deixei estar muito tempo a tinta e ficou mais escuro mas depois fica castanho.
- Oh mãe mas eu também quero, está aqui um bocadinho de tinta ainda, deixa pintar ( enquanto já estava de frasco da coloração na mão ).
- Nãoooo, não podes que faz mal.
Entretanto lembro-me de uma...
- Olha se eu puser o teu cabelo cinzento pode ser?
- Siiiiiiiiiiiiiimmmmmmmmmmm....
Agarro no pó de talco ( que lá está para por nos sapatinhos no fim do dia ), ponho nas minhas mãos e espalho pelo cabelo. Foi o delírio.
- Daqui a pouco penteias e sai.
- Oh eu não quero que saia, amanhã pões outra vez para eu uevar para a escoua tá bem?
- Não só em casa, para a escola não.
Aceitou e andou toda contente de cabelo branco acinzentado :)
- Oh mãe quau é a cor que vais pintar?
- Castanho.
- Eu também tenho o cabeuo castanho.
- Pois mas o teu cabelo é mais escuro que o meu e eu vou pintar assim escuro como o teu.
Entretanto distraio-me com o tempo e deixo passar mais do que devia. Resultado, o cabelo ficou preto e não " castanho chocolate ".
Quando vê o resultado:
- Mãe o teu cabeuo está preto. Eu também quero pintar o meu cabeuo de preto. O meu cabeuo já não é preto, eu quero.
( Ai a minha vidinha )
- Não podes pintar ainda o teu cabelo, o teu cabelo é bom, é muito brilhante, o da mãe não está brilhante por isso pintei. E deixei estar muito tempo a tinta e ficou mais escuro mas depois fica castanho.
- Oh mãe mas eu também quero, está aqui um bocadinho de tinta ainda, deixa pintar ( enquanto já estava de frasco da coloração na mão ).
- Nãoooo, não podes que faz mal.
Entretanto lembro-me de uma...
- Olha se eu puser o teu cabelo cinzento pode ser?
- Siiiiiiiiiiiiiimmmmmmmmmmm....
Agarro no pó de talco ( que lá está para por nos sapatinhos no fim do dia ), ponho nas minhas mãos e espalho pelo cabelo. Foi o delírio.
- Daqui a pouco penteias e sai.
- Oh eu não quero que saia, amanhã pões outra vez para eu uevar para a escoua tá bem?
- Não só em casa, para a escola não.
Aceitou e andou toda contente de cabelo branco acinzentado :)
01 abril 2009
Conversas nossas
A minha avó está internada há 3 semanas numa clínica de fisioterapia. Felizmente está bastante melhor e espera-se que dentre de umas 2 semanas regresse a casa.
Tive algum receio que a minha avó não superasse e já me andava a preparar para o pior e a preparar-me para como abordar o tema com ela, no caso do pior acontecer.
O assunto " morte " não é novo, mas tinha andado " esquecido ". Quando a informamos que a avó estava no hospital perguntou-me:
- Mãe, a avó vai morrer?
- Não sei filha, um dia, sim.
- Pois eua já é veinha e está doente, não é?
Dado que o tema estava a ser tratado com a maior naturalidade e sem qualquer receio por ela:
- Sim. Um dia todos vamos morrer. Não se sabe quando, um dia, quando formos muito muito velhinhos, em princípio.
- Pois é, quando formos muito veinhos morremos e pronto.
- Isso.
Com a maior simplicidade ( dela, que a minha foi um pouco disfarçada e preparada, confesso ), sem qualquer receio, por exemplo de nos perder ( que nestas idades pode ocorrer ), com a naturalidade que de facto o assunto tem, nascemos e morremos...um dia... esperançosamente velhinhos e depois de uma vida muito feliz.
Tive algum receio que a minha avó não superasse e já me andava a preparar para o pior e a preparar-me para como abordar o tema com ela, no caso do pior acontecer.
O assunto " morte " não é novo, mas tinha andado " esquecido ". Quando a informamos que a avó estava no hospital perguntou-me:
- Mãe, a avó vai morrer?
- Não sei filha, um dia, sim.
- Pois eua já é veinha e está doente, não é?
Dado que o tema estava a ser tratado com a maior naturalidade e sem qualquer receio por ela:
- Sim. Um dia todos vamos morrer. Não se sabe quando, um dia, quando formos muito muito velhinhos, em princípio.
- Pois é, quando formos muito veinhos morremos e pronto.
- Isso.
Com a maior simplicidade ( dela, que a minha foi um pouco disfarçada e preparada, confesso ), sem qualquer receio, por exemplo de nos perder ( que nestas idades pode ocorrer ), com a naturalidade que de facto o assunto tem, nascemos e morremos...um dia... esperançosamente velhinhos e depois de uma vida muito feliz.
Fase
Desde há 4/5 semanas que fica a chorar na escola. Começou com o pai, quando passou a levá-la alternadamente comigo para a escola, acto que foi exclusivamente meu até essa altura, salvo uma ou outra excepção. Quando era a excepção, ou seja, quando o pai a levava ela ficava sempre a chorar, comigo nunca ( a não ser no primeiro mês de adaptação à escola, com 14 meses ). Desde que alternamos que deixou de ir alegre. Começou a chorar apenas com o pai e apenas já na escola, entretanto foi de férias para os avós e no regresso já chorava com um e outro ( sendo que com ele a fita é maior, comprovado pelo meu irmão que assistiu ). Já lá vão mais de 3 semanas e o cenário tem sido o mesmo. Eu pensava que ao fim de uma semana, semana e meia, regularizava mas piorou e de manhã diz que não quer ir para a escola, chora, diz que quer ficar em casa, entra na sala e se ainda não está a educadora, regressa para junto de nós no pranto.
Ultimamente, mesmo com a educadora a levá-la pelo colo, não se poupa às lágrimas e eu venho com um sentimento de que qualquer coisa não está bem.
Já a questionei por diversas formas ( directa e indirectamente ) e aparentemente não se passa nada de novo, não há nada que a faça temer, diz que continua a gostar da escola quando a vou buscar e à noite, mas de manhã já diz que não gosta ou que quer ficar connosco.
Tentei investigar e a novidade na escola foi mesmo o facto da turma do 2/3 anos ter sido " distribuida temporariamente " dado que a educadora está em final de gravidez, sendo que tem novos colegas na sala mais novos. A turma cresceu de 15 para 22 salvo erro ( a sala dela é a dos 3/4 anos ).
Quando chega e vê poucos colegas do " bibe amarelo " ( da sala dela e colegas mais antigos ) diz que não quer ficar que não chegaram ainda os amigos.
Ora resumindo e concluindo, no fundo teve 4 alterações à rotina:
1 - deixei de ser eu a levá-la sempre para ser alternadamente com o pai;
2 - passou a entrar mais cedo na escola ( que no meu trabalho andam a controlar como " cães " os atrasos );
3 - a turma cresceu, com muitos meninos mais novos que ela ( alguns bem mais novos, apesar de terem passado os mais velhos da outra sala do 1/2 anos );
4 - teve 1 semana de férias nos avós pelo meio.
Já falei com a educadora que garantiu de que nada de mais se passava ( já que ela de eu tanto insistir e na falta de mais argumentos do que o " porque sim ", me disse que os amigos não brincavam com ela ) a não ser as alterações à rotina que mencionei. Frisou que ela não é muito adepta de mudanças na rotina e era apenas isso que se passava. Disse ainda que era também uma questão de mimo, que quer o colo da educadora sempre que assim é e que se cala de seguida. Que algumas crianças tem estas " crises " na passagem dos 3 para os 4 anos e que não lhe parecia que nada de mais se passasse.
Tranquilizei-me, voltei a falar com ela, a perguntar se estava tudo bem, se havia alguma coisa de que não gostasse na escola, se gostava da escola, da educadora, das auxiliares, se os colegas brincam com ela, etc.
- Gosto da escoua. Não gosto quando não estão uá os meus amigos do bibe amareuo; gosto muito da Ana; oh mãe os meus couegas são meus amigos; os do bibe amareuo brincam comigo, os do bibe vermeio ( da sala dos 4/5 ) não, só o Dani ( o primo ).
Nesta última não acredito muito porque já a vi muitas vezes a brincar com meninas da sala dos 4/5 anos.
Enfim, vamos esperar que seja só mesmo fruto das mudanças de rotina e do tal " salto de crescimento " dos 3 para os 4 anos. Até lá, mudamos os planos e já não a vamos inscrever no jardim escola público este ano. Se bem que as hipóteses de entrar fossem mínimas, não a iriamos sujeitar a mais uma mudança, não agora, na fase em que está, para mudar de educadora, auxiliares, colegas, etc e perder todas as referências que tem. Talvez para o ano, aos 5, tentemos, até lá, ainda que me custe muito pagar o colégio, lá se vai aguentando.
Ultimamente, mesmo com a educadora a levá-la pelo colo, não se poupa às lágrimas e eu venho com um sentimento de que qualquer coisa não está bem.
Já a questionei por diversas formas ( directa e indirectamente ) e aparentemente não se passa nada de novo, não há nada que a faça temer, diz que continua a gostar da escola quando a vou buscar e à noite, mas de manhã já diz que não gosta ou que quer ficar connosco.
Tentei investigar e a novidade na escola foi mesmo o facto da turma do 2/3 anos ter sido " distribuida temporariamente " dado que a educadora está em final de gravidez, sendo que tem novos colegas na sala mais novos. A turma cresceu de 15 para 22 salvo erro ( a sala dela é a dos 3/4 anos ).
Quando chega e vê poucos colegas do " bibe amarelo " ( da sala dela e colegas mais antigos ) diz que não quer ficar que não chegaram ainda os amigos.
Ora resumindo e concluindo, no fundo teve 4 alterações à rotina:
1 - deixei de ser eu a levá-la sempre para ser alternadamente com o pai;
2 - passou a entrar mais cedo na escola ( que no meu trabalho andam a controlar como " cães " os atrasos );
3 - a turma cresceu, com muitos meninos mais novos que ela ( alguns bem mais novos, apesar de terem passado os mais velhos da outra sala do 1/2 anos );
4 - teve 1 semana de férias nos avós pelo meio.
Já falei com a educadora que garantiu de que nada de mais se passava ( já que ela de eu tanto insistir e na falta de mais argumentos do que o " porque sim ", me disse que os amigos não brincavam com ela ) a não ser as alterações à rotina que mencionei. Frisou que ela não é muito adepta de mudanças na rotina e era apenas isso que se passava. Disse ainda que era também uma questão de mimo, que quer o colo da educadora sempre que assim é e que se cala de seguida. Que algumas crianças tem estas " crises " na passagem dos 3 para os 4 anos e que não lhe parecia que nada de mais se passasse.
Tranquilizei-me, voltei a falar com ela, a perguntar se estava tudo bem, se havia alguma coisa de que não gostasse na escola, se gostava da escola, da educadora, das auxiliares, se os colegas brincam com ela, etc.
- Gosto da escoua. Não gosto quando não estão uá os meus amigos do bibe amareuo; gosto muito da Ana; oh mãe os meus couegas são meus amigos; os do bibe amareuo brincam comigo, os do bibe vermeio ( da sala dos 4/5 ) não, só o Dani ( o primo ).
Nesta última não acredito muito porque já a vi muitas vezes a brincar com meninas da sala dos 4/5 anos.
Enfim, vamos esperar que seja só mesmo fruto das mudanças de rotina e do tal " salto de crescimento " dos 3 para os 4 anos. Até lá, mudamos os planos e já não a vamos inscrever no jardim escola público este ano. Se bem que as hipóteses de entrar fossem mínimas, não a iriamos sujeitar a mais uma mudança, não agora, na fase em que está, para mudar de educadora, auxiliares, colegas, etc e perder todas as referências que tem. Talvez para o ano, aos 5, tentemos, até lá, ainda que me custe muito pagar o colégio, lá se vai aguentando.
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