Em jeito de resumo

Na quinta-feira consegui pela primeira vez ler-lhe uma história do princípio ao fim com ela muito atenta e sem me querer tirar o livro da mão. O facto deu-se porque ela não queria adormecer, nem estar na cama, quando lhe pergunto se quer que eu lhe leia uma história, diz-me que sim e fica quietinha no meu colo ( e eu sentada no banquinho do IKEA. É mesmo resistente ). Resta dizer que o livro era do Noddy ( e por mais que achasse o bonequinho irritante e desinteressante, acabei por me render aos seus efeitos nos miúdos ).

Sábado comeu pela primeira vez connosco fiambre ( que não sei se já não comeu na creche porque lá não é esquesita e come tudo ). A minha sogra dá-lhe um bocado de croissant com fiambre para a mão ( a pedido dela ) e eu entre dentes digo que ela não ia comer. Mas comeu e ainda fez de propósito para me mostrar o quão deliciada estava comendo de boca aberta ( ela desde sempre que mastiga de boca fechada ).
Também sábado, fomos buscar o " novo " carro ( velho ) para as voltinhas do pai.
Passamos o fim de semana em Torres Novas com os avós e a tia e ela fez questão de mostrar aos avós que sabe levantar a mão. Esta questão tinha estado aligeirada mas voltou. Já tentei os castigos, a voz mais séria e desisti da palmada na mão ( só mesmo em último recurso ), mas ainda não está ultrapassada a fase.
No Domingo era suposto termos conhecido estes conterrâneos do meu marido mas a Bity decidiu tirar uma grande soneca e não houve encontro para ninguém. Fica para uma próxima vez.

Outra novidade, ultimamente quando começa a andar sonolenta perguntamos se quer ir dormir, diz que sim, deitamo-la, aninha-se e adormece pouco depois.
Mais uma, é o facto de ultimamente fazer um olhar de soslaio ( muito " snob " ) de desprezo quando não quer algo que lhe estejamos a oferecer ( geralmente qualquer coisa para comer ).
O livro do " Cuáu " ( cavalo - toy story 2 ) passou a ser um amigo inseparável. Volta e meia lembra-se dele, geralmente quando tem sono.
Se vamos dormir fora vão também a chucha, a fralda de pano e o livro.
Aprendeu no fim-de-semana a beber pela palhinha ( mais vale tarde... ) depois de ver um copo todo giro que a avó lá tem e de eu lhe dizer para fazer como faz com a massa ( esparguete ). Ainda assim, acha mais piada a beber pelo nosso copo ( e engasgar-se ou molhar-se toda ) ou pela garrafa dela. Deve dar muito trabalho.
Se lhe pergunto se gosta da mãe, diz que sim e abana a cabeça, com um sorriso tão maroto quando desarmador.