23 setembro 2008

Comportamento

No início e talvez traumatizada por me ver constantemente vomitar não me podia ver deitada, mesmo que já não tivesse os vómitos e tonturas que ficava muito preocupada e transtornada. Chorava sempre que me via vomitar. Ver o balde junto a mim fazia-lhe muita confusão e perguntava constantemente se eu já não tinha tosse ( porque na altura não sabia distinguir entre tossir e vomitar ).
Agora já não se lembra do facto e não o refere quando estou deitada mas o comportamento dela altera-se quando estou em recobro. Durante o dia as birras são geralmente menores e colabora q.b ( se bem que arrumar os brinquedos voltou a ser um tormento ) mas o pior mesmo é sair de casa sabendo que eu cá fico. Ela não o expressa assim claramente, não diz que quer ficar comigo, mas faz umas birras fora de série e hoje até dizia que não gostava da escola e que não queria ir ao recreio. De manhã estava tão atarantada ( que isto de acordar com ela aos berros e sair num salto da cama numa pós punção não é fácil ) que apenas tentei confortá-la, mas logo vamos ter de conversar as duas e perceber porque se comporta assim.
É certo que ontem adormeceu tarde ( 23h ) e o sono não ajuda nas manhãs que já por si não costumam ser pacíficas, mas tenho de perceber o que a atormenta e explicar que mesmo estando em casa, não posso ficar com ela.

1 comentário:

Unknown disse...

Eles são umas esponjas autênticas, para o bem e para o mal.
Sente que não estás bem e o facto de sair e tu ficares também não ajuda (e com soninho pior ainda).
Beijocas e espero que a conversa corra bem :)