Nem sequer os meus estados de espírito.
Espelha tranches da minha vida e alguns estados emocionais.
É mais fácil transcrever a cólera ou a alegria do que a tristeza. Não porque me queira esconder ou por querer fazer parecer que a nossa vida é um mar de rosas, simplesmente a tristeza não me merece ser lembrada e apesar de ser portuguesa, não sou dada a exaltar o nosso " triste fatum ".
Há sentimentos que não partilhamos com ninguém, momentos que não queremos expostos nem sequer perante os amigos, ou pelo menos, não com todos.
Nestas alturas não me apetece escrever, não me apetece falar, simplesmente, não me apetece.
Amanhã já não é nada comigo... tão certo como me chamar Lúcia.