Por esta altura começava a minha ansiedade com o dia seguinte. Quase não dormi, com a excitação de a ir finalmente conhecer e de a ter nos braços. Não me lembro de ter sentido medo do trabalho de parto, mas lembro-me de estar apreensiva.
Por mais que já a amasse, por mais que a desejasse e por mais que imaginasse como seria imenso o amor de mãe, fui surpreendida com a dimensão do mesmo.
É algo tão avassalador que pensamos que nada o suplanta, até que chega o dia seguinte, o mês seguinte, o ano seguinte e verificamos que a amamos ainda mais a cada dia que passa.
Não há forma de o descrever e temo que os abraços constantes que lhe dou, os beijos, os carinhos e as palavras de amor, não consigam (ainda que passasse 24h por dia a fazê-lo) demonstrar o quanto a amo. Um dia ela saberá, quando também ela for mãe.
Amo-te muito muito muito, princesa.
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