Este ano não sei/sabemos o que lhe oferecer. O Nuno pensou no computador do Noddy, Ruca ou Dora, já vimos a reacção dela perante um que até foi entusiasta mas eu não estou muito para aí virada, acho que, apesar de ela saber as letras os números, as formas, etc, ainda é um brinquedo que usa/explora pouco.
O Nuno também pensou numa bicicleta mas como ainda não pedala sózinha, não me parece que seja adequada.
Pensei em comprar-lhe fantoches ( porque adora que lhe faça teatrinhos ) mas para comprar o cenário e os bonecos fica bastante dispendioso, além de que aqui é o Nuno que acha que ela não vai aproveitar muito porque exige que brinque com alguém ( e até tem uma certa razão ).
Vi uma caixa registadora na imaginarium que parece muito engraçada ( e outra da Barbie na Toy's r us " ) com dinheiro e cartões e até um scanner. Como adora a minha calculadora e gosta muito de €uros ( que passa a vida a pedir ) se calhar será mesmo esta a prenda.
Este livro já cá canta, o complemento é que ainda não sabemos.
30 junho 2008
29 junho 2008
Histórias contadas e cantadas
Temos 3 livros da colecção de livros 1,2,3 - Aprender é Divertido ( do Pingo Doce ). Estes livros trazem um CD com 2 faixas ( tudo por 2,49€ ), uma com a história cantada e contada integralmente e outra em que só aparecem as partes do livro para cantar.
Nunca quer ouvir a versão integral e por isso acabo por ser eu a ler a narrativa e na parte cantada ouvimos do CD. Quando não quer ouvir o CD pergunta página a página se ali é para cantar e quando digo que sim ( mas mesmo que diga que não é igual ) não se cala enquanto não canto.
- Hoje só vou ler, não vou cantar.
- Oh não, canta também, canta mãe, canta, vá uááá!
Quase 3 anos
Ontem o meu sobrinho fez 4 anos. Ontem houve festa em família. A Beatriz já se apercebe que é a próxima a fazer anos e que não faltam muitos dias que para que tenha a sua festa.
Segunda-feira tem festa na escolinha do aniversário do primo e na sexta-feira é a vez dela.
Enquanto ela está ansiosa para que o dia chegue, eu prendo-me nas memórias dos últimos dias de gravidez e nos primeiros enquanto bébé pequenina como se com isto pudesse tê-la mais tempo pequenina, negando-me a aceitar que está uma menina.
Passou tão depressa.
Segunda-feira tem festa na escolinha do aniversário do primo e na sexta-feira é a vez dela.
Enquanto ela está ansiosa para que o dia chegue, eu prendo-me nas memórias dos últimos dias de gravidez e nos primeiros enquanto bébé pequenina como se com isto pudesse tê-la mais tempo pequenina, negando-me a aceitar que está uma menina.
Passou tão depressa.
27 junho 2008
Bom de ouvir
Ainda que ela não entenda bem as medidas das suas palavras foi muito bom ouvi-la dizer:
- Quando fô quexida quero ser como a mãe :)
- Quando fô quexida quero ser como a mãe :)
Livros
Compramos ontem e já lhe li duas das várias histórias abordadas. Com poucos desenhos mas com histórias interessantes que os ajudam por exemplo a combater o medo dos monstros e das bruxas numa prespectiva da criança, isto é, não desmistifica nem diz que não existem monstros e bruxas mas sim que os monstros são bons, apenas são diferentes e que as bruxas ( ou alquimistas para os mais crescidos ) até podem fazer " bons feitiços ".
Sinopse
Estas histórias foram escritas a pensar nas crianças. Têm aventura e mistério, magos e bruxas, heróis e vilões, príncipes e princesas. Têm tudo aquilo que os nossos filhos esperam ouvir quando à noite se aconchegam a nós e se preparam para adormecer. Mas estas histórias são também para os pais, porque no momento em que as lêem em voz alta, estão a passar uma mensagem concreta às crianças…
Cada conto deste livro aborda um problema concreto, seja ele a solidão ou a tradicional recusa em comer a sopa. Aos pais compete apenas seguir atentamente os progressos dos filhos. E, caso surjam dúvidas, podem sempre socorrer-se dos modelos pedagógicos apresentados no final da obra.
Sinopse
Estas histórias foram escritas a pensar nas crianças. Têm aventura e mistério, magos e bruxas, heróis e vilões, príncipes e princesas. Têm tudo aquilo que os nossos filhos esperam ouvir quando à noite se aconchegam a nós e se preparam para adormecer. Mas estas histórias são também para os pais, porque no momento em que as lêem em voz alta, estão a passar uma mensagem concreta às crianças…
Cada conto deste livro aborda um problema concreto, seja ele a solidão ou a tradicional recusa em comer a sopa. Aos pais compete apenas seguir atentamente os progressos dos filhos. E, caso surjam dúvidas, podem sempre socorrer-se dos modelos pedagógicos apresentados no final da obra.
Sonhos
Eu até nem ligo aos sonhos ou aos seus eventuais significados, mas uma vez por outra alguns marcam-me. Esta noite sonhei com uma pessoa que já não está entre nós. Foi alguém marcante na minha vida quando tinha 18 anos e até aos meus 20 talvez, mas que depois lhe perdemos o rasto, nos afastamos por circunstâncias da vida.
Sonhei que aparecia junto a mim, saudável como em tempos fora e me murmurava enquanto deambulava por uma sala em danças estranhas que me ia ajudar. Eu estava aparvalhada por a ver e só me vinha a pergunta à cabeça:
- Mas não morreste?
Devo ter mesmo pronunciado o nome dela a dormir e se calhar até verbalizei a pergunta.
Acordei a lembrar-me do sonho e tive de perder uns segundos para relembrar que essa pessoa já não está fisicamente viva.
Porque foi a pessoa que me iniciou espiritualmente, porque foi quem me fez acreditar que a vida não acaba quando o corpo morre o sonho mexeu comigo, mas se é para ajudar, todas as ajudas são bem vindas :)
Sonhei que aparecia junto a mim, saudável como em tempos fora e me murmurava enquanto deambulava por uma sala em danças estranhas que me ia ajudar. Eu estava aparvalhada por a ver e só me vinha a pergunta à cabeça:
- Mas não morreste?
Devo ter mesmo pronunciado o nome dela a dormir e se calhar até verbalizei a pergunta.
Acordei a lembrar-me do sonho e tive de perder uns segundos para relembrar que essa pessoa já não está fisicamente viva.
Porque foi a pessoa que me iniciou espiritualmente, porque foi quem me fez acreditar que a vida não acaba quando o corpo morre o sonho mexeu comigo, mas se é para ajudar, todas as ajudas são bem vindas :)
Frontalidade ( ou para alguns brutalidade )
Sou frontal. Já fui mais que aprendi que muito não se deve dizer sob pena de ferir susceptibilidades de quem nos é querido. Ainda assim não deixo de dar a minha opinião quando o assunto é chocante ou toca em valores básicos. Para mim há características que prezo nas pessoas e a frontalidade é uma delas. Ainda que custe muito ouvir uma verdade, prefiro uma verdade dolorosa a uma “ mentira piedosa “ porque para mim, mentira é sempre mentira, não há cá “ piedades “. Se acho que a minha opinião não vai contribuir em nada e se não concordo, então calo-me, mas não minto. Pior que isso são as pessoas que se escondem atrás de uma máscara e que não conseguem ( ou não querem conseguir ) dizer o que pensam porque muitas vezes, a frontalidade evita conflitos, diz que disse e outras confusões do género. Se tenho um problema com alguém abordo essa pessoa, esclareço o assunto e fica tudo bem, como antes ( ou quase tão bem como antes, depende ). Faço questão de ser assim e também gosto que assim sejam comigo. Se há dúvidas acho insensato andar a alimentar-se “ raivinhas “ em vez de se esclarecerem os assuntos porque muitas vezes, o que parece, não é.
Aconteceu-me uma situação no trabalho semelhante em que foram fazer queixinhas ao patrão em vez de falar comigo e perceber o que se passava. Acontece que felizmente o meu patrão ( ao contrário do habitual ) chamou as partes e confrontou-nos. O outro ficou muito encabulado com a confrontação porque acabou por se provar que afinal ele até nem estava certo. Ele entrou mudo e saiu calado do gabinete do patrão, eu, claro, não pude deixar de dizer claramente que aquilo que ele tinha dito era mentira e que era fácil de provar a minha versão. Não deve ter sido muito fácil para ele ouvir o meu patrão dizer: " o sr x. disse-me isto ". E eu dizer, " isso é mentira e se quiser mostro-lhe que assim é ". Dispensaram o meio de prova porque se calhar até não é muito agradável de um chefe ser desmentido à frente de um patrão, mas é a vida e comigo a mentira não cola, venha de quem vier.
Aconteceu-me uma situação no trabalho semelhante em que foram fazer queixinhas ao patrão em vez de falar comigo e perceber o que se passava. Acontece que felizmente o meu patrão ( ao contrário do habitual ) chamou as partes e confrontou-nos. O outro ficou muito encabulado com a confrontação porque acabou por se provar que afinal ele até nem estava certo. Ele entrou mudo e saiu calado do gabinete do patrão, eu, claro, não pude deixar de dizer claramente que aquilo que ele tinha dito era mentira e que era fácil de provar a minha versão. Não deve ter sido muito fácil para ele ouvir o meu patrão dizer: " o sr x. disse-me isto ". E eu dizer, " isso é mentira e se quiser mostro-lhe que assim é ". Dispensaram o meio de prova porque se calhar até não é muito agradável de um chefe ser desmentido à frente de um patrão, mas é a vida e comigo a mentira não cola, venha de quem vier.
24 junho 2008
Mas isto só me acontece a mim????
Depois deste episódio outro idêntico.
Vou à farmácia com a receita médica. O farmacêutico diz que não tem aquele medicamento e liga para o armazém para saber se arranjava.
- Está esgotado.
- Então dê-me outro semelhante, tenho um fungo na pele.
Abre o indíce terapêutico e vai buscar outro medicamento:
- Este tem o mesmo componente, vê, clo...( qq coisa ). Tem aplicadores e tudo.
Eu olho para a caixa e vejo Gino-Canesten, anti-fungico vaginal.
- Mas eu tenho um fungo na pele, mais nas costas. ( Com os olhos do mais arregalado que há com aquela barbaridade )
- Ahh!
Olha para a receita.
- Ahh, isto então é o medicamento " ymz " e não o " wxz ". Este medicamento já não se comercializa.
- Traga outro semelhante, sff.
Ou seja, se eu não soubesse trazia um anti-fungico vaginal e ia andar a colocá-lo nas costas, peito, barriga, etc. Não seria grave que mal não faria, mas provavelmente o fungo continuaria cá e eu teria gasto dinheiro. O meu espanto maior é que um engano a ler uma receita médica pode causar muitos problemas em pessoas que por exemplo não sabem ler e confiam às cegas no farmacêutico.
Este país vai mesmo bem, vai, vai!
Vou à farmácia com a receita médica. O farmacêutico diz que não tem aquele medicamento e liga para o armazém para saber se arranjava.
- Está esgotado.
- Então dê-me outro semelhante, tenho um fungo na pele.
Abre o indíce terapêutico e vai buscar outro medicamento:
- Este tem o mesmo componente, vê, clo...( qq coisa ). Tem aplicadores e tudo.
Eu olho para a caixa e vejo Gino-Canesten, anti-fungico vaginal.
- Mas eu tenho um fungo na pele, mais nas costas. ( Com os olhos do mais arregalado que há com aquela barbaridade )
- Ahh!
Olha para a receita.
- Ahh, isto então é o medicamento " ymz " e não o " wxz ". Este medicamento já não se comercializa.
- Traga outro semelhante, sff.
Ou seja, se eu não soubesse trazia um anti-fungico vaginal e ia andar a colocá-lo nas costas, peito, barriga, etc. Não seria grave que mal não faria, mas provavelmente o fungo continuaria cá e eu teria gasto dinheiro. O meu espanto maior é que um engano a ler uma receita médica pode causar muitos problemas em pessoas que por exemplo não sabem ler e confiam às cegas no farmacêutico.
Este país vai mesmo bem, vai, vai!
A expectativa do aniversário
Ontem ao deitar:
- Vais fajer teato nos meus anos mãe?
- Não, amor.
- Ohh, mas eu queriaaaaa!
Pronto já me pôs a pensar em fazer um teatrinho de marionetas o azar dela é que não vou ter tempo de planear nada disso portanto, se fizer será de improviso, ou quase!
Tem um mamar doce, tem!
- Vais fajer teato nos meus anos mãe?
- Não, amor.
- Ohh, mas eu queriaaaaa!
Pronto já me pôs a pensar em fazer um teatrinho de marionetas o azar dela é que não vou ter tempo de planear nada disso portanto, se fizer será de improviso, ou quase!
Tem um mamar doce, tem!
Conversas de quem pensa que já é crescida
No carro:
- Mãe vou te fajer peguntas, tá bem?
- Tá.
- O que é isto no livro ajul?
( Eu sem olhar digo o que consta na capa do livro ):
- Um carro.
- Um carro? Ááchaaaas?! ( muito escandalizada )
( passo os meus olhos pelo banco de trás e percebo que tinha virado a folha )
- São umas caúchas, mãe!
- Pois são eu pensei que me estavas a perguntar o que está na capa e na capa está um carro.
- Ai, mãe, mãe, tens de ter cudado!
Em casa da minha mãe:
- Eu não tenho um mano mas a Ana dixe que eu vou ter um mano.
- Vais, vais! ( com ar de gozo ) Não vais não, filha!
- Vou, xim, a Ana disse que xim.
- Só se a Ana to der filha!
- Ohh! Côtada !
- Mãe vou te fajer peguntas, tá bem?
- Tá.
- O que é isto no livro ajul?
( Eu sem olhar digo o que consta na capa do livro ):
- Um carro.
- Um carro? Ááchaaaas?! ( muito escandalizada )
( passo os meus olhos pelo banco de trás e percebo que tinha virado a folha )
- São umas caúchas, mãe!
- Pois são eu pensei que me estavas a perguntar o que está na capa e na capa está um carro.
- Ai, mãe, mãe, tens de ter cudado!
Em casa da minha mãe:
- Eu não tenho um mano mas a Ana dixe que eu vou ter um mano.
- Vais, vais! ( com ar de gozo ) Não vais não, filha!
- Vou, xim, a Ana disse que xim.
- Só se a Ana to der filha!
- Ohh! Côtada !
23 junho 2008
Fim de semana
Fomos à festa de anos de uma amiga, depois de 45 minutos para passar a ponte chegamos ao destino onde as crianças se divertiram e as mães também, ainda que nestas alturas as conversas fiquem sempre a meio. Pena que não se conseguiu a foto do grupo, pode ser que na próxima dê!
A tarde estava tão quente que fomos a banhos à piscina, repetidos no Domingo de manhã e ainda um pouco à tarde. Ela aventura-se menos quando tem a bóia e braçadeiras que quando só tem braçadeiras. Deveria ser ao contrário mas não, de braçadeiras é vê-la dar mergulhos seguidos e engolir muita água.
Já disfarça o tremor do queixo de frio para que eu não me aperceba e não a retire da água, a safadinha. Ainda assim sai sem dramas nem fitas, sob a ameaça de que fica doente e não regressa mais a piscina se não sair. Até agora tem resultado.
A tarde estava tão quente que fomos a banhos à piscina, repetidos no Domingo de manhã e ainda um pouco à tarde. Ela aventura-se menos quando tem a bóia e braçadeiras que quando só tem braçadeiras. Deveria ser ao contrário mas não, de braçadeiras é vê-la dar mergulhos seguidos e engolir muita água.
Já disfarça o tremor do queixo de frio para que eu não me aperceba e não a retire da água, a safadinha. Ainda assim sai sem dramas nem fitas, sob a ameaça de que fica doente e não regressa mais a piscina se não sair. Até agora tem resultado.
20 junho 2008
Reunião de final de ano
Foi ontem ao final do dia, assim permitiu que só visse 20 minutos daquela desgraça de jogo do europeu.
Falou no geral das " aquisições " dos meninos e congratulou-se das mesmas como se as crianças por si só não as alcançassem. Coisas como: " Calçam-se sózinhos, vão à casa de banho e limpam-se sózinhos ( com a supervisão de um adulto ), contam até 5, alguns até 10 e um ou outro até 20, que sabiam as cores, etc, etc."
Os pais iam abanando a cabeça e diziam que sim e outros até diziam-lhe que notavam uma grande evolução nos filhos desde que estavam com ela. Ela inchou de orgulho e eu tratei de dizer que muitas das coisas eles aprendiam porque é a ordem natural das coisas, porque aprendem por imitação dos pais, dos colegas, etc e também porque nós pais, devemos " fazer o trabalho de casa " e dedicar-lhes tempo para brincarem e aprenderem connosco. Percebi que muitos só brincam com os filhos aos fins de semana, quando é, que uns se deitam às 20h e outros à meia noite. Uma mãe congratulava-se dizendo quase que a filha era um génio porque sabia distinguir quando estavam 2 copos na mesa e apenas um.
Percebi que de 10 pais que lá estavam, apenas dois ( contando comigo ) se dedicam a pintar com os filhos, a ler-lhes histórias e a brincar. Dizem que não tem tempo, ou não tem jeito ou paciência, ou porque tem outros irmãos, brincam entre si, numa de " isso chega ".
Alguns pais assumiram que não sabiam quando deviam e não deviam castigar os filhos e como. Todos se queixam dos seus " pequenos terrores " que fazem birras infernais, que se atiram para o chão, esperneiam, batem quando as suas vontades não são satisfeitas. Das duas uma, ou exageraram todos ou preocupa-me o futuro desta pequena geração de pequenos ditadores. Não quero com isto dizer que tenho a fórmula mágica de como bem educar, tenho muitas dúvidas e cometo erros mas ouvir coisas como: " A minha filha não pede desculpa é escusado ", ou, " o meu filho tem de ver os power rangers ao sábado de manhã se não ninguém o cala " , ou ainda, " a minha filha quer fazer o cócó em pé e não faz de outra maneira" faz-me pensar que ou eu tenho uma filha muito educadinha ou eu sou muito rígida mas uma coisa é certa, quando estamos numa de medir forças nem que me custe as entranhas, mas a minha filha tem de perceber que há coisas em que é possível ceder e outras que não. Para mim é inadmissível que não se peçam desculpas sentidas, que com 2 anos se domine o comando da televisão ou que se façam cenas de espernear e bater com os pés no chão ( ou nos pais ) e no fim os pais cedam e lhes façam a vontade. Faço-lhe muitas vontades sim, quando tem o comportamento correcto, com birras não cedo, mesmo que muitas vezes tenha de vir a reboque com uma miúda no colo a espernear e a gritar num centro comercial para casa ou para o carro.
Disse também que todos eles eram muito autónomos já e que eram todos " espertinhos " mas muito mimados no sentido de fazerem birras sem causa plausível. Birras do tipo de querer sentar na cadeira onde está outro sentado quando tem um lugar vazio, por exemplo. Diz que nota que cada vez mais as crianças são assim e que lhe preocupam essas mesmas crianças quando tiverem 14/15 anos. Aconselhou a entender as birras ( que fazem parte do desenvolvimento e afirmação pessoal ) mas perceber quando são birras que fazem sentido e quando não fazem sentido e nas que não fazem sentido nem para nós adultos nem para a criança, então os pais deveriam castigar, isolando-os e fazendo com que refletissem sobre o que tinham feito. Deveriam pedir desculpa e não os retirar do castigo logo a seguir ao pedido de desculpas mas sim um pouco depois para que entendam quem " manda ".
Disse que teve " problemas " de adaptação com quase todos os pais e fiquei descansada por não ter sido só eu a não ter conseguido coadunar-me com ela. Admitiu que aparenta uma certa distância que faz com que os pais não se sintam à vontade com ela mas que as crianças gostam dela e que nunca nenhuma tinha ficado a chorar consigo. De facto é verdade.
Falou nas brincadeiras que eles tem ultimamente entre si e das quais já me apercebi pela imundisse em que chegam os pés dela: trocarem de sapatos, andarem descalços no recreio e pisarem-se uns aos outros.
Para o ano segue a mesma turma que recentemente cresceu para 12 elementos com a entrada de mais um menino e que em princípio não iriam ser mais, no entanto, o limite para o J.I são 25 crianças e por isso poderão ingressar mais no novo ano lectivo.
Falou nas idas à praia e no que é necessário levarem e frisou que cada criança levará as suas coisas na mochila às costas. Disse que deveriam colocar protector antes mas que lhes voltavam a colocar protector enquanto lá estão, cerca de uma hora depois de chegarem.
Entregou a pasta com os " trabalhos " deles e devo dizer que não tenho uma artista plástica em casa, ela é mais de intelecto e menos artística :) Ainda assim, tem alguns trabalhos pintados dentro dos limites, coisa que em casa não faz.
Vim desiludida com os pais daquelas crianças, sinceramente vim e preocupada com o futuro destes meninos que não sabem o que é ter limites para além da escola. Daqui a uns anos, nem a escola lhes conseguirá impor esses mesmos limites.
Falou no geral das " aquisições " dos meninos e congratulou-se das mesmas como se as crianças por si só não as alcançassem. Coisas como: " Calçam-se sózinhos, vão à casa de banho e limpam-se sózinhos ( com a supervisão de um adulto ), contam até 5, alguns até 10 e um ou outro até 20, que sabiam as cores, etc, etc."
Os pais iam abanando a cabeça e diziam que sim e outros até diziam-lhe que notavam uma grande evolução nos filhos desde que estavam com ela. Ela inchou de orgulho e eu tratei de dizer que muitas das coisas eles aprendiam porque é a ordem natural das coisas, porque aprendem por imitação dos pais, dos colegas, etc e também porque nós pais, devemos " fazer o trabalho de casa " e dedicar-lhes tempo para brincarem e aprenderem connosco. Percebi que muitos só brincam com os filhos aos fins de semana, quando é, que uns se deitam às 20h e outros à meia noite. Uma mãe congratulava-se dizendo quase que a filha era um génio porque sabia distinguir quando estavam 2 copos na mesa e apenas um.
Percebi que de 10 pais que lá estavam, apenas dois ( contando comigo ) se dedicam a pintar com os filhos, a ler-lhes histórias e a brincar. Dizem que não tem tempo, ou não tem jeito ou paciência, ou porque tem outros irmãos, brincam entre si, numa de " isso chega ".
Alguns pais assumiram que não sabiam quando deviam e não deviam castigar os filhos e como. Todos se queixam dos seus " pequenos terrores " que fazem birras infernais, que se atiram para o chão, esperneiam, batem quando as suas vontades não são satisfeitas. Das duas uma, ou exageraram todos ou preocupa-me o futuro desta pequena geração de pequenos ditadores. Não quero com isto dizer que tenho a fórmula mágica de como bem educar, tenho muitas dúvidas e cometo erros mas ouvir coisas como: " A minha filha não pede desculpa é escusado ", ou, " o meu filho tem de ver os power rangers ao sábado de manhã se não ninguém o cala " , ou ainda, " a minha filha quer fazer o cócó em pé e não faz de outra maneira" faz-me pensar que ou eu tenho uma filha muito educadinha ou eu sou muito rígida mas uma coisa é certa, quando estamos numa de medir forças nem que me custe as entranhas, mas a minha filha tem de perceber que há coisas em que é possível ceder e outras que não. Para mim é inadmissível que não se peçam desculpas sentidas, que com 2 anos se domine o comando da televisão ou que se façam cenas de espernear e bater com os pés no chão ( ou nos pais ) e no fim os pais cedam e lhes façam a vontade. Faço-lhe muitas vontades sim, quando tem o comportamento correcto, com birras não cedo, mesmo que muitas vezes tenha de vir a reboque com uma miúda no colo a espernear e a gritar num centro comercial para casa ou para o carro.
Disse também que todos eles eram muito autónomos já e que eram todos " espertinhos " mas muito mimados no sentido de fazerem birras sem causa plausível. Birras do tipo de querer sentar na cadeira onde está outro sentado quando tem um lugar vazio, por exemplo. Diz que nota que cada vez mais as crianças são assim e que lhe preocupam essas mesmas crianças quando tiverem 14/15 anos. Aconselhou a entender as birras ( que fazem parte do desenvolvimento e afirmação pessoal ) mas perceber quando são birras que fazem sentido e quando não fazem sentido e nas que não fazem sentido nem para nós adultos nem para a criança, então os pais deveriam castigar, isolando-os e fazendo com que refletissem sobre o que tinham feito. Deveriam pedir desculpa e não os retirar do castigo logo a seguir ao pedido de desculpas mas sim um pouco depois para que entendam quem " manda ".
Disse que teve " problemas " de adaptação com quase todos os pais e fiquei descansada por não ter sido só eu a não ter conseguido coadunar-me com ela. Admitiu que aparenta uma certa distância que faz com que os pais não se sintam à vontade com ela mas que as crianças gostam dela e que nunca nenhuma tinha ficado a chorar consigo. De facto é verdade.
Falou nas brincadeiras que eles tem ultimamente entre si e das quais já me apercebi pela imundisse em que chegam os pés dela: trocarem de sapatos, andarem descalços no recreio e pisarem-se uns aos outros.
Para o ano segue a mesma turma que recentemente cresceu para 12 elementos com a entrada de mais um menino e que em princípio não iriam ser mais, no entanto, o limite para o J.I são 25 crianças e por isso poderão ingressar mais no novo ano lectivo.
Falou nas idas à praia e no que é necessário levarem e frisou que cada criança levará as suas coisas na mochila às costas. Disse que deveriam colocar protector antes mas que lhes voltavam a colocar protector enquanto lá estão, cerca de uma hora depois de chegarem.
Entregou a pasta com os " trabalhos " deles e devo dizer que não tenho uma artista plástica em casa, ela é mais de intelecto e menos artística :) Ainda assim, tem alguns trabalhos pintados dentro dos limites, coisa que em casa não faz.
Vim desiludida com os pais daquelas crianças, sinceramente vim e preocupada com o futuro destes meninos que não sabem o que é ter limites para além da escola. Daqui a uns anos, nem a escola lhes conseguirá impor esses mesmos limites.
19 junho 2008
A nostalgia da aproximação do aniversário
Ainda não tinha acontecido mas há medida que os aniversários de outras amigas da mesma idade se aproximam começo a relembrar-me de há 3 anos atrás.
Anteontem andava eu no hipermercado à procura da vela da Minnie para o bolo da escola ( que a propósito não encontro em lado nenhum ) quando começa a tocar uma música do DVD que oferecemos no seu 1º aniversário e baptizado ( You'll be in my heart - Phil Collins ). Recuei no tempo e tive saudades da minha bébé. Quando assim é apetece-me agarrá-la, apertá-la juntinho do meu peito, beijá-la e ficarmos assim, tempos esquecidos,( e o pai que me desculpe ) só nós duas.
Há coisas que não se explicam!
Anteontem andava eu no hipermercado à procura da vela da Minnie para o bolo da escola ( que a propósito não encontro em lado nenhum ) quando começa a tocar uma música do DVD que oferecemos no seu 1º aniversário e baptizado ( You'll be in my heart - Phil Collins ). Recuei no tempo e tive saudades da minha bébé. Quando assim é apetece-me agarrá-la, apertá-la juntinho do meu peito, beijá-la e ficarmos assim, tempos esquecidos,( e o pai que me desculpe ) só nós duas.
Há coisas que não se explicam!
18 junho 2008
1 hora e meia de almoço deu para:
- Pintar o nome da minha filha no cartaz de Feliz Aniversário com as letras previamente recortadas numa pausa de 10 minutos que fiz de manhã;
- Acabar de fotocopiar uns conjuntos de desenhos para entreter os miúdos na festa;
- Furar esses conjuntos e agrupá-los;
- Ver o vídeo de 20 minutos da formação profissional e rir muito do sotaque do formador;
- Fazer 2 exercícios práticos da formação;
- Almoçar ( claro );
- Lavar a loiça do almoço.
Não está mal!
- Acabar de fotocopiar uns conjuntos de desenhos para entreter os miúdos na festa;
- Furar esses conjuntos e agrupá-los;
- Ver o vídeo de 20 minutos da formação profissional e rir muito do sotaque do formador;
- Fazer 2 exercícios práticos da formação;
- Almoçar ( claro );
- Lavar a loiça do almoço.
Não está mal!
17 junho 2008
Quero vários dias com 48h, sff
Começo hoje uma formação profissional com duração de 3 semanas e avaliação. Seria banal não tivesse eu que acabar as minhas sessões de fisioterapia e começar outros tratamentos depois disto. Pior só mesmo ter o IES para entregar até ao final do mês e mais uns quantos pendentes. Mas pior ainda é que nada disto é adiável.
Para acabar em beleza só mesmo o facto de nos próximos 2 fins de semana ter a " agenda social " cheia.
Como tudo isto é feito fora do horário normal de trabalho, o que eu queria mesmo, mesmo eram dias com 48horas, pelo menos até ao final do mês.
Para acabar em beleza só mesmo o facto de nos próximos 2 fins de semana ter a " agenda social " cheia.
Como tudo isto é feito fora do horário normal de trabalho, o que eu queria mesmo, mesmo eram dias com 48horas, pelo menos até ao final do mês.
Conversas antes de adormecer
Depois da história Rapunzel ao deitar :
- Mãe eu tenho medo do catitão gancho, ele é mau, faz mal a mim.
- Não faz filha que eu e o pai não deixamos que ninguém te faça mal, agora dorme.
- Não mãe, tu deixas tu não foste comigo. Eu fui com a Ana e os meninos da Ana ao teato e estava uá o catitão gancho que queia fajer máu ao Pité Pan e eu tive medo.
- Ahh mas isso foi no teatro filha, são umas pessoas que contam uma história para vocês e para que percebam melhor e gostem mais eles mascaram-se e fazem umas vezes de bons outras de maus, mas eles não são maus a sério é só a fingir. Essas pessoas chamam-se actores.
- Os atores são a fingir?
- São pessoas como nós mas que contam histórias e para contar essas histórias vestem-se como as pessoas da história.
- Esta história da Punzéu tem uma buxa e eu tenho medo das buxas.
- É só uma história a fingir filha, não tens de ter medo. Dorme que já é tarde.
- Mas mãe as buxas são más eu vi a buxa no castelo das pinxejas na Nisney e tive medo.
- Não existem bruxas é só a fingir. Dorme!
- Mas, mãe...
- DOR-ME!
Fecha os olhos, aninha-se e...
- Mãe, a buxa é cabeueira ( cabeleireira )? Eua cotou o cabeuo da Pinceja ( Rapunzel )?!
Contenho o riso
- DORME BEATRIZ!
Por ela as conversas não tem fim.
- Mãe eu tenho medo do catitão gancho, ele é mau, faz mal a mim.
- Não faz filha que eu e o pai não deixamos que ninguém te faça mal, agora dorme.
- Não mãe, tu deixas tu não foste comigo. Eu fui com a Ana e os meninos da Ana ao teato e estava uá o catitão gancho que queia fajer máu ao Pité Pan e eu tive medo.
- Ahh mas isso foi no teatro filha, são umas pessoas que contam uma história para vocês e para que percebam melhor e gostem mais eles mascaram-se e fazem umas vezes de bons outras de maus, mas eles não são maus a sério é só a fingir. Essas pessoas chamam-se actores.
- Os atores são a fingir?
- São pessoas como nós mas que contam histórias e para contar essas histórias vestem-se como as pessoas da história.
- Esta história da Punzéu tem uma buxa e eu tenho medo das buxas.
- É só uma história a fingir filha, não tens de ter medo. Dorme que já é tarde.
- Mas mãe as buxas são más eu vi a buxa no castelo das pinxejas na Nisney e tive medo.
- Não existem bruxas é só a fingir. Dorme!
- Mas, mãe...
- DOR-ME!
Fecha os olhos, aninha-se e...
- Mãe, a buxa é cabeueira ( cabeleireira )? Eua cotou o cabeuo da Pinceja ( Rapunzel )?!
Contenho o riso
- DORME BEATRIZ!
Por ela as conversas não tem fim.
Das nossas férias
Foram 16 dias de um descanso relativo, mas de descanso.
A primeira semana de férias foi de birras atrás de birras e no " desespero de causa " para não andar constantemente a pô-la de castigo, a dar palmadas ou a zangarmo-nos a chucha voltou a pedido dela e com a nossa cedência. Na segunda semana tudo correu bem melhor.
Foram dias de muito sol, muita praia, muitos banhos de piscina e apesar dos dias cansativos em nenhum deles dormiu a sesta. Desenganem-se pois não " aterrava " logo depois do jantar. Nada disso, as pilhas duravam até às 23h e no outro dia às 9h30/10h no máximo estava pronta para mais um dia. Dormiu menos do que é normal e também por isso as birras suplantaram-se. O facto de lhe alterarmos todas as rotinas também influencia se bem que já note que nesta altura já não lhe faz tanta diferença como por exemplo no ano passado. O ter tido a alergia também ajudou a estar impaciente.
Este ano mostrou medo da água do mar e só entrava ao meu colo, " à força " para retirar os " excessos " de areia. Já nas piscinas naturais, poças e na piscina insuflável não se cansou de dar " bigulhos " ( mergulhos ) e de encher de areia.
Outra diversão dela era " caçar " caranguejos na praia. Era vê-la persegui-los e quando não conseguia apanhá-los pedia ajuda ao pai, que lá os apanhava e colocava na mão dela. Depois devolvia-os ao mar ou às rochas . Eu fugia dos ditos, ela andava a passeá-los e a fazer-lhes festas nas patas. Mas não era só nos caranguejos que mexia, quase tudo o que mexesse ela queria ver e mexer. Peixes, carochas da praia ( ou lá o que era aquilo ), caranguejos, conchas, pardais, camarões minúsculos, gaivotas...
Na piscina portou-se como peixe na água e até submergia com a nossa ajuda, ou como ela dizia dava " bigulhos a moiar a cabexa ". Ela mergulhava dentro de água e tapava o nariz, ela submergia, " nadava " e em qualquer das piscinas não tinha " pé ". Sempre sem medo, devo dizer que é um verdadeiro perigo, principalmente porque quer fazer tudo ou quase tudo " xójinha ".
No jacuzzi, ajudada pelos jactos de água, chegou a fazer pequenos percursos entre os meus braços e os da avó sem braçadeiras. Para quem nunca teve uma única aula de natação é muito bom. Chegou também a dar-me um pequeno susto quando por segundos ficou com a cabeça debaixo de água e não conseguia voltar à superfície, apesar da bóia e das braçadeiras. Aliás, foi mesmo por causa da bóia que isso aconteceu e depois disso tentei tirá-la mas como queria andar sózinha e com as braçadeiras ficava com a boca ao nível da água, não achava graça e pedia a bóia de volta. Ela não se assustou minimamente com o incidente, eu achei que aqueles segundos ( mínimos porque eu estava mesmo ao lado dela ) foram muito aflitivos apesar de ter agido com muita naturalidade e por isso mesmo ela não deu nem um ai e ter continuado na piscina como se nada fosse.
Se tudo correr bem e se tiver " alta " da pediatra, na próxima época começa a ter natação uma vez por semana.
Eu voltei a ter uns ameaços de dores de cabeça cíclicos e no Domingo, dia do nosso regresso cheguei mesmo a assustar-me e a rever o " filme " das últimas férias de verão. Felizmente as dores e o mal estar passaram. Parece-me que foi apenas uma crise de sinusite mas por causa da minha má experiência, não posso ter uma dor de cabeça sem que fique com medo do que venha a seguir.
Foram dias muito cheios de nós, muito bons, que deixam saudades até que cheguem as próximas férias.
A primeira semana de férias foi de birras atrás de birras e no " desespero de causa " para não andar constantemente a pô-la de castigo, a dar palmadas ou a zangarmo-nos a chucha voltou a pedido dela e com a nossa cedência. Na segunda semana tudo correu bem melhor.
Foram dias de muito sol, muita praia, muitos banhos de piscina e apesar dos dias cansativos em nenhum deles dormiu a sesta. Desenganem-se pois não " aterrava " logo depois do jantar. Nada disso, as pilhas duravam até às 23h e no outro dia às 9h30/10h no máximo estava pronta para mais um dia. Dormiu menos do que é normal e também por isso as birras suplantaram-se. O facto de lhe alterarmos todas as rotinas também influencia se bem que já note que nesta altura já não lhe faz tanta diferença como por exemplo no ano passado. O ter tido a alergia também ajudou a estar impaciente.
Este ano mostrou medo da água do mar e só entrava ao meu colo, " à força " para retirar os " excessos " de areia. Já nas piscinas naturais, poças e na piscina insuflável não se cansou de dar " bigulhos " ( mergulhos ) e de encher de areia.
Outra diversão dela era " caçar " caranguejos na praia. Era vê-la persegui-los e quando não conseguia apanhá-los pedia ajuda ao pai, que lá os apanhava e colocava na mão dela. Depois devolvia-os ao mar ou às rochas . Eu fugia dos ditos, ela andava a passeá-los e a fazer-lhes festas nas patas. Mas não era só nos caranguejos que mexia, quase tudo o que mexesse ela queria ver e mexer. Peixes, carochas da praia ( ou lá o que era aquilo ), caranguejos, conchas, pardais, camarões minúsculos, gaivotas...
Na piscina portou-se como peixe na água e até submergia com a nossa ajuda, ou como ela dizia dava " bigulhos a moiar a cabexa ". Ela mergulhava dentro de água e tapava o nariz, ela submergia, " nadava " e em qualquer das piscinas não tinha " pé ". Sempre sem medo, devo dizer que é um verdadeiro perigo, principalmente porque quer fazer tudo ou quase tudo " xójinha ".
No jacuzzi, ajudada pelos jactos de água, chegou a fazer pequenos percursos entre os meus braços e os da avó sem braçadeiras. Para quem nunca teve uma única aula de natação é muito bom. Chegou também a dar-me um pequeno susto quando por segundos ficou com a cabeça debaixo de água e não conseguia voltar à superfície, apesar da bóia e das braçadeiras. Aliás, foi mesmo por causa da bóia que isso aconteceu e depois disso tentei tirá-la mas como queria andar sózinha e com as braçadeiras ficava com a boca ao nível da água, não achava graça e pedia a bóia de volta. Ela não se assustou minimamente com o incidente, eu achei que aqueles segundos ( mínimos porque eu estava mesmo ao lado dela ) foram muito aflitivos apesar de ter agido com muita naturalidade e por isso mesmo ela não deu nem um ai e ter continuado na piscina como se nada fosse.
Se tudo correr bem e se tiver " alta " da pediatra, na próxima época começa a ter natação uma vez por semana.
Eu voltei a ter uns ameaços de dores de cabeça cíclicos e no Domingo, dia do nosso regresso cheguei mesmo a assustar-me e a rever o " filme " das últimas férias de verão. Felizmente as dores e o mal estar passaram. Parece-me que foi apenas uma crise de sinusite mas por causa da minha má experiência, não posso ter uma dor de cabeça sem que fique com medo do que venha a seguir.
Foram dias muito cheios de nós, muito bons, que deixam saudades até que cheguem as próximas férias.
16 junho 2008
Tempo
Chegamos de férias e passamos de 32ºC cheios de sol para uns míseros 20ºC com chuva e tempo nublado. Antes assim, que de outra forma o regresso ao trabalho custaria mais.
Bailarina
( Ando para registar isto há uns 2 meses mas tenho me esquecido ).
Comprei-lhe o livro " Angelina bailarina " ( Oficina do Livro ) sobre uma ratinha que tinha o sonho de ser bailarina. Desde esse dia que diz que quer ser bailarina e é só ter uma saia ou vestido mais rodado para dizer que aquela roupa é de bailarina e rodopiar sobre si mesma até ficar tonta.
Comprei-lhe o livro " Angelina bailarina " ( Oficina do Livro ) sobre uma ratinha que tinha o sonho de ser bailarina. Desde esse dia que diz que quer ser bailarina e é só ter uma saia ou vestido mais rodado para dizer que aquela roupa é de bailarina e rodopiar sobre si mesma até ficar tonta.
Hoje o dia é nosso
Há 8 anos que formamos um casal. Há 8 anos que partilhamos sonhos, alegrias, tristezas, sacrifícios, paixões. Também há 8 anos que aprendemos a lidar com a diferença e a individualidade de cada um e se é verdade que muitas vezes somos um 2 em 1, outras tantas somos 2 pessoas com gostos diferentes. Sabemos respeitar as nossas diferenças e convivemos pacificamente com elas. Sei que faz confusão a muita gente e tantas vezes que fomos questionados se estavamos chateados pelo simples facto de fazermos actividades individualmente e não em conjunto. Até hoje ainda há quem não entenda que não deixamos de fazer o que gostamos/nos apetece só porque o outro não gosta/lhe apetece. Acho que é aí que reside o " nosso segredo ", saber respeitar e não deixar que o sonho de um seja o "pesadelo " do outro.
Por vezes cúmplices, outras independentes, somos felizes assim.
Parabéns meu amor, venham mais 8 e mais 8 e mais 8...
Por vezes cúmplices, outras independentes, somos felizes assim.
Parabéns meu amor, venham mais 8 e mais 8 e mais 8...
13 junho 2008
12 junho 2008
Mais expressões dela
- " Deixa-me em paz! "
- " Bye- Bye " ou " Vai Vai "( e sempre que vê desconhecidos com ar " estrangeirado " sai-se com esta ).
- " Vamos de pé ? " ( Vamos a pé )
- " Está di lua ? " ( Quando surge a lua no céu mas ainda não é de noite )
- " Bye- Bye " ou " Vai Vai "( e sempre que vê desconhecidos com ar " estrangeirado " sai-se com esta ).
- " Vamos de pé ? " ( Vamos a pé )
- " Está di lua ? " ( Quando surge a lua no céu mas ainda não é de noite )
Imaginação e brincadeiras
Duas almofadas formam uma " cajinha para esconder ". As mesmas almofadas transformam-se em " espéios mágicos " da história ( em livro ) da Branca de Neve e logo lhes pergunta:
- " Espéio, espéio meu, auguém é mais béua do que eu? "
Depois por detrás dos espelhos mágicos descobre " monstos " e o " aiumbaué "( hipopótamo do hipo & the dog que passou da adoração ao pavor não sei porquê ) dos quais finjo ter muito medo. Dá-me uma chucha imaginária para eu não ter medo.
De seguida ela torna-se na minha médica que me vem tatar das minhas " bigulhas " ( borbulhas ) da cara. Digo-lhe que tenho medo e diz-me que " os médicos não fajem máu, só tatam os meninos " .
A mesa de apoio é um abrigo da chuva que " cai " fora dos contornos da mesa e onde ela se esconde com os seus " amigos ". Os amigos são 3 livros com os nomes dos colegas da escola, o Gabiéu, o Guiéme e o Fanchisco.
Um cantinho da casa transforma-se numa " pijão " onde fica " peja " com a avó e portanto, não pode sair dali nem para lanchar.
Descobre nas pequenas coisas potenciais brinquedos e brincadeiras e é nestes momentos que eu tomo como certa a minha opção, por vezes dita pelos outros que é tomada ao exagero, de não fazer da televisão e dos filmes infantis de " baby-sitter " dela( o único filme que conseguiu ver foi o da Abelha no cinema, ainda assim com uma pausa para xixi. De resto não vê mais que 5 minutos que perde o interesse ). É verdade que ela também não liga mas também o é que não o faz porque eu nunca tentei que assim fosse. A minha filha quase não vê televisão/videos e não é porque ache que a caixinha que mudou o mundo seja o terror infantil, acho sim que é meio caminho para lhes cortar a imaginação e impedir que brinquem e não há melhor meio de crescerem de forma estruturada e feliz do que brincando.
É certo que exige muito mais de nós mas foi também por isso que quisemos ser pais, para brincar com ela e para vê-la crescer feliz!
- " Espéio, espéio meu, auguém é mais béua do que eu? "
Depois por detrás dos espelhos mágicos descobre " monstos " e o " aiumbaué "( hipopótamo do hipo & the dog que passou da adoração ao pavor não sei porquê ) dos quais finjo ter muito medo. Dá-me uma chucha imaginária para eu não ter medo.
De seguida ela torna-se na minha médica que me vem tatar das minhas " bigulhas " ( borbulhas ) da cara. Digo-lhe que tenho medo e diz-me que " os médicos não fajem máu, só tatam os meninos " .
A mesa de apoio é um abrigo da chuva que " cai " fora dos contornos da mesa e onde ela se esconde com os seus " amigos ". Os amigos são 3 livros com os nomes dos colegas da escola, o Gabiéu, o Guiéme e o Fanchisco.
Um cantinho da casa transforma-se numa " pijão " onde fica " peja " com a avó e portanto, não pode sair dali nem para lanchar.
Descobre nas pequenas coisas potenciais brinquedos e brincadeiras e é nestes momentos que eu tomo como certa a minha opção, por vezes dita pelos outros que é tomada ao exagero, de não fazer da televisão e dos filmes infantis de " baby-sitter " dela( o único filme que conseguiu ver foi o da Abelha no cinema, ainda assim com uma pausa para xixi. De resto não vê mais que 5 minutos que perde o interesse ). É verdade que ela também não liga mas também o é que não o faz porque eu nunca tentei que assim fosse. A minha filha quase não vê televisão/videos e não é porque ache que a caixinha que mudou o mundo seja o terror infantil, acho sim que é meio caminho para lhes cortar a imaginação e impedir que brinquem e não há melhor meio de crescerem de forma estruturada e feliz do que brincando.
É certo que exige muito mais de nós mas foi também por isso que quisemos ser pais, para brincar com ela e para vê-la crescer feliz!
11 junho 2008
Expressões dela
- Ai minha noxa xenhora!
- Oh pá, vai-te embora, estou a fajer cócó, cheira máue!
- Estou a temer ( tremer ), vamox imbora!
- Deste um Pêdo ( forma como diz pedro mas o que lhe queriam perguntar era se tinha dado um pum ).
- Não, dei uma Rita da Uíja ( a rir muito ) - irmã do Pedro.
- Oh pá, vai-te embora, estou a fajer cócó, cheira máue!
- Estou a temer ( tremer ), vamox imbora!
- Deste um Pêdo ( forma como diz pedro mas o que lhe queriam perguntar era se tinha dado um pum ).
- Não, dei uma Rita da Uíja ( a rir muito ) - irmã do Pedro.
Em bom português
Ao contrário de nós pais que dizemos " tamém ", ela diz " também ", " está " e não" tá, " " estamos "e não " tamos " e outras tantas que tais.
10 junho 2008
Assim tem sido estes dias
09 junho 2008
Dente
Fomos à dentista há pouco mais de uma semana. Não fez nada, disse que se limasse mais iria ficar com sensibilidade dentária e iria doer-lhe. Mais uma vez disse que seria uma sorte se o dente se aguentasse sem escurecer ou cair. Já passaram duas semanas desde a queda e portanto o dente já não deve cair. Já não se queixa de dor e come tudo normalmente.
Disse para evitar as quedas e eu perguntei-lhe se tinha noção do que estava a " pedir " dado que ela até nem era muito de correr mas era trapalhona e que na idade dela é quase impossível impedir que caiam e corram e nem era sequer essa a minha vontade. Impedi-la de correr é um absurdo.
É confiar na sorte e desejar que tenha aprendido e que nas próximas quedas consiga por as mãos à frente para " amparar " .
Disse para evitar as quedas e eu perguntei-lhe se tinha noção do que estava a " pedir " dado que ela até nem era muito de correr mas era trapalhona e que na idade dela é quase impossível impedir que caiam e corram e nem era sequer essa a minha vontade. Impedi-la de correr é um absurdo.
É confiar na sorte e desejar que tenha aprendido e que nas próximas quedas consiga por as mãos à frente para " amparar " .
Mais um corte de cabelo
Mais uma grande " carecada ", a 7ª, o equivalente a um palmo de adulto. A última foi há 3 meses atrás.
Ficou com o cabelo pelos ombros e mal dá para tótós. Para " rabo de cavalo " não dá, mas também não vale a pena pensar nisso que ultimamente é dificílimo de pentear e assim simplificou-se a tarefa. Ainda assim reclama, põe as mãos na cabeça para que não a penteie, foge, chora, berra etc e tal.
06 junho 2008
A saúde no sul é " menos saudável "
A ida à farmácia ficou na incumbência do Nuno. Disse-lhe para trazer o gel de corpo e cabelo para peles atópicas da Uriage, a mesma gama do creme. Ele foi á farmácia, levou a Beatriz para que a vissem, deu as indicações que lhe dei e trouxe um gel de banho e cabelos da Klorane para peles normais que só deve ser usado a partir dos 3 anos. Mais, deu-lhe o creme hidratante da Mustela para peles normais. Pergunto ao Nuno se tinha frisado que queria o gel de corpo e cabelo para peles atópicas e diz que sim. Lá vou eu à farmácia devolver a " encomenda ".
Chegada lá digo que o meu marido tinha pedido produtos para peles atópicas e só tinha levado para peles normais, além de que, nenhum deles era apropriado para peles sensíveis, quanto mais para uma pele com uma erupção cutânea significativa. Disse-lhe também que não se justificava ter lhe dito para trazer um creme hidratante quando ele levou, a conselho da pediatra, o creme/gel hidratante da Uriage. Assumiu o erro e voltei a dizer-lhe o que queria: Um gel para peles atópicas que fosse simultaneamente de corpo e cabelo para que não houvesse hipótese de o champô fazer uma irritação ainda maior na cara.
Diz-me que não tem nada " disso "e dá-me um da Uriage para peles sensíveis. Disse-lhe que não era aquele, era sim para " peles atópicas ". Diz que não tem e depois de eu dar uma " ronda " pela farmácia encontro o da Mustela e explico-lhe brevemente a diferença entre uma pele sensível e uma pele atópica já que a senhora não sabia nitidamente o que isso era. Fiquei tentada a escrever no livrinho de reclamações mas vim sem fazer o meu registo já que a burrice e a humildade da senhora até me fez ter pena. Depois de sair da loja, fiquei com pena das pessoas que lá vão pedir um conselho e saem de lá com produtos que não só não se adequam ao seu estado clínico como podem ainda desencadear crises maiores do que a que teriam se não usassem nada do recomendado. E são tantas as pessoas que em vez de ir ao médico vão à farmácia.
Não sei se não passo lá amanhã!
Chegada lá digo que o meu marido tinha pedido produtos para peles atópicas e só tinha levado para peles normais, além de que, nenhum deles era apropriado para peles sensíveis, quanto mais para uma pele com uma erupção cutânea significativa. Disse-lhe também que não se justificava ter lhe dito para trazer um creme hidratante quando ele levou, a conselho da pediatra, o creme/gel hidratante da Uriage. Assumiu o erro e voltei a dizer-lhe o que queria: Um gel para peles atópicas que fosse simultaneamente de corpo e cabelo para que não houvesse hipótese de o champô fazer uma irritação ainda maior na cara.
Diz-me que não tem nada " disso "e dá-me um da Uriage para peles sensíveis. Disse-lhe que não era aquele, era sim para " peles atópicas ". Diz que não tem e depois de eu dar uma " ronda " pela farmácia encontro o da Mustela e explico-lhe brevemente a diferença entre uma pele sensível e uma pele atópica já que a senhora não sabia nitidamente o que isso era. Fiquei tentada a escrever no livrinho de reclamações mas vim sem fazer o meu registo já que a burrice e a humildade da senhora até me fez ter pena. Depois de sair da loja, fiquei com pena das pessoas que lá vão pedir um conselho e saem de lá com produtos que não só não se adequam ao seu estado clínico como podem ainda desencadear crises maiores do que a que teriam se não usassem nada do recomendado. E são tantas as pessoas que em vez de ir ao médico vão à farmácia.
Não sei se não passo lá amanhã!
Alergia/Prurido
Até hoje não houve um único período de férias em que um de nós não adoecesse. Conhecemos os hospitais daqui, quer o público quer o privado e o centro de saúde. Isto seria " normal " se estivesse frio ou se tirassemos longos períodos de férias mas não, o tempo " máximo " que conseguimos estar ausentes são 2 semanas e ainda assim eu trago trabalho atrás de mim. Há quem ainda assim me " inveje " as férias e digo que se as tivessem não diriam o mesmo. É bom sim, mas eu cá " invejaria " muito mais quem vai de férias descansado, sem pastas de arquivo atrás, computador, acesso à internet, calculadora, etc e tal e o pior de tudo é arranjar vontade para trabalhar. Noutro ritmo, sem horários, mas com trabalho e isso não são férias a sério, mas enfim é o que se arranja e sempre estou melhor que no escritório.
Adiante, pior que trazer trabalho é mesmo algum de nós adoecer nas férias. Ontem surgiram umas borbulhas estranhas no rosto, peito, nuca e costas da Beatriz. À noite " abusei " na dose do Zirtec para ver se abrandava a alergia que se antevia, besuntei-a com Fenergan mas nem assim a noite foi calma. Ela queixava-se com comichão e quando acalmou depois do Disoderme, eu mal dormi. Hoje pedi ao Nuno para ligar à pediatra para me dizer qual a quantidade de Atarax que lhe deveria dar ( não foi a perguntar o que deveria dar ) e para saber se haveria algum creme/gel mais indicado para o prurido. Lá deu a dose de Atarax ( 2mls - 3 x dia ) e recomendou o Pruriced gel da Uriage. Acrescentei-lhe o gel de banho e champô da gama de peles atópicas da Mustela. ( Só não veio o da Uriage porque na farmácia não tinham e não tive para andar à procura de farmácia em farmácia )
Disse que amanhã ( sexta-feira ) chegava ao Algarve à noite, de férias, mas que, caso a Beatriz não estivesse melhor, se encontraria connosco para a observar. Mais 50 pontos para a nova pediatra e a certeza que tomamos uma decisão acertadíssima em mudar.
Até agora dorme calma e ao final da tarde também estava melhor das comichões mas a borbulhagem continua na mesma.
Pensamos que poderia ser do cloro da piscina mas como não tem nas pernas e é esta a parte do corpo que mais se mantem na água, temos a hipótese quase descartada. A pediatra acha que pode ser urticária ou uma virose. O meu sobrinho esteve assim como ela da última vez que esteve por cá e nós já pensamos se não seria alguma alergia que ande por cá ou até mesmo algum pó que ande por aqui escondido, já que a casa está muito tempo fechada e sendo eles " alérgicos " por natureza, são mais sensíveis. Eu também tenho muitas alergias, mas andam disfarçadas com a cortisona ( aliás prednisolona é que é o nome correcto ), por isso não posso dizer se será ou não ao pó ou até mesmo uma alergia " solar ".
Não me parece que seja ao protector que há um mês atrás usou-o e não fez reacção, além de ser o mesmo do ano passado. Não comeu nada de diferente e a ser do detergente da roupa, não seria normal ter na cara que é a zona mais afectada.
Neste momento, fica " interdita " de apanhar sol e por isso as idas à praia são com o factor 50+ ( já era ) em doses industriais, chapéu de aba larga, t-shirt e ainda assim, debaixo da sombra do chapéu ou dentro da tenda de praia. Não é fácil mantê-la mas seria ainda mais complicado no ano passado. Este ano já percebe porque se deve manter ali e com um bocado de imaginação, as idas à praia são ( quase ) tão divertidas como num dia comum :)
Adiante, pior que trazer trabalho é mesmo algum de nós adoecer nas férias. Ontem surgiram umas borbulhas estranhas no rosto, peito, nuca e costas da Beatriz. À noite " abusei " na dose do Zirtec para ver se abrandava a alergia que se antevia, besuntei-a com Fenergan mas nem assim a noite foi calma. Ela queixava-se com comichão e quando acalmou depois do Disoderme, eu mal dormi. Hoje pedi ao Nuno para ligar à pediatra para me dizer qual a quantidade de Atarax que lhe deveria dar ( não foi a perguntar o que deveria dar ) e para saber se haveria algum creme/gel mais indicado para o prurido. Lá deu a dose de Atarax ( 2mls - 3 x dia ) e recomendou o Pruriced gel da Uriage. Acrescentei-lhe o gel de banho e champô da gama de peles atópicas da Mustela. ( Só não veio o da Uriage porque na farmácia não tinham e não tive para andar à procura de farmácia em farmácia )
Disse que amanhã ( sexta-feira ) chegava ao Algarve à noite, de férias, mas que, caso a Beatriz não estivesse melhor, se encontraria connosco para a observar. Mais 50 pontos para a nova pediatra e a certeza que tomamos uma decisão acertadíssima em mudar.
Até agora dorme calma e ao final da tarde também estava melhor das comichões mas a borbulhagem continua na mesma.
Pensamos que poderia ser do cloro da piscina mas como não tem nas pernas e é esta a parte do corpo que mais se mantem na água, temos a hipótese quase descartada. A pediatra acha que pode ser urticária ou uma virose. O meu sobrinho esteve assim como ela da última vez que esteve por cá e nós já pensamos se não seria alguma alergia que ande por cá ou até mesmo algum pó que ande por aqui escondido, já que a casa está muito tempo fechada e sendo eles " alérgicos " por natureza, são mais sensíveis. Eu também tenho muitas alergias, mas andam disfarçadas com a cortisona ( aliás prednisolona é que é o nome correcto ), por isso não posso dizer se será ou não ao pó ou até mesmo uma alergia " solar ".
Não me parece que seja ao protector que há um mês atrás usou-o e não fez reacção, além de ser o mesmo do ano passado. Não comeu nada de diferente e a ser do detergente da roupa, não seria normal ter na cara que é a zona mais afectada.
Neste momento, fica " interdita " de apanhar sol e por isso as idas à praia são com o factor 50+ ( já era ) em doses industriais, chapéu de aba larga, t-shirt e ainda assim, debaixo da sombra do chapéu ou dentro da tenda de praia. Não é fácil mantê-la mas seria ainda mais complicado no ano passado. Este ano já percebe porque se deve manter ali e com um bocado de imaginação, as idas à praia são ( quase ) tão divertidas como num dia comum :)
04 junho 2008
35 meses
Quase a fazer 3 anos tens tanto do doce como de endiabrada.
Ultimamente as birras agudizaram-se e se ao início relevei pelo " desmame " da chucha, ultimamente a paciência não tem esticado e acho que já levaste mais palmadas no último mês do que em todos os outros 34. Pensavamos nós que a fase das birras tinha abrandado mas a dita voltou em força, aliás, com mais força que nunca.
Pentear é TODOS OS DIAS um drama de Shakspear e desta semana não passa sem um valente corte de cabelo. Também vestir de manhã não é fácil. Vale-nos a minha firmeza, paciência e outras vezes, as palmadas. Com os castigos já resultou bem, agora tem dias. Tens dias que preferes ficar de castigo a fazer o que dizemos, mas nesses dias acabas por ficar de castigo e fazer o que dizemos na mesma, aqui a mãezinha é muito teimosa... temos pena ! :)
Também tens dias em que não queres pedir desculpa, não queres mas pedes que nem que grites para toda a vizinhança ouvir, mas pedes que já entendes muito bem quando fazes mal e porque tens de pedir desculpa. Estás a revelar um feitio difícil, como já previamos pela tua atitude. Não digo que estejas " mal educada ", estás sim teimosa, muito teimosa.
Agora a parte boa, essas mesmas birras que às vezes parecem que vão durar eternidades, passam em minutos e as lágrimas grossas que antes caiam em catadupa, secam para passares à brincadeira seguinte, ou para estares atenta a uma conversa, ou para falares, falares, falares. Verdade é que lá aceitas os meus nãos sem fitas, mesmo que não concordes. Amuas ( ou amarras o burro como costumamos dizer ) mas ficas por aí. Aliás, amuas muito, várias vezes ao dia :)
Depois tens momentos de ternura deliciosos, de te agarrares a nós e nos abraçares com muita força sem pedirmos, de dizeres que gostas muito dos meus beijinhos, ou de me dizeres que sou a menina mais linda e depois de mim, a menina mais linda és tu!
És doce e meiga, teimosa e persistente, linda, às vezes muito menina, outras com jeitos de bébé.
És nossa, com todos os teus defeitos e todas as tuas virtudes, a nossa filha fabulosa!
Parabéns por mais um mês meu amor!
Ultimamente as birras agudizaram-se e se ao início relevei pelo " desmame " da chucha, ultimamente a paciência não tem esticado e acho que já levaste mais palmadas no último mês do que em todos os outros 34. Pensavamos nós que a fase das birras tinha abrandado mas a dita voltou em força, aliás, com mais força que nunca.
Pentear é TODOS OS DIAS um drama de Shakspear e desta semana não passa sem um valente corte de cabelo. Também vestir de manhã não é fácil. Vale-nos a minha firmeza, paciência e outras vezes, as palmadas. Com os castigos já resultou bem, agora tem dias. Tens dias que preferes ficar de castigo a fazer o que dizemos, mas nesses dias acabas por ficar de castigo e fazer o que dizemos na mesma, aqui a mãezinha é muito teimosa... temos pena ! :)
Também tens dias em que não queres pedir desculpa, não queres mas pedes que nem que grites para toda a vizinhança ouvir, mas pedes que já entendes muito bem quando fazes mal e porque tens de pedir desculpa. Estás a revelar um feitio difícil, como já previamos pela tua atitude. Não digo que estejas " mal educada ", estás sim teimosa, muito teimosa.
Agora a parte boa, essas mesmas birras que às vezes parecem que vão durar eternidades, passam em minutos e as lágrimas grossas que antes caiam em catadupa, secam para passares à brincadeira seguinte, ou para estares atenta a uma conversa, ou para falares, falares, falares. Verdade é que lá aceitas os meus nãos sem fitas, mesmo que não concordes. Amuas ( ou amarras o burro como costumamos dizer ) mas ficas por aí. Aliás, amuas muito, várias vezes ao dia :)
Depois tens momentos de ternura deliciosos, de te agarrares a nós e nos abraçares com muita força sem pedirmos, de dizeres que gostas muito dos meus beijinhos, ou de me dizeres que sou a menina mais linda e depois de mim, a menina mais linda és tu!
És doce e meiga, teimosa e persistente, linda, às vezes muito menina, outras com jeitos de bébé.
És nossa, com todos os teus defeitos e todas as tuas virtudes, a nossa filha fabulosa!
Parabéns por mais um mês meu amor!
03 junho 2008
Muito ( pouco ) maternal
Para os bonecos:
- Anda cá bébé que eu ponho-te a chorar ! ( Dito com voz carinhosa )
Tem o boneco na mão e a esfregona. Cai-lhe a esfregona e de seguida o boneco. O que é que apanha primeiro??? A esfregona :)
( Isto para os bonecos dela que com os bébés é muito carinhosa )
- Anda cá bébé que eu ponho-te a chorar ! ( Dito com voz carinhosa )
Tem o boneco na mão e a esfregona. Cai-lhe a esfregona e de seguida o boneco. O que é que apanha primeiro??? A esfregona :)
( Isto para os bonecos dela que com os bébés é muito carinhosa )
Dia Mundial da Criança 2008
Almoçar no meio da serra, subir até ao topo e respirar mais fundo, descer e " regressar " a terra para dar muitos pulos nos insufláveis, fazer muitas pinturas, ser princesa e usar uma " quiroa " ( coroa ), brincar com balões, fazer pinturas, comer uma fartura, comer pipocas, receber presentes ( livros e roupas ) da família, brincar muito, rir muito e adormecer muito cansada mas muito feliz!
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