Sou um bocado esquisita em certos assuntos ou com uma opinião pouco comum, talvez. A matéria dos laços afectivos é uma delas.
Faz-me confusão que se adoptem designações de membros da família a pessoas que não o são. Parece-me inconcebível quando uma nora trata a sogra por mãe, por pior que a sua mãe seja ou tenha sido. Nos casos em que a mãe não é um mau exemplo, considero uma falta de respeito e de consideração por quem nos ama mais do que tudo.
Da mesma maneira faz-me confusão que quase obriguem as crianças a tratar amigos dos pais por tio/tia ou coisa do género. Para mim o laço da amizade pode ser tão o mais forte que o de sangue e por isso não faz sentido nenhum adoptar uma designação familiar para de alguma forma se provar que se gosta dessa pessoa. Para mim o termo amigo é tão ou mais poderoso do que o primo/tio/etc. Os amigos são a família que escolhemos.
As designações familiares para a família de sangue e o termo amigo para a família de coração.
Cada um tem o seu lugar no meu mundo dos afectos.
1 comentário:
A Pulga trata meus amigos pelo nome, mas muitas vezes vem o tio/tia! Acho que até é mais prático! Não me parece que vá fazer confusão de quem é o tio ou o amigo!
Agora, gosto muito da minha Sogra, mas Mãe só há uma!
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