06 junho 2006

Livros

Ontem aproveitamos estar no Colombo à procura da nossa roupa para o baptizado e fomos à Fnac à procura de livros de Puericultura que nos ajudassem a lidar com as birras de sono, apesar de ainda não estarmos na fase do desespero, apenas cansados. Encontramos o conhecido " The no-cry slepp solution" traduzido para português. Mais à frente encontrei um título que me despertou a atenção : " O método Brazelton - A criança e a disciplina ". Pareceu-me um título demasidado forte ( a palavra disciplina tem alguma conotação negativa )e por isso fui ler o resumo. Fez-me comprar o livro e começar a lê-lo ( logo que a minha filha deixou pois claro ). Não fosse o sono que tinha e acho que o tinha lido de seguida. Ainda assim encontrei a explicação para o comportamento recente da Beatriz em relação ao adormecer( e quero acreditar nesta explicação e não que é manha pura e simples ): antes de um salto de desenvolvimento as crianças tem momentos em que regridem no seu comportamento e atitudes. Quero acreditar que se trata de uma fase portanto e a esta se seguirá mais uma conquista, quem sabe o começar a andar. Tem ainda algumas dicas de como lidar com algumas situações e como ajudar a criança a encontrar o seu auto controlo. Uma deixou-me particularmente surpreendida, passo a citar : " Talvez seja preciso pegar-lhe, sentá-la no colo, olhá-la de frente, prender os braços dela junto ao corpo ( o chamado abraço de cesto ) com firmeza mas, claro, sem lhe causar dor. Pode mesmo por uma perna por cima das dela se a criança der pontapés ( abraço de tesoura ), com pressão suficiente para a aquietar, nada mais. Se a criança der cabeçadas, mantenha a cabeça inclinada para trás e para um dos lados. Se nesta posição ela o tentar morder, prenda-lhe ambos os braços com o seu. Depois ponha-lhe o outro braço pelos ombros e coloque-lhe a mão na testa. Aproxime a cabeça da dela e pressione-a suavemente para a manter sossegada. Tenha cuidado para não exercer qualquer pressão sobre o pescoço. Sussurrar-lhe algumas palavras meigas ao ouvido ou cantar-lhe a canção preferida talvez ajude. Para manter a criança sossegada, o abraço deve ser seguro e indolor. Se não conseguir, ou se a necessidade de prender a criança for repetida e prolongada, deve pedir conselho ao pediatra ". CREDO! Não me estou a imaginar nesta situação, muito menos a manter esta calma ( aparente ). Aiiiii, só peço para nunca passar por isto, é que eu com este cenário, já estava a ver uma palmadinha no rabiosque, ai estava estava.

2 comentários:

Margarida disse...

Sabes que a meio o que me veio a mente foi mesmo CREDO, mas cada caso é um caso, espero nunca ter que passar por isso também.
Parabéns pelos 11 meses da princesa

bjs

Sandra disse...

Ninguém quer passar pela fase das birras, mas o qu é certo é que cada vez vejo mais crianças com elas e até tenho medo, confesso!
Não sei como irei reagir se ela resolver bater-me á frente de toda a gente, ou gritar comigo por exemplo.
Eu acho que é tudo uma questão de educação, nem eu nem o meu irmão fizemos isso aos nossos pais!
Mas tenho medo de pagar pela lingua!
Uma palmadinha no rabiosque nunca fez mal a ninguém e na minha opinião, numa birra grande é talvez a única solução!

Beijinhos e espero que tudo não passe de uma fase passageira