Isso ou uma memória e consciência maior.
Sábado fomos até Vila Franca de Xira jantar entre amigos e família e até à feira anual. Na feira, carrocéis para crianças nos quais a Beatriz e o meu sobrinho Daniel andaram umas 5 vezes, e divertimentos com mais adrenalina para adultos. A minha sobrinha desafiou-me e eu feita adolescente fui toda entusiasmada. O entusiasmo passou no preciso momento em que me apercebo da altura a que aquela geringonça iria, bem como a velocidade e relembrei-me naquele preciso momento que tenho vertigens as quais andavam camufladas porque nunca mais fiz nada que as pudesse desencadear. Já com as carruagens a andar nada a fazer a não ser fechar os olhos e desejar que passasse depressa. Começo a sentir-me mal, muito mal e prevejo que a sopa do jantar vai sair em jacto para as cabeças da frente. Vou controlando a ansiedade e o mau estar com a respiração. A minha sobrinha ia falando para mim mas não conseguia perceber o que dizia e nem sequer conseguia abrir a boca para lhe perguntar: o quê?
A cada vai vem eu sentia-me no limite do meu estado de consciência.
A geringonça foi abrandando e eu retomando ao estado mais normal.
Saio e todos me dizem que eu estava muito muito branca. A minha mãe esteve mesmo para ir pedir para pararem. Aguentei-me mas não me meto noutra que para além das minhas vertingens, também a minha hipertensão intracraniana não gosta de solavancos violentos ou de emoções fortes. Podia ter arranjado um "31 " e tudo pela minha inconsciência estúpida.
3 comentários:
Epá, esqueceste-te, pronto...
Ainda bem que não aconteceu nada!
Beijocas
Bolas!!! E nem sem hipertensão!
Na, na!!
Pois!
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