A avó já não vive connosco, mudou-se oficialmente para a casa nova a semana passada, apesar de ainda estar na fase da confusão e de muitas roupas dela ainda estarem em nossa casa. Não critico a ansiedade de se mudar ( ainda não tem o gás ligado nem a tv cabo e ainda andam nos acabamentos finais ) afinal foram meses e meses de espera por uma casa fantástica ( que para mim para ser perfeita seria com vista para o mar ou para o campo ).
Ainda agora ela saiu e já sinto saudades de saber que vai chegar, das conversas até às tantas, dos casos insólitos e divertidos que me conta da sua preenchidíssima vida profissional. Tenho estado quase todos os dias com ela, mas não é o mesmo, para mim e para ela. Logo eu que dizia ( e fiz mesmo ) que não iria morar nem ao pé dos meus pais, nem dos dele ( estou a 9 kms da minha mãe e a 100 e poucos dos meus sogros ). Sofro de mãezite, não propriamente aguda porque não sou de me abraçar a ela constantemente nem de lhe dar muitos beijos mas sinto saudades se estou sem a ver um fim-de-semana que seja. Fruto de ser filha de pais separados e se estar sempre com ela. Mas não acho mau, pelo contrário gosto muito deste sentimento.
A Beatriz estranhou a ausência e a casa nova da avó e no dia que regressamos não queria o colinho dela que tanto adora e sempre que olhava para ela começava a chorar irritada. Após muita insistência da avó lá foi para o colo explorar a casa toda. Passados minutos já chamava pela “ Vó “.
Há uma caminha num quarto para quando os netos lá forem dormir ( a que já foi minha ) e não será de estranhar que o queiram fazer muitas vezes com a piscina, o jardim, o parque infantil, a hidromassagem , a sauna e o ginásio e ainda uma avó modernaça a tentá-los. É uma casa fantástica há medida dos sonhos e reconhecimento que a minha mãe merece.
Estou feliz por ti, mãe... será que podemos ir lá passar uns fins de semana? ;)
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