Largou a chucha ( há um mês ) mas ouve um retrocesso muiiiito grande no adormecer, aliás, não só deixou de adormecer sózinha como sempre que acorda ( e voltou a acordar todas as noites mais que uma vez ) não quer ficar sózinha na cama.
Nem a luz acesa a demove e de madrugada não há grandes lutas que ou vem para a nossa cama ou o pai vai para junto dela.
As nossas costas andam ressentidas.
27 fevereiro 2009
26 fevereiro 2009
Rotinas ao deitar
- Dorme bem meu amor/ princesa.
- Tu também, mãe.
- Gosto muito de ti, muito, muito ( e beijocas à mistura ).
- Eu também gosto muito de ti. Minha amiiiigaaaaaaa.
Agora a novidade:
(...)
- Gosto muito de ti, muito, muito ( e beijocas à mistura ).
- Eu também gosto muito de ti. Amo-te !
- Eu também te amo muito filha.
Coisa boa, pá!
- Tu também, mãe.
- Gosto muito de ti, muito, muito ( e beijocas à mistura ).
- Eu também gosto muito de ti. Minha amiiiigaaaaaaa.
Agora a novidade:
(...)
- Gosto muito de ti, muito, muito ( e beijocas à mistura ).
- Eu também gosto muito de ti. Amo-te !
- Eu também te amo muito filha.
Coisa boa, pá!
25 fevereiro 2009
Cabelo
Fui ao cabeleireiro e dei um desbaste a sério ao meu cabelo. Ela viu-me e deslumbrada disse-me:
- Mãe, amanhã uevas-me à minha cabeireira do Mickey para cortar o cabeuo assim como tu.
Estou a pensar seriamente no assunto, mas preferia não a levar aquela cabeleireira pois confirmei que o corte não são 12€, mas 12.50€
- Mãe, amanhã uevas-me à minha cabeireira do Mickey para cortar o cabeuo assim como tu.
Estou a pensar seriamente no assunto, mas preferia não a levar aquela cabeleireira pois confirmei que o corte não são 12€, mas 12.50€
Coisas que me deixam orgulhosa...
Tenho tentado incutir-lhe alguma noção do esforço necessário para ter dinheiro para os gastos quer necessários, quer supérfluos, tentando que perceba que há uma realidade diferente da nossa, com pessoas com dificuldades de combater as necessidades básicas para que dê valor ao que tem ( também é certo que há quem tenha muito mais que nós ).
Ela tem entendido, mas como criança que é, lá vai fazendo alguns pedidos, mas normalmente pergunta:
- É muito caro mãe?
- Podes comprar quando tiveres dinheiro, mãe? Não é hoje é outro dia...
Há uns dias, a caminho de casa pedia-me qualquer coisa. Não me lembro o que era mas acho que não era nada de muito caro. Disse-lhe que agora não poderia comprar-lhe porque tinha gasto muito dinheiro com os fatos de carnaval.
Chega a casa e quando estou a despi-la para o banho encontro o mealheiro dela em cima da cama. Desvio para a deitar e despir e ela agarra nele e dá-mo.
- Toma mãe, é para ti.
- É para mim? Para quê?
- Para comprares as coisas que é preciso, comida, para pagares a casa, a escola...
Derreti completamente, enchi-a de beijos e desfiz completamente o mito : " Filho único é egoísta e egocêntrico ". A minha filha empresta e dá, sem problemas, sem birras. Partilhar não é um acto difícil para ela :)
Ela tem entendido, mas como criança que é, lá vai fazendo alguns pedidos, mas normalmente pergunta:
- É muito caro mãe?
- Podes comprar quando tiveres dinheiro, mãe? Não é hoje é outro dia...
Há uns dias, a caminho de casa pedia-me qualquer coisa. Não me lembro o que era mas acho que não era nada de muito caro. Disse-lhe que agora não poderia comprar-lhe porque tinha gasto muito dinheiro com os fatos de carnaval.
Chega a casa e quando estou a despi-la para o banho encontro o mealheiro dela em cima da cama. Desvio para a deitar e despir e ela agarra nele e dá-mo.
- Toma mãe, é para ti.
- É para mim? Para quê?
- Para comprares as coisas que é preciso, comida, para pagares a casa, a escola...
Derreti completamente, enchi-a de beijos e desfiz completamente o mito : " Filho único é egoísta e egocêntrico ". A minha filha empresta e dá, sem problemas, sem birras. Partilhar não é um acto difícil para ela :)
Para o ano há mais...
Terminamos as festividades do Carnaval com uma menina vestida de capuchinho vermelho de flor pintada numa bochecha e coração na outra.
Comprei umas pinturas faciais e ela delirou com o facto, pondero até que na festa de anos dela eu dê um ar de graça e pinte a criançada que até não me saí mal.
Fomos à Quinta Pedagógica dos Olivais e acabamos o dia com um lanche no Centro Vasco da Gama e um passeio na " Av. das Bandeiras ", no Parque das Nações.
Para o ano diz que quer ser Lobo Mau e outra coisa qualquer que não me recordo, mas o Lobo é o mais pedido.
Até lá muda de ideias ( ou não ), caso contrário, difícil vai ser encontrar disfarce de Lobo.
Comprei umas pinturas faciais e ela delirou com o facto, pondero até que na festa de anos dela eu dê um ar de graça e pinte a criançada que até não me saí mal.
Fomos à Quinta Pedagógica dos Olivais e acabamos o dia com um lanche no Centro Vasco da Gama e um passeio na " Av. das Bandeiras ", no Parque das Nações.
Para o ano diz que quer ser Lobo Mau e outra coisa qualquer que não me recordo, mas o Lobo é o mais pedido.
Até lá muda de ideias ( ou não ), caso contrário, difícil vai ser encontrar disfarce de Lobo.
23 fevereiro 2009
Fim de semana
Sábado:
Passeio ao parque com uma Capuchinho vermelho delirante por concretizar o desejo adiado desde o ano passado.
Ida a casa de uma amiga e brincadeira com a filha da minha amiga e uns vizinhos. Para nós mães, foi um fartote de risadas e conversas postas em dia.
Domingo:
Saí de casa com uma princesa Bela ( Bela e o Monstro ) muito trapalhona que volta e meia tropeçava no vestido. Tive de lhe subir o saiote com a armação para que não caisse. Ia trombuda que queria a máscara de capuchinho que estava suja.
Tive de a relembrar que esta tinha sido a fantasia escolhida por ela pelo que não tinha de se lamentar nem razões para birras. Ou vestia aquela ou não vestia nenhuma.
Ao longo da manhã a birra foi cedendo no meio das brincadeiras com o primo.
Ida até Belém, atravessamos o rio no cacilheiro para a Trafaria e almoçamos na outra margem.
Regresso de barco e dá uma queda aparatosa no meio dos amassos com o primo. Bate com a cabeça e eu fico aflita, confesso. Não passou de susto.
Regresso a casa, com uma criança que supostamente deveria estar exausta e adormecer no caminho ( que eu sei que não dorme a sesta mas tinha acordado às 8h e fartou-se de andar e correr ), mas não adormeceu.
Depois do jantar a birra do sono chegou mas nem por isso adormeceu mais cedo.
Anda a especializar-se em birras, parece-me.
Hoje lá foi de gnomo, pacífica depois da conversa de ontem à noite, com a promessa de que amanhã, volta a ser Capuchinho Vermelho.
Passeio ao parque com uma Capuchinho vermelho delirante por concretizar o desejo adiado desde o ano passado.
Ida a casa de uma amiga e brincadeira com a filha da minha amiga e uns vizinhos. Para nós mães, foi um fartote de risadas e conversas postas em dia.
Domingo:
Saí de casa com uma princesa Bela ( Bela e o Monstro ) muito trapalhona que volta e meia tropeçava no vestido. Tive de lhe subir o saiote com a armação para que não caisse. Ia trombuda que queria a máscara de capuchinho que estava suja.
Tive de a relembrar que esta tinha sido a fantasia escolhida por ela pelo que não tinha de se lamentar nem razões para birras. Ou vestia aquela ou não vestia nenhuma.
Ao longo da manhã a birra foi cedendo no meio das brincadeiras com o primo.
Ida até Belém, atravessamos o rio no cacilheiro para a Trafaria e almoçamos na outra margem.
Regresso de barco e dá uma queda aparatosa no meio dos amassos com o primo. Bate com a cabeça e eu fico aflita, confesso. Não passou de susto.
Regresso a casa, com uma criança que supostamente deveria estar exausta e adormecer no caminho ( que eu sei que não dorme a sesta mas tinha acordado às 8h e fartou-se de andar e correr ), mas não adormeceu.
Depois do jantar a birra do sono chegou mas nem por isso adormeceu mais cedo.
Anda a especializar-se em birras, parece-me.
Hoje lá foi de gnomo, pacífica depois da conversa de ontem à noite, com a promessa de que amanhã, volta a ser Capuchinho Vermelho.
20 fevereiro 2009
Os E.T devem mesmo existir
E esta noite devem ter programado a minha filha na versão " o mais birrento, desobediente,irritante e mal comportado possível ".
Começou às 6h da manhã, hora a que devem ter acabado a programação.
Ela acorda, começa a chorar, o pai vai até lá, não quer o pai, não quer vir para a nossa cama, só quer mesmo chorar e gritar, porque sim.
O pai deixou-a lá e depois de perguntar várias vezes porque chorava e de ela lhe ter dito que não queria falar, deixou-a no quarto com a " ordem " para se calar. Não se calou e ainda veio a berrar mais e para mais perto de nós, para o hall de entrada, não fossemos nós não estar a ouvir bem. Eu já estava a sentir a espuma nos meus cantos da boca e aviso-a que se não se cala vai chorar com gosto.
Vem para junto de nós, já calada e deita-se a nosso lado, assim como se nada tivesse acontecido.
À hora de acordar tem sono, reclama, chora, não se quer mascarar porque se lembrou que não gosta da máscara que a escola " exige ". Eu também não gosto, não tanto da máscara mas da exigência mas lá lhe explico que ou veste aquilo, ou não vai passear com os colegas e fica sozinha na escola com uma auxiliar.
- Eu não quero passear, deixa-me, eu não quero essa máscara, quero a de Bela.
- Não pode ser, amanhã vestes a de Bela, mas hoje tem de ir todos de igual para irem passear para o parque.
Não adiantou de nada e começo a vesti-la. Ela esperneia e parte-me o colar que eu tinha ao pescoço. A mim salta-me a tampa e a mão para o rabo dela.
Vestiu-se muito a contragosto mas colocar-lhe o chapéu de gnomo é que não deu. Pentear foi outro 31 e:
- Ai estás maleijar. estás a fazer com muita força.
- Chega-te para cá que assim não te consigo pentear.
- Não, eu fico aqui.
- Não ficas aqui ( e agarro nela ).
- Buáaaaa, máá. ( e volta para onde estava )
Ela fica onde estava e eu prepositadamente penteio-a com força ( pois, temos pena ).
Depois não quer comer. Ou quer, quer batatas fritas.
Enfio-lhe um iogurte boca abaixo e saimos.
No meio da confusão fica em casa o meu telemóvel e o meu almoço e lanche no saco à porta de casa.
No caminho não falamos ( que nestas alturas é o melhor ) e quando paro o carro, pede-me desculpa pela cena e por ter partido o meu fio.
Ainda com cara de poucos amigos, enfio-lhe o chapéu. Chega uma educadora que comenta a sua insatisfação com o fato.
Melhora quando vê os colegas vestidos de igual e lá consigo tirar umas fotos.
Deixo-a na escola, chego atrasada ao trabalho.
A saga do ano passado repete-se. Que mau feitio, filha!
Começou às 6h da manhã, hora a que devem ter acabado a programação.
Ela acorda, começa a chorar, o pai vai até lá, não quer o pai, não quer vir para a nossa cama, só quer mesmo chorar e gritar, porque sim.
O pai deixou-a lá e depois de perguntar várias vezes porque chorava e de ela lhe ter dito que não queria falar, deixou-a no quarto com a " ordem " para se calar. Não se calou e ainda veio a berrar mais e para mais perto de nós, para o hall de entrada, não fossemos nós não estar a ouvir bem. Eu já estava a sentir a espuma nos meus cantos da boca e aviso-a que se não se cala vai chorar com gosto.
Vem para junto de nós, já calada e deita-se a nosso lado, assim como se nada tivesse acontecido.
À hora de acordar tem sono, reclama, chora, não se quer mascarar porque se lembrou que não gosta da máscara que a escola " exige ". Eu também não gosto, não tanto da máscara mas da exigência mas lá lhe explico que ou veste aquilo, ou não vai passear com os colegas e fica sozinha na escola com uma auxiliar.
- Eu não quero passear, deixa-me, eu não quero essa máscara, quero a de Bela.
- Não pode ser, amanhã vestes a de Bela, mas hoje tem de ir todos de igual para irem passear para o parque.
Não adiantou de nada e começo a vesti-la. Ela esperneia e parte-me o colar que eu tinha ao pescoço. A mim salta-me a tampa e a mão para o rabo dela.
Vestiu-se muito a contragosto mas colocar-lhe o chapéu de gnomo é que não deu. Pentear foi outro 31 e:
- Ai estás maleijar. estás a fazer com muita força.
- Chega-te para cá que assim não te consigo pentear.
- Não, eu fico aqui.
- Não ficas aqui ( e agarro nela ).
- Buáaaaa, máá. ( e volta para onde estava )
Ela fica onde estava e eu prepositadamente penteio-a com força ( pois, temos pena ).
Depois não quer comer. Ou quer, quer batatas fritas.
Enfio-lhe um iogurte boca abaixo e saimos.
No meio da confusão fica em casa o meu telemóvel e o meu almoço e lanche no saco à porta de casa.
No caminho não falamos ( que nestas alturas é o melhor ) e quando paro o carro, pede-me desculpa pela cena e por ter partido o meu fio.
Ainda com cara de poucos amigos, enfio-lhe o chapéu. Chega uma educadora que comenta a sua insatisfação com o fato.
Melhora quando vê os colegas vestidos de igual e lá consigo tirar umas fotos.
Deixo-a na escola, chego atrasada ao trabalho.
A saga do ano passado repete-se. Que mau feitio, filha!
19 fevereiro 2009
Com 2 meses de atraso
Tem pavor de bonecas de porcelana. Descobrimos nas nossas férias na Bélgica, em casa da minha prima que as faz artesanalmente.
Teve de esconder a que tinha visível, uma quase do tamanho da Beatriz e com um aspecto bem real, é certo, pois não adormecia com medo.
Até se vir embora perguntava pela boneca ( que diziamos ter deitado fora ) e ainda se lembra da dita.
No Natal a nossa empregada doméstica ofereceu-lhe uma boneca que dentro da caixa parecia mesmo uma boneca de porcelana. Quando ela desembrulhou a prenda e com a boneca ainda na caixa deu um salto de susto. Afastei a boneca e só depois de a retirar da caixa percebi que era de plástico. Expliquei-lhe, mostrei-lhe e só assim passou a brincar com a boneca, a medo a princípio.
Não houve mais experiências, porque como é óbvio, não queremos assustá-la ou confirmar o medo, até porque ela de vez em quando ainda menciona a boneca da prima, sempre com ar assustado.
Teve de esconder a que tinha visível, uma quase do tamanho da Beatriz e com um aspecto bem real, é certo, pois não adormecia com medo.
Até se vir embora perguntava pela boneca ( que diziamos ter deitado fora ) e ainda se lembra da dita.
No Natal a nossa empregada doméstica ofereceu-lhe uma boneca que dentro da caixa parecia mesmo uma boneca de porcelana. Quando ela desembrulhou a prenda e com a boneca ainda na caixa deu um salto de susto. Afastei a boneca e só depois de a retirar da caixa percebi que era de plástico. Expliquei-lhe, mostrei-lhe e só assim passou a brincar com a boneca, a medo a princípio.
Não houve mais experiências, porque como é óbvio, não queremos assustá-la ou confirmar o medo, até porque ela de vez em quando ainda menciona a boneca da prima, sempre com ar assustado.
A precisar de mais um corte de cabelo
Em frente do espelho e a mexer no cabelo:
- Mãe, já preciso de cortar o cabeuo.
- Quem te disse isso? ( A pensar que teria sido a educadora ou alguém na escola ).
- Ninguém. Eu disse.
- Mas não gostas do cabelo comprido?
- Gosto, mas gosto mais assim mais pequenino. Assim como quando fui à cabeireira, assim. ( a gesticular indicando a franja escadeada, que entretanto o cabelo cresceu e já não tem o corte ).
- Sim, mas assim também ficas gira.
- Mas eu quero cortar, vamos à cabeireira aqueua que pôs aquiuo do mickey, vamos ?
- Está bem, qualquer dia vamos.
Aquela cabeleireira foi a que cobrou 12€ pelo corte dela sem lavagem pelo que acho que não vou a essa mas a outra, menti-lhe.
De facto o cabelo já está bastante comprido, já embaraça imenso mesmo usando o amaciador nas lavagens, o champô desembaraçante e o spray desembaraçante para a pentear e molhado já passa do meio das costas.
- Mãe, já preciso de cortar o cabeuo.
- Quem te disse isso? ( A pensar que teria sido a educadora ou alguém na escola ).
- Ninguém. Eu disse.
- Mas não gostas do cabelo comprido?
- Gosto, mas gosto mais assim mais pequenino. Assim como quando fui à cabeireira, assim. ( a gesticular indicando a franja escadeada, que entretanto o cabelo cresceu e já não tem o corte ).
- Sim, mas assim também ficas gira.
- Mas eu quero cortar, vamos à cabeireira aqueua que pôs aquiuo do mickey, vamos ?
- Está bem, qualquer dia vamos.
Aquela cabeleireira foi a que cobrou 12€ pelo corte dela sem lavagem pelo que acho que não vou a essa mas a outra, menti-lhe.
De facto o cabelo já está bastante comprido, já embaraça imenso mesmo usando o amaciador nas lavagens, o champô desembaraçante e o spray desembaraçante para a pentear e molhado já passa do meio das costas.
O que vale é que a quem o diz, não acreditam
Por várias vezes pede comer em casa dos outros para trazer para casa. Um dia em casa da minha tia quis comer um boião de fruta. Comeu, pediu outro. A minha tia ia abrir-lho e disse:
- Não tia, esse é para uevar para casa, que não tenho.
- Coitadinha da minha menina, a mãe não te compra? ( a dar-lhe conversa )
- Não!
Em casa da minha mãe, foi lá passar um dia de Sábado e acabou por lá dormir. No regresso a casa:
- Avó vou uevar uma bananinha e um iogurte de chocouate que a minha mãe não tem fruta nem iogurtes.
Tinhamos ido às compras dias antes e tinhamos fruta e iogurtes, sim. Chegou a casa com o iogurte e com a banana.
Em casa da avó paterna este fim de semana:
- A minha mãe não me compra destes iogurtes ( danoninhos líquidos ). Posso uevar estes iogurtes para minha casa avó ?
Trouxe iogurtes e fruta.
Com a tia paterna no mesmo fim-de-semana.
- O meu pai ensina-me a ser imbejosa.
- Não tia, esse é para uevar para casa, que não tenho.
- Coitadinha da minha menina, a mãe não te compra? ( a dar-lhe conversa )
- Não!
Em casa da minha mãe, foi lá passar um dia de Sábado e acabou por lá dormir. No regresso a casa:
- Avó vou uevar uma bananinha e um iogurte de chocouate que a minha mãe não tem fruta nem iogurtes.
Tinhamos ido às compras dias antes e tinhamos fruta e iogurtes, sim. Chegou a casa com o iogurte e com a banana.
Em casa da avó paterna este fim de semana:
- A minha mãe não me compra destes iogurtes ( danoninhos líquidos ). Posso uevar estes iogurtes para minha casa avó ?
Trouxe iogurtes e fruta.
Com a tia paterna no mesmo fim-de-semana.
- O meu pai ensina-me a ser imbejosa.
18 fevereiro 2009
Quando for grande quero ser...
- Mãe quando for grande quero ser médico.
- Não é médico, mas médica, és uma menina.
- Não ( em tom de gozo ) quando for grande eu quero ser médico, médico e professora.
- Médica, não médico.
( Já visivelmente a gozar comigo ):
- Não, médico, eu vou ser médico.
- Ok ( leva lá a taça ).
E faz isto constantemente, tantas que jé nem emendo para médica. No mundo da fantasia podemos ser o que a nossa imaginação desejar, certo?
- Não é médico, mas médica, és uma menina.
- Não ( em tom de gozo ) quando for grande eu quero ser médico, médico e professora.
- Médica, não médico.
( Já visivelmente a gozar comigo ):
- Não, médico, eu vou ser médico.
- Ok ( leva lá a taça ).
E faz isto constantemente, tantas que jé nem emendo para médica. No mundo da fantasia podemos ser o que a nossa imaginação desejar, certo?
Pressa de crescer
- Mãe, eu vou fazer 5 anos.
- Não, filha, vais fazer 4, já sabes.
- Mas depois faço 5 não é?
- É.
- E depois 6, 7, 8 ....
- Sim é isso, mas ainda falta muito tempo.
- Mãe, eu quero fazer 6 anos.
Não chegava dizer que tinha 4 quando tem 3, quer passar de 4 para 6 anos.
Que pressa de crescer...
- Não, filha, vais fazer 4, já sabes.
- Mas depois faço 5 não é?
- É.
- E depois 6, 7, 8 ....
- Sim é isso, mas ainda falta muito tempo.
- Mãe, eu quero fazer 6 anos.
Não chegava dizer que tinha 4 quando tem 3, quer passar de 4 para 6 anos.
Que pressa de crescer...
17 fevereiro 2009
Fato(s) de Carnaval
Tinha comprado o fato de Bela igual a este ( mas que custou 11€ ), como ela me pediu, mas o pedido dela em voltar a mascarar-se de capuchinho vermelho " apelou-me ao coração ".
Fui à arrecadação procurar a capa de capuchinho que a minha tia lhe fez no seu primeiro carnaval, em 2006. Como o capuchinho era ( e ainda é ) comprido ia dar, faltava a saia e o avental.
Arranjei uma saia que lhe tinha comprado na lefties vermelha de fazenda com roda, arranjei a blusa branca, pedi à minha tia que lhe fizesse uma saia em tule para " armar " mas faltava-me o avental.
Pedi emprestado a um amiga que já tinha mascarado a filha anteriormente de capuchinho mas como já não tinha a máscara falou com a mãe dela e a mãe disponibilizou-se a fazer o avental.
Fiquei delirante, eu e a Beatriz por se ir mascarar do que já deseja desde o carnaval passado.
Assim, este ano ( e parece que já é tradição ), tal como nos anteriores não terá só uma fantasia, mas 4, a de Bela, a de capuchinho, a de gnomo da escola ( que tem de vestir obrigatoriamente na sexta e na segunda se não, não deixam participar nos desfiles, enfim ) e uma de minnie que uma amiga a quem emprestei a máscara de bruxa, nos emprestou. Se bem que a de Minnie não sirva muito bem ( que o carapuço das orelhas está pequeno ) tem para 5 dias, 4 fatos :)
Fui à arrecadação procurar a capa de capuchinho que a minha tia lhe fez no seu primeiro carnaval, em 2006. Como o capuchinho era ( e ainda é ) comprido ia dar, faltava a saia e o avental.
Arranjei uma saia que lhe tinha comprado na lefties vermelha de fazenda com roda, arranjei a blusa branca, pedi à minha tia que lhe fizesse uma saia em tule para " armar " mas faltava-me o avental.
Pedi emprestado a um amiga que já tinha mascarado a filha anteriormente de capuchinho mas como já não tinha a máscara falou com a mãe dela e a mãe disponibilizou-se a fazer o avental.
Fiquei delirante, eu e a Beatriz por se ir mascarar do que já deseja desde o carnaval passado.
Assim, este ano ( e parece que já é tradição ), tal como nos anteriores não terá só uma fantasia, mas 4, a de Bela, a de capuchinho, a de gnomo da escola ( que tem de vestir obrigatoriamente na sexta e na segunda se não, não deixam participar nos desfiles, enfim ) e uma de minnie que uma amiga a quem emprestei a máscara de bruxa, nos emprestou. Se bem que a de Minnie não sirva muito bem ( que o carapuço das orelhas está pequeno ) tem para 5 dias, 4 fatos :)
Voltei à kid-to-kid
E vendi mais umas pecitas da colecção Primavera/Verão e o escorrega que lhe compramos há quase 2 anos. Trouxe 25€ e bem sei que mais que isso custou o escorrega, mas estava na arrecadação, a ocupar espaço que já não cabe no quarto e mesmo que coubesse, já quase não escorrega nele que era só de 3 degraus.
Vim a saber ( tardiamente ) que também compram fantasias de carnaval e para o ano, caso não haja melhor proposta, vendo os fatos de sevilhana e o de duende deste ano da escola. Não vendo a de holandesa ( da escola do ano passado ) porque ao lavar ficou tingida de vermelho. A de fada também lá tenho, mas este ano vou emprestá-la e para o ano se verá.
Vim a saber ( tardiamente ) que também compram fantasias de carnaval e para o ano, caso não haja melhor proposta, vendo os fatos de sevilhana e o de duende deste ano da escola. Não vendo a de holandesa ( da escola do ano passado ) porque ao lavar ficou tingida de vermelho. A de fada também lá tenho, mas este ano vou emprestá-la e para o ano se verá.
Agradecer
Ao princípio custava a lembrar-se de agradecer ( ainda custa o se faz favor ou por favor ), agora, sempre que lhe oferecem alguma coisa ( e pode ser roupa, um brinquedo, um livro, um chocolate, um chupa, etc ) pergunta:
- É uma prenda?
- É filha ( mesmo que seja um sugo ela assume como prenda ).
- Obrigadaaaa, mãeeeee! ( seguido de beijinhos e abracinhos de contentamento )
Gosto que assim seja, não tanto pelo agradecimento, mas pelo contentamento e por ficar tão feliz com uma " prenda de verdade " , como com um doce, por exemplo.
- É uma prenda?
- É filha ( mesmo que seja um sugo ela assume como prenda ).
- Obrigadaaaa, mãeeeee! ( seguido de beijinhos e abracinhos de contentamento )
Gosto que assim seja, não tanto pelo agradecimento, mas pelo contentamento e por ficar tão feliz com uma " prenda de verdade " , como com um doce, por exemplo.
Tem a mania que é chique ( ou boas maneiras à mesa )
Faz-me confusão quem mastiga de boca aberta ou faz um bocado mais de barulho a comer. É tanto assim que nunca vou almoçar aqui na nossa cozinha do escritório quando lá está um colega meu que o faz.
O Nuno às vezes " distrai-se " e eu repreendo-o mas penso que nunca lho fiz a ela, no entanto, ela tenta mastigar de boca fechada ( e faz um biquinho lindo ) quando se lembra e faz questão de nos mostrar o feito para que a elogie.
Agora quando vê alguém mastigar com a boca aberta repreende:
- Não se mastiga com a boca aberta.
Quando alguém fala ainda com comida na boca:
- Não se faua com a boca cheia.
Curioso é que nos repreende convenientemente, quando lhe dizemos:
- Come Beatriz.
O que lhe ensinei sim, foi como colocar os talheres no prato após comer e já o vai fazendo.
Eu também tenho umas maniazinhas e ela tem a quem herdar, é certo, mas lá em casa somos os opostos, eu que reparo nisto, o Nuno que muitas vezes se esquece disto...
O Nuno às vezes " distrai-se " e eu repreendo-o mas penso que nunca lho fiz a ela, no entanto, ela tenta mastigar de boca fechada ( e faz um biquinho lindo ) quando se lembra e faz questão de nos mostrar o feito para que a elogie.
Agora quando vê alguém mastigar com a boca aberta repreende:
- Não se mastiga com a boca aberta.
Quando alguém fala ainda com comida na boca:
- Não se faua com a boca cheia.
Curioso é que nos repreende convenientemente, quando lhe dizemos:
- Come Beatriz.
O que lhe ensinei sim, foi como colocar os talheres no prato após comer e já o vai fazendo.
Eu também tenho umas maniazinhas e ela tem a quem herdar, é certo, mas lá em casa somos os opostos, eu que reparo nisto, o Nuno que muitas vezes se esquece disto...
Os dias começam a crescer
E nós já começamos a aproveitar os finais do dia com luz do sol para ir até ao parque com ela.
Ontem o pai foi buscá-la à escola e foi com ela até ao parque. Eu fui lá ter de surpresa.
Aquele bocadinho passado ali, mesmo que sejam só 15 minutos, dá para descomprimir a ouvir os passarinhos, as gargalhadas dos miúdos, a vê-la brincar e a brincarmos juntos, os 3, sem olhar para o relógio, apenas atentos à luz que vai ficando mais ténue e ao frio que fica mais forte, para regressarmos para casa e voltar às rotinas do dia-a-dia.
Ontem o pai foi buscá-la à escola e foi com ela até ao parque. Eu fui lá ter de surpresa.
Aquele bocadinho passado ali, mesmo que sejam só 15 minutos, dá para descomprimir a ouvir os passarinhos, as gargalhadas dos miúdos, a vê-la brincar e a brincarmos juntos, os 3, sem olhar para o relógio, apenas atentos à luz que vai ficando mais ténue e ao frio que fica mais forte, para regressarmos para casa e voltar às rotinas do dia-a-dia.
16 fevereiro 2009
Para quem não sabe
É possível compras vales de desconto que realmente valem a pena e que se traduzem em descontos em hotéis, centros de massagem e estética e restaurantes.
Usei pela primeira vez este fim de semana 4 dos 33 vales de desconto que comprei online por 15€ todos numa refeição aqui, no Restaurante Almourol, em Tancos, Ribatejo. Gastei 1.82€ nos vales e tive um desconto de cerca de 15€ ao não pagar um dos pratos da nossa refeição a 2 no dia dos namorados.
Fiquei ainda com 29 vales sem validade para usar em vários locais pelo país.
Vale a pena.
Usei pela primeira vez este fim de semana 4 dos 33 vales de desconto que comprei online por 15€ todos numa refeição aqui, no Restaurante Almourol, em Tancos, Ribatejo. Gastei 1.82€ nos vales e tive um desconto de cerca de 15€ ao não pagar um dos pratos da nossa refeição a 2 no dia dos namorados.
Fiquei ainda com 29 vales sem validade para usar em vários locais pelo país.
Vale a pena.
Fim de semana
Começando na quinta foi assim:
Quinta a trabalhar das 9h da amhnhã ás 5 da manhã de sexta. Dormir 4 horas. Trabalhar sexta das 10h da manhã às 5h e qualquer coisa da manhã de Sábado.
Sábado dormir menos de 5 horas, acordar às 10h e sair ao meio dia em direcção a Torres Novas. Conduzir 110 kms, ir a casa dos sogros deixar os cães ( que tinha o da minha mãe connosco ) e ir almoçar, só os 2 em Tancos, junto ao Rio Tejo. Um passeio à beira rio a aguardar o barco que foi até ao Castelo de Almourol. O barco não regressa e vamos nós até junto do castelo, ver se ainda conseguiamos apanhar a embarcação mais próxima para visitar o Castelo ( que já conhecemos mas que tem uma vista sobre o Tejo soberba ). O barqueiro já não quis viajar às 16.20 quando a última embarcação deveria partir às 17h.
Aproveitamos o dia de sol lindo e fomos até ao Castelo de Bode. Como o meu gajo é que é da zona, fiei-me nele e não pus combustível na bomba que encontrei e depois iamos ficando " apeados " no meio do nada. Da saga dos insólitos, encontramos 2 bombas pelo caminho, uma sem combustível, a outra sem funcionário.
Conseguimos ir até Constância, abastecemos, lanchámos e ainda passeamos junto dos margens do Rio Zézere.
Regressámos a casa dos meus sogros com um céu cheio de nuvens vermelhas e com as baterias mais ou menos recarregadas.
Domingo saimos depois de almoço e antes das 17h já eu estava de novo a trabalhar, já em casa, até às 2h20 de hoje, segunda-feira. Tinha mais trabalho para fazer mas já não aguentava o cansaço.
Hoje estou no escritório, depois de só ter adormecido às 3h30 ( que eu mesmo muito cansada custa-me adormecer, não custava com a medicação mais forte , mas agora custa ) e de ter acordado às 7h45 e chegado atrasada ao trabalho.
Hoje tenho mais uma sessão de trabalho em casa, após horas normais e amanhã idem. Quero muito que chegue a sexta-feira à noite...
Quinta a trabalhar das 9h da amhnhã ás 5 da manhã de sexta. Dormir 4 horas. Trabalhar sexta das 10h da manhã às 5h e qualquer coisa da manhã de Sábado.
Sábado dormir menos de 5 horas, acordar às 10h e sair ao meio dia em direcção a Torres Novas. Conduzir 110 kms, ir a casa dos sogros deixar os cães ( que tinha o da minha mãe connosco ) e ir almoçar, só os 2 em Tancos, junto ao Rio Tejo. Um passeio à beira rio a aguardar o barco que foi até ao Castelo de Almourol. O barco não regressa e vamos nós até junto do castelo, ver se ainda conseguiamos apanhar a embarcação mais próxima para visitar o Castelo ( que já conhecemos mas que tem uma vista sobre o Tejo soberba ). O barqueiro já não quis viajar às 16.20 quando a última embarcação deveria partir às 17h.
Aproveitamos o dia de sol lindo e fomos até ao Castelo de Bode. Como o meu gajo é que é da zona, fiei-me nele e não pus combustível na bomba que encontrei e depois iamos ficando " apeados " no meio do nada. Da saga dos insólitos, encontramos 2 bombas pelo caminho, uma sem combustível, a outra sem funcionário.
Conseguimos ir até Constância, abastecemos, lanchámos e ainda passeamos junto dos margens do Rio Zézere.
Regressámos a casa dos meus sogros com um céu cheio de nuvens vermelhas e com as baterias mais ou menos recarregadas.
Domingo saimos depois de almoço e antes das 17h já eu estava de novo a trabalhar, já em casa, até às 2h20 de hoje, segunda-feira. Tinha mais trabalho para fazer mas já não aguentava o cansaço.
Hoje estou no escritório, depois de só ter adormecido às 3h30 ( que eu mesmo muito cansada custa-me adormecer, não custava com a medicação mais forte , mas agora custa ) e de ter acordado às 7h45 e chegado atrasada ao trabalho.
Hoje tenho mais uma sessão de trabalho em casa, após horas normais e amanhã idem. Quero muito que chegue a sexta-feira à noite...
E Domingo
Foram " só " mais 8h de trabalho.
A semana está agora a começar e eu já anseio pelo fim de semana...
A semana está agora a começar e eu já anseio pelo fim de semana...
14 fevereiro 2009
E na continuação de anteontem
De cerca das 11h às 5h10 da madrugada, com uma breve pausa para as refeições e para contar a história da noite à pequenina.
Desde quinta até agora, que já é sábado, em 48 horas, trabalhei cerca de 32h e dormi até agora 4h.
Vou dormir umas 4 horas e durante o dia de Sábado vou apenas descansar e passear que Domingo tenho outro dia difícil e a semana que se segue prevê-se complicada de suportar.
Eu devia ter escolhido outra profissão, definitivamente!
Desde quinta até agora, que já é sábado, em 48 horas, trabalhei cerca de 32h e dormi até agora 4h.
Vou dormir umas 4 horas e durante o dia de Sábado vou apenas descansar e passear que Domingo tenho outro dia difícil e a semana que se segue prevê-se complicada de suportar.
Eu devia ter escolhido outra profissão, definitivamente!
13 fevereiro 2009
Não sei se alguma vez o disse
Mas desde que a Beatriz começou a ligar a objectos/bonecos /brinquedos ( 1 mês e pouco ) que o boneco/animal preferido dela é e continua a ser... a Vaca.
E tenho quem comprove a sua fixação na sua primeira vaquinha de peluche, oferecida pela madrinha que viram a reacção dela quando lhe " deram a escolher " entre vários peluches, ainda não teria 2 meses de vida.
Se lhe perguntarem qual o animal preferido, ela responde sem dúvidas, a Vaca, não o cão, o gato ou o cavalo, mas a Vaca.
E tenho quem comprove a sua fixação na sua primeira vaquinha de peluche, oferecida pela madrinha que viram a reacção dela quando lhe " deram a escolher " entre vários peluches, ainda não teria 2 meses de vida.
Se lhe perguntarem qual o animal preferido, ela responde sem dúvidas, a Vaca, não o cão, o gato ou o cavalo, mas a Vaca.
Parece que estou estável
A confirmação de que a doença deve estar estável chegou-me entre o dia de ontem e o de hoje, depois de 16h30 a trabalhar e a dormir 4 h. Sendo que um dia tem 24 horas, as outras 3h30 foram gastas nas refeições, viagens de e para o trabalho, necessidades e higiéne pessoal.
Sinto-me bem ( stressada com um prazo ) mas bem o que deve ser positivo pois em ocasiões diferentes, trabalhar mais de 10 h já daria direito a valentes dores de cabeça.
Contribui o ter diminuido a medicação e o facto de o sono já não ser como era se não não conseguiria estar até tão tarde a trabalhar. Curioso é que já tenho saudades de dormir como uma pedra e de não ouvir nada.
Ontem comecei a trabalhar às 9 h, sai às 17h30, recomecei a trabalhar às 21h e parei às 5h da manhã. Dormi até às 9h e agora estou já em frente ao computador.
Ainda mais curioso é que tenho quem descaradamente me inveje, não o trabalho em si, mas o meu rendimento. Mas são pobres de espírito que se fizessem as contas, mais valia ser empregada doméstica ou vendedora no El Corte Inglês.
Se eu ganhasse à hora, isso sim, eu estaria sem problemas financeiros e não me importaria nada destas " estopadas " de trabalho, mas não ganho, ganho ao mês, independentemente do pouco ou muito trabalho, das muitas ou poucas horas de sono e de descanso.
Mas fico feliz por saber que tenho trabalho, que não está em risco num ano terrível de crise, que o meu ordenado no fim do mês está lá.
Sinto-me bem ( stressada com um prazo ) mas bem o que deve ser positivo pois em ocasiões diferentes, trabalhar mais de 10 h já daria direito a valentes dores de cabeça.
Contribui o ter diminuido a medicação e o facto de o sono já não ser como era se não não conseguiria estar até tão tarde a trabalhar. Curioso é que já tenho saudades de dormir como uma pedra e de não ouvir nada.
Ontem comecei a trabalhar às 9 h, sai às 17h30, recomecei a trabalhar às 21h e parei às 5h da manhã. Dormi até às 9h e agora estou já em frente ao computador.
Ainda mais curioso é que tenho quem descaradamente me inveje, não o trabalho em si, mas o meu rendimento. Mas são pobres de espírito que se fizessem as contas, mais valia ser empregada doméstica ou vendedora no El Corte Inglês.
Se eu ganhasse à hora, isso sim, eu estaria sem problemas financeiros e não me importaria nada destas " estopadas " de trabalho, mas não ganho, ganho ao mês, independentemente do pouco ou muito trabalho, das muitas ou poucas horas de sono e de descanso.
Mas fico feliz por saber que tenho trabalho, que não está em risco num ano terrível de crise, que o meu ordenado no fim do mês está lá.
12 fevereiro 2009
(Des)actualizando
Estala os dedos com som desde Janeiro e fica toda orgulhosa do feito, mostrando-o sempre que se lembra a alguém conhecido ou repetindo-o para nós.
Tenta assobiar e de vez em quando sai uns ameaços de som.
Tenta assobiar e de vez em quando sai uns ameaços de som.
Limpezas domésticas
Há uns tempos falei com uma amiga sobre a minha intenção de que pelos 5/6 anos, a Beatriz começaria a ajudar nas tarefas domésticas, como por exemplo limpar o pó ( que arrumar o quarto dela e os brinquedos já o tem de fazer, com ajuda, mas faz ).
Em janeiro deixamos de ter empregada doméstica ( que ainda assim ia 4h de 15 em 15 dias ) e claro que as tarefas domésticas aumentaram.
Na primeira vez que me viu nas limpezas ( que antes também as fazia, mas apenas de 15 em 15 dias ) depois de já não termos a empregada, quis colaborar e eu deixei. Passei-lhe uma pano para a mão e foi repetindo os mesmos movimentos que eu. Agarrou na esfregona dela e andava atrás de mim a limpar. Atrapalha um bocadinho é certo, mas é uma forma de se ir habituando.
Na 2ª vez, quis limpar o pó e deixei e desde então que as prateleiras mais baixas são limpas por ela, com a minha supervisão e muitas vezes, comigo a passar o pano de seguida quando não fica bem.
Ultimamente já se esmera mais e já não são precisas tantas vezes quanto isso eu voltar atrás para refazer a limpeza.
Era suposto fazê-la esperar até aos 5/6 anos mas como se antecipou eu deixei, não há muitas coisas que se partam nos móveis e o que há está geralmente nas prateleiras superiores, onde ela não chega.
Em janeiro deixamos de ter empregada doméstica ( que ainda assim ia 4h de 15 em 15 dias ) e claro que as tarefas domésticas aumentaram.
Na primeira vez que me viu nas limpezas ( que antes também as fazia, mas apenas de 15 em 15 dias ) depois de já não termos a empregada, quis colaborar e eu deixei. Passei-lhe uma pano para a mão e foi repetindo os mesmos movimentos que eu. Agarrou na esfregona dela e andava atrás de mim a limpar. Atrapalha um bocadinho é certo, mas é uma forma de se ir habituando.
Na 2ª vez, quis limpar o pó e deixei e desde então que as prateleiras mais baixas são limpas por ela, com a minha supervisão e muitas vezes, comigo a passar o pano de seguida quando não fica bem.
Ultimamente já se esmera mais e já não são precisas tantas vezes quanto isso eu voltar atrás para refazer a limpeza.
Era suposto fazê-la esperar até aos 5/6 anos mas como se antecipou eu deixei, não há muitas coisas que se partam nos móveis e o que há está geralmente nas prateleiras superiores, onde ela não chega.
11 fevereiro 2009
As birras aos 3 anos e meio ( mais coisa menos coisa )
Ela está incrivelmente meiga mas também incrivelmente birrenta. No caso dela, que até teve a sua fase dos terríveis dois anos, acho que as birras dos três são mais rebuscadas, mais difíceis de contornar, dão-nos mais cabo da cabeça ( e dos ouvidos ). E parece-me que com o tempo, até podem diminuir de frequência, mas aumentarão a sua dificuldade de ultrapassar.
Se até não há muito eu conseguia com conversa, castigos e etc que ela fizesse o que eu acho que deve ser feito, agora não passa muitas vezes sem uma palmada. E custa-me que tenha de ser assim, mas é, tento, apelo a toda a minha boa vontade e paciência mas leva-me várias vezes ao ponto em que já não vai com reprimendas, castigos ou privações e resta a palmada, que não resolve nem acalma, pelo contrário, nos momentos seguintes agudizam-se os choros e os gritos, mas minutos depois acalma.
Ontem foi um fim de dia, como é muitas vezes. O motivo: a sopa.
Ela tem de comer sopa porque caso contrário não faz cócó sem ajuda do bebegel e mesmo com sopa, faz de 3 em 3 dias só. O problema não se resolveu, melhorou mas não resolveu e umas refeições sem sopa e lá vem o problema da obstipação e do medo de ir fazer.
Ontem insisti para que comesse a sopa, acabada de fazer. O de sempre, não queria ( que só quer quando está aflita e aí quer sopinha, como se adiantasse ).
A minha explicação de sempre :
- Tens de comer, só este bocadinho ( 1 concha ) se não custa-te a fazer cócó e doi e tal e tal...
- Não queeeerooo ( e começa a chorar, a elevar o tom de voz e a baixar a cabeça para que não lha conseguisse dar ).
- Vá lá , comes só 10 colheres, vá, tem de saber, já sabes....
- Não querooo.
Levanto-lhe a cabeça de cima da mesa e levo com uma sacudidela no braço. Castigo para o quarto.
- Não vouuuu .
Aqui já aos berros e a chorar no hall de entrada . Pego nela e levo-a até ao quarto e sento-a em cima da cama. Viro costas e digo que só sai quando se portar bem.
Percebo que mal saí do quarto ela veio para a porta gritar. Volto atrás ( e quem tem filhos já consegue imaginar a cena ) , pego nela, com ela a fugir tipo enguia pelos meus braços e a espernear e volto a sentá-la na cama. No imediato sai da cama e vem para a porta do quarto numa de me desafiar. Faço o mesmo umas 2 vezes mais e ela volta para a porta do quarto.
Da última vez que a sento venho para a cozinha, sento-me ( e percebo que estava novamente no hall ) e respiro fundo.
Aparece a gritar na cozinha depois de várias vezes a ter repreendido para não o fazer.
Não deu mais e fiz como a minha avó me fazia. Deitei-a com a barriga nas minhas pernas e dou-lhe 3 palmadas no rabo, mas palmadas não sacudidelas como costumo fazer.
Mando-a novamente para o quarto e aí já vai, a gritar ainda mais, a chorar ainda mais, a chamar-me má, a dizer que só gosta da cadela e das avós, mas vai.
Fico na cozinha e ela no quarto uns segundos para que ambas " descomprimissemos ". Volto ao quarto com o prato de sopa na mão, pego-a no colo, não lhe digo mais nada e come a sopa toda.
Acaba de comer, aninha-se em mim, pede desculpa, vem a história da pedagogia, explico o seu mau comportamento, blábláblá e depois já sem chorar agarra-se ao meu pescoço e diz-me:
- Minha amigaaaaa.
E dá-me um beijo repenicado.
Fico sem perceber qual a melhor estratégia com ela, se a pedagogia, se a palmada se a conjugação de ambas ( que é o que tenho feito ).
Se até não há muito eu conseguia com conversa, castigos e etc que ela fizesse o que eu acho que deve ser feito, agora não passa muitas vezes sem uma palmada. E custa-me que tenha de ser assim, mas é, tento, apelo a toda a minha boa vontade e paciência mas leva-me várias vezes ao ponto em que já não vai com reprimendas, castigos ou privações e resta a palmada, que não resolve nem acalma, pelo contrário, nos momentos seguintes agudizam-se os choros e os gritos, mas minutos depois acalma.
Ontem foi um fim de dia, como é muitas vezes. O motivo: a sopa.
Ela tem de comer sopa porque caso contrário não faz cócó sem ajuda do bebegel e mesmo com sopa, faz de 3 em 3 dias só. O problema não se resolveu, melhorou mas não resolveu e umas refeições sem sopa e lá vem o problema da obstipação e do medo de ir fazer.
Ontem insisti para que comesse a sopa, acabada de fazer. O de sempre, não queria ( que só quer quando está aflita e aí quer sopinha, como se adiantasse ).
A minha explicação de sempre :
- Tens de comer, só este bocadinho ( 1 concha ) se não custa-te a fazer cócó e doi e tal e tal...
- Não queeeerooo ( e começa a chorar, a elevar o tom de voz e a baixar a cabeça para que não lha conseguisse dar ).
- Vá lá , comes só 10 colheres, vá, tem de saber, já sabes....
- Não querooo.
Levanto-lhe a cabeça de cima da mesa e levo com uma sacudidela no braço. Castigo para o quarto.
- Não vouuuu .
Aqui já aos berros e a chorar no hall de entrada . Pego nela e levo-a até ao quarto e sento-a em cima da cama. Viro costas e digo que só sai quando se portar bem.
Percebo que mal saí do quarto ela veio para a porta gritar. Volto atrás ( e quem tem filhos já consegue imaginar a cena ) , pego nela, com ela a fugir tipo enguia pelos meus braços e a espernear e volto a sentá-la na cama. No imediato sai da cama e vem para a porta do quarto numa de me desafiar. Faço o mesmo umas 2 vezes mais e ela volta para a porta do quarto.
Da última vez que a sento venho para a cozinha, sento-me ( e percebo que estava novamente no hall ) e respiro fundo.
Aparece a gritar na cozinha depois de várias vezes a ter repreendido para não o fazer.
Não deu mais e fiz como a minha avó me fazia. Deitei-a com a barriga nas minhas pernas e dou-lhe 3 palmadas no rabo, mas palmadas não sacudidelas como costumo fazer.
Mando-a novamente para o quarto e aí já vai, a gritar ainda mais, a chorar ainda mais, a chamar-me má, a dizer que só gosta da cadela e das avós, mas vai.
Fico na cozinha e ela no quarto uns segundos para que ambas " descomprimissemos ". Volto ao quarto com o prato de sopa na mão, pego-a no colo, não lhe digo mais nada e come a sopa toda.
Acaba de comer, aninha-se em mim, pede desculpa, vem a história da pedagogia, explico o seu mau comportamento, blábláblá e depois já sem chorar agarra-se ao meu pescoço e diz-me:
- Minha amigaaaaa.
E dá-me um beijo repenicado.
Fico sem perceber qual a melhor estratégia com ela, se a pedagogia, se a palmada se a conjugação de ambas ( que é o que tenho feito ).
10 fevereiro 2009
Conversas ao deitar
( Esta já tem talvez um mês )
- Mãe, sabes, eu vou me casar com o Gabriel. Vou casar numa igreja, em Torres Novas e depois vou morar com o Gábi.
- Oh filha tu ainda és tão pequenina.
- Cou ( quando dito muito depressa ) eu for grande como tu.
- Está bem e então vais morar com ele? E eu?
- Tu ficas a morar com o pai.
- Oh mas eu vou ficar triste, eu quero morar contigo.
- Não pode ser mãe, eu vou casar e vou morar com o meu marido e tu moras com o teu.
( Aqui eu já disfarçava o riso enquanto me pasmava com a conversa )
- E não podemos morar todos juntos?
- Não, tu moras com a tua mãe, moras?
( Pronto fiquei sem argumentos )
(...)
- Oh mãe, o Gábi diz que não quer casar???
- Os homens são assim filha, ele é que faz bem ainda é tão pequenino, não tem de pensar nessas coisas, nem tu.
- Mas eu gosto muito deue eue é meu amurado.
- Mãe, sabes, eu vou me casar com o Gabriel. Vou casar numa igreja, em Torres Novas e depois vou morar com o Gábi.
- Oh filha tu ainda és tão pequenina.
- Cou ( quando dito muito depressa ) eu for grande como tu.
- Está bem e então vais morar com ele? E eu?
- Tu ficas a morar com o pai.
- Oh mas eu vou ficar triste, eu quero morar contigo.
- Não pode ser mãe, eu vou casar e vou morar com o meu marido e tu moras com o teu.
( Aqui eu já disfarçava o riso enquanto me pasmava com a conversa )
- E não podemos morar todos juntos?
- Não, tu moras com a tua mãe, moras?
( Pronto fiquei sem argumentos )
(...)
- Oh mãe, o Gábi diz que não quer casar???
- Os homens são assim filha, ele é que faz bem ainda é tão pequenino, não tem de pensar nessas coisas, nem tu.
- Mas eu gosto muito deue eue é meu amurado.
Preparação para a adolescência
- Mãe, quando eu for mais crescida compras-me um sutiano ? ( soutien )
- Compro filha. ( que remédio ).
- Eu quero um assim cor-de-rosa, assim com umas coisas. Eu depois posso escoier?
Beatriz - 3 anos... 3 anos!
- Compro filha. ( que remédio ).
- Eu quero um assim cor-de-rosa, assim com umas coisas. Eu depois posso escoier?
Beatriz - 3 anos... 3 anos!
09 fevereiro 2009
Da pausa
A vontade de continuar por aqui não é muita, mas a vida continua e acontece todos os dias, a todo o momento, com momentos mais ou menos felizes, mais ou menos hilariantes, mais ou menos banais.
Isto não é a minha vida, como acho que não será a de ninguém, mas se ando mais cansada, menos feliz, mais preocupada, reflete-se nos posts, na escrita, no que se escreve ou não por aqui.
Claro que não quero que um dia a minha filha pense que a nossa vida era o máximo e estavamos sempre todos a rejubilar de felicidade. Somos felizes sim, mas temos os problemas e as dificuldades que muitas pessoas tem e a nossa vida não é uma redoma, isolada dos problemas que acontecem fora das nossas paredes ( ou dentro delas ).
Quero que perceba , porque só assim conseguirá ser feliz com o que tem, que melhor que nos lamentarmos do que não temos, ou das dificuldades por que passamos, há que olhar para o que temos, há que olhar para o lado e ver que às vezes a nossa realidade é tão feliz junto de tantas outras. E por isso, sim sou feliz com o que tenho, ainda que o que tenha possa ser tão pouco para outros. Tenho uma família unida e coesa, tenho amor dentro de minha casa, comida, casa, trabalho, compreensão e pelo menos quatro braços dispostos a abraçar-me nos dias menos felizes.
Uns dias mais felizes que outros... assim é a nossa vida, que continua, felizmente, assim como continuarei por aqui que ainda que não tenha grande vontade de partilhar, sinto-me no dever de me manter presente para quem se preocupa connosco e que sabe notícias nossas por aqui.
Siga a marinha que a vida são 2 dias, o Carnaval 3 e o dito está quase aí à porta!
Isto não é a minha vida, como acho que não será a de ninguém, mas se ando mais cansada, menos feliz, mais preocupada, reflete-se nos posts, na escrita, no que se escreve ou não por aqui.
Claro que não quero que um dia a minha filha pense que a nossa vida era o máximo e estavamos sempre todos a rejubilar de felicidade. Somos felizes sim, mas temos os problemas e as dificuldades que muitas pessoas tem e a nossa vida não é uma redoma, isolada dos problemas que acontecem fora das nossas paredes ( ou dentro delas ).
Quero que perceba , porque só assim conseguirá ser feliz com o que tem, que melhor que nos lamentarmos do que não temos, ou das dificuldades por que passamos, há que olhar para o que temos, há que olhar para o lado e ver que às vezes a nossa realidade é tão feliz junto de tantas outras. E por isso, sim sou feliz com o que tenho, ainda que o que tenha possa ser tão pouco para outros. Tenho uma família unida e coesa, tenho amor dentro de minha casa, comida, casa, trabalho, compreensão e pelo menos quatro braços dispostos a abraçar-me nos dias menos felizes.
Uns dias mais felizes que outros... assim é a nossa vida, que continua, felizmente, assim como continuarei por aqui que ainda que não tenha grande vontade de partilhar, sinto-me no dever de me manter presente para quem se preocupa connosco e que sabe notícias nossas por aqui.
Siga a marinha que a vida são 2 dias, o Carnaval 3 e o dito está quase aí à porta!
06 fevereiro 2009
04 fevereiro 2009
Olhei para a data após publicar o post e vi
Hoje mais um mês, 3 anos e 7 meses.
Estás linda e crescida.
Estás linda e crescida.
A piroseira em franco período de crescimento
Quer pintar os lábios e quando apanha um baton a jeito lambuza-se toda, quer pintar as unhas de vermelho ou castanho ( e aí não deixo que não gosto, detesto, unhas vermelhas em crianças pequenas ), quer por perfume e despeja o frasco por ela abaixo, quer anéis e pulseiras e às vezes anda por casa tal qual uma árvore de Natal, em casa, não na rua.
Às vezes faz de mim a sua palhaça e pinta-me a cara, as orelhas, o peito e o que mais se lembrar com lip gloss. Eu deixo mas custa tirar o gloss do cabelo e da pele.
Penteia-me ( ou puxa-me o cabelo com a escova ) e põe-me ganchos e outro dia fui para a rua com um gancho na nuca que não dei por ele a não ser quando cheguei a casa.
Acho que ainda não atingiu o pico da piroseira, mas esta fase está em franca ascenção.
Não são olheiras ( ok também tenho olheiras ) nem nódoas negras, é lip gloss .
Às vezes faz de mim a sua palhaça e pinta-me a cara, as orelhas, o peito e o que mais se lembrar com lip gloss. Eu deixo mas custa tirar o gloss do cabelo e da pele.
Penteia-me ( ou puxa-me o cabelo com a escova ) e põe-me ganchos e outro dia fui para a rua com um gancho na nuca que não dei por ele a não ser quando cheguei a casa.
Acho que ainda não atingiu o pico da piroseira, mas esta fase está em franca ascenção.
Não são olheiras ( ok também tenho olheiras ) nem nódoas negras, é lip gloss .
03 fevereiro 2009
Eu sabia
Não sei como mas sabia. A alteração visual que senti não se deveu a uma debilitação da minha acuidade visual ou lesão no nervo óptico mas melhor ainda, por uma diminuição da minha miopia. É muito bom mas é mau qe mudei de óculos há 2 meses e já estão desadequados. Enfim, não há €uros que resistam às mudanças de lentes nem às consultas do neuro-oftalmologista ( ai mais 160€ que foram ... que dor ).
O nervo óptico está estável e sem lesões ( claro, ainda com as marcas das anteriores ).
Dentro de 3 semanas volto a tentar reduzir a medicação e pela primeira vez o médico disse-me que há possibilidade de não ter de tomar medicação o resto da vida, mas por enquanto é uma hipótese e como ele me relembrou: Estamos a fazer uma experiência e vamos adequando a medicação de acordo com a reacção do nervo óptico. Parece que estamos no caminho certo.
Disse-me que tinha tido a atitude correcta ao não ir ao hospital porque, se quem me visse desconhecesse o meu caso, na incerteza e dada a gravidade que uma lesão ocular pode ter, seria muito provável que me fizessem uma punção lombar e neste momento não há necessidade disso.
Custou a encontrar as pessoas certas, custa-me muito pagar as fortunas que tenho pago neste médico que não tem acordo com a minha subvenção de saúde, mas custar-me-iam mais as punções, os internamentos e a operação.
" Vão-se os anéis e fiquem os dedos " e já agora, 4 braços, 4 pernas e duas cabecinha saudáveis para trabalhar de nós os dois ( mas uns quantos €uros a mais dão muito jeito sim, Senhor ).
O nervo óptico está estável e sem lesões ( claro, ainda com as marcas das anteriores ).
Dentro de 3 semanas volto a tentar reduzir a medicação e pela primeira vez o médico disse-me que há possibilidade de não ter de tomar medicação o resto da vida, mas por enquanto é uma hipótese e como ele me relembrou: Estamos a fazer uma experiência e vamos adequando a medicação de acordo com a reacção do nervo óptico. Parece que estamos no caminho certo.
Disse-me que tinha tido a atitude correcta ao não ir ao hospital porque, se quem me visse desconhecesse o meu caso, na incerteza e dada a gravidade que uma lesão ocular pode ter, seria muito provável que me fizessem uma punção lombar e neste momento não há necessidade disso.
Custou a encontrar as pessoas certas, custa-me muito pagar as fortunas que tenho pago neste médico que não tem acordo com a minha subvenção de saúde, mas custar-me-iam mais as punções, os internamentos e a operação.
" Vão-se os anéis e fiquem os dedos " e já agora, 4 braços, 4 pernas e duas cabecinha saudáveis para trabalhar de nós os dois ( mas uns quantos €uros a mais dão muito jeito sim, Senhor ).
Petição
Recebi o mail de uma familiar minha mas como também eu tenho parte do meu trabalho a recibos verdes, ainda que tenha a protecção da minha parte de rendimento da categoria A ( trabalhadora por conta própria ), tembém sinto na pele ( e no bolso ) a escandalosa discriminação de que quem trabalha nestas condições é alvo. É o facto de descontarem para a segurança social independentemente de receberem, são os 20% de IRS que são retirados ao vencimento, mesmo que na tabela de irs da categoria A ( se fosse trabalhador por conta de outrém ) fosse por exemplo 5% ou isento. Isto porque, para quem não sabe, nas tabelas de irs para trabalhadores por conta de outrém, apenas estão sujeitos à taxa de retenção de irs de 20% rendimentos entre os 2475€ brutos e os 4110€ brutos, conforme seja casado ou não, único titular de rendimentos ou não. ( vide http://www.dgci.min-financas.pt/pt/apoio_contribuinte/tabela_ret_doclib/ ) Sim, se recebessemos esses valores, se calhar não nos importariamos de descontar 20%, mas quer cobremos 100€ ou 20.000€ a taxa é sempre a mesma. Contribuimos grandemente para a diminuição da despesa pública com as nossas receitas de irs e segurança social e o que é que o estado nos dá desses rendimentos que descontamos?? Nada, absolutamente nada. Não há subsídios de desemprego, baixas, subsídios de maternidade, nicles. Há, há... há a obrigação de pagar ao Estado, só!
Como muitos sabem, estive doente e de baixa por 12 meses, entre 2007 e 2008 e nunca pude deixar de trabalhar a não ser quando estive internada. E porquê? Porque se não trabalhava, não recebia e ( felizmente não é o meu caso ) quem não trabalha porque adoece é substituído de imediato e lá se vai a fonte de rendimentos. Porque precisava ( e preciso ) desse rendimento que me advém dos chamados recibos verdes trabalhei com dores de cabeça fortíssimas, deitada na cama, com o pc ao lado e a teclar com uma mão. Trabalhei mesmo tendo a doença afectado gravemente a minha visão, com o pc em cima da cara para ver os milhares de números que me preenchem os meus dias. Trabalhei mesmo ainda quando não conseguia distinguir visualmente um 8 de um 3, um 5 de um 6, verificando o meu trabalho milhares de vezes, pedindo ao meu marido que me lesse o que eu tinha escrito. Porque em situação de doença, mais que nunca aquele dinheiro fez-me muita falta ( e mais houvesse ).
Por isso e porque é quase desumana esta realidade, peço-vos que assinem a petição, ainda que a mesma não vá alterar o irs ( que não falam no assunto ), mas e caso seja aceite na Assembleia da Republica, poderá pelo menos atribuir alguns direitos a quem contribui para o equilibrio das finanças públicas sem uma obrigação do Estado para com estes cidadãos. Para um Portugal um bocadinho menos discriminativo.
Por favor repassem aos vossos contactos.
Lúcia
http://www.petitiononline.com/recverde/petition.html
Como muitos sabem, estive doente e de baixa por 12 meses, entre 2007 e 2008 e nunca pude deixar de trabalhar a não ser quando estive internada. E porquê? Porque se não trabalhava, não recebia e ( felizmente não é o meu caso ) quem não trabalha porque adoece é substituído de imediato e lá se vai a fonte de rendimentos. Porque precisava ( e preciso ) desse rendimento que me advém dos chamados recibos verdes trabalhei com dores de cabeça fortíssimas, deitada na cama, com o pc ao lado e a teclar com uma mão. Trabalhei mesmo tendo a doença afectado gravemente a minha visão, com o pc em cima da cara para ver os milhares de números que me preenchem os meus dias. Trabalhei mesmo ainda quando não conseguia distinguir visualmente um 8 de um 3, um 5 de um 6, verificando o meu trabalho milhares de vezes, pedindo ao meu marido que me lesse o que eu tinha escrito. Porque em situação de doença, mais que nunca aquele dinheiro fez-me muita falta ( e mais houvesse ).
Por isso e porque é quase desumana esta realidade, peço-vos que assinem a petição, ainda que a mesma não vá alterar o irs ( que não falam no assunto ), mas e caso seja aceite na Assembleia da Republica, poderá pelo menos atribuir alguns direitos a quem contribui para o equilibrio das finanças públicas sem uma obrigação do Estado para com estes cidadãos. Para um Portugal um bocadinho menos discriminativo.
Por favor repassem aos vossos contactos.
Lúcia
http://www.petitiononline.com/recverde/petition.html
02 fevereiro 2009
Parece-me que foi mesmo de vez
Na semana passada, numa manhã e sem que se falasse no assunto diz-me a caminho da escola.
- Vou deitar a chucha fora.Descrédula digo-lhe:
- Vais deitar? Quando, agora?
- Não, quando vier da escola, uógo.
- Está bem.
- Vou dizer à Ana que vou deitar a chucha fora.
Fiquei a pensar que mais uma vez era conversa dela e que logo já não se lembrava ou vinha com qualquer desculpa para não fazer o que se propôs.
Quando fui buscá-la e chegada ao carro pediu a chucha, coisa que já não fazia há muito.
- Então queres a chucha, já te esqueceste do que disseste de manhã? Eu não ta vou dar a chucha é só para dormir.
- Mãe, mas eu vou dormir sem ela é só um bocadinho e quando chegar a casa deito fora.
Concordei. Chegamos a casa e foi a correr direita ao caixote dos papeis do escritório ( chama-lhe parva, a ver se deitou no lixo comum ).
Deitou fora e relembrei-a que ao fazê-lo não ia dormir com ela.
À noite custou a adormecer e pediu baixinho a chucha. Falei-lhe que já não precisava dela e que a mesma já estava no caixote por vontade dela.
Acabou por adormecer no meu colo.
Durante essa noite acordou às 2 da manhã a chorar e quando a ouvi já lá estava o Nuno que foi buscar a chucha ao lixo, lavou lha e deu. Eu ia tentar adormecê-la sem a dita mas atrasei-me.
Na manhã seguinte voltou a deitá-la fora e à dizia que não queria adormecer ( sem dizer que o que queria mesmo era a chucha ).
Perguntei-lhe se queria beber o leite no biberão ( que não usa há mais de um ano ) e disse que sim. O objectivo era mostrar-lhe que já não gostava de beber o leite assim porque já era crescida. Funcionou, deu duas goladas e pediu para beber no copo. Depois de ela ver que já não gostava do biberão expliquei que quando era bébé gostava mas que agora já não porque era crescida e que qualquer dia também já não gostaria da chucha.
Adormeceu desta vez já deitada na cama dela.
Desde aí não mais falou na chucha, mesmo quando acorda a meio da noite, só que exige a nossa companhia para adormecer.
Vamos ficando até porque nas últimas noites entre o contar a história e o adormecer dela são não mais de 30 minutos.
A única coisa que lhe resta de bébé é a fralda de pano, que largará quando quiser.
Mais uma vez percebi que com ela não funciona nada do que é imposto mas sempre que haja vontade dela em tomar a decisão/iniciativa.
Foi assim em todas as " mudanças de crescimento " e esta não foi excepção, foi quando ela quis, não quando nós achamos que deveria ser.
Adeus chucha, obrigada pelos momentos em que acalmaste a minha menina, mas agora, já não és necessária por cá :)
- Vou deitar a chucha fora.Descrédula digo-lhe:
- Vais deitar? Quando, agora?
- Não, quando vier da escola, uógo.
- Está bem.
- Vou dizer à Ana que vou deitar a chucha fora.
Fiquei a pensar que mais uma vez era conversa dela e que logo já não se lembrava ou vinha com qualquer desculpa para não fazer o que se propôs.
Quando fui buscá-la e chegada ao carro pediu a chucha, coisa que já não fazia há muito.
- Então queres a chucha, já te esqueceste do que disseste de manhã? Eu não ta vou dar a chucha é só para dormir.
- Mãe, mas eu vou dormir sem ela é só um bocadinho e quando chegar a casa deito fora.
Concordei. Chegamos a casa e foi a correr direita ao caixote dos papeis do escritório ( chama-lhe parva, a ver se deitou no lixo comum ).
Deitou fora e relembrei-a que ao fazê-lo não ia dormir com ela.
À noite custou a adormecer e pediu baixinho a chucha. Falei-lhe que já não precisava dela e que a mesma já estava no caixote por vontade dela.
Acabou por adormecer no meu colo.
Durante essa noite acordou às 2 da manhã a chorar e quando a ouvi já lá estava o Nuno que foi buscar a chucha ao lixo, lavou lha e deu. Eu ia tentar adormecê-la sem a dita mas atrasei-me.
Na manhã seguinte voltou a deitá-la fora e à dizia que não queria adormecer ( sem dizer que o que queria mesmo era a chucha ).
Perguntei-lhe se queria beber o leite no biberão ( que não usa há mais de um ano ) e disse que sim. O objectivo era mostrar-lhe que já não gostava de beber o leite assim porque já era crescida. Funcionou, deu duas goladas e pediu para beber no copo. Depois de ela ver que já não gostava do biberão expliquei que quando era bébé gostava mas que agora já não porque era crescida e que qualquer dia também já não gostaria da chucha.
Adormeceu desta vez já deitada na cama dela.
Desde aí não mais falou na chucha, mesmo quando acorda a meio da noite, só que exige a nossa companhia para adormecer.
Vamos ficando até porque nas últimas noites entre o contar a história e o adormecer dela são não mais de 30 minutos.
A única coisa que lhe resta de bébé é a fralda de pano, que largará quando quiser.
Mais uma vez percebi que com ela não funciona nada do que é imposto mas sempre que haja vontade dela em tomar a decisão/iniciativa.
Foi assim em todas as " mudanças de crescimento " e esta não foi excepção, foi quando ela quis, não quando nós achamos que deveria ser.
Adeus chucha, obrigada pelos momentos em que acalmaste a minha menina, mas agora, já não és necessária por cá :)
01 fevereiro 2009
Fim de semana
O dia de Sábado em casa nas limpezas e em algumas brincadeiras. À noite saímos com o começo do temporal ( e só soubemos dele pelas notícias no caminho ) e fizemos 40 kms a 70/hora.
Jantar com uns amigos que já não viamos há muito, os miúdos em brincadeiras e a entenderem-se bem ( as parvoíces são as mesmas que tem os dois 3 anos e meio ).
Regressamos com imensa chuva, ventos fortíssimos e eu com algum receio de passar a ponte assim.
O caminho todo feito a 50km/hora, por vezes menos e chegámos a casa por volta das 2 da manhã.
Domingo de manhã cinema, ver o Bolt ( não em 3 D ) com a avó e umas amigas. Portou-se menos mal mas na 2ª parte já andava para cima e para baixo da cadeira. Eu gostei do filme, ela diz que também gostou.
Almoço em casa da avó, passeio à feira de stocks, lanche no café e regresso a casa com o anoitecer.
Passou a correr!
Jantar com uns amigos que já não viamos há muito, os miúdos em brincadeiras e a entenderem-se bem ( as parvoíces são as mesmas que tem os dois 3 anos e meio ).
Regressamos com imensa chuva, ventos fortíssimos e eu com algum receio de passar a ponte assim.
O caminho todo feito a 50km/hora, por vezes menos e chegámos a casa por volta das 2 da manhã.
Domingo de manhã cinema, ver o Bolt ( não em 3 D ) com a avó e umas amigas. Portou-se menos mal mas na 2ª parte já andava para cima e para baixo da cadeira. Eu gostei do filme, ela diz que também gostou.
Almoço em casa da avó, passeio à feira de stocks, lanche no café e regresso a casa com o anoitecer.
Passou a correr!
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