05 maio 2009

Não te faço jus

Ultimamente descrevo mais os maus comportamentos que os bons. Não te faço as descrições de como és e peco por não registar o quão carinhosa e meiga és. Mas não esqueço, registo na minha memória os imensos abraços que me dás, de olhos fechados, sentidos, os muitos beijinhos, os inúmeros gosto muito de ti, os mãezinha, os mãe linda, as festinhas que me fazes com as tuas mãos pequeninas no meu rosto, os beijos que me vais dando na mão, enquanto caminhamos lado a lado, de mãos dadas ou as festas que fazes agarrando na minha mão e encostando à tua cara. És muito mais assim comigo que com as outras pessoas, mas não tenho a exclusividade dos mimos, és assim para o pai, para a tia, para a avó, para com os bébés.
És como digo Agri-doce, agreste nas birras, doce como mel nos mimos e nas demonstrações de afecto. Tornaste-me mais meiga, mais afectuosa, com menos " pudor " de demonstrar o que sinto.
Também se aprende e muito com os filhos e contigo tenho aprendido que devemos deixar que o amor, transpasse o peito e tome conta dos nossos braços, do nosso colo, dos nossos lábios, das nossas mãos, das nossas palavras para dar afecto e abraçar, beijar, acariciar, muito, muito, muito. É quase viciante, quanto mais se faz este " exercício ", mais se quer fazer.
Adoro-te minha bonequinha e isso sim, é impossivel de descrever por palavras!

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