Que me apetece desaparecer do mapa ( em termos laborais ), que me apetece não ser tão espertinha, tão desenrrascadinha, tão despachada porque muitas vezes, dá jeito ser-se burro, não se sabe, não se confia no trabalho e portanto acaba por calhar sempre para o mesmo, neste caso a mesma. E eu esperneio, reclamo, digo isto e uma enxurrilhada de asneiras, mas faço e depois tudo passa... até aparecer o próximo problema... para eu resolver, pois claro.
4 comentários:
Cada vez me faço mais de burra e esquecida. Tem resultado! Nem me perguntes pelo brio profissional. Aquilo que faço faço bem, mas levo mais tempo, esqueço-me de outras coisas e acabou por resultar. Deixaram de me meter tanta coisa em cima e não me chateiam tanto. Tou nem aí para o brio profissional. Eu até ando aqui para receber o dinheiro ao final do mês e rezar para que as 18:30 cheguem. A parte profissional depois do Vasco nascer passou não para segundo plano, mas para aí 7º.! Precisas é de estar efectiva... rsrsrsrs
Beijinhos
Xana, estou efectiva há 5 anos e tb n uso de metade do meu profissionalismo pq desde q sou mae q sinto descriminação e olhares criticos de cada vez que tenho de faltar ou sair mais cedo. Habituei-os mal, a sair mais tarde, a fazer horas n pagas, a resolver tudo, a irritar-me c os problemas q sao da empresa e n meus. Mudei muito, ha tanta coisa q n estou nem aí, aprendi tb a descartar mto daquilo q n me pertence mas ha assuntos na minha profissão q n podem ficar por resolver, alias há problemas q chegam hoje e eram para ser resolvidos ontem, lol e aí qd vejo o desnorte desta gente, a baralhação e o tempo estupido q demoram irrito-me, pedem-me ajuda, mas quem acaba por fazer sou eu. E depois espantam se e perguntam como cheguei lá, explico-lhes o meu raciocinio e ouço: Ahhh! Eu nunca chegava lá. As pessoas habituam se a não pensar e o cérebro é como um músculo, se o trabalhas responde bem, se não, não aguenta o mínimo esforço.
Eu entendo, ainda há pouco estáva a trabalhar e a pensar relativamente ao comentário que coloquei, que era muito relativo. Há trabalho que simplesmente não dá para eu passar a fazer o que fiz. E começei a fazê-lo, principalmente depois da gravidez, em que chegavam para me render 5 minutos depois da hora das ecografias e das consultas. Eu era para ter entrado de baixa muito antes de ter entrado, porque o Vasco estáva todo subido para as costelas, no lado direito e não havia como estar sentada e um pouco pendida para a frente para trabalhar e levaram 2 meses para meterem alguém para me substituir. Eu devería ter estado a dar formação à pessoa um mês pelo mesno e uma semana depois, já nem conseguia respirar. Tínha consulta, cheguei ao escritório, entreguei o papel da baixa e não me sentei lá nem mais uma vez! O telefone tocava constantemente com pessoa com dúvidas, até que era já um abuso tão grande, que deixei de atender a maior parte das chamadas. O meu emprego dá-me margem, para poder ter folgado um pouco mais no empenho e brio, há alguns que simplesmente não dão e as pessoas (tu) ficam entre a espada e a parede...
Beijinhos
P.S. Às 18 horas 30 minutos e 01 segundo estou-me a levantar para pegar na minha mala e sair. Não lhes dou nem mais um segundo. Até porque faço meia hora todos os dias a mais. Eles acham que eu devo fazer 40 horas semanais, mas não tenho com a minha categoria. Nunca falei no assunto, se algum dia alguém tiver o desplante de falar que eu estou a morrer à espera da hora de saída, leva logo com essa!
Mas Xana eu tb deixei de fazer horas no meu trabalho por conta de outrém e às 17.30 eu estou a " arrumar a banca ", mesmo que tenha chegado atrasada porque posso me dar ao luxo de lhes dizer ( com provas concretas ) que eu faço mais num dia ( mm q chegue mais tarde ) do que os meus colegas numa semana. Contra factos não há argumentos!
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