Ela

Ontem lá consegui convencer a educadora e a directora a darem-lhe benuron e ver a reacção dela. Aguentou-se e arrebitou às 17.00. Quando cheguei estava bem disposta, a brincar e recebeu-me com um sorriso rasgado e um abraço ternurento.
Como estava bem fomos a casa da minha mãe, acabadinha de regressar da China depois de 2 longas semanas.
Começou a birra do sono, dela e do meu sobrinho e foi uma emoção dar banho aos dois num choro gritado em uníssono.
Depois do banho o jantar antevia-se complicado. E foi, quase não comeu e adormeceu ao colo do pai. Cama com os miúdos às 21h00 que dormem até sairmos de casa da avó. Chegados a nossa casa, aconchega-se-lhe o estômago com leite e dorme tranquila connosco até à 1h00. Depois disso a tosse não a largava, sempre que tossia chorava, tinha dificuldades respiratórias e febre. Choraminga com dores e parece-me também que tem cólicas intestinais. Às 4h, já exausta levo-a para o sofá comigo, deito-a sobre o meu peito, aconchego-a e tento que ela durma. A tosse acalma e adormece uns 30 minutos depois, mas a respiração continuava ofegante. Eu não consigo dormir enquato a respiração dela não normaliza e até às 6h00 sei que dormitei, porque ouvi sempre a respiração dela e os meus braços prensavam-na contra mim, com medo que caísse. Vai para a cama pelas mãos do pai que eu sinto-me tonta ( talvez por não ter dormido quase nada ). Acordamos às 11h35. Não vou trabalhar que o meu cansaço e a febre matinal dela não me deixam.
Bebe um pouco de leite e vomita-o de seguida. Já não aceita mais nada para o pequeno almoço. Almoça bem e não dorme mais. Não voltou a ter febre hoje mas ainda assim chamei o médico a casa ( que ainda não chegou ) para a observar e para passar uma declaração para o colégio em como pode continuar a frequentá-lo ( é que ontem já me estavam a dizer que não podia continuar a ir sem voltar ao médico e não vão amanhã negar o acesso ).