Não fora a revolução de há 33 anos atrás e não poderia sequer ter este espaço aberto, onde escrevo o que quero. Não fora a revolução e eu como mulher não poderia votar, não poderia ter férias, uma reforma ( bom mas essa só acredito quando a vir, dado o estado das nossas contas públicas ), teria a obrigação de obedecer ao marido, haveria guerra colonial, haveria polícia política, haveria uma liberdade relativa, uma liberdade condicionada pela religião, sexo e política de cada um.
Felizmente que tudo isso é passado, felizmente não vivi nessa época. Nasci e ofereceram-me a liberdade, no entanto consigo agradecer e perceber o esforço de tantas pessoas para que hoje se possa livremente ter opinião. Vivi e cresci na Pontinha, o berço do comando das operações desse dia.
33 anos depois, o conceito foi-se perdendo, hoje rastreiam-se e-mails, páginas de internet visitadas, bloqueiam-se acessos, com uma naturalidade consentida.
Tento não me esquecer que a minha liberdade acaba quando começa a liberdade do outro, tento lembrar-me que essa mesma liberdade custou sangue suor e lágrimas a tanta gente.
Tentarei que a minha filha saiba o significado do dia 25 de Abril de 1974 não tanto no domínio de uma qualquer disciplina de história, mas sim na sua verdadeira amplitude, porque não fora essa revolução e tanto do que hoje temos como garantido seria apenas utopia.
Façamos valer o 25 de Abril todos os dias. Viva a Liberdade!
5 comentários:
Faço minhas as tuas palavras!
Viva a liberdade, SEMPRE!
Beijinhos
Viva!! 25 de Abril sempre!
Gostei muito das tuas palavras!
Beijos
Moky
P.s: já fui tratar do desafio! uff missão cumprida!! hihihi
Viva!
É isso mesmo, via a Liberdade!
obrigada por este post (que só agora li).
:)
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