Fui desafiada pela mãe da Madalena para aleatoriamente dizer 6 características da minha personalidade. Cá vai, sem qualquer ordem de importância:
1 - Sou impulsiva, mas já fui pior, digo aquilo que penso muitas vezes sem pensar nas consequências. Se por um lado é positivo porque não sou pessoa de fachada, por outro, às vezes isso pode magoar os outros.
Não consigo assistir a injustiças e ficar de braços cruzados. Tenho de aprender a ficar caladinha e quietinha quando o assunto não for comigo, mesmo que me mexa com as entranhas.
2 - Sou muito activa, consigo fazer imensas coisas quase em simultâneo sem perder o norte. Costumam dizer que trabalho por 3 mas infelizmente só ganho um ordenado.
No entanto tenho tanto de activa como de pachorrenta. Se um dia trabalho por este mundo e pelo outro e ainda chego a casa e viro tudo do avesso, se possível for no outro dia abrando o ritmo e chego a casa com vontade de vegetar ( eu disse com vontade que com uma criança em casa não passa disso mesmo ).
3 - Sou leal, em todo o tipo de relações que tenha, seja com amigos, família, marido, filha. Por isso mesmo não suporto traições e dificilmente as perdoo.
4 - Sou romântica e adoro um bom jantar à luz de velas acompanhado de uma boa música ambiente, seguida de uma noite num motel ou numa boa suite de luxo. No amor gosto muito de surpreender e de ser surpreendida.
5 - Gosto dos luxos que me proporcionem uma sensação de relaxamento. Tudo o que seja massagens, banhos turcos, saunas, vichys, duche escossez, eu ADORO. Por isso mesmo todos os anos faço o meu fim de semana de relax nas termas ( que é o SPA dos pobres ). Este ano já fiz mas vou repetir em Outubro.
6 - Sou de riso fácil e segundo dizem , contagiante. Gosto de levar a minha vida com humor.
31 agosto 2006
30 agosto 2006
Amigos
Há amigos que por mais que a vida e a falta de tempo nos afaste estão sempre juntinho no nosso coração e com os quais sabemos sempre que podemos contar.
Eu tenho a sorte de ter amigos assim, amigos com " A " grande.
Estou feliz :)
Eu tenho a sorte de ter amigos assim, amigos com " A " grande.
Estou feliz :)
Dotes musicais ( ou antes, a falta deles )
Ontem não queria adormecer ( para não variar ). 22h20 e ela lutava contra o sono sempre a refilar.
Sempre que ia ao quarto pedia-me colo. Dava-lhe um abraço, deitava-a e dizia-lhe para dormir.
Na última ida ao quarto levantava os braços, abria e fechava as mãos a pedir colo enquanto dizia : “ Mamã “.
Peguei-a ao colo e comecei a embalá-la. Inventei uma letra e uma música e fui cantando até a sentir relaxada.
Olhava para mim de soslaio, espantada e com um ar que parecia dizer:
“ O que é que esta maluca esta a inventar ? “.
Deitei-a e adormeceu provavelmente para eu não a massacrar mais com a cantilena horrorosa. É que era mesmo horrível tanto a letra como a música.
Já não me lembro do que cantei mas coitadinha da minha criança.
Sempre que ia ao quarto pedia-me colo. Dava-lhe um abraço, deitava-a e dizia-lhe para dormir.
Na última ida ao quarto levantava os braços, abria e fechava as mãos a pedir colo enquanto dizia : “ Mamã “.
Peguei-a ao colo e comecei a embalá-la. Inventei uma letra e uma música e fui cantando até a sentir relaxada.
Olhava para mim de soslaio, espantada e com um ar que parecia dizer:
“ O que é que esta maluca esta a inventar ? “.
Deitei-a e adormeceu provavelmente para eu não a massacrar mais com a cantilena horrorosa. É que era mesmo horrível tanto a letra como a música.
Já não me lembro do que cantei mas coitadinha da minha criança.
Mais palavras para o dicionário de bébéguês
No meio dos blhés, blhás e chinesadas do género lá vão saindo alguns sons decifráveis.
Boié/Bó/Bóa - Bola
Gô/Gôu/Bôu - Golo
À mi/ à me - é meu
Bacu/Buau - Buraco ( entenda-se saída dos jactos de água da banheira de hidromassagem )
Uó/ Uóu - até logo.
Boié/Bó/Bóa - Bola
Gô/Gôu/Bôu - Golo
À mi/ à me - é meu
Bacu/Buau - Buraco ( entenda-se saída dos jactos de água da banheira de hidromassagem )
Uó/ Uóu - até logo.
Ela e o banho
Fase 1: Em recém nascida não gostava, chorava muito durante todo o tempo em que estivesse despida. Começava a chorar quando lhe tiravamos a roupa e só acabava de chorar
depois do banho tomado, roupinha vestida e mama na boca.
Fase 2 :
Começou a gostar do banho por volta dos 2 meses.
Fase 3: O cabelo crescia a olhos vistos e comecei a ter de usar o chuveiro para retirar o champô e o condicionador. Comecei também a secar-lhe o cabelo. Não tinha medo nem do secador nem do chuveiro mas nunca gostou de sentir a água na cara.
Fase 4 : A fase de não gostar do banho, de refilar quando a colocava na banheira e de tentar sair da banheira enquanto eu a agarrava, a lavava e a impedia de cair.
Fase 5: Não queria entrar na banheira mas uma vez lá dentro até gostava, isto se não lhe molhasse a cabeça, aí chorava sempre.
Fase 6 : A actual, continua a não gostar de sentir a água na cara e dá um suspiro sempre que lhe escorre pelo rosto abaixo e reclama, mas já não chora. Gosta do banho e reclama quando a retiro da banheira.
É tão refilona, mas tão refilona, mas tão refilona. Ai!
depois do banho tomado, roupinha vestida e mama na boca.
Fase 2 :
Começou a gostar do banho por volta dos 2 meses.
Fase 3: O cabelo crescia a olhos vistos e comecei a ter de usar o chuveiro para retirar o champô e o condicionador. Comecei também a secar-lhe o cabelo. Não tinha medo nem do secador nem do chuveiro mas nunca gostou de sentir a água na cara.
Fase 4 : A fase de não gostar do banho, de refilar quando a colocava na banheira e de tentar sair da banheira enquanto eu a agarrava, a lavava e a impedia de cair.
Fase 5: Não queria entrar na banheira mas uma vez lá dentro até gostava, isto se não lhe molhasse a cabeça, aí chorava sempre.
Fase 6 : A actual, continua a não gostar de sentir a água na cara e dá um suspiro sempre que lhe escorre pelo rosto abaixo e reclama, mas já não chora. Gosta do banho e reclama quando a retiro da banheira.
É tão refilona, mas tão refilona, mas tão refilona. Ai!
29 agosto 2006
A história da cegonha
Enquanto escrevia as breves linhas do post anterior, com o devido cuidado para não o tornar promíscuo ( porque afinal este será um diário a ler pela minha filha ), surgiu o polémico tema do prazer.
Não pensei que tivesse algum comentário ou a ter seriam breves. Afinal até tive bastantes e até percebi que existem mais mães com o mesmo problema.
Não sei como surgiu nem porquê, vi-me a braços com a minha falta de interesse pelo prazer sexual mas não liguei muito à questão, da mesma forma que tinha desaparecido haveria de voltar. Cansaço, stress pós-parto ou o que quer que tenha sido, aconteceu-me, passou por nossa casa mas felizmente não nos abalou. Mais uma prova superada pela nossa relação.
O Nuno que é um homem excelente preocupou-se com o assunto, mas nunca me pressionou, apenas tentou entender aquilo que nem eu entendia.Como ficamos sem respostas, a relação corria normalmente com a diferença de ter muito menos momentos intímos. Ao ponto de já não falarmos nisso, se apetecia tudo bem, se não, paciência.
Até que comecei eu mesma a ficar farta da minha falta de interesse e tentei arranjar momentos românticos para reacender a chama da paixão. O problema é que não conseguia marcar momentos românticos a dois, só a três e inevitávelmente quando a Beatriz está a minha atenção é quase exclusiva para ela, logo, lá se iam as tentativas românticas. Até há pouco tempo atrás, quando fiquei com o Nuno, sozinhos os dois, durante 3 dias. Três dias que aproveitamos para ir ao cinema, para jantar a dois sem pressas nem horas de banhos e refeições, sem a alegria contagiante da minha menina, é certo, mas com a harmonia do casal que somos.
Quando consegui quebrar as correntes que me prendiam há minha menina e deixá-la com outras pessoas consegui voltar a olhar com desejo, a ter vontade de ter momentos tórridos.
Um dia irá surgir a velha história de como surgem os bébés e não irei contar-lhe a história da cegonha, porque afinal essa dita história torna o nascimento como algo comercializável, então um casal decide ter um filho e encomenda-o? Não, prefiro contar-lhe que a mãe e o pai se amam muito e por se amarem tanto, decidem gerar um filho, ela que cresceu dentro de mim, saiu de dentro de mim, fomos um só ser até ao momento do seu nascimento.
Como é que eu vou fazer com que entenda isto é que já são outros quinhentos mas para mim, sexo e prazer não é um tema polémico e portanto, farão parte das nossas conversas de família.
Nunca comentei este facto com nenhum dos meus amigos, porque nunca calhou, porque não era um assunto que surgisse , porque não irão entender, porque não tem filhos ou quando têm provavelmente dirão que com eles não se passou nada disso ou porque não quero que se preocupem e pensem que a nossa relação está enfraquecida. Não está, de maneira nenhuma, nunca senti isso, continuo a amar o Nuno tanto ou mais que antigamente e acredito na reciprocidade do sentimento. A não ser assim, nem punha a hipótese de ter um segundo filho ( ou terceiro, eheheh ).
Não quero com isto ser considerada um exemplo, apenas relatar que com a chegada da minha filha, tivemos não só de aprender a sermos pais, mas também de reaprender a sermos um casal.
Não pensei que tivesse algum comentário ou a ter seriam breves. Afinal até tive bastantes e até percebi que existem mais mães com o mesmo problema.
Não sei como surgiu nem porquê, vi-me a braços com a minha falta de interesse pelo prazer sexual mas não liguei muito à questão, da mesma forma que tinha desaparecido haveria de voltar. Cansaço, stress pós-parto ou o que quer que tenha sido, aconteceu-me, passou por nossa casa mas felizmente não nos abalou. Mais uma prova superada pela nossa relação.
O Nuno que é um homem excelente preocupou-se com o assunto, mas nunca me pressionou, apenas tentou entender aquilo que nem eu entendia.Como ficamos sem respostas, a relação corria normalmente com a diferença de ter muito menos momentos intímos. Ao ponto de já não falarmos nisso, se apetecia tudo bem, se não, paciência.
Até que comecei eu mesma a ficar farta da minha falta de interesse e tentei arranjar momentos românticos para reacender a chama da paixão. O problema é que não conseguia marcar momentos românticos a dois, só a três e inevitávelmente quando a Beatriz está a minha atenção é quase exclusiva para ela, logo, lá se iam as tentativas românticas. Até há pouco tempo atrás, quando fiquei com o Nuno, sozinhos os dois, durante 3 dias. Três dias que aproveitamos para ir ao cinema, para jantar a dois sem pressas nem horas de banhos e refeições, sem a alegria contagiante da minha menina, é certo, mas com a harmonia do casal que somos.
Quando consegui quebrar as correntes que me prendiam há minha menina e deixá-la com outras pessoas consegui voltar a olhar com desejo, a ter vontade de ter momentos tórridos.
Um dia irá surgir a velha história de como surgem os bébés e não irei contar-lhe a história da cegonha, porque afinal essa dita história torna o nascimento como algo comercializável, então um casal decide ter um filho e encomenda-o? Não, prefiro contar-lhe que a mãe e o pai se amam muito e por se amarem tanto, decidem gerar um filho, ela que cresceu dentro de mim, saiu de dentro de mim, fomos um só ser até ao momento do seu nascimento.
Como é que eu vou fazer com que entenda isto é que já são outros quinhentos mas para mim, sexo e prazer não é um tema polémico e portanto, farão parte das nossas conversas de família.
Nunca comentei este facto com nenhum dos meus amigos, porque nunca calhou, porque não era um assunto que surgisse , porque não irão entender, porque não tem filhos ou quando têm provavelmente dirão que com eles não se passou nada disso ou porque não quero que se preocupem e pensem que a nossa relação está enfraquecida. Não está, de maneira nenhuma, nunca senti isso, continuo a amar o Nuno tanto ou mais que antigamente e acredito na reciprocidade do sentimento. A não ser assim, nem punha a hipótese de ter um segundo filho ( ou terceiro, eheheh ).
Não quero com isto ser considerada um exemplo, apenas relatar que com a chegada da minha filha, tivemos não só de aprender a sermos pais, mas também de reaprender a sermos um casal.
28 agosto 2006
Maiores de 18
Andámos desligadas, quase não me lembrava que existia, finalmente reconciliamo-nos e sabe tão bem sentir-me assim.
Bemvinda de volta líbido.
Bemvinda de volta líbido.
27 agosto 2006
Maleitas
Depois da virose seguiu-se tosse seca e agora a especturação. Voltamos aos aerosóis. Seja outro dente a caminho ou não, o que é certo é tem menos apetite, a noto mais magrita e com menos bochechas.
Post atrasado
Tem aperfeiçoado o gatinhar e já o sabe fazer " normalmente " com os dois joelhos no chão. No entanto sempre que quer chegar mais depressa, continua com a sua forma tão engraçada de arrastar uma perna e dar saltinhos.
Festas
Começou a época das festividades com casamentos, baptizados e aniversários quase todas as semanas até ao final de Setembro.
Se pelo lado social será um mês bem passado, o lado do orçamento familiar recente-se e muito ( ou não esqueçamos que o baptizado ocorreu há pouco mais de um mês ).
Ontem foi um casamento onde a princesa mais uma vez esbanjou charme e boa disposição.
No próximo Domingo um baptizado (e em princípio no Sábado um aniversário ), no outro Domingo dia 10 é o aniversário da minha sobrinha, dia 13 é o dia do nosso 3º aniversário de casamento, dia 17, Domingo mais um casamento e depois vamos disfrutar de um fim de semana romântico ( a dois ou a três, ainda não decidimos ).
Se pelo lado social será um mês bem passado, o lado do orçamento familiar recente-se e muito ( ou não esqueçamos que o baptizado ocorreu há pouco mais de um mês ).
Ontem foi um casamento onde a princesa mais uma vez esbanjou charme e boa disposição.
No próximo Domingo um baptizado (e em princípio no Sábado um aniversário ), no outro Domingo dia 10 é o aniversário da minha sobrinha, dia 13 é o dia do nosso 3º aniversário de casamento, dia 17, Domingo mais um casamento e depois vamos disfrutar de um fim de semana romântico ( a dois ou a três, ainda não decidimos ).
25 agosto 2006
Primeiros passos, sem medo.
Ontem brincava com ela à noite antes de a deitar.
- " Agora vamos andar". Coloco-a de pé e de frente para o sofá.
- " Anda Beatriz, anda ". E para minha surpresa andou, não se sentou como faz sempre que a largamos, foi a rir, meia trôpega. Chamei o Nuno e repeti a cena umas quantas vezes, sempre sem cair, lá foi para o sofá.
Sentámo-nos no chão e alternadamente iamos chamando enquanto lhe diziamos " Anda à mãe, anda ao pai. Linda! ", seguido de uma grande festarola e muitas palminhas.
Fui deitá-la mas não queria adormecer com a excitação. Ficou no nosso quarto um tempo e lá foi dormir na cama dela, a noite toda :)
Acho que posso dizer: Começou a andar!
24/08/2006 - 13 meses e 3 semanas.
PS - Só agora enquanto escrevia isto me lembrei que não tiramos nenhuma foto, nem nos lembramos disso. Eu estava tão histérica e incrédula que não me lembrei de registar fotograficamente o momento. Mas também não faltarão oportunidades para isso.
- " Agora vamos andar". Coloco-a de pé e de frente para o sofá.
- " Anda Beatriz, anda ". E para minha surpresa andou, não se sentou como faz sempre que a largamos, foi a rir, meia trôpega. Chamei o Nuno e repeti a cena umas quantas vezes, sempre sem cair, lá foi para o sofá.
Sentámo-nos no chão e alternadamente iamos chamando enquanto lhe diziamos " Anda à mãe, anda ao pai. Linda! ", seguido de uma grande festarola e muitas palminhas.
Fui deitá-la mas não queria adormecer com a excitação. Ficou no nosso quarto um tempo e lá foi dormir na cama dela, a noite toda :)
Acho que posso dizer: Começou a andar!
24/08/2006 - 13 meses e 3 semanas.
PS - Só agora enquanto escrevia isto me lembrei que não tiramos nenhuma foto, nem nos lembramos disso. Eu estava tão histérica e incrédula que não me lembrei de registar fotograficamente o momento. Mas também não faltarão oportunidades para isso.
24 agosto 2006
Dei " barraca "
Esta esqueci-me de contar mas já aconteceu há cerca de um mês, quando fui a uma consulta de urgência com a Beatriz. Cá vai:
Pergunta-me a médica: Que idade tem a bébé?
Eu: 1 ano e meio.
O que eu queria dizer é que tinha 12 meses e meio ( 12 meses e 15 dias ). Habituada aos meses, com o ano baralhei-me toda. Por isso mesmo, continuei a dizer os meses que tem e quem quiser que faça as contas :).
Taralhoca é o que é.
Pergunta-me a médica: Que idade tem a bébé?
Eu: 1 ano e meio.
O que eu queria dizer é que tinha 12 meses e meio ( 12 meses e 15 dias ). Habituada aos meses, com o ano baralhei-me toda. Por isso mesmo, continuei a dizer os meses que tem e quem quiser que faça as contas :).
Taralhoca é o que é.
23 agosto 2006
Brincadeiras
Ontem brincava à “ apanhada “ com o meu sobrinho e a Beatriz.
Corriamos pelo corredor fora da casa da minha mãe ( com ela ao meu colo ou a gatinhar atrás de nós ) e alternadamente o que ia apanhar mudava.
Com 26 meses gostei muito de ver que quando era a Beatriz a apanhar ele gatinhava devagar, muito juntinho a ela sem que tivessemos dito para o fazer enquanto lhe dizia “ Anda Tiz “. Surpreende-me porque é um traquinas, um enérgico e para ele andar devagar deve ser um esforço tremendo. Adorei as gargalhadas de nós 3. Terminei a brincadeira com os dois em cima de mim e eu deitada no chão com um abraço apertado do Dani ( que é um anti-mimo de primeira ). Gostei muito de brincar com eles. Gostava muito que fossem bons amigos.
Corriamos pelo corredor fora da casa da minha mãe ( com ela ao meu colo ou a gatinhar atrás de nós ) e alternadamente o que ia apanhar mudava.
Com 26 meses gostei muito de ver que quando era a Beatriz a apanhar ele gatinhava devagar, muito juntinho a ela sem que tivessemos dito para o fazer enquanto lhe dizia “ Anda Tiz “. Surpreende-me porque é um traquinas, um enérgico e para ele andar devagar deve ser um esforço tremendo. Adorei as gargalhadas de nós 3. Terminei a brincadeira com os dois em cima de mim e eu deitada no chão com um abraço apertado do Dani ( que é um anti-mimo de primeira ). Gostei muito de brincar com eles. Gostava muito que fossem bons amigos.
22 agosto 2006
Quase sem medo
Noto-a mais segura nos passinhos mas ainda medrosa. Já se arrisca a andar pela casa agarrada às paredes e aos móveis. Agora já lhe basta um dedinho nosso para que ande quase sem fazer força. Falta-lhe um bocadinho assim.
Onde está?
Chegados da casa dos meus sogros pergunto-lhe onde está o Benji ( cão dos avós ). Olhou para o chão e disse : Não há.
Pergunto onde está o avô ( pensando que me iria dizer na mesma, não há ): apontou para cima, olha para mim e começou a dizer adeus.
A verdade é que o meu sogro e cunhada ficaram na varanda enquanto a chamavam insistentemente e lhe diziam adeus. Ela não olhava, até que eu lhe disse, " olha o avô " e apontei para a varanda. Depois disso ela disse-lhes adeus.
Por gestos explicou-me o que se tinha passado. Surpreendeu-me !
Pergunto onde está o avô ( pensando que me iria dizer na mesma, não há ): apontou para cima, olha para mim e começou a dizer adeus.
A verdade é que o meu sogro e cunhada ficaram na varanda enquanto a chamavam insistentemente e lhe diziam adeus. Ela não olhava, até que eu lhe disse, " olha o avô " e apontei para a varanda. Depois disso ela disse-lhes adeus.
Por gestos explicou-me o que se tinha passado. Surpreendeu-me !
Dentes
Os 2 incisivos superiores centrais finalmente já nasceram mas pelas noites que tem dado suponho que venham mais a caminho. É provavel que sim já que apenas tem 4 dentes.
Comunicação
Mais palavrinhas:
- Adé ( Adeus )
- Áu ( xau )
- Ita para chamar a tia e a madrinha
- Não ( assim mesmo, Não, com todas as letras e a entoação certa )
- Abô ( Avô )
- Abó ou Bó ( Avó ).
- Adé ( Adeus )
- Áu ( xau )
- Ita para chamar a tia e a madrinha
- Não ( assim mesmo, Não, com todas as letras e a entoação certa )
- Abô ( Avô )
- Abó ou Bó ( Avó ).
Alimentação
Continuamos a tentar introduzir os sólidos. Continuamos com muito pouco sucesso. Paciência e calma !
20 agosto 2006
O reencontro
Foi bom ver o seu sorriso rasgado quando nos viu, foi bom vê-la pedir-nos colo e mimo. Foi muito bom enchê-la de beijos e ela satisfeita sem reclamar por lhe esmagar as bochechas, foi muito bom abraçá-la, encostá-la a mim e senti-la enrroscar-se no meu colo, foi bom, muito bom.
O que não é muito bom é que está mimada e carente por nós, reclama colo o tempo todo e não pode ver um de nós afastar-se dela, mas há-de passar.
O que não é muito bom é que está mimada e carente por nós, reclama colo o tempo todo e não pode ver um de nós afastar-se dela, mas há-de passar.
18 agosto 2006
Num filme de acção
Foi como me senti.
Ontem enganei-me a preencher a declaração amigável e combinei com o outro condutor que iria ao final da tarde entregar-lhe a declaração para que assinasse e enviasse para a sua seguradora. Concordou e disse-me que segunda feira partiria de férias.
Fui deixar o carro à porta de casa, preencher a nova declaração e reparo que apenas me tinha dado o número de telefone fixo. Ligo para esse número e ninguém atende. Depois de muita insistência lá me atende alguém que diz que o sr não estava e que tinha ido de férias. Mau! Informei do sucedido e pedi o contacto do telemóvel. Não tinha e ficou com o recado de me ligar urgentemente. MAU! Vou alugar um carro e decido ir de caminho a casa do sr. Reparo que mora no mesmo prédio do meu tio. Toco à campainha mas ninguém atende, volto a tentar ligar e nada. Vou a casa do meu tio e conto o que se passou. Diz-me que o sr até não é de arranjar confusões mas que ele e o alcool são grandes amigos. Ai,ai,ai, ai, ai.
Deixo a declaração ao meu tio que ficou de lhe fazer marcação cerrada.
Descubro que a mãe dele mora na rua da minha avó. Vou a casa dela e falo no assunto. Confirmam o que me foi dito pelo meu tio e coloco mais 10 pessoas a mirar o indivíduo ( os bairros sociais tem esta vantagem da solidariedade ). Não vou logo a casa da mãe do sr, decido tentar primeiro saber se tem telefone em casa. Confirma-se. Ligo e conto o que se passou com o cuidado de não alertar a sra. que me pareceu de uma certa idade. Peço o telemóvel do filho, passa-me o telefone à filha que me pergunta de antemão como consegui aquele número ( é a minha veia de detective, lol ). Dá-me o contacto e ligo-lhe. Já devia saber que tinha certa de 14 pessoas à sua procura. Notei-lhe muito receio na voz, muito nervoso, pede-me mil desculpas que se tinha enganado e que voltava de férias segunda-feira. Dei-lhe um "ultimatum” para logo pela manhã assinar a declaração porque à tarde ia buscá-la e que se ele não fosse a casa do meu tio para assinar, iam os meus tios a casa dele. Acredito que o vá fazer logo que regresse.
Hoje já tratei do reboque, já falei para a companhia, já falei para a oficina e no final do dia levam o carro.
E depois disto tudo apetece-me gritar para aliviar este stress que sinto.
Desculpem mas aqui vai : AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
PS - Eu não estou preocupada que as coisas não se resolvam, resolvem-se porque fiz participação à policia, por isso se não antes é esperar pelo auto. No entanto seria mais rápido com a declaração amigável. Mas resolver, resolve-se.
Ontem enganei-me a preencher a declaração amigável e combinei com o outro condutor que iria ao final da tarde entregar-lhe a declaração para que assinasse e enviasse para a sua seguradora. Concordou e disse-me que segunda feira partiria de férias.
Fui deixar o carro à porta de casa, preencher a nova declaração e reparo que apenas me tinha dado o número de telefone fixo. Ligo para esse número e ninguém atende. Depois de muita insistência lá me atende alguém que diz que o sr não estava e que tinha ido de férias. Mau! Informei do sucedido e pedi o contacto do telemóvel. Não tinha e ficou com o recado de me ligar urgentemente. MAU! Vou alugar um carro e decido ir de caminho a casa do sr. Reparo que mora no mesmo prédio do meu tio. Toco à campainha mas ninguém atende, volto a tentar ligar e nada. Vou a casa do meu tio e conto o que se passou. Diz-me que o sr até não é de arranjar confusões mas que ele e o alcool são grandes amigos. Ai,ai,ai, ai, ai.
Deixo a declaração ao meu tio que ficou de lhe fazer marcação cerrada.
Descubro que a mãe dele mora na rua da minha avó. Vou a casa dela e falo no assunto. Confirmam o que me foi dito pelo meu tio e coloco mais 10 pessoas a mirar o indivíduo ( os bairros sociais tem esta vantagem da solidariedade ). Não vou logo a casa da mãe do sr, decido tentar primeiro saber se tem telefone em casa. Confirma-se. Ligo e conto o que se passou com o cuidado de não alertar a sra. que me pareceu de uma certa idade. Peço o telemóvel do filho, passa-me o telefone à filha que me pergunta de antemão como consegui aquele número ( é a minha veia de detective, lol ). Dá-me o contacto e ligo-lhe. Já devia saber que tinha certa de 14 pessoas à sua procura. Notei-lhe muito receio na voz, muito nervoso, pede-me mil desculpas que se tinha enganado e que voltava de férias segunda-feira. Dei-lhe um "ultimatum” para logo pela manhã assinar a declaração porque à tarde ia buscá-la e que se ele não fosse a casa do meu tio para assinar, iam os meus tios a casa dele. Acredito que o vá fazer logo que regresse.
Hoje já tratei do reboque, já falei para a companhia, já falei para a oficina e no final do dia levam o carro.
E depois disto tudo apetece-me gritar para aliviar este stress que sinto.
Desculpem mas aqui vai : AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
PS - Eu não estou preocupada que as coisas não se resolvam, resolvem-se porque fiz participação à policia, por isso se não antes é esperar pelo auto. No entanto seria mais rápido com a declaração amigável. Mas resolver, resolve-se.
17 agosto 2006
Descobertas
E quase que todos os dias há novidades.
- Aprendeu a fazer fixe esticando o polegar e o indicador acompanhado de um " xxxxxxxxxxeeeeeee";
- Faz : " Dá 5 ", seguido de um sorriso encantador;
- Esconde-se atrás dos cortinados e fica à espera com um sorriso maroto que perguntemos " onde está a Beatriz ?", ou " onde está a minha filha ?". Depois desvia a cortina e ri. Passamos muitos minutos com esta brincadeira;
- Dá uns safanões nela mesma quando está irritada ( e este problema tem sido corrigido, quase não existe );
- Já me deu uma chapada com vontade e cheia de furia, ralhei muito e dei-lhe uma palmada na mão. Não tolero ver filhos a bater nos pais. Não voltou a fazê-lo.
É fresca, é!
- Aprendeu a fazer fixe esticando o polegar e o indicador acompanhado de um " xxxxxxxxxxeeeeeee";
- Faz : " Dá 5 ", seguido de um sorriso encantador;
- Esconde-se atrás dos cortinados e fica à espera com um sorriso maroto que perguntemos " onde está a Beatriz ?", ou " onde está a minha filha ?". Depois desvia a cortina e ri. Passamos muitos minutos com esta brincadeira;
- Dá uns safanões nela mesma quando está irritada ( e este problema tem sido corrigido, quase não existe );
- Já me deu uma chapada com vontade e cheia de furia, ralhei muito e dei-lhe uma palmada na mão. Não tolero ver filhos a bater nos pais. Não voltou a fazê-lo.
É fresca, é!
Má sorte
Hoje a caminho do trabalho um condutor infractor não pára num sinal de stop e a alta velocidade embate no meu carro. Valeu-me algum sangue frio para ter conseguido acelerar e desviar o carro. Embateu na zona da roda traseira. O air-bag lateral abriu com uma força que magoou o Nuno. Felizmente a Beatriz não está connosco porque a abertura do air-bag poderia deixar-lhe algumas nódoas negras na face e braços.
Eu tive um mau pressentimento na terça-feira.
Desde Sábado é a segunda vez que me batem no carro, mas desta vez o carro não pode circular.
E quando cheguei a casa deixei cair o meu telemóvel novinho e avariou-se o display.
Há dias que uma pessoa de manhã, não devia à tarde sair à noite.
Eu tive um mau pressentimento na terça-feira.
Desde Sábado é a segunda vez que me batem no carro, mas desta vez o carro não pode circular.
E quando cheguei a casa deixei cair o meu telemóvel novinho e avariou-se o display.
Há dias que uma pessoa de manhã, não devia à tarde sair à noite.
14 agosto 2006
E no Sábado
Diverti-me, rimos, conversamos como se ainda ontem nos tivessemos encontrado.
Para comemorar, no caminho para casa parada num semáforo às 00.45m batem-me na traseira do carro.
Para comemorar, no caminho para casa parada num semáforo às 00.45m batem-me na traseira do carro.
12 agosto 2006
Saída com os amigos
Vou sair hoje sozinha e encontrar-me com amigos com quem já não estou há quase 10 meses. É a 2ª vez que saio sozinha desde que nasceu e curiosamente não sinto a ansiedade de ir para a noite divertir-me.
Ela está rabujenta e vai ficar com o pai.
Mesmo assim vou, com um friozinho na barriga e o corpo a pedir cama.
Ela está rabujenta e vai ficar com o pai.
Mesmo assim vou, com um friozinho na barriga e o corpo a pedir cama.
Lábio
Abriu hoje o lábio e nem sabemos muito bem como.
Algum sangue, algum susto dela e nosso mas já está bem.
Algum sangue, algum susto dela e nosso mas já está bem.
11 agosto 2006
Raízes
Acredito que aquilo que somos é resultado da adição da educação que tivemos, da família com que vivemos, dos amigos e da sociedade em geral. Somos portanto fruto de um passado.
A minha ainda curta história de vida é recheada de emoções boas e más, de vivências que condicionaram a minha forma de encarar a vida.
Também o presente de hoje será o passado de amanhã da Beatriz e portanto ditará a pessoa em que se irá transformar. ( Hoje estou numa de introspecção ).
Quero que conheça a sua história e por isso relato aqui os seus ( e nossos ) vários momentos. Hoje relato a minha história e a do Nuno para que conheça a sua " herança genética ".
Os meus pais casaram muito cedo, a minha mãe com 16 anos e o meu pai com 21. Tiveram o primeiro filho meses depois. Aos 20 anos nasceu o segundo filho do casamento, eu.
Resultado dos tempos modernos e de uma relação que não funcionava, o divórcio surgiu quando tinha 11 anos.
A minha infância foi feliz e nunca me apercebi que os meus pais não se entendiam até ao dia da separação. Se por um lado me poupou de várias angústias na infância, por outro a notícia foi uma surpresa completa que me custou a aceitar. Infelizmente não há divórcios perfeitos.
Os anos seguintes foram emocionalmente complicados . O meu pai não nos visitou durante quase 3 anos e o convívio com a família paterna foi interrompido quase por completo ( apesar de os visitarmos nas ocasiões especiais ).
Durante esse período ( e sempre ) o apoio incondicional da família materna foi importantíssimo para que eu e o meu irmão sofressemos o menos possível.
O esforço de todos foi imenso para que crescessemos sem traumas de maior. Penso que conseguiram porque consigo falar abertamente no assunto sem mágoas.
Os meus tios então foram incansáveis e de uma paciência extrema porque tive alturas em que não fui uma criança fácil.
Este período fez-me ganhar uma próximidade muito grande da minha mãe, irmão, tios e primos. Tornou-nos ainda mais unidos.
Cresci sem problemas de maior e com uma adolescência tranquila. Estudei, fui para a universidade, fiz a licenciatura no tempo suposto e arranjei emprego. Tive aquilo que se cosstuma dizer de um percurso de vida " certinho ".
Estive sempre rodeada de amigos, nem sempre os mesmos porque a vida foi-me afastando de uns e aproximando de outros.
Conheci o Nuno quando estava no início do 4º ano, quando a minha cabeça transformava pequenos contratempos em problemas. Estava à beira de um esgotamento e ele foi o meu anti-depressivo.
Casamos 3 anos e 3 meses depois do início do nosso namoro. Em Maio de 2004 decidimos transformar o nosso projecto de ter filhos em realidade e em Outubro eu engravidava.
Com a chegada da Beatriz a nossa relação transformou-se, tal como o nosso dia-a-dia, mas o amor mantem-se inalterado.
Inicialmente para mim foi dificil lidar com as emoções e saber em que lugar ficavamos enquanto casal. Não havia só o " nós casal ", havia o " nós pais ".
Actualmente convivo perfeitamente com o assunto e só 13 meses depois consigo soltar as amarras da minha ligação com a pequenina e reconhecer que os momentos a 2 são necessários ( mas ainda assim custa ).
O pai é fruto de um casamento feliz e duradouro, numa família tradicional com 2 filhos, sendo o Nuno o primogénito.
Tal como a minha, tem uma família unida ( principalmente a materna ). O convívio com os primos foi marcante e ditou que se considerem mais que primos.
A adolescência dele foi mais intempestiva, era um jovem rebelde q.b. e que preferia andar a passear e a namorar do que ir às aulas e estudar. Terminou o 12º ano mas não quis continuar.
Começou a trabalhar cedo e desde trabalhar num posto de abastecimento de combustível a gestor comercial, fez de quase tudo.
Veio para Lisboa aos 23 anos atrás de mim e de um futuro melhor. Viveu 3 anos sozinho e transformou-se numa quase " fada do lar ".
Hoje é um pai dedicado e muito carinhoso e um marido atencioso.
Como qualquer casal temos os nossos arrufos mas felizmente são casos esporádicos e até hoje de pouca relevância,mas o balanço final é muito positivo.
Esforçamo-nos por lhe proporcionar uma infância feliz e um crescimento harmonioso proporcionando-lhe várias experiências. Tentamos fazer dela uma criança feliz. Até agora os sorrisos não nos deixam dúvidas de que temos conseguido. Virá a adolescência e as nossas dores de cabeça, mas até lá somos felizes.
Quero que a Beatriz conheça a nossa história, não porque seja perfeita ( longe disso ) mas porque faz parte de nós, são estas histórias que fazem parte do passado que condicionará o seu futuro.
Este é o nosso legado histórico.
A minha ainda curta história de vida é recheada de emoções boas e más, de vivências que condicionaram a minha forma de encarar a vida.
Também o presente de hoje será o passado de amanhã da Beatriz e portanto ditará a pessoa em que se irá transformar. ( Hoje estou numa de introspecção ).
Quero que conheça a sua história e por isso relato aqui os seus ( e nossos ) vários momentos. Hoje relato a minha história e a do Nuno para que conheça a sua " herança genética ".
Os meus pais casaram muito cedo, a minha mãe com 16 anos e o meu pai com 21. Tiveram o primeiro filho meses depois. Aos 20 anos nasceu o segundo filho do casamento, eu.
Resultado dos tempos modernos e de uma relação que não funcionava, o divórcio surgiu quando tinha 11 anos.
A minha infância foi feliz e nunca me apercebi que os meus pais não se entendiam até ao dia da separação. Se por um lado me poupou de várias angústias na infância, por outro a notícia foi uma surpresa completa que me custou a aceitar. Infelizmente não há divórcios perfeitos.
Os anos seguintes foram emocionalmente complicados . O meu pai não nos visitou durante quase 3 anos e o convívio com a família paterna foi interrompido quase por completo ( apesar de os visitarmos nas ocasiões especiais ).
Durante esse período ( e sempre ) o apoio incondicional da família materna foi importantíssimo para que eu e o meu irmão sofressemos o menos possível.
O esforço de todos foi imenso para que crescessemos sem traumas de maior. Penso que conseguiram porque consigo falar abertamente no assunto sem mágoas.
Os meus tios então foram incansáveis e de uma paciência extrema porque tive alturas em que não fui uma criança fácil.
Este período fez-me ganhar uma próximidade muito grande da minha mãe, irmão, tios e primos. Tornou-nos ainda mais unidos.
Cresci sem problemas de maior e com uma adolescência tranquila. Estudei, fui para a universidade, fiz a licenciatura no tempo suposto e arranjei emprego. Tive aquilo que se cosstuma dizer de um percurso de vida " certinho ".
Estive sempre rodeada de amigos, nem sempre os mesmos porque a vida foi-me afastando de uns e aproximando de outros.
Conheci o Nuno quando estava no início do 4º ano, quando a minha cabeça transformava pequenos contratempos em problemas. Estava à beira de um esgotamento e ele foi o meu anti-depressivo.
Casamos 3 anos e 3 meses depois do início do nosso namoro. Em Maio de 2004 decidimos transformar o nosso projecto de ter filhos em realidade e em Outubro eu engravidava.
Com a chegada da Beatriz a nossa relação transformou-se, tal como o nosso dia-a-dia, mas o amor mantem-se inalterado.
Inicialmente para mim foi dificil lidar com as emoções e saber em que lugar ficavamos enquanto casal. Não havia só o " nós casal ", havia o " nós pais ".
Actualmente convivo perfeitamente com o assunto e só 13 meses depois consigo soltar as amarras da minha ligação com a pequenina e reconhecer que os momentos a 2 são necessários ( mas ainda assim custa ).
O pai é fruto de um casamento feliz e duradouro, numa família tradicional com 2 filhos, sendo o Nuno o primogénito.
Tal como a minha, tem uma família unida ( principalmente a materna ). O convívio com os primos foi marcante e ditou que se considerem mais que primos.
A adolescência dele foi mais intempestiva, era um jovem rebelde q.b. e que preferia andar a passear e a namorar do que ir às aulas e estudar. Terminou o 12º ano mas não quis continuar.
Começou a trabalhar cedo e desde trabalhar num posto de abastecimento de combustível a gestor comercial, fez de quase tudo.
Veio para Lisboa aos 23 anos atrás de mim e de um futuro melhor. Viveu 3 anos sozinho e transformou-se numa quase " fada do lar ".
Hoje é um pai dedicado e muito carinhoso e um marido atencioso.
Como qualquer casal temos os nossos arrufos mas felizmente são casos esporádicos e até hoje de pouca relevância,mas o balanço final é muito positivo.
Esforçamo-nos por lhe proporcionar uma infância feliz e um crescimento harmonioso proporcionando-lhe várias experiências. Tentamos fazer dela uma criança feliz. Até agora os sorrisos não nos deixam dúvidas de que temos conseguido. Virá a adolescência e as nossas dores de cabeça, mas até lá somos felizes.
Quero que a Beatriz conheça a nossa história, não porque seja perfeita ( longe disso ) mas porque faz parte de nós, são estas histórias que fazem parte do passado que condicionará o seu futuro.
Este é o nosso legado histórico.
E ela já:
- Diz que não com o dedo;
- acena um adeus quase perfeito;
- sobe o primeiro degrau das escadas para o sotão da casa da tia.
- acena um adeus quase perfeito;
- sobe o primeiro degrau das escadas para o sotão da casa da tia.
Nó na garganta
A Beatriz vai ficar com os avós paternos em Torres Novas de terça a sexta-feira.
( Gluuuuppp ).
( Gluuuuppp ).
A escolha dos padrinhos
Há medida que na minha mente era mais real que iria ter um bébé, surgiu a ideia da escolha dos padrinhos.
Teriam de ser pessoas especiais para ambos, com as quais tivessemos uma relação com fortes pilares, um contacto regular e que tivessem empatia e paciência com crianças.
Quase de imediato os nomes surgiram, mas mantivemos a “ comunicação oficial “ até ao nascimento da Beatriz.
Os padrinhos aceitaram sem reservas e com muita satisfação e hoje superam as nossas expectativas. São ambos muito carinhosos, atentos, dedicados e com um amor imenso pela Beatriz.
Não poderia estar mais satisfeita com a escolha.
Teriam de ser pessoas especiais para ambos, com as quais tivessemos uma relação com fortes pilares, um contacto regular e que tivessem empatia e paciência com crianças.
Quase de imediato os nomes surgiram, mas mantivemos a “ comunicação oficial “ até ao nascimento da Beatriz.
Os padrinhos aceitaram sem reservas e com muita satisfação e hoje superam as nossas expectativas. São ambos muito carinhosos, atentos, dedicados e com um amor imenso pela Beatriz.
Não poderia estar mais satisfeita com a escolha.
10 agosto 2006
Falar
Ontem durante a festa de anos da minha tia, diziam que a Beatriz falava muito pouco e que já tinha um ano e com um ano o meu primo já dizia muita coisa, uma delas que queria ser do Sporting ( ãhãh, e eu chamo-me Maria Ofélia ).
Até acho que a Beatriz já diz muitas coisas perceptíveis para o tempo que tem. O meu sobrinho com um ano dizia apenas papá e mamã e tinha a irmã mais velha a puxar por ele.
Vejo outras crianças de idades próximas e comparando ela expressa-se bastante bem.
Chegado o ano de idade a comunidade parece que se une e que à força os bébés tem de andar ( ou antes correr ) e falar como se tivessem já 4 anos.
Acho que se esqueceram realmente de como era quando os filhos tinham essa idade e se calhar chamam andar aos primeiros passinhos ( e sendo assim a Beatriz também já anda ).
Sinceramente não tenho pressa, quero que cresça harmoniosamente, ao seu ritmo e no seu tempo. Desde que esteja tudo bem com a saúde dela, para quê dramatizar.
Esclarecimento:
Quando disse : " Chegado o ano de idade a comunidade parece que se une e que à força os bébés tem de andar ( ou antes correr ) e falar como se tivessem já 4 anos." não me referia à pressão exercida pela família, porque essa felizmente não sinto, mas é comum que outras pessoas comparem com outros bébés e inevitávelmente os filhos dessas pessoas são sempre mais desenvolvidos que o bébé em causa. Não acho a Beatriz nem desenvolvida nem atrasada, acho-a bem. Também não quero menosprezar os filhos de ninguém tal como não gostaria que o fizessem comigo, simplesmente é muito pouco provável que aos 12 ou 13 meses um bébé junte mais que uma palavra e forme frases, isso acontece já muito perto dos 24 meses ( ou mais tarde até ).
Até acho que a Beatriz já diz muitas coisas perceptíveis para o tempo que tem. O meu sobrinho com um ano dizia apenas papá e mamã e tinha a irmã mais velha a puxar por ele.
Vejo outras crianças de idades próximas e comparando ela expressa-se bastante bem.
Chegado o ano de idade a comunidade parece que se une e que à força os bébés tem de andar ( ou antes correr ) e falar como se tivessem já 4 anos.
Acho que se esqueceram realmente de como era quando os filhos tinham essa idade e se calhar chamam andar aos primeiros passinhos ( e sendo assim a Beatriz também já anda ).
Sinceramente não tenho pressa, quero que cresça harmoniosamente, ao seu ritmo e no seu tempo. Desde que esteja tudo bem com a saúde dela, para quê dramatizar.
Esclarecimento:
Quando disse : " Chegado o ano de idade a comunidade parece que se une e que à força os bébés tem de andar ( ou antes correr ) e falar como se tivessem já 4 anos." não me referia à pressão exercida pela família, porque essa felizmente não sinto, mas é comum que outras pessoas comparem com outros bébés e inevitávelmente os filhos dessas pessoas são sempre mais desenvolvidos que o bébé em causa. Não acho a Beatriz nem desenvolvida nem atrasada, acho-a bem. Também não quero menosprezar os filhos de ninguém tal como não gostaria que o fizessem comigo, simplesmente é muito pouco provável que aos 12 ou 13 meses um bébé junte mais que uma palavra e forme frases, isso acontece já muito perto dos 24 meses ( ou mais tarde até ).
Sorte?
No Sábado a Beatriz andava a tentar alcançar o meu telemóvel que estava em cima do sofá. Retirei-o e coloquei em cima do móvel que a uns 50 cms do chão, ou seja, ela conseguiria alcançá-lo se tentasse. A minha avó disse, ela vai mexer na mesma. Eu disse, " ela nunca mexe aqui, não vê que tenho os biblôs todos no sítio ? ". Só depois reparei que nunca foi preciso retirar nada dos móveis. Tenho mesmo molduras e velas no móvel do aquário cuja última prateleira é à altura do chão. Ao príncipio de gatinhar tentou mexer mas dissemos que não e nunca o fez. Na minha tia lá vai esticando a mão e tenta mas nunca mexeu. Até agora, a decoração manteve-se inalterada. Sorte, ou ainda não lhe deu para isso?
09 agosto 2006
Já decidimos
E vamos para este empreendimento fabuloso. Não é no fim de semana seguinte ao nosso aniversário de casamento porque as duas suites que mais gostamos estavam ocupadas.
Ai que vai saber tão bem.
Ai que vai saber tão bem.
Amuos
Ontem chateie-me com o Nuno e amuei ( com algum melodrama à mistura e uns pózinhos de exagero na dimensão da questão ). Ele topou o meu silêncio ( que quando estou de poucas palavras é porque estou de " burro amarrado ") e passado pouco tempo enviou-me um e-mail com 2 sugestões para o fim de semana seguinte ao aniversário do nosso casamento. Não lhe respondi ao e-mail e ele telefona-me. Digo amargamente que não quero ir. Pergunta-me porquê. Não ia estar a desbobinar o motivo das minhas " trombas" no emprego nem ao telefone e respondi: " Porque é muito caro ". Respondeu-me num tom de menino abandonado: " Se não queres ir, não vamos, pronto ". E este tom de voz dele, derrete-me o coração ( e ele sabe disso porque o usa magistralmente bem ).
Quando cheguei junto dele, tentei manter a cara de amuadinha. Pergunta-me o que tenho e eu : NADA. Pergunta novamente e desbobino. Afinal entendi uma resposta dele de uma forma maliciosa quando na verdade não o fez nem com intenção, nem com noção de que eu não iria gostar do que disse e pensou fazer. Mal entendido desfeito, voltou a reinar a alegria.
E como já passou tudo, sim eu quero ir passar o fim de semana fora, mas num local mais bonito e de preferência mais económico :). Vou começar a pesquisar.
Aceitam-se sugestões sobre locais agradáveis a menos de 300 kms de distância.
Quando cheguei junto dele, tentei manter a cara de amuadinha. Pergunta-me o que tenho e eu : NADA. Pergunta novamente e desbobino. Afinal entendi uma resposta dele de uma forma maliciosa quando na verdade não o fez nem com intenção, nem com noção de que eu não iria gostar do que disse e pensou fazer. Mal entendido desfeito, voltou a reinar a alegria.
E como já passou tudo, sim eu quero ir passar o fim de semana fora, mas num local mais bonito e de preferência mais económico :). Vou começar a pesquisar.
Aceitam-se sugestões sobre locais agradáveis a menos de 300 kms de distância.
08 agosto 2006
Hoje a minha mãe faz 49 anos
Parabéns mãe!
PS - Assim baixinho que ninguém nos ouve, estás a começar a ficar cota.
Adenda - E aos 49 anos tem um filho com 32 anos, uma filha com 28, uma neta com quase 13 anos, um neto com 25 meses e a Beatriz com 13 meses. Grande prole.
PS - Assim baixinho que ninguém nos ouve, estás a começar a ficar cota.
Adenda - E aos 49 anos tem um filho com 32 anos, uma filha com 28, uma neta com quase 13 anos, um neto com 25 meses e a Beatriz com 13 meses. Grande prole.
07 agosto 2006
Novidade fresquinha
Enquanto ouvia o Marco Paulo a cantar ( papa tudo o que é música ), mandou calar a minha prima que ralhava com ela por mexer onde não devia. Levantou o dedo olhou para ela e fez " Shhhh...", depois voltou a olhar para a TV.
Isto está bonito!
Isto está bonito!
Contas de cabeça
No caminho para o trabalho vinha a fazer contas de cabeça a pensar quando seria uma boa altura do ano para ter filhos.
Comecei a ver que para aproveitar um bocadinho do Verão, Março pareceu-me um bom mês para nascer. Recuei 9 meses atrás e vi que teria de engravidar em Julho. Tendo em conta que gostaria que a diferença de idades entre irmãos não fosse muito superior a 3 anos, isso quer dizer que em Março do próximo ano a Beatriz tem 32 meses, 2 anos e 8 meses. Caiu-me o queixo e pensei que teria de começar nos treinos pelo menos 3 meses antes, lá para Abril... epá e Abril está já ali, ao virar da esquina. Não, não pode ser... ok uma diferença de quase 4 anos também me parece bem e em Abril de 2008 tenho 30 aninhos, uma boa idade.
Comecei a ver que para aproveitar um bocadinho do Verão, Março pareceu-me um bom mês para nascer. Recuei 9 meses atrás e vi que teria de engravidar em Julho. Tendo em conta que gostaria que a diferença de idades entre irmãos não fosse muito superior a 3 anos, isso quer dizer que em Março do próximo ano a Beatriz tem 32 meses, 2 anos e 8 meses. Caiu-me o queixo e pensei que teria de começar nos treinos pelo menos 3 meses antes, lá para Abril... epá e Abril está já ali, ao virar da esquina. Não, não pode ser... ok uma diferença de quase 4 anos também me parece bem e em Abril de 2008 tenho 30 aninhos, uma boa idade.
Desafio
Respondendo ao desafio desta mamã:
Empregos que já tive:
- Aos 13 anos trabalhei durante 1 mês num armazém a colocar etiquetas em Portugês nas embalagens de Nestum ( opps, trabalho infantil );
- Monitora de uma colónia de praia de crianças a partir dos 4 anos ( foi só uma vez mas gostei muito );
- Sempre na área financeira mas já trabalhei numa empresa de telecomunicções, nos CTT e agora estou ligada a várias empresas do sector de transportes.
Filmes que não me canso de ver:
- Nothing Hill
- Patch Adams
Lugares onde Vivi:
Casal de Cambra
Pontinha
Odivelas
Livros que recomendo:
Não sou uma grande leitora mas gosto de Paulo Coelho. Ultimamente ando numa de Brazelton.
Programas de Tv que não perdia ( até perdia mas quando calhava a estar a dar ficava a ver ):
O Sexo e a Cidade
Donas de Casa Desesperadas
Dr. House
Serviço de Urgência
Alguns lugares onde já estive:
Madeira
Cancun
Natal e Pipa ( Brasil )
Londres
Paris
Sevilha
Madrid
Barcelona
Bruxelas... e muitos mais
Músicas Favoritas ( vou enunciar os músicos/ bandas e não as músicas ):
U2
Robbie Williams
Shakira ( algumas )
Martinho da Vila
Adriana Calcanhoto
Shania Twain
Comida Favoritas
Bacalhau com natas
Marisco
Empadão de carne
Lugares onde gostaria de estar agora:
Numa ilha paradisiaca a gozar o sol, as águas quentes, a minha filha e marido.
Desafio as seguintes mamãs:
Não desafio ninguém, estão à vontade para se sentirem desafiadas.
Empregos que já tive:
- Aos 13 anos trabalhei durante 1 mês num armazém a colocar etiquetas em Portugês nas embalagens de Nestum ( opps, trabalho infantil );
- Monitora de uma colónia de praia de crianças a partir dos 4 anos ( foi só uma vez mas gostei muito );
- Sempre na área financeira mas já trabalhei numa empresa de telecomunicções, nos CTT e agora estou ligada a várias empresas do sector de transportes.
Filmes que não me canso de ver:
- Nothing Hill
- Patch Adams
Lugares onde Vivi:
Casal de Cambra
Pontinha
Odivelas
Livros que recomendo:
Não sou uma grande leitora mas gosto de Paulo Coelho. Ultimamente ando numa de Brazelton.
Programas de Tv que não perdia ( até perdia mas quando calhava a estar a dar ficava a ver ):
O Sexo e a Cidade
Donas de Casa Desesperadas
Dr. House
Serviço de Urgência
Alguns lugares onde já estive:
Madeira
Cancun
Natal e Pipa ( Brasil )
Londres
Paris
Sevilha
Madrid
Barcelona
Bruxelas... e muitos mais
Músicas Favoritas ( vou enunciar os músicos/ bandas e não as músicas ):
U2
Robbie Williams
Shakira ( algumas )
Martinho da Vila
Adriana Calcanhoto
Shania Twain
Comida Favoritas
Bacalhau com natas
Marisco
Empadão de carne
Lugares onde gostaria de estar agora:
Numa ilha paradisiaca a gozar o sol, as águas quentes, a minha filha e marido.
Desafio as seguintes mamãs:
Não desafio ninguém, estão à vontade para se sentirem desafiadas.
Fim de semana
Sábado:
De manhã ( não muito cedo que me atrasei à procura da minha carteira ), estivemos com 6 amigas, a Leonor e a Ana, A Bia e a Rita e a Bi e a Rita num parque infantil.
Ao almoço tivemos a visita dos avós paternos e da Bisavó paterna com uma novidade muito feliz, a avó Emília 3 anos após um AVC e com o total descrédito dos médicos e fisioterapeutas voltou a andar.
Depois do almoço em família fomos com a minha mãe às compras e acabamos o dia em casa dela a ajudá-la com as arrumações.
Domingo:
Dormir até ás 11 horas ( eu que o Nuno acordou com a Beatriz, mas deixou-me dormir ), almoçar e ir para casa da minha mãe ajudar com as arrumações.
Estive com as minhas tias e tio, a prima Rita, a avó Amabilia e com uma amiga, a Adélia lá em casa.
Saimos de lá depois de jantar com a Beatriz rabujenta de sono mas finalmente a casa da minha mãe já não tem caixas nem caixotes por arrumar.
De manhã ( não muito cedo que me atrasei à procura da minha carteira ), estivemos com 6 amigas, a Leonor e a Ana, A Bia e a Rita e a Bi e a Rita num parque infantil.
Ao almoço tivemos a visita dos avós paternos e da Bisavó paterna com uma novidade muito feliz, a avó Emília 3 anos após um AVC e com o total descrédito dos médicos e fisioterapeutas voltou a andar.
Depois do almoço em família fomos com a minha mãe às compras e acabamos o dia em casa dela a ajudá-la com as arrumações.
Domingo:
Dormir até ás 11 horas ( eu que o Nuno acordou com a Beatriz, mas deixou-me dormir ), almoçar e ir para casa da minha mãe ajudar com as arrumações.
Estive com as minhas tias e tio, a prima Rita, a avó Amabilia e com uma amiga, a Adélia lá em casa.
Saimos de lá depois de jantar com a Beatriz rabujenta de sono mas finalmente a casa da minha mãe já não tem caixas nem caixotes por arrumar.
04 agosto 2006
13 meses
Este último mês notei um desenvolvimento maior em termos de linguagem e expressão. Estás mais comunicativa e brincalhona. Já percebes quase tudo o que dizemos mas nem sempre queres perceber.
Dás uns passinhos mas a insegurança e o medo não te deixam ir muito mais além, tens a vida toda para andar por isso, mais mês menos menos, não faz diferença nenhuma. A gatinhar sentes-te mais segura e chegas mais depressa a todo o lado por isso, o andar não te entusiasma.
Gostas de cantarolar quando vamos no carro de rádio ligado. Abanas as mãos para dançares e sorris. Gostas muito de música. Brinquedo que não tenha música ou faça barulho rapidamente perde o interesse, à excepção dos livros.
Desde que ficaste doente que voltaste a chamar por mim e eu ando babada com isso. Quase não me lembrava de como soava o mamã dito por ti.
Os teus olhos finalmente ganharam a cor definitiva, já não são esverdeados como os da mãe, ficaram-se pelo castanho acinzentado, uma cor fantástica.
Já pedes para ires ao café na casa da tia. Chamas pelo Álvaro e apontas para a porta da rua. Hoje de manhã, mal saimos do carro começaste a dizer “ Álbo, Álbo “.
Já pedes os desenhos animados que queres ver ( e que são quase sempre os mesmos ) agarrando na caixa do dvd. Se te trocam as voltas e te poem outro dvd que não seja o da caixa que tens na mão reclamas. Aliás, reclamar é o teu forte... és uma refilona, não sei a quem foste sair :).
Quando queres dvd’s da escolinha de música abanas as mãos como na coreografia da música das galinhas, olhas para nós e depois para a tv. Quando queres ver a Ilona abanas o braço direito num gesto muito semelhante à saudação comunista.
Temos de começar a fingir que não percebemos para que te exprimas mais por palavras e menos por gestos.
Entraste na fase das birras que é contrabalançada pela fase engraçada de imitares quase tudo, de nos desafiares para as brincadeiras, de sorrires muito e de quereres muito mimo.
Parabéns filha, estás a ficar tão crescida!
Dás uns passinhos mas a insegurança e o medo não te deixam ir muito mais além, tens a vida toda para andar por isso, mais mês menos menos, não faz diferença nenhuma. A gatinhar sentes-te mais segura e chegas mais depressa a todo o lado por isso, o andar não te entusiasma.
Gostas de cantarolar quando vamos no carro de rádio ligado. Abanas as mãos para dançares e sorris. Gostas muito de música. Brinquedo que não tenha música ou faça barulho rapidamente perde o interesse, à excepção dos livros.
Desde que ficaste doente que voltaste a chamar por mim e eu ando babada com isso. Quase não me lembrava de como soava o mamã dito por ti.
Os teus olhos finalmente ganharam a cor definitiva, já não são esverdeados como os da mãe, ficaram-se pelo castanho acinzentado, uma cor fantástica.
Já pedes para ires ao café na casa da tia. Chamas pelo Álvaro e apontas para a porta da rua. Hoje de manhã, mal saimos do carro começaste a dizer “ Álbo, Álbo “.
Já pedes os desenhos animados que queres ver ( e que são quase sempre os mesmos ) agarrando na caixa do dvd. Se te trocam as voltas e te poem outro dvd que não seja o da caixa que tens na mão reclamas. Aliás, reclamar é o teu forte... és uma refilona, não sei a quem foste sair :).
Quando queres dvd’s da escolinha de música abanas as mãos como na coreografia da música das galinhas, olhas para nós e depois para a tv. Quando queres ver a Ilona abanas o braço direito num gesto muito semelhante à saudação comunista.
Temos de começar a fingir que não percebemos para que te exprimas mais por palavras e menos por gestos.
Entraste na fase das birras que é contrabalançada pela fase engraçada de imitares quase tudo, de nos desafiares para as brincadeiras, de sorrires muito e de quereres muito mimo.
Parabéns filha, estás a ficar tão crescida!
03 agosto 2006
Cristiana
Ontem visitei uma menina, pequenina, frágil e indefesa, nas suas curtas 3 semanas de vida de nome Cristiana. É filha de uma prima directa minha de apenas 18 anos.
O cheirinho a recém nascido ainda se sente, a pele macia e aveludada também e os gestos descompassados indicam que ainda não se comporta como se no útero materno estivesse, alheia à realidade que a rodeia.
Dorme muito, mama bem e felizmente não é uma bébé dificil.
Peguei-a, embaleia-a, acariciei-a e descobri-lhe um sorriso!
Detectei-lhe a barriga muito dilatada e rija, estava com cólicas mas apenas se controcia. Mãe e avó ficaram espantadas por perceber que tinha cólicas, elas mesmas já tinham acorrida às urgências numa noite por a menina não mamar - tinha cólicas.
Ensinei-as a massajar a barriga e passados minutos a avó orgulhosa sentia a barriga da sua neta ficar aliviada.
Tinha vestido um body que foi do meu sobrinho e que a Beatriz vestiu quando tinha cerca de 3 meses, que lhe estava muito grande e calçadas umas meias da Beatriz. Gostei de ver as roupas ganharem vida em vez de aguardarem empoeiradas uma eventual chegada de um novo bébé.
Dei-lhe várias roupas da Beatriz, mas poucas pequeninas, para os primeiros dias. Algumas roupas do meu sobrinho também tiveram o mesmo destino mas tendo ele nascido com 4150gr e 52.5cms, tudo está muito grande.
Tal como qualquer bébé, a Cristiana merece amor, carinho e atenção dos pais mas necessita de muito mais que isso, necessita de roupas, de fraldas, de cremes, enfim, de muita coisa. Por isso queria pedir que no que puderem e quiserem ajudar, por favor contactem comigo ( lucia_carvalho@sapo.pt ) que farei com que tudo chegue à bébé o mais rápido possível.
Acreditem que a sensação de dar e ajudar quem realmente precisa tem um valor infinitamente maior do que os bens materiais guardados para memória futura.
Obrigada.
O cheirinho a recém nascido ainda se sente, a pele macia e aveludada também e os gestos descompassados indicam que ainda não se comporta como se no útero materno estivesse, alheia à realidade que a rodeia.
Dorme muito, mama bem e felizmente não é uma bébé dificil.
Peguei-a, embaleia-a, acariciei-a e descobri-lhe um sorriso!
Detectei-lhe a barriga muito dilatada e rija, estava com cólicas mas apenas se controcia. Mãe e avó ficaram espantadas por perceber que tinha cólicas, elas mesmas já tinham acorrida às urgências numa noite por a menina não mamar - tinha cólicas.
Ensinei-as a massajar a barriga e passados minutos a avó orgulhosa sentia a barriga da sua neta ficar aliviada.
Tinha vestido um body que foi do meu sobrinho e que a Beatriz vestiu quando tinha cerca de 3 meses, que lhe estava muito grande e calçadas umas meias da Beatriz. Gostei de ver as roupas ganharem vida em vez de aguardarem empoeiradas uma eventual chegada de um novo bébé.
Dei-lhe várias roupas da Beatriz, mas poucas pequeninas, para os primeiros dias. Algumas roupas do meu sobrinho também tiveram o mesmo destino mas tendo ele nascido com 4150gr e 52.5cms, tudo está muito grande.
Tal como qualquer bébé, a Cristiana merece amor, carinho e atenção dos pais mas necessita de muito mais que isso, necessita de roupas, de fraldas, de cremes, enfim, de muita coisa. Por isso queria pedir que no que puderem e quiserem ajudar, por favor contactem comigo ( lucia_carvalho@sapo.pt ) que farei com que tudo chegue à bébé o mais rápido possível.
Acreditem que a sensação de dar e ajudar quem realmente precisa tem um valor infinitamente maior do que os bens materiais guardados para memória futura.
Obrigada.
02 agosto 2006
A casa nova da avó
A avó já não vive connosco, mudou-se oficialmente para a casa nova a semana passada, apesar de ainda estar na fase da confusão e de muitas roupas dela ainda estarem em nossa casa. Não critico a ansiedade de se mudar ( ainda não tem o gás ligado nem a tv cabo e ainda andam nos acabamentos finais ) afinal foram meses e meses de espera por uma casa fantástica ( que para mim para ser perfeita seria com vista para o mar ou para o campo ).
Ainda agora ela saiu e já sinto saudades de saber que vai chegar, das conversas até às tantas, dos casos insólitos e divertidos que me conta da sua preenchidíssima vida profissional. Tenho estado quase todos os dias com ela, mas não é o mesmo, para mim e para ela. Logo eu que dizia ( e fiz mesmo ) que não iria morar nem ao pé dos meus pais, nem dos dele ( estou a 9 kms da minha mãe e a 100 e poucos dos meus sogros ). Sofro de mãezite, não propriamente aguda porque não sou de me abraçar a ela constantemente nem de lhe dar muitos beijos mas sinto saudades se estou sem a ver um fim-de-semana que seja. Fruto de ser filha de pais separados e se estar sempre com ela. Mas não acho mau, pelo contrário gosto muito deste sentimento.
A Beatriz estranhou a ausência e a casa nova da avó e no dia que regressamos não queria o colinho dela que tanto adora e sempre que olhava para ela começava a chorar irritada. Após muita insistência da avó lá foi para o colo explorar a casa toda. Passados minutos já chamava pela “ Vó “.
Há uma caminha num quarto para quando os netos lá forem dormir ( a que já foi minha ) e não será de estranhar que o queiram fazer muitas vezes com a piscina, o jardim, o parque infantil, a hidromassagem , a sauna e o ginásio e ainda uma avó modernaça a tentá-los. É uma casa fantástica há medida dos sonhos e reconhecimento que a minha mãe merece.
Estou feliz por ti, mãe... será que podemos ir lá passar uns fins de semana? ;)
Ainda agora ela saiu e já sinto saudades de saber que vai chegar, das conversas até às tantas, dos casos insólitos e divertidos que me conta da sua preenchidíssima vida profissional. Tenho estado quase todos os dias com ela, mas não é o mesmo, para mim e para ela. Logo eu que dizia ( e fiz mesmo ) que não iria morar nem ao pé dos meus pais, nem dos dele ( estou a 9 kms da minha mãe e a 100 e poucos dos meus sogros ). Sofro de mãezite, não propriamente aguda porque não sou de me abraçar a ela constantemente nem de lhe dar muitos beijos mas sinto saudades se estou sem a ver um fim-de-semana que seja. Fruto de ser filha de pais separados e se estar sempre com ela. Mas não acho mau, pelo contrário gosto muito deste sentimento.
A Beatriz estranhou a ausência e a casa nova da avó e no dia que regressamos não queria o colinho dela que tanto adora e sempre que olhava para ela começava a chorar irritada. Após muita insistência da avó lá foi para o colo explorar a casa toda. Passados minutos já chamava pela “ Vó “.
Há uma caminha num quarto para quando os netos lá forem dormir ( a que já foi minha ) e não será de estranhar que o queiram fazer muitas vezes com a piscina, o jardim, o parque infantil, a hidromassagem , a sauna e o ginásio e ainda uma avó modernaça a tentá-los. É uma casa fantástica há medida dos sonhos e reconhecimento que a minha mãe merece.
Estou feliz por ti, mãe... será que podemos ir lá passar uns fins de semana? ;)
Ela com quase 13 meses
Nestas férias aprendeu a fazer a coreografia das galinhas ( se bem que ainda se baralha e outras vezes fica só a olhar para nós ), mas não a que surge na escolinha de música, é uma parecida que a minha sobrinha aprendeu enquanto estava na pré primária. Sempre que quer que cantemos a música começa a fazer os gestos com as mãos.
Ficou ainda mais viciada na Ilona mas penso que mais ainda ficou viciada na minha sobrinha a cantar as músicas com letras inventadas da dita. Acho que gosta mais da minha sobrinha a cantar que da Ilona, ficou a sua fã número um ( e única ).
Aprendeu como faz o pato e o cão, mas neste último baralha-se e por vezes só começa a fazer quando nós fazemos primeiro. Começou a aprender como faz o galo ( e não como se faz um galo que isso tem aprendido com as quedas que dá ).
Diz “bébé”, principalmente quando começa nas suas lamúrias de mimo. O médico ontem riu-se e perguntou : Ela disse bébé, não foi?
Voltou a dizer mamã e papá ( e disse mais mamã que papá ), quando se queixava com dores enquanto abria os braços e pedia colo.
Ficou muito mais mimada depois das férias e agora com a virose.
Com a virose perdeu o apetite, que ultimamente já não era muito, mas apesar de ainda estar complicado para comer, já noto melhorias. Isto deve implicar uma perda de peso, a ver vamos.
Deveriamos fazer agora a vacina da varicela mas com esta doença vai ter de esperar e depois ficará muito próximo da dos 15 meses por isso terei de falar com a pediatra antes ( que está de férias ) para saber se a vamos fazer ou não.
Já diz qualquer coisa parecida com Luz ( “ Ujjjjj” ) e aponta para os candeeiros.
Continua a chamar “ Bú “ à chucha, mas mais quando está birrenta. Continua “chuchodependente” mas não tenho feito muito contra isto.
As noites melhoraram nas férias mas com esta virose temo que voltem ao antigamente, mais a mais porque tem dormido na nossa cama.
Já não liga à garrafa de plástico. Bastou retirar-lhe o rótulo para não querer saber mais dela ( vai ser uma consumidora atenta e informada ? ).
Em relação aos objectos de transição não tem sido os mesmos desde que nasceu, foi adoptando vários, primeiro uma vaquinha, depois a fralda de pano ( que esta sim continua ), depois o guzzi luzzi e agora um boneco de pano com cabelo vermelho ( muito radical ). Na minha tia gosta de uma vaca desengonçada que a madrinha lhe deu quando nasceu. É uma resistente e sempre que a febre baixava ficava logo sorridente e brincalhona.
Adoro-a!
Adenda - Diz " Auô, Auô" , quando começa a dar a música da Ilona ou quando a começamos a trautear ( sim porque eu não consigo cantar aquilo ) :)
Ficou ainda mais viciada na Ilona mas penso que mais ainda ficou viciada na minha sobrinha a cantar as músicas com letras inventadas da dita. Acho que gosta mais da minha sobrinha a cantar que da Ilona, ficou a sua fã número um ( e única ).
Aprendeu como faz o pato e o cão, mas neste último baralha-se e por vezes só começa a fazer quando nós fazemos primeiro. Começou a aprender como faz o galo ( e não como se faz um galo que isso tem aprendido com as quedas que dá ).
Diz “bébé”, principalmente quando começa nas suas lamúrias de mimo. O médico ontem riu-se e perguntou : Ela disse bébé, não foi?
Voltou a dizer mamã e papá ( e disse mais mamã que papá ), quando se queixava com dores enquanto abria os braços e pedia colo.
Ficou muito mais mimada depois das férias e agora com a virose.
Com a virose perdeu o apetite, que ultimamente já não era muito, mas apesar de ainda estar complicado para comer, já noto melhorias. Isto deve implicar uma perda de peso, a ver vamos.
Deveriamos fazer agora a vacina da varicela mas com esta doença vai ter de esperar e depois ficará muito próximo da dos 15 meses por isso terei de falar com a pediatra antes ( que está de férias ) para saber se a vamos fazer ou não.
Já diz qualquer coisa parecida com Luz ( “ Ujjjjj” ) e aponta para os candeeiros.
Continua a chamar “ Bú “ à chucha, mas mais quando está birrenta. Continua “chuchodependente” mas não tenho feito muito contra isto.
As noites melhoraram nas férias mas com esta virose temo que voltem ao antigamente, mais a mais porque tem dormido na nossa cama.
Já não liga à garrafa de plástico. Bastou retirar-lhe o rótulo para não querer saber mais dela ( vai ser uma consumidora atenta e informada ? ).
Em relação aos objectos de transição não tem sido os mesmos desde que nasceu, foi adoptando vários, primeiro uma vaquinha, depois a fralda de pano ( que esta sim continua ), depois o guzzi luzzi e agora um boneco de pano com cabelo vermelho ( muito radical ). Na minha tia gosta de uma vaca desengonçada que a madrinha lhe deu quando nasceu. É uma resistente e sempre que a febre baixava ficava logo sorridente e brincalhona.
Adoro-a!
Adenda - Diz " Auô, Auô" , quando começa a dar a música da Ilona ou quando a começamos a trautear ( sim porque eu não consigo cantar aquilo ) :)
01 agosto 2006
Ajuda precisa-se
Desde Sexta feira que tenho tido problemas em postar. Tentei o primeiro post que aparece na listagem de posts do blogger mas que não aparece visualizado na página. Depois disso coloquei mais um post e também não o visualizo. Quando fiz publish post deu erro mas aparece na listagem e ainda assim ( mesmo sem conseguir visualizar ) tive comentários aos posts ( que só soube que existem porque os recebo por email ).
Para além disso, no último post visivel apenas surgem 4 comentários ao post qd na verdade lá estão 13. Estranho, muito estranho. Quem conseguir visualizar agradeço a ajuda :)
PS - Consegui resolver a questão, o problema estava nos settings / formatting. Obgda na mesma ;)
Para além disso, no último post visivel apenas surgem 4 comentários ao post qd na verdade lá estão 13. Estranho, muito estranho. Quem conseguir visualizar agradeço a ajuda :)
PS - Consegui resolver a questão, o problema estava nos settings / formatting. Obgda na mesma ;)
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