22 maio 2009

1º dia

Em horário oficialmente flexível.
Em ano de crise, numa época em que as chefias andam em transe e espalham injustiças eu fiz-me valer dos meus direitos, fiz frente, bati pé e cá estou eu, a gozar durante 3 anos o horário flexível ( ex jornada contínua ) .
Muito a contra-gosto, mas tiveram de aceitar.
São precisas mais pessoas inconformistas para que o país mude um bocadinho!

2 comentários:

Susie disse...

Eu também usufruí desse "privilégio", e fui também a pioneira na empresa. Sei bem que não fiquei a ganhar nada lá por ter tomado a atitude...mas não me arrependo nem um pouco.

Lúcia disse...

Como desde que fui mãe que os prémios reduziram drasticamente " porque eu já não podia ficar depois da hora " e porque vê tu, " até gozei a licença de amamentação de 2 horas que até ali ninguém tinha gozado " ( pq já não havia mulheres a ter filhos há pelo menos 18 anos ), como até me " aconselharam " a não gozar esse direito e como ultimamente começaram a só olhar para a hora de entrada ( em que chegava às 9.10 máx. 9.15 ) e não para o tempo compensando na hora de almoço ou para a produtividade e até tiveram a ousadia de me descontar esses minutos do ordenado, dei dois murros na mesa, disse basta e fiz-me valer dos meus direitos. Não ganho nada com isso em termos de empresa, ou ganho, alguma irritação das chefias :), mas também ganho descanso, ganho menos horas no trânsito e mais tempo com o que interessa e ganho o respeito das chefias que andavam a a levar a crise para o lado do despotismo. A crise está a ser um grande alibi para muita coisa.